Por: » MARA CRISTINA RIBEIRO – professora da Uncisal com doutorado em Ciências pela USP.
A criação
de movimentos pró-direitos civis e o surgimento de novas tecnologias de
cuidado no período pós-guerra determinaram a necessidade de mudanças
nas estruturas das instituições psiquiátricas da época. Essas
transformações serão denominadas, historicamente, como reformas
psiquiátricas.
O ano de 1960 é instituído como o Ano Mundial da Saúde Mental e estabelecido o novo termo “saúde mental” para diferenciar um cuidado que se contrapunha à assistência psiquiátrica oferecida unicamente nos hospitais psiquiátricos.
O processo de construção da reforma psiquiátrica no Brasil tem início no final da década de 1970 e estende-se até os dias atuais. Este se inicia com críticas ao modelo de internação nos hospitais psiquiátricos como única forma de tratamento e desenvolve-se com a criação e implantação de uma rede de atenção com serviços que respondam às diversas necessidades da pessoa com transtorno mental.
Não há justificativas científicas para a manutenção dos hospitais psiquiátricos, lugar de segregação, violência, afastamento do contato familiar e social e privação da condição de ser humano.
A internação é uma das estratégias de tratamento que deve ser utilizada quando necessária, porém ela deve ser em um ambiente de cuidado, onde sejam respeitadas as diferenças individuais de cada pessoa ali assistida.
Novos locais de cuidado aparecem dentro dessa reconstrução da assistência em saúde mental: leitos psiquiátricos em hospitais gerais, residências terapêuticas, centros de atenção psicossocial, centros de convivência e cultura, ambulatórios de saúde mental, entre outros.
As novas proposições da saúde mental passam a focar o sujeito. Assim, a criação e fortalecimento de espaços que priorizem o exercício da cidadania se fazem necessários, espaços que incitem trocas sociais e afetivas, possibilitem o reconhecimento de necessidades,estimulem potencialidades e garantam direitos. Além disso,estendam as suas ações à família, à comunidade e à cidade nos mais diversos setores.
Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. É preciso aproveitar esse dia para entendermos que garantir os direitos de uma vida cidadã às pessoas com transtorno mental faz parte de um conjunto de ações que apenas pode existir e ser fortalecido dentro de uma sociedade solidária, inclusiva, responsável e ética.
O ano de 1960 é instituído como o Ano Mundial da Saúde Mental e estabelecido o novo termo “saúde mental” para diferenciar um cuidado que se contrapunha à assistência psiquiátrica oferecida unicamente nos hospitais psiquiátricos.
O processo de construção da reforma psiquiátrica no Brasil tem início no final da década de 1970 e estende-se até os dias atuais. Este se inicia com críticas ao modelo de internação nos hospitais psiquiátricos como única forma de tratamento e desenvolve-se com a criação e implantação de uma rede de atenção com serviços que respondam às diversas necessidades da pessoa com transtorno mental.
Não há justificativas científicas para a manutenção dos hospitais psiquiátricos, lugar de segregação, violência, afastamento do contato familiar e social e privação da condição de ser humano.
A internação é uma das estratégias de tratamento que deve ser utilizada quando necessária, porém ela deve ser em um ambiente de cuidado, onde sejam respeitadas as diferenças individuais de cada pessoa ali assistida.
Novos locais de cuidado aparecem dentro dessa reconstrução da assistência em saúde mental: leitos psiquiátricos em hospitais gerais, residências terapêuticas, centros de atenção psicossocial, centros de convivência e cultura, ambulatórios de saúde mental, entre outros.
As novas proposições da saúde mental passam a focar o sujeito. Assim, a criação e fortalecimento de espaços que priorizem o exercício da cidadania se fazem necessários, espaços que incitem trocas sociais e afetivas, possibilitem o reconhecimento de necessidades,estimulem potencialidades e garantam direitos. Além disso,estendam as suas ações à família, à comunidade e à cidade nos mais diversos setores.
Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. É preciso aproveitar esse dia para entendermos que garantir os direitos de uma vida cidadã às pessoas com transtorno mental faz parte de um conjunto de ações que apenas pode existir e ser fortalecido dentro de uma sociedade solidária, inclusiva, responsável e ética.
FONTE: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=210484
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