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domingo, 10 de novembro de 2013

Figuras histórias e suas patologias mentais.

Rei Carlos VI da França


O Rei Carlos VI era conhecido como Carlos, o Louco. Depois de uns doze anos de reinado, os primeiros sinais de sua insanidade começaram a aparecer.

Houve episódios onde ele não lembrava o próprio nome, nem da esposa, dos filhos ou sequer de que era rei da França. Durante cinco meses, se recusou a tomar banho ou trocar de roupa. Além disso, teve um tempo em que acreditava ser feito de vidro, então proibia que qualquer pessoa tocasse sua figura real e fazia uso de roupas reforçadas, para evitar que se quebrasse por acidente.

Ele reinou de 1380 a 1422.

Abraham Lincoln




Apesar de suas grandes conquistas, como colocar um fim na Guerra da Secessão, introduzir medidas que colocaram um fim à escravidão nos EUA, tinha o que ele próprio chamava de “tendência à melancolia”.

É normal ficar triste de vez em quando, acontece com todo mundo. No entanto, o que Lincoln vivia eram períodos de profunda e debilitante depressão. Alguns biógrafos especulam que não era raro ele contemplar a possibilidade de suicídio.

De acordo com um perfil feito pela Ability Magazine, ele chorava desesperadamente e utilizava-se de um senso de humor exagerado, além de uma espécie de fanatismo religioso e dedicação extrema ao trabalho para balancear sua melancolia.

Vincent Van Gogh



Van Gogh costumava ter ataques epiléticos causados por uma lesão cerebral oriunda do consumo excessivo de absinto. Sim, ele era alcoólatra. Seu famoso entusiasmo por arte e religião, combinado por seu ritmo acelerado de pintura, seguidos por períodos de profunda depressão reforçam a teoria de que ele talvez sofresse de distúrbio bipolar.

Ele também era um excelente escritor e deixou centenas de cartas. Alguns acreditam que ele sofria de hipergrafia, uma espécie de mania associada à epilepsia que é, basicamente, uma vontade incontrolável de escrever.


Edgar Allan Poe


Conhecido por seus contos de horror, foi um dos primeiros a tentar construir uma carreira apenas com seu ofício de escritor. Edgar Allan Poe era extremamente interessado em psicologia e usava o que aprendia sobre o assunto como substrato para suas obras.

Acontece que ele tinha um inimigo chamado Rufus Griswold, de quem o Poe gostava de falar mal, seja por escrito ou verbalmente. Então, após a morte de Poe, Griswold decidiu escrever um obituário venenoso sobre seu rival, contando a respeito de como as pessoas simplesmente deixavam passar a sua proeminente loucura.

Depois disso, as pessoas passaram a conjecturar que Edgar Allan Poe tinha distúrbio bipolar. O próprio Poe já havia escrito uma carta contando que já experimentava pensamentos suicidas. 

Howard Hughes



Howard Hughes foi aviador, engenheiro aeroespacial, produtor de filmes, diretor de cinema e bilionário nas horas vagas.

Metódico, organizado, disciplinado, tinha aversão a germes. Ou melhor: ele tinha uma fobia diagnosticada a germes. Um artigo publicado pela American Psychological Association sugere que sua fobia era tão severa que contribuiu para o vício em Codeína e Valium, além de levá-lo a ter uma vida de reclusão.

Sua vida foi marcada por períodos de estresse e isolamento. Quando adolescente, chegou a ficar paralisado por meses, por nenhuma razão aparente.

Mais tarde, começou a apresentar comportamentos obsessivo-compulsivos, em função da sua fobia. Todos os que se aproximavam dele tinham de usar luvas, sua comida era, obrigatoriamente servida protegida por lenços de papel, só conseguia dormir nu, com os pés protegidos por caixas de tecido, em zonas livres de germes devidamente inspecionadas por ele próprio.

Ludwig Van Beethoven



Gênio da música.

Acredita-se que tenha sofrido de transtorno bipolar. Dizem que apanhava de seu pai de maneira tão violenta que, talvez, isto tenha contribuído para sua perda auditiva.

Era intenso, cheio de vitalidade, carregado de ideias brilhantes, mas que subitamente entrava em ciclos de reclusão, depressão profunda, humor negro e crueldade.

Também foi viciado em álcool e e ópio, numa espécie de tentativa de controlar seus próprios ânimos.

Sir Isaac Newton



Físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo e teólogo.

Nos seus estudos teológicos, Isaac Newton criou várias teorias para como o mundo poderia acabar, tentando extrair conhecimentos científicos da Bíblia. Segundo ele, estamos seguros até 2060.
Há relatos de que as pessoas da época também o odiavam bastante. Ele era conhecidamente psicótico, difícil de se conviver e dado a mudanças dramáticas e radicais de humor, sem motivos lá muito aparentes. Alguns autores dizem que ele talvez fosse bipolar. Talvez fosse esquizofrênico.
FONTE:  http://papodehomem.com.br/figuras-historicas-e-suas-doencas-mentais/

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