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domingo, 29 de dezembro de 2013

O que é, o que é?

 

Gonzaguinha

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

sábado, 28 de dezembro de 2013

Síndrome de Burnout

O termo Burnout tem origem na língua inglesa, a partir da união de dois termos: burn e out, que respectivamente significam queimar e fora. A união dos termos é melhor traduzida por algo como “ser consumido pelo fogo”. 
A partir da década de 80, autores como Maslach passaram a usar esse termo para designar a síndrome decorrente da exaustão emocional humana, ou seja, uma condição em que o sujeito tem suas energias consumidas. A Síndrome de Burnout, como é chamada, compreende uma condição de estresse ligado ao trabalho, cuja definição ainda não é um conceito fechado. 
Alguns autores afirmam que a denominação deve levar em conta a questão da exaustão emocional, outros autores afirmam que essa síndrome é uma resposta inadequada do sujeito diante de uma situação de estresse crônico. Entre as principais características da exaustão característica da síndrome de Burnout, está a falta de energia, a sensação de sobrecarga emocional constante e de esgotamento físico e mental.
Quais são os sintomas da Síndrome de Burnout?
A palavra síndrome designa um conjunto de sintomas, que podem ser físicos, psíquicos, de comportamento etc. No caso da Síndrome de Burnout, os sintomas mais expressivos são: crescimento da fadiga constante, distúrbios de sono, dores musculares, dores de cabeça e enxaquecas, problemas gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares. Em mulheres, as alterações no ciclo menstrual são um sintoma físico importante. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentificação ou alteração do pensamento, sentimentos negativos sobre o viver, trabalhar e ser, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão, em alguns casos paranoia.
A partir desses sintomas, o sujeito acometido pela Síndrome de Burnout desenvolve comportamentos como: negligência ou perfeccionismo, agressividade nas relações cotidianas, perda da flexibilidade emocional e da capacidade de relaxar e planejar. Além disso, tende ao isolamento, à perda de interesse pelo trabalho e outras atividades.
Quais podem ser as causas?
As causas da Síndrome de Burnout compreendem um quadro multidimensional de fatores individuais e ambientais, que estão ligadas a uma percepção de desvalorização profissional. Isso significa dizer que não se pode reduzir a causa a fatores individuais como a personalidade ou algum tipo de propensão genética. O ambiente de trabalho e as condições de realização deste podem também determinar o adoecimento ou não do sujeito.
Alguns autores afirmam que a configuração do caso de Burnout passaria por estágios que vão desde uma necessidade de autoafirmação profissional, passando por estágios comuns de intensificação da dedicação ao trabalho que, levada a consequências extremas, resultaria no esgotamento característico da síndrome. 
Entre outros estágios, podemos destacar o caminho que passa pelo descaso crescente com relação às atividades de cuidado de si, como comer e dormir, acompanhado por um recalque de conflitos, caracterizado pelo não enfrentamento de situações que incomodam e pela negação dos problemas. Além desses, o sujeito passa por um processo de reinterpretação que faz com que coisas importantes sejam descartadas como inúteis.
Nesse quadro, já se pode falar em uma espécie de despersonalização, uma vez que o sujeito age de formas tão distintas que se torna “outra pessoa”, marcada por sinais de depressão, desesperança e exaustão, ou seja, uma espécie de colapso físico e mental que pode ser considerado quadro de emergência médica ou psicológica.
Quais são os tratamentos possíveis?
Como a grande maioria dos casos de adoecimento psicológico com consequências de somatização, o tratamento da Síndrome de Burnout deve compreender uma estratégia multidisciplinar: farmacológico, psicoterapêutico e médico. É sempre importante ressaltar a relevância de um diagnóstico realizado de maneira competente, para que não se cometam erros, como a confusão entre Burnout e Depressão, bastante comum nos estágios iniciais, pela similaridade de sintomas.
Com relação ao uso de medicamentos, o tratamento normalmente associa-se a antidepressivos e ansiolíticos. Este tratamento deve estar vinculado ao acompanhamento psicológico, que potencializa os efeitos do uso de medicamentos através da ressignificação e da retomada dos sentidos da história de vida do sujeito. Além desses, o acompanhamento médico e a alteração de hábitos são dimensões importantes. O encaminhamento para novas práticas cotidianas como exercícios físicos e de relaxamento é de extrema importância.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola

FONTE:  http://www.brasilescola.com/psicologia/sindrome-burnout.htm

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Depressão de fim de ano

As festas de fim de ano não representam necessariamente apenas alegria, para muitas pessoas torna-se um período de muita angustia e muita ansiedade, pois é o momento quando estas pessoas sentem que tem a “obrigação” de serem felizes quando na realidade não consideram que tem motivos para isso. Inunda um sentimento de que se ela não estiver com a mesma alegria das outras pessoas então é sinal de que há algo muito errado com ela.
Muitas pessoas não entram no famoso “espírito natalino”, não sentem a mesma a alegria que percebem nas outras pessoas.
Este sentimento de falta de entrosamento com o que seria esperado é mais ou menos o mesmo sentimento que aparece em algumas pessoas na sexta feira à noite, “Vou pra casa sozinho quando tem tanta gente se divertindo, eu estou aqui sozinho!”.
O mesmo acontece com a época de natal, parece que existe um “complexo de período perfeito” onde se é obrigado a ser feliz. Mas qualquer obrigação oprime.
É por isso que no período de natal, ano novo, festas em geral é ao mesmo tempo um período que as pessoas esperam ansiosamente e ao mesmo tempo temem, sentem depressão, alguns passam por um verdadeiro terror fazendo contagem regressiva esperando a hora disso tudo acabar e poder voltar a rotina normal. Tudo devido à ansiedade e medo sobre o que vai acontecer, ou o que não vai acontecer, pois este é o ponto principal, a frustração de não acontecer nada, não receber amigos, não receber presentes, não se perceber importante pra ninguém.
Esta depressão de fim de ano pode ser canalizada de forma positiva e utilizada para que se reveja o que esta pessoa está fazendo de sua vida. Será que ela não passou o ano todo desperdiçando oportunidades para criar laços de amizade que valerão a pena ser comemorados no natal? Não será este o grande momento para aprender a lidar de forma diferente com a própria vida?
A psicoterapia é a grande oportunidade para fazer estas mudanças na vida.

natal 

 

 

 

 

 

 

 

Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para o Site Vila Mulher

TPN Tensão Pré-Natal

- O que é a TPN (tensão pré-natal)?

Psicóloga: São pensamentos antecipatórios quanto as exigências que a sociedade impõe sobre esta data.

- Muita gente começa a ver a decoração de Natal nas lojas e já entra no clima, só que ao mesmo tempo vê que o ano está acabando e não conseguiu resolver sua vida, seus projetos, pagar suas contas. Quais são os sentimentos que afloram nessas pessoas devido o período?

Psicóloga: Muita ansiedade, o que pode até ser boa ansiedade se usa-la para ação, ou seja, finalmente realizar aquilo que precisa mas empurrou com a barriga o ano todo. Mas esta mesma ansiedade pode ser muito ruim se paralisar a pessoa a ponto de se considerar uma total incapaz e alimentar pensamentos de auto boicote.

- O que a pessoa pode fazer para evitar que tais sentimentos surjam?

Psicóloga: Além dos sentimentos de “não realização” há também os sentimentos de saudades das pessoas com as quais ele conviveu em outros natais mas neste a pessoa não está mais por perto, seja por morte ou por termino de relacionamento. De toda forma os sentimentos de fracasso podem surgir de vários lados.
Para evitar estes sentimentos é necessário que cada um viva sua vida com total consciência do que está fazendo. Se está comprando roupas que a deixará endividada é claro que no final do ano, época típica onde as pessoas fazem os repesctivos balanços de suas vidas, esta divida aparecerá como um dedo apontando sobre seu nariz e acusando de incompetente.

- O sentimento de angustia por não ter conseguido cumprir todas as metas até o fim do ano pode ser mais frequente em mulher ou em homens?

Psicóloga: : O sentimento sim, mas o fato de não cumprir metas não é típico de mulher, e sim do ser humano. Mas as mulheres pensam mais e avaliam mais a própria vida, e assim se angustiam mais.

-  De que maneira as pessoas podem driblar ou controlar a tensão pré-natal?

Psicóloga: Planejando desde o inicio do ano para que não fique nada para trás.

-  Além dessa cobrança por não ter atingido as metas, quais são os outros fatores negativos ou preocupações que a  TPN pode trazer para a vida da pessoa?

Psicóloga: Todo resultado negativo que pode aparecer no “balanço do ano”, namoros que não engrenaram, amigos que partiram, conversas que não tiveram, reações que não aconteceram por falta de coragem, etc.

- O fato de muitas lojas anteciparem as decorações pode agravar a TPN?

Psicóloga: O natal foi feito para estimular as emoções, e é claro que o comercio lucra com estas emoções pois creio que 90% de cada compra é mais emocional do que representante de uma verdadeira necessidade. Sendo assim antecipar a decoração irá antecipar todas as emoções, boas e ruins, referentes ao Natal.

- Dicas para quem sofre com a TPN 

Psicóloga: Mude o olhar que você tem em relação a esta época, não  considere um momento para auto julgamento, mas um momento para se dar a oportunidade de colocar em pratica muito do que gostaria de fazer e não vem fazendo, ou seja, vá atrás do que te interessa, ligue para a pessoa que você quer tanto ter mais intimidade, dê um presente para aquele que te ajudou tanto e você não foi tão receptivo assim, se faça presente na vida das pessoas que realmente são boas para você.

FONTE: http://www.marisapsicologa.com.br/depressao-de-fim-de-ano.html

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Há 23 anos, homossexualismo deixou de ser considerado doença pela OMS


 No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública.
Em 1886, o sexólogo Richard von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis. Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo.
Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental. Com a falta desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais em 1973.
Em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos.
Porém, a Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.
Mas, apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. Por outro lado, a China tomou a atitude apenas em 2001.
O mundo todo caminha para compreender a opção sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal.
FONTE: http://saude.terra.com.br/ha-21-anos-homossexualismo-deixou-de-ser-considerado-doenca-pela-oms,0bb88c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

domingo, 15 de dezembro de 2013

Aprender um segundo idioma ajuda a conservar a saúde mental



Estudar um novo idioma pode ser uma boa estratégia para preservar funções como a memória e a capacidade de aprendizagem durante a velhice. É isso que revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico Neurology. Segundo o estudo, pessoas que falam mais de uma língua tendem a apresentar sinais de demência, ou seja, de diminuição das funções mentais, cerca de cinco anos mais tarde que os demais.
Onde foi divulgada: periódico Neurology
Quem fez: S. Mekala, S. Alladi, T.H. Bak, V. Duggirala, B. Surampudi, A.K. Shukla, J.R. Chaudhuri e S. Kaul.
Instituição: Universidade de Edimburgo, na Escócia, e Instituto Nizam de Ciências Médicas em Hyderabad, na Índia.
Dados de amostragem: Cerca de 650 pacientes diagnosticados com demência
Resultado: Os pesquisadores chegaram à conclusão de que falar mais de um idioma faz com que os primeiros sintomas de demência se manifestem cinco anos mais tarde.
A demência costuma afetar pessoas com mais de 65 anos de idade, mas não faz parte do processo normal de envelhecimento. No estudo, foram analisados aproximadamente 650 voluntários diagnosticados com o distúrbio — incluindo pacientes acometidos por Alzheimer e demência provocada por um acidente vascular cerebral. Ao fim da análise, os cientistas chegaram à conclusão de que os participantes bilíngues demoraram mais para apresentar os sintomas iniciais do transtorno. 
Os mecanismos que levam ao benefício, entretanto, ainda são desconhecidos. Os pesquisadores sugerem que a troca de informações constante no processo bilíngue, com diferentes sons, palavras, conceitos e estruturas gramaticais, pode ser uma forma muito eficaz de treinar o cérebro. 
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/aprender-segundo-idioma-pode-retardar-demencia

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Depressão é 2ª maior causa global de invalidez, diz estudo

O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez.

Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.

Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.

A incidência de depressão é maior em países como Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha.

O Brasil, assim como os demais países da América do Sul, são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e da África.
'Mais atenção'

"A depressão é um grande problema e nós definitivamente precisamos prestar mais atenção a isso do que estamos prestando agora", disse à BBC a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.

"Ainda há mais trabalho a fazer em termos de conscientização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso", disse.

"O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de renda média ou baixas e menor em países de alta renda", observou.

Segundo ela, as autoridades já fizeram um grande esforço para conscientizar sobre a doença, mas "ainda há muito estigma associado à saúde mental".

"O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a conscientização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso", diz.

Os dados - do ano 2010 - seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.
FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131106_depressao_invalidez_estudo_rw.shtml

domingo, 8 de dezembro de 2013

De mais ninguém


Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém.
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor.
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou a dor é minha,
A dor é de quem tem.
É meu troféu, é o que restou,
É o que me aquece sem me dar calor.
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto, a casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços ela não se aninha,
A dor é minha.
Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem
Mmmh...mmmh...
É o meu lençol, é o cobertor.
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Hormônio do amor, oxitocina pode ajudar crianças com autismo leve

A oxitocina, também chamada de hormônio do amor por desempenhar importante papel nas funções sociais, emocionais e corporais, como o parto e a produção de leite em mulheres, e a ligação entre pais e filho, recebeu um importante indicador que pode de fato ajudar a melhorar o comportamento social de crianças com autismo leve.
O resultado do primeiro estudo de como a oxitocina afeta o cérebro de crianças com autismo e publicado segunda-feira, na Revista PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences revela que oxitocina induz uma maior atividade em regiões do cérebro relacionadas a conexões sociais. Além de uma boa notícia em si, isso também indicaria que essas áreas não estão totalmente inutilizadas e que ainda têm plasticidade suficiente para serem influenciadas.
Conduzido pela equipe do Dr. Ilanit Gordon, da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, EUA, o estudo foi feito com 17 crianças, com idades entre 8 e 16 anos, todas com autismo leve. Elas foram divididas em dois grupos, um recebeu um spray nasal com oxitocina e outro com placebo. Após inalarem a substância, as crianças foram colocadas em uma máquina funcional de ressonância magnética e submetidas a um teste para avaliar suas respostas a fotografias de olhos de pessoas e a de objetos, no caso, automóveis. Depois os inaladores foram trocados, quem recebeu placebo usou o de oxicitocina e vice-versa e o teste foi repetido.
O resultado mostrou que durante o teste dos olhos houve maior atividade nas áreas do cérebro envolvidas nas funções sociais, como empatia e recompensa, após o uso da oxitocina. Já o teste com fotos de automóveis apontou que o uso do hormônio provocou uma diminuição mais intensa da atividade nessas áreas do cérebro do que com o placebo, o que segundo os pesquisadores é um excelente sinal porque mostra a capacidade de diminuir o foco num objeto para voltar a atenção a um estímulo social.
Para o psiquiatra e neurologista Dr. Wanderley Domingues, fundador do Centro Pró-autista,   uma amostragem de 17 pacientes  é pequena. Ele destaca que   foram utilizadas dosagens empíricas de Oxitocina. “São estudos ainda muito preliminares, havendo pouca literatura médica sobre a utilidade de se tratar pacientes autistas com a Oxitocina. No entanto, novas drogas devem ser pesquisadas para o tratamento de tão graves e precoces distúrbios do espectro autista”afirma.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Grosjean aponta trabalho psicológico como fundamental para a sua evolução na pista

 por  


Para o piloto da Lotus, o acompanhamento de um profissional em psicologia na Lotus o fez superar os traumas da temporada de 2012.

Em entrevista nesta segunda-feira (2) para o jornal francês ‘Le Monde’, Romain Grosjean destacou que o acompanhamento psicológico em que ele vem recebendo desde a temporada de 2012 lhe deu confiança para conseguir um melhor rendimento dentro da pista no campeonato deste ano. Segundo o piloto francês, ele não se sente envergonhado em assumir que possui sessões semanais com uma psicóloga dentro do paddock do time de Enstone.
Grosjean admitiu que o apoio psicológico lhe ajudou a melhorar a sua forma de pilotagem em 2013
Grosjean admitiu que o apoio psicológico lhe ajudou a melhorar a sua forma de pilotagem em 2013
“Acho que comecei porque fui inteligente o bastante para ver que eu precisava de ajuda. Não é uma prova de fraqueza, é mais como um ponto forte, pois você sempre pode melhorar e é por isso que eu ainda trabalho com ela”, explicou.
Grosjean ainda explicou que os acidentes ocorridos na temporada passada foram ocasionados por conta da falta de controle na sua ansiedade dentro da pista. “Às vezes eu queria dançar mais rápido que a música. Como em Mônaco neste ano, onde eu acabei com o final de semana, pois quis ser o mais rápido. Você no momento tem que estar certo e no momento certo, fazendo as coisas certas, controlando a pressão ao seu redor para assim aumentar o seu ritmo”, analisou.
O piloto da Lotus ainda destacou que a sua atual psicóloga é uma grande profissional. “Ela trabalha com atletas de alto nível como alguns campeões olímpicos franceses. Uma vez por semana eu me encontro com ela e nós conversamos. Abordamos temas variados como autoconfiança e também sobre não se importar muito com as opiniões das pessoas. Acho que vou continuar assim por algum tempo, pois acho que você sempre vai precisar de ajudar para superar determinadas coisas”, encerrou.
FONTE: http://f1team.leiaja.com/grosjean-destaca-que-trabalho-psicologico-foi-fundamental-para-a-sua-evolucao-na-pista/

domingo, 1 de dezembro de 2013

Veja Margarida - Elba Ramalho


Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Eu não quero ver ...
Veja meu bem, Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar
Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você

Veja meu bem, Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar de mim...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Fobias podem acelerar o envelhecimento

Katherine Harmon



Você entra em pânico em locais abertos ou em locais fechados e apertados? E quanto a locais altos ou aranhas? Se esses medos são frequentes ou debilitantes, você pode ter ansiedade fóbica – e não estaria sozinho: no mínimo 8% dos americanos têm pelo menos uma fobia. 
O problema é que todo esse estresse psicológico pode estar comprometendo a saúde física. Um novo estudo sugere que ansiedade fóbica intensa pode levar ao envelhecimento biológico precoce – e possivelmente a outros problemas de saúde relacionados – de mulheres de meia-idade ou mais.
“Muitas pessoas perguntam se – e como – o estresse pode nos fazer envelhecer mais rápido”, declara Olivia Okereke, coautora do estudo e psiquiatra do Brigham and Women’s Hospital,em Boston. Então, ela e seus colegas resolveram testar a ideia.
Para isso os pesquisadores examinaram amostras de sangue e resultados de pesquisas de 5.243 mulheres entre 42 e 69 anos, do estudo Nurses Health Study. Eles descobriram que as participantes com maiores níveis de ansiedade fóbica tinham marcadores biológicos correspondentes a pessoas seis anos mais velhas. As descobertas foram publicadas on-line em 11 de julho na PLoS ONE.
Durante a pesquisa, Olivia e seus colegas observaram especificamente os telômeros, as pontas protetoras dos cromossomos que impedem que a informação genética seja perdida durante a divisão celular. Conforme envelhecemos, os telômeros se encurtam naturalmente. Cientistas suspeitam que esse encolhimento resulte de exposição ao estresse oxidativo e a inflamações (telômeros mais curtos, especialmente para idades específicas, foram relacionados a um aumento no risco de doenças cardíacas, câncer e demência). 
Os novos resultados demonstram “uma conexão entre uma forma comum de estresse psicológico – ansiedade fóbica – e um mecanismo plausível para o envelhecimento precoce”, explicou Olívia. Ela destacou, porém, que o estudo atual não realizou testes explícitos para verificar se a ansiedade provocava o encurtamento dos telômeros. Ela e os coautores escreveram em seu artigo que “apesar de a literatura se encontrar em um estágio inicial, há plausibilidade biológica para sustentar relações de ansiedade a telômeros mais curtos, particularmente via estresse oxidativo e inflamação”. 
Ansiedades fóbicas geralmente começam cedo e são mais comunsem mulheres. Olado positivo é que podem ser tratadas com terapia. Se as fobias realmente estão encurtando telômeros, talvez seja possível limitar o envelhecimento precoce e os riscos de doenças associadas em milhões de pessoas por meio de seu tratamento. 

FONTE: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/fobias_podem_acelerar_o_envelhecimento.html

Dificuldade de aprendizado pode ser algum transtorno do cérebro

Ir mal na escola ou ter dificuldades de aprendizado não significa que uma criança não goste de estudar. A falta de concentração nos estudos pode ter origem dentro do cérebro, na comunicação entre os neurônios.
Essa dificuldade de concentração é um problema catalogado na medicina e tem nome: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A boa notícia é que esse transtorno tem tratamento, basta tomar o remédio em dia.
O TDAH foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira (2), que teve a participação do psiquiatra Daniel Barros e da pediatra Ana Escobar. Outra convidada foi a fonoaudióloga Adriana Pizzo Gabanini, especialista em dislexia, outro distúrbio neural que causa problemas na hora de ler.
Os dois problemas têm em comum a origem neurológica, um mau funcionamento dos circuitos cerebrais. Além disso, tanto um quanto o outro, se não forem tratadas, podem levar à ansiedade e à depressão.
Porém, os distúrbios têm muitas diferenças. Enquanto o TDAH prejudica de maneira ampla a vida dos portadores, que não conseguem ter foco nas atividades rotineiras, a dislexia é somente um transtorno de aprendizado, em que a pessoa não consegue ligar os sons às letras.
O TDAH pode ser diagnosticado a partir dos três anos e se manifesta de várias maneiras ao longo da infância. A criança não consegue se concentrar em nada, nem mesmo na hora de sentar para assistir a um desenho animado – é diferente de um menino agitado que, quando quer, fecha o foco em uma atividade específica.
Um estudo recente mostrou que o diagnóstico do TDAH ainda precisa ser mais bem feito. De 500 pessoas que tinham recebido diagnóstico de TDAH, apenas 23% preenchiam critérios rigorosos para serem consideradas portadoras. Por outro lado, das crianças que deveriam ter sido diagnosticadas, 58,4% nunca tinham sido identificadas como portadoras do transtorno.
O remédio usado para controlar o TDAH é uma substância chamada metilfenidato. É considerado seguro e eficaz, mesmo nas crianças, mas é de tarja preta -- ou seja, sua venda é controlada. O medicamento deve ser usado continuamente pelo resto da vida; ele controla o transtorno, mas não cura.
Já a dislexia tem uma situação diferente. O diagnóstico costuma vir um pouco mais tarde, quando a criança entra na fase de alfabetização. Ela não tem remédio, mas pode ser eliminada com um treinamento específico. Esse tratamento dura entre dois e cinco anos e consegue ensinar o paciente a relacionar formas e sons da maneira correta, remediando o problema. Contudo, os especialistas consideram que a dislexia não tem uma cura, e que este tratamento ensina a conviver com o problema e superar suas limitações.
Assim como o TDAH, a dislexia também tem um diagnóstico difícil. Nos dois casos, é muito importante descartar problemas visuais, auditivos, lesões cerebrais e doenças psiquiátricas, como a ansiedade, antes de afirmar que a criança tem o transtorno e iniciar o tratamento.

FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/05/dificuldade-de-aprendizado-pode-ser-algum-transtorno-do-cerebro.html

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Especialistas alertam que internet pode causar doenças mentais

  China, Japão e Coreia do Sul já tratam vício em internet como questão de saúde pública. Nesses países, 30% dos adolescentes são considerados viciados
São Paulo – A internet pode nos deixar deprimidos e ansiosos. Ela tem o poder de causar distúrbios obsessivo-compulsivos e déficit de atenção. É o que defende Susan Greenfield, professora de farmacologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
"Um americano olha para uma tela de computador pelo menos oito horas por dia, mais tempo do que gasta em qualquer outra atividade, incluindo dormir. Vamos acabar virando zumbis de olhos vidrados", diz.
Nos Estados Unidos, dois terços dos adolescentes sofrem com a síndrome da vibração fantasma: sentem o telefone vibrando quando, na verdade, ele não está.
No Brasil, líder mundial em tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuários sejam viciados.
"Tenho acompanhado casos de adolescentes que, de tão absortos na atividade, ficam sem comer, beber e dormir por até 45 horas seguidas", diz o psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em distúrbios da internet.
Em 2013, o Transtorno da Dependência de Internet será incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Será a primeira vez que a bíblia dos profissionais da saúde mental incluirá uma categoria que relaciona interações humanas com máquinas.
Aliás, China, Japão e Coreia do Sul já tratam o assunto como questão de saúde pública. Nesses países, 30% dos adolescentes são considerados viciados em internet.
FONTE:  http://www.d24am.com/noticias/saude/especialistas-alertam-que-internet-pode-causar-doencas-mentais/100177

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Estudo: bebês indesejados podem nascer tristes e ter problemas mentais


Especialistas de Brasília afirmam que a relação afetiva com o bebê que está para nascer é fundamental para a formação e o fortalecimento do vínculo materno. Estudos mostram que os primeiros seis anos são decisivos na vida da pessoa, especialmente devido ao desenvolvimento cerebral. A formação do bebê, no entanto, já começou antes do seu nascimento.
O médico pediatra Laurista Corrêa Filho teve a certeza da constatação após uma experiência no Centro Internacional da Infância, em Paris, em 1991. No retorno dele a Brasília, seis anos depois, foi um dos idealizadores de um grupo de estudos multidisciplinar sobre o tema. O trabalho cresceu a ponto de o grupo prestar consultoria para o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, além de fazer palestras em vários estados brasileiros.
"Até então, o paradigma existente era a parte física, diagnóstico e tratamento. A parte de saúde mental ficava para trás", lembra o médico. A Associação Brasileira de Estudos para o Bebê foi fundada em Brasília em decorrência do movimento.
O médico afirma que uma gravidez não desejada pode gerar uma criança problemática. "A pior doença do futuro é a mental", adverte. Segundo ele, o reconhecimento de que todos os sentidos do bebê já funcionam mesmo antes do nascimento era até então apenas uma suposição, que foi comprovada cientificamente. A maneira como a mãe reage à gestação é fundamental para a formação da criança, garante o médico. Por isso, a comunicação com o bebê é muito importante.
O feto é capaz de captar as vibrações dos sons das palavras emitidas pela voz materna, com todas as emoções que as acompanham. Para os médicos, a relação de troca com o feto é fundamental para a formação e fortalecimento do vínculo materno. É uma forma de garantir a saúde e o bem-estar do bebê. Por isso é importante que as mães conheçam as formas de desenvolvimento dele do ponto de vista físico e mental.
"Se o bebê não for desejado pela mãe, como será essa criança? Será um sobrevivente e não um ser humano. Como ele vai se desenvolver?", questiona o médico.
Na saúde pública, o especialista acredita que a falta de conhecimento é um dos problemas mais graves em relação aos procedimentos com a mãe. Isso faz com que o bebê seja recebido por uma equipe despreparada. Falta acolhimento, na avaliação dele. A intenção com o grupo de estudos é modificar essas atitudes. Por isso, as ações se concentram em melhorar a formação dos profissionais.
A importância da comunicação na gravidez
Durante a gravidez já se estabelece um vínculo afetivo, diz Roselle Bugarin Steenhouwer, médica cirurgiã pediatra, coordenadora geral de Saúde da Asa Sul e diretora geral do Hospital Materno Infantil de Brasília. "O bebê reconhece a voz, até o cheiro do líquido amniótico onde está inserido", afirma.
Para a médica, o bebê é receptivo a tudo o que acontece no ambiente. Ele escuta e sente. Por isso não há nada que a mãe faça que não influa no desenvolvimento da criança ainda no útero. Os casos mais graves são os de bebês rejeitados.
"Ele não pode sentir que não é bem-vindo, que a mãe não o quer ou o rejeita. Caso contrário, esse bebê vai nascer triste. O amor é o segredo do sucesso de um desenvolvimento psicomotor e afetivo saudável", defende.
Ela explica que a mãe pode estar cheia de vontade de ter uma gravidez tranquila e ter problemas. Por isso o mais importante é o bebê sentir que é desejado, apesar das adversidades. "Ela deve parar em algum momento do dia e pensar nele, falar com ele, colocar uma música que ela goste para ouvir e relaxar", sugere.
Os hormônios que a mãe libera, sobretudo os neurotransmissores, passam para o bebê pelo cordão umbilical, explica o médico Raulê de Almeida, especialista em desenvolvimento infantil pela Universidade de Brasília (UNB).
"O bebê percebe o comportamento da mãe e associa com o tipo de hormônio. Se a mãe está muito intranquila, vai liberar catecolaminas, hormônios liberados em situações de estresse. Se a mãe está tranquila, serena, feliz, vai liberar endorfina, e vai transmitir ao bebê uma condição de bem-estar", avalia.
Almeida explica que uma mãe depressiva, triste, que não é capaz de se comunicar com o seu bebê, poderá ter surpresas negativas. A ausência dessa ponte com a criança vai dificultar a formação do vínculo. Consequentemente, o bebê terá uma formação comprometida, sem apego. Poderá desenvolver neuroses, psicoses e problemas na sua vida futura que o impedirão de ser feliz plenamente.
Entre as posturas recomendadas pelos médicos para melhorar a relação entre mãe e bebê estão conversar diariamente com a criança, ouvir música com ela, contar histórias para ela, evitar situações de estresse e de conflito durante a gravidez.
O Ministério da Saúde recomenda ainda que, para garantir uma gestação tranquila e a segurança do bebê, é fundamental que a gestante faça o acompanhamento pré-natal e adote um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e evitando o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.
Número de crianças prematuras é alto no país
Segundo um estudo do Unicef divulgado em agosto, a prevalência de crianças prematuras é de 11,7% em relação aos partos no país. O percentual coloca o Brasil no mesmo patamar de países de baixa renda, onde a prevalência é de 11,8%. Os pesquisadores investigaram os números da prematuridade no Brasil e também o baixo peso ao nascer.
Para Laurista Corrêa Filho, não se pode relacionar a falta de afeto entre mãe e filho durante a gravidez com o caso de prematuridade. Para ele, são vários fatores que contribuem para isso, especialmente gravidez na adolescência.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/estudo-bebes-indesejados-podem-nascer-tristes-e-ter-problemas-mentais,ee5aa160fcf31410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deficiente já pode se aposentar com 20 anos de contribuição

Os deficientes físico, mental, intelectual ou sensorial já podem pedir a aposentadoria sem precisar contribuir durante 30 (para mulheres) ou 35 anos (para homens) com a Previdência Social. Desde sexta-feira, quando a lei sancionada pela presidente Dilma Rouseff – há seis meses – entrou em vigor, é assegurado que a portadora de deficiência grave se aposente com 20 anos de contribuição e, o portador, com 25. Esse período varia de acordo com o grau de cada deficiência, que é classificada como grave, moderada ou leve.
São considerados deficientes físicos pessoas com alteração total ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, como exemplos paralisia cerebral, amputação ou ausência de um membro. Mentais, pessoas com síndrome de Down e autismo, e sensoriais, quem possui perda parcial da visão ou audição.
O deficiente com grau moderado precisa de 29 anos de contribuição, já a mulher, de 24. No grau leve, eles têm de trabalhar por 33 anos e, elas, por 28.
No caso de aposentadoria por idade, o tempo também foi reduzido. Homens com deficiência se aposentam com 60 anos e, mulheres, com 55. Ambos com cinco anos a menos do que os demais segurados.
De acordo com a vice-presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Adriane Bramante, a nova lei é uma grande conquista para os trabalhadores. “Agora, o trabalhador vinculado ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai poder reduzir seu tempo de trabalho em até dez anos, o que ajuda e muito esse segurado”, disse.
EXTRA - Outro benefício para o deficiente vai ser o modo como o cálculo da aposentadoria será feito. Ele ficará isento da incidência do fator previdenciário. Serão consideradas apenas 80% das maiores contribuições, ressalta a advogada previdenciária Patrícia Crovato, sócia do escritório Crovato Advocacia.
Ela cita um exemplo. No caso de um homem com deficiência leve, de 54 anos e 33 anos e dez meses de contribuição. Se ele se aposentasse antes da lei, seu benefício seria de R$ 1.329,49. Agora, passaria a R$ 1.943,70. A diferença é de R$ 614,21.
Quem se tornou deficiente após sofrer um acidente, e já contribuía com o INSS tem um cálculo diferente. É preciso somar o quanto contribuiu antes do incidente e depois, e multiplicar por índices de conversão estabelecidos pela Previdência Social (veja abaixo). Neste caso, o tempo de contribuição necessário para ‘pendurar as chuteiras’ varia para cada segurado.
De qualquer maneira, ele igualmente trabalha por menos tempo e se aposenta com idade menor – apesar de ter o tempo antes do acidente submetido ao fator previdenciário.</CW>
INSCRIÇÃO - Para pedir a aposentadoria, o procedimento é o mesmo que o tradicional, basta agendar pela central 135 o comparecimento até uma agência da Previdência. O trabalhador, no entanto, precisará passar por uma perícia, onde será atestado o grau de deficiência.
De acordo com o professor de Direito Previdenciário da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e procurador federal Miguel Horvath Júnior, a perícia também vai fixar o período em que a pessoa se tornou deficiente. “Segundo a lei, precisa ser considerada a época em que a pessoa desenvolveu aquela incapacidade.”
Na opinião de Adriane, essa avaliação é um dos pontos que podem trazer percalços para o trabalhador. “Isso vai acabar gerando algum problema, já que, dependendo da deficiência, pode ser mais difícil detectar o seu grau. Ou seja, o laudo pode variar de acordo com a análise do médico”, declarou.

FONTE: http://www.dgabc.com.br/Noticia/493568/deficiente-ja-pode-se-aposentar-com-20-anos-de-contribuicao?referencia=minuto-a-minuto-topo
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Confira as 10 profissões que mais atraem psicopatas

A revista The Week revelou uma pesquisa com as profissões que mais atraem os psicopatas. As pessoas com esse distúrbio de personalidade possuem emoções superficiais, estresse, falta de sensibilidade com o sentimento dos outros, irritabilidade, entre outras características.
De acordo com a revista, a maior quantidade de psicopatas  está entre os presidentes das grandes empresas. Em segundo lugar aparecem os advogados, seguidos pelos profissionais da mídia. Contudo, a revista destaca que trabalhar com profissionais dessas áreas não significa correr risco de vida. A justificativa para a ordem do ranking são que esses profissionais precisam tomar decisões objetivas, deixando os sentimentos de lado.

Confira as 10 profissões que mais atraem psicopatas, segundo a The Week:

Profissões
1 Presidente de empresas
2 Advogado
3 Profissional da mídia (TV/Rádio)
4 Vendedor
5 Cirurgião
6 Jornalista
7 Policial
8 Líder Religioso
9 Chef
10 Funcionário Público


FONTE: http://economia.terra.com.br/revista-lista-profissoes-com-maior-numero-de-psicopatas-confira,8462eaee9f742410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html?ecid=g_editors_pick&google_editors_picks=true

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Transtornos mentais afetam 700 milhões no mundo

Chris Bueno
Do UOL, em São Paulo 11/11/2013


Segunda causa mais comum de invalidez em todo o mundo, a depressão fica atrás apenas das dores nas costas, segundo um estudo recém-publicado na revista científica PLOS Medicine. A pesquisa comparou a depressão clínica, um dos transtornos mentais mais comuns, com outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez. Segundo os autores, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.
Falar sobre transtornos mentais ainda é um assunto muito delicado. Mas o fato é que eles são bem mais comuns do que se imagina. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, representando 13% do total de todas as doenças. E apesar de doenças como esquizofrenia e psicose serem as primeiras lembradas ao se falar no assunto, elas não são as mais frequentes. No topo da lista estão a depressão e a ansiedade.
No Brasil, a capital paulista é a cidade com o índice mais alto de habitantes com transtornos mentais. Isso é o que aponta o projeto São Paulo Megacity: estudo realizado pelo IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo com 5.037 residentes dos 39 municípios da região da Grande São Paulo, em 2012.
Depressão A depressão é caracterizada pela tristeza, baixa autoestima, pessimismo e desânimo. Segundo a OMS, a depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas pelo planeta, o que corresponde a 5% da população mundial. Só no Brasil, 10% da população sofrem com o problema. Já a ansiedade é caracterizada por excesso de pensamentos negativos, sensação de aflição, incapacidade de relaxar, tensão e preocupação exagerada. De acordo com a organização, a ansiedade atinge 10 milhões de pessoas.Apesar dos altos números, muitas pessoas consideram a depressão e a ansiedade mais um "estado emocional" do que uma doença. O que é um erro grave: não dando o devido valor a esses sintomas, pode-se adiar o diagnóstico da doença, agravar seu estado e até mesmo prejudicar seu tratamento. "É necessário entender que o transtorno mental é uma doença como qualquer outra, como diabetes, por exemplo. É necessário buscar tratamento para que os sintomas sejam controlados e, assim, a pessoa possa levar uma vida normal", afirma a psicóloga Ana Cristina Fraia, coordenadora terapêutica da Clínica Maia Prime.
Uma doença com tratamento Os transtornos mentais podem ser causados por vários fatores, entre eles a genética, a química cerebral (problemas hormonais ou uso de substâncias tóxicas que afetam o cérebro) e o estilo de vida são tidos como os principais. "Muita pessoas acreditam que os transtornos mentais não tem componente físico e, portanto seriam causados apenas por fatores externos, ambientais, sociais", aponta Pedro Katz, psiquiatra do Hospital Samaritano de São Paulo. Como qualquer doença, os transtornos mentais precisam de tratamento e acompanhamento especializado. Existem medicamentos eficazes para tratar depressão, esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo e todas as outras doenças mentais. "Hoje, com um refinamento maior dos diagnósticos e com o avanço dos tratamentos, pode-se ajudar pessoas que possuem alterações mais sutis em relação a um sofrimento emocional, mas que, se diagnosticadas e tratadas, apresentam uma melhora importante na qualidade de vida", explica Marco Antônio Abud Torquato Junior, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (Ipq/HCFMUSP) e do Hospital Universitário da USP. Porém o tratamento não é fácil: ele exige comprometimento e adesão - em muitos casos para a vida toda. Isso porque a maioria dos transtornos mentais não tem cura. Muitos médicos os comparam às doenças como hipertensão ou diabetes, que também não têm cura, mas podem ser controladas a ponto do paciente viver bem. "Não tem cura, mas tem controle - desde que a pessoa busque e siga um tratamento adequado. Aí é possível atingir uma boa qualidade de vida", ressalta Fraia.

  Preconceito e desinformação O que não pode é ficar sem tratamento - o que acontece muitas vezes devido ao preconceito e a desinformação que cercam os transtornos mentais. E vencer isso é um verdadeiro desafio.  "Em geral, o maior desafio está no início do tratamento, em ajudar a própria pessoa e sua família a vencerem o preconceito e o estigma em relação a realizar um tratamento psiquiátrico", afirma Torquato. Parte desse preconceito existe justamente pela falta de informação. O assunto ainda é considerado tabu e dificilmente é discutido abertamente, mesmo na mídia.  Também não existem muitos materiais informativos ou campanhas para esse tipo de doença. E a informação é um aliado importantíssimo na hora de fazer um diagnóstico e buscar um tratamento, que pode fazer toda a diferença para a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.  
"As pessoas ainda têm muita dificuldade e pouco acesso a informações que as auxilie a compreender que, embora estejamos falando de doenças que se manifestam com alterações emocionais, mudanças de humor, do comportamento e do pensamento, existe na maioria dos casos um comprometimento orgânico. E que é necessário um tratamento, que é efetivo na grande maioria dos casos", explica Katz.

FONTE:  http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/11/11/transtornos-mentais-afetam-cerca-de-700-mi-no-mundo-veja-mitos-e-verdades.htm

domingo, 10 de novembro de 2013


Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa

Figuras histórias e suas patologias mentais.

Rei Carlos VI da França


O Rei Carlos VI era conhecido como Carlos, o Louco. Depois de uns doze anos de reinado, os primeiros sinais de sua insanidade começaram a aparecer.

Houve episódios onde ele não lembrava o próprio nome, nem da esposa, dos filhos ou sequer de que era rei da França. Durante cinco meses, se recusou a tomar banho ou trocar de roupa. Além disso, teve um tempo em que acreditava ser feito de vidro, então proibia que qualquer pessoa tocasse sua figura real e fazia uso de roupas reforçadas, para evitar que se quebrasse por acidente.

Ele reinou de 1380 a 1422.

Abraham Lincoln




Apesar de suas grandes conquistas, como colocar um fim na Guerra da Secessão, introduzir medidas que colocaram um fim à escravidão nos EUA, tinha o que ele próprio chamava de “tendência à melancolia”.

É normal ficar triste de vez em quando, acontece com todo mundo. No entanto, o que Lincoln vivia eram períodos de profunda e debilitante depressão. Alguns biógrafos especulam que não era raro ele contemplar a possibilidade de suicídio.

De acordo com um perfil feito pela Ability Magazine, ele chorava desesperadamente e utilizava-se de um senso de humor exagerado, além de uma espécie de fanatismo religioso e dedicação extrema ao trabalho para balancear sua melancolia.

Vincent Van Gogh



Van Gogh costumava ter ataques epiléticos causados por uma lesão cerebral oriunda do consumo excessivo de absinto. Sim, ele era alcoólatra. Seu famoso entusiasmo por arte e religião, combinado por seu ritmo acelerado de pintura, seguidos por períodos de profunda depressão reforçam a teoria de que ele talvez sofresse de distúrbio bipolar.

Ele também era um excelente escritor e deixou centenas de cartas. Alguns acreditam que ele sofria de hipergrafia, uma espécie de mania associada à epilepsia que é, basicamente, uma vontade incontrolável de escrever.


Edgar Allan Poe


Conhecido por seus contos de horror, foi um dos primeiros a tentar construir uma carreira apenas com seu ofício de escritor. Edgar Allan Poe era extremamente interessado em psicologia e usava o que aprendia sobre o assunto como substrato para suas obras.

Acontece que ele tinha um inimigo chamado Rufus Griswold, de quem o Poe gostava de falar mal, seja por escrito ou verbalmente. Então, após a morte de Poe, Griswold decidiu escrever um obituário venenoso sobre seu rival, contando a respeito de como as pessoas simplesmente deixavam passar a sua proeminente loucura.

Depois disso, as pessoas passaram a conjecturar que Edgar Allan Poe tinha distúrbio bipolar. O próprio Poe já havia escrito uma carta contando que já experimentava pensamentos suicidas. 

Howard Hughes



Howard Hughes foi aviador, engenheiro aeroespacial, produtor de filmes, diretor de cinema e bilionário nas horas vagas.

Metódico, organizado, disciplinado, tinha aversão a germes. Ou melhor: ele tinha uma fobia diagnosticada a germes. Um artigo publicado pela American Psychological Association sugere que sua fobia era tão severa que contribuiu para o vício em Codeína e Valium, além de levá-lo a ter uma vida de reclusão.

Sua vida foi marcada por períodos de estresse e isolamento. Quando adolescente, chegou a ficar paralisado por meses, por nenhuma razão aparente.

Mais tarde, começou a apresentar comportamentos obsessivo-compulsivos, em função da sua fobia. Todos os que se aproximavam dele tinham de usar luvas, sua comida era, obrigatoriamente servida protegida por lenços de papel, só conseguia dormir nu, com os pés protegidos por caixas de tecido, em zonas livres de germes devidamente inspecionadas por ele próprio.

Ludwig Van Beethoven



Gênio da música.

Acredita-se que tenha sofrido de transtorno bipolar. Dizem que apanhava de seu pai de maneira tão violenta que, talvez, isto tenha contribuído para sua perda auditiva.

Era intenso, cheio de vitalidade, carregado de ideias brilhantes, mas que subitamente entrava em ciclos de reclusão, depressão profunda, humor negro e crueldade.

Também foi viciado em álcool e e ópio, numa espécie de tentativa de controlar seus próprios ânimos.

Sir Isaac Newton



Físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo e teólogo.

Nos seus estudos teológicos, Isaac Newton criou várias teorias para como o mundo poderia acabar, tentando extrair conhecimentos científicos da Bíblia. Segundo ele, estamos seguros até 2060.
Há relatos de que as pessoas da época também o odiavam bastante. Ele era conhecidamente psicótico, difícil de se conviver e dado a mudanças dramáticas e radicais de humor, sem motivos lá muito aparentes. Alguns autores dizem que ele talvez fosse bipolar. Talvez fosse esquizofrênico.
FONTE:  http://papodehomem.com.br/figuras-historicas-e-suas-doencas-mentais/