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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Síndrome faz americano ficar bêbado ao comer doces

 
O americano Matthew Hogg, de 34 anos, sofre de uma síndrome rara de fermentação intestinal que faz com que ele fique bêbado ao consumir alimentos como carboidratos e doces. Esse processo de embriaguez sem ingestão de álcool ocorre porque há em seu intestino delgado um supercrescimento de leveduras, que acabam produzindo etanol.
Segundo os médicos, ainda se sabe muito pouco sobre essa doença, mas uma série de casos já tem sido citada na literatura. Por causa de sua condição, Matthew normalmente acorda de ressaca e sofre de exaustão constante, segundo o site do jornal britânico "Daily Mail". Além disso, ele tem "intoxicação crônica por álcool" e uma doença no fígado, resultantes da frequente fermentação intestinal.
Para evitar o problema, que levou mais de 20 anos para ser diagnosticado, o americano mantém uma dieta natural à base de carnes, peixes, ovos, legumes, nozes, água e chá de ervas. Esse hábito não elimina totalmente os sintomas do americano, mas alivia um pouco a situação – agravada por comidas como arroz, batata frita, sanduíches e refrigerantes. Matthew diz que, para ele, uma única porção de arroz equivale a três garrafas de vinho.
O americano também conta que, durante a adolescência, ele era teimoso e insistia em ir a festas e consumir álcool. Mesmo sem beber, porém, ele apresentava sintomas como tontura, náusea e agressividade com colegas de classe. Seus médicos chegaram a insistir para que ele procurasse um psiquiatra, por faltar demais à escola. Mas o paciente acabou buscando ajuda com especialistas em Londres e no México.
A família de Matthew gastou todas as economias que tinha, de cerca de R$ 177 mil, até que o jovem fez um exame de sangue que apontou níveis elevados de etanol e outros álcoois, indicando supercrescimento bacteriano no intestino delgado.
Apesar do diagnóstico já ter sido feito, o americano é incapaz de se manter em um emprego e seguir sua carreira de terapeuta nutricional. Ele acaba ficando em casa, onde mora com a namorada Mandy Taylor, mas não se mantém parado: resolveu criar um site para ajudar outras pessoas com a doença. Mandy segue a mesma dieta de Matthew, para acompanhá-lo e não deixá-lo passando vontade.
FONTE:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/10/sindrome-faz-americano-ficar-bebado-ao-comer-doces-e-carboidratos.html

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mulher sofre de síndrome que a faz comer doces durante o sexo



Uma mulher que sofre de obesidade mórbida apresenta uma estranha condição na hora de ir para cama – ela é capaz de devorar dezenas de cupcakes e rosquinhas durante o ato sexual. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Sammee Matthews, 42 anos, mora em Las Vegas e apresenta o diagnóstico de sitofilia, uma obsessão erótica por comida. No caso dela, o que a excita especificamente são os bolos e doces. Ela conta que basta uma voltinha por uma padaria para se sentir mais animada para o sexo e também afirma que chega a perder a concentração quando vê este tipo de alimento e que imediatamente começa a ter pensamentos perversos.
“Para algumas pessoas, ostras são estimulantes, mas para mim é qualquer coisa doce”, contou. “Adoro cupcakes e cookies. Seu cheiro, sabor e textura me deixam excitada”, acrescentou. A paixão, no entanto, fez com que os ponteiros da balança subissem ainda mais e ela chegou a pesar mais de 200 kg. Recentemente, Sammee conseguiu emagrecer cerca de 30 kg, pois está determinada a voltar a trabalhar. “É muito excietante para mim comer deliciosos bolos e donuts enquanto faço amor. Isso já me deu os mais incríveis orgasmos”.
No entanto, seu atual relacionamento quase chegou ao fim. E o motivo não foram os doces: na verdade, ela descobriu que o parceiro era casado. Sammee contou que foi um grande choque, mas que tentou dar a volta por cima. “Ele me disse que ninguém irá me amar do jeito que ele me ama, e eu acreditei”.
Mãe de dois filhos, ela dirige um clube de strippers. Ela conta que sofre com o excesso de peso e tem que tomar comprimidos para dor muscular. “Tem dias que meus pés estão tão inchados que minha filha tem que colocar minhas meias.”

O crime e a doença mental




Quando alguém pode ser responsabilizado penalmente pela prática de um fato delituoso, aí estará presente a sua imputabilidade. Nesse caso, pode-se atribuir ao agente a prática de um crime, porque o sujeito era capaz de compreender a ilicitude da sua conduta. Aqui, desde que condenado por uma sentença judicial, no âmbito do devido processo legal, caberá ao juiz fixar a pena correspondente (prisão, restritivas de direito ou multa), dependendo da gravidade do crime e das condições pessoais do infrator. Se, todavia, era o autor da infração, na data do fato, menor de 18 anos de idade ou doente mental, a Constituição brasileira (art. 228) denominou-os de inimputáveis, significando dizer que a eles não poderão ser aplicadas sanções penais. Por imputabilidade, assim, entende-se todo aquele que pode ser condenado pela prática de um delito, enquanto a inimputabilidade significa a proibição da fixação de uma pena. Quando um menor de 18 anos de idade pratica um fato descrito na lei como crime, a ele somente poderá ser imposta uma medida sócio-educativa - advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberdade e internação em estabelecimento educacional.

Quem, ao tempo do crime, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, será sempre considerado inimputável, daí porque – também aqui – será absolutamente proibida a fixação de uma pena, uma vez que caberá ao juiz estabelecer um tratamento médico-psiquiátrico, juridicamente denominado de medida de segurança. A esquizofrenia, a psicose maníaco-depressiva, a paranóia e a epilepsia, são as doenças mentais mais presentes nos crimes contra a liberdade sexual (estupro e atentado violento ao pudor, principalmente), segundo pesquisa realizada junto à primeira Vara de Execução Penal de Pernambuco, que tem jurisdição junto ao único hospital de tratamento psiquiátrico do estado, no município de Itamaracá, a quem compete executar a medida de segurança estipulada pelos juízes estaduais, ora revogando-a, ora decidindo pelo seu prosseguimento. 

Portanto, os menores de 18 anos e os doentes mentais são inimputáveis porque estão isentos de pena, independentemente da gravidade do crime cometido, por força da Constituição, bem por isso cumprem medidas extraordinárias. Quando o acusado de um crime aparenta sintomas de anomalias mentais, cabe ao juiz da causa instaurar o necessário incidente de insanidade mental, submetendo-o a exame médico, cabendo ao psiquiatra elaborar laudo circunstanciado sobre as condições mentais do paciente. É o médico-psiquiatra quem define a capacidade mental do infrator, pois de um modo geral o juiz se vale do seu parecer para decidir a questão no âmbito do processo criminal. Se o fizer pela imputabilidade, reconhecendo a autoria e a existência de um crime, imporá ao infrator uma pena propriamente dita; optando pela inimputabilidade, fixará uma medida de segurança, submetendo o paciente a tratamento psiquiátrico, onde ele permanecerá até que venha a ser curado da anomalia mental, não importando o tempo da sua custódia, nem o tipo de crime que tenha cometido. Sua liberação, entretanto, só será concretizada se comprovado o fim da sua periculosidade.

Estabelecendo o laudo psiquiátrico que o réu, ao tempo do crime, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da sua conduta, por doença mental, é claro que o juiz aplicar-lhe-á uma medida de segurança, submetendo-o a tratamento psiquiátrico, restando rechaçada a fixação de uma pena. A Lei de Execução Penal, de 1984, além de criar os hospitais de custódia e de tratamento psiquiátricos nos estados, com este fim, também autorizou o juiz a transformar a pena de prisão em medida de segurança, quando o condenado, após a prática do crime, vem a desenvolver alguma doença mental.

Pela lei brasileira, como se viu, o doente mental não vai para a cadeia, mesmo que tenha ele cometido o mais grave dos crimes, pois comprovada essa condição através de laudo psiquiátrico, caberá a fixação de um tratamento psiquiátrico. Se a perícia médica é falha na conclusão do laudo, é evidente que o juiz também cometerá o mesmo senão, porque o resultado do laudo psiquiátrico será tomado como base para a decisão final do juiz.

Adeildo Nunes é juiz de Execução Penal, mestre em Direito e professor da Faculdade Integrada do Recife (FIR).     
FONTE: http://www.adeildonunes.com.br/paginas/not-artigos.php?cont=noticias&cod=92

Portadores da Síndrome de Down vivem 50 anos a mais que no passado




Rosto típico, dificuldade para falar e aprender. No passado, por volta de 1947, estes traços indicavam uma vida curta, entre 12 e 15 anos. O diagnóstico da Síndrome de Down - uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21 - era muito mais aflitivo do que é hoje para os pais. Atualmente, a expectativa de portadores da alteração genética está entre 60 e 70 anos, de acordo com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Nesta quarta-feira (21), é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down.
Ao mesmo tempo, os casos se tornam cada vez mais frequentes, afirmou a fisioterapeuta pediátrica especialista no desenvolvimento de portadores da Síndrome de Down, Fernanda Davi. "Estão mais comuns, pois as mulheres têm filhos cada vez mais tarde, acima dos 35 anos", justificou. De acordo com a Fundação Síndrome de Down, há maior probabilidade da ocorrência do problema em relação à idade materna, quanto mais idade a mulher tiver, mais risco de a Síndrome de Down se manifestar.
Exames podem diagnosticar a alteração genética ainda no período de gestação, mesmo assim, existem casos em que a Síndrome de Down é descoberta apenas ao nascimento do bebê. "Assim que a criança sai do hospital, já começamos o tratamento", disse Fernanda. Com acompanhamento de um fisioterapeuta e de um fonoaudiólogo o portador pode andar, falar e frequentar uma escola normalmente, disse a fisioterapeuta.
O principal problema apresentado pela criança com SD é a falta de tônus muscular. "Eles são mais moles", disse Fernanda. Esta carência interfere nas habilidades motoras, por isso, exercícios de fisioterapia e fonoaudiologia são importantes para o paciente andar e falar como uma criança normal. "Aos dois anos e meio, três, eles já conseguem fazer tudo, andar, correr, se equilibrar em um pé só", descreveu Fernanda sobre a evolução dos pacientes.
O tratamento usado pela fisioterapeuta é o Cuevas Medek Exercise (CME), que desenvolve movimentos como segurar o pescoço, rolar, sentar, arrastar, engatinhar, ficar em pé, andar e correr, segundo Fernanda. "Primeiro eu gero o desequilíbrio para que elas mesmas consigam desenvolver o equilíbrio do próprio corpo. Com apenas algumas caixas e pedaços de madeira, eu monto um cenário no qual as crianças brincam ao mesmo tempo em que vão se desenvolvendo", explicou.
Características
Achatamento da parte de trás da cabeça, dobras nos cantos internos dos olhos, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca pequena, mãos e pés pequenos, rosto redondo, cabelos lisos, pescoço curto, flacidez muscular, prega palmar única e pele na nuca em excesso são as características físicas usualmente apresentadas por pessoas com Síndrome de Down.
As pessoas com a diferença genética têm tendência à obesidade, cardiopatias, hipotireoidismo, problemas renais e alteração dos glóbulos brancos no sangue. A dificuldade de cognição também é comum, porém, apesar de levar mais tempo que uma pessoa normal, quem tem Síndrome de Down é perfeitamente capaz de aprender e absorver conhecimento sobre diversas áreas, afirmou Fernanda.
Segundo a psicóloga Juliana Siqueira Baida, do Serviço de Formação e Inserção ao Mercado de Trabalho da Fundação Síndrome de Down, "todos conseguem se desenvolver profissionalmente. As maiores dificuldades apresentadas são nas relações interpessoais, devido às barreiras impostas pela sociedade e muitas vezes pela equipe de trabalho", disse ela. Outro ponto, é o relacionamento de casal entre pessoas com Síndrome de Down. "Eles exprimem a sexualidade de forma inadequada devido à constante repressão", afirmou Juliana.
Papel de mãe
"Como eu já tinha passado por um parto normal, cheguei ao hospital e me falaram que seria bem rápido, porque seria parto normal de novo. Começou a demorar demais. Depois de seis horas ele nasceu. Quando ele saiu, virou uma bolinha, todo mole, minha outra filha já saiu durinha, totalmente diferente. Olhei nos olhinhos dele e percebi na hora". O relato é de Renata Camargo, mãe de Guilherme, 1 ano e 11 meses, que apesar de não apresentar qualquer alteração nos exames durante a gestação, nasceu com Síndrome de Down.
"Vem aquele sentimento de desespero, de que não quer acreditar. Me perguntava como iria ser e como iria contar para as pessoas. Mas quando peguei ele nos braços, senti o mesmo amor que tenho pela minha filha", contou Renata. Ela confessou que foi difícil evitar questionamentos dos motivos que levaram aquilo a acontecer com ela mas, passado um tempo, Renata decidiu parar de sofrer, cuidar de Guilherme e dar todo amor possível a ele.
Encantada pelo avanço do filho com os tratamentos de fisioterapia, ela disse que em um mês ele "subiu dois degraus". Guilherme começou a andar há cerca de três meses e só frequenta as sessões fisioterapêuticas para aperfeiçoar o que já sabe. "Ele está subindo rampas e escadas", disse. Sobre o desafio de aceitar um filho com Síndrome de Dawn, Renata questionou: "se uma pessoa tem um filho completamente normal e acontece alguma coisa que o deixe com algum problema, ela deixará de amá-lo?".
FONTE: http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/portadores-da-sindrome-de-down-vivem-50-anos-a-mais-que-no-passado,c7e98c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

Inclusão das pessoas com deficiência mental



A inclusão de pessoas com deficiência mental no mercado de trabalho deixou de ser discutida apenas pelas entidades assistenciais. O assunto vem se tornado freqüente e, aos poucos, fazendo parte de discussões de programas de políticas públicas do governo, empresas e entidades de qualificação profissional.

De acordo com Carla Mauch, diretora do Instituto Paradigma que trabalha com deficientes, o campo de qualificação profissional já está oferecendo oportunidades para pessoas com deficiência mental. Exemplo disso, é o Programa 1º Emprego do governo que dá prioridade, em seus cursos de qualificação profissional para o mercado de trabalho, à pessoas com deficiências.

“Já existem algumas iniciativas, mas precisamos fazer todo um trabalho de conscientização porque como ainda há uma visão de que pessoas com deficiência mental são incapazes, acabamos desvalorizando e deixando de conhecer os saberes delas e, com isso, não há desenvolvimento”, acredita.

A entidade não oferece programas de qualificação profissional para pessoas com deficiência mental, mas faz parcerias com empresas e entidades de formação profissional que recebem esses jovens. O instituto também trabalha num projeto de educação corporativa em empresas para formação de gestores de recursos humanos. O objetivo é aproximar das empresas, discutir qualificação profissional e inclusão de tecnologias apropriadas para essas pessoas trabalharem.

“Além disso, fazemos uma sensibilização pois temos a perspectiva de que a empresa não tenha um olhar assistencialista ao contratá-los”, conta.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em São Paulo, mantém um programa em parceria com empresas em que estas fornecem demandas de trabalho para que o público alvo aprenda na prática.

“Fazemos isso porque as pessoas com deficiência mental precisam de coisas mais concretas para aprender. Existe uma grande dificuldade de elas transporem seus conhecimentos teóricos para a prática”, conta a coordenadora do programa de capacitação e orientação para o trabalho da APAE-SP, Elisabeth Teixeira.

O programa da entidade aceita apenas trabalhos que possam agregar conhecimentos a essas pessoas. ”O material de trabalho deve ser instrumento de capacitação por isso a tarefa deve trazer benefícios a eles. Os deficientes mentais ainda são os excluídos dos excluídos, portanto atividades que consigam proporcionar aprendizado nos ajudam a provar que o deficiente mental pode sim trabalhar e ser incluído”.
FONTE: http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/eficientes/noticias/ge310605.htm
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cadela promove recuperação de criança com autismo.

Até que ponto um animal pode transformar a vida de uma pessoa? Em Divinópolis uma cadela chamada Jade, da raça labrador, tem mudado a vida de um garoto de quatro anos. Otávio Augusto dos Santos tem autismo, uma doença que interfere no modo de relacionar com pessoas ou objetos e causa solidão. Mas há três meses uma nova terapia foi incluída no tratamento da criança e impressionou a família pelos resultados.
É através da Terapia Assistida por Animais (TAA), que a mãe de Otávio descobriu uma nova chance de recuperação para o filho. "A responsável por essa esperança é labradora Jade. Tenho certeza que meu filho mudou de comportamento por causa dela. Ela é sem dúvidas mais uma chance para ele", afirmou a mãe, Michele dos Santos.
Jade pertence ao Canil da Polícia Militar (PM) da cidade. Ela foi treinada por cerca de dois anos para ser co-terapeuta do projeto que incentiva na recuperação de crianças especiais da  Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
Cadela ajuda na recuparação de crianças em Divinópolis (Foto: Apae/Divulgação) 
Cadela ajuda na recuparação de outras crianças
da Apae (Foto: Apae/Divulgação)
O trabalho com a cadela é simples, segundo a terapeuta ocupacional Glória Barros Silva. Durante a terapia, junto a um corpo clínico composto por quatro profissionais da saúde, ela estimula novas maneiras de comportamento das crianças. A terapeuta disse que a parceria com Jade tem se tornado indispensável nos trabalhos  de interação com as crianças.
"A Jade estimula as crianças a fazerem tudo aquilo que nós terapeutas precisamos que elas façam. São coisas simples, mas que às vezes os meninos têm dificuldade de executar, e com a Jade isso se tornou fácil. Por exemplo, durante as brincadeiras que a cadela participa eles demonstram mais interesse e completam a atividade pelo simples fato de termos a cadela presente", relatou.
Jade é mais uma chance de recuperação para meu filho"
Michele Barros Silva, mãe de Otávio
Com o pequeno Otávio o amor pela cadela não nasceu à primeira vista, a mãe contou que no primeiro dia de terapia ele estranhou o animal. "Ele achou muito estranho porque nunca teve contato com um cão. Eu não tenho espaço em casa para que ele tenha um animal de estimação. Mas já no segundo encontro ele se interessou bastante e a partir daí ela ganhou o carinho e atenção dele", ressaltou Michele.
A mãe lembra que após três sessões Otávio parecia outro. De acordo com ela, o garoto que antes se isolava e não conseguia interagir com outras crianças, agora brinca, pula e até abraça os amigos. "Isso ainda não havia acontecido, por isso sou grata à Jade e a todo corpo clínico que também atua no tratamento do meu filho", refletiu.
A terapia consiste em incluir animais de estimação como ferramenta do processo terapêutico. Glória, terapeuta ocupacional, afirma que no período anterior ao início do projeto foram feitas pesquisas sobre o tema, e os resultados agradaram a equipe.
“Essa terapia é inédita em alguns lugares do Brasil, mas já é bastante utilizada em outros. Realmente os resultados com esse tratamento impressionam as pessoas, de um modo geral que estão envolvidas com os animais em tratamentos apresentam melhora no quadro clínico e se tornam mais ativas. E é esse nosso objetivo, auxiliar na recuperação das crianças ", disse.
Jade ajuda na recuparação de crianças especiais em Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1) 
Jade ajuda na recuperação de crianças especiais em Divinópolis (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1)
FONTE:  http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2013/10/cadela-promove-recuperacao-de-crianca-com-autismo-em-divinopolis.html
 

Pesquisadores descobrem novo remédio à esquizofrenia

Atualizada às 10h27 de segunda-feira, 29 

O tratamento para a esquizofrenia ganhou um novo aliado nos últimos meses. Uma fórmula que usa uma substância tradicionalmente indicada para a hipertensão arterial sistêmica grave, o nitroprussiato de sódio, mostrou ação satisfatória sobre sintomas chamados de negativos e cognitivos. 
Esses sintomas são marcados pela diminuição da expressão afetiva, déficit cognitivo e depressão do esquizo-frênico. No entanto, ainda não havia medicamentos capazes de agir efetivamente sobre eles - os antipsicóticos, usados no tratamento da esquizofrenia, oferecem melhora nos delírios e nas alucinações, mas discretamente naquelas outras áreas.
O nitroprussiato de sódio tem ação de dilatação dos vasos sanguíneos, mas para a esquizofrenia demonstrou ter função de atuar no sistema nervoso central. Esse estudo promissor é resultado de uma parceria de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Universidade de São Paulo (USP) e da Unidade de Pesquisa em Neuroquímica da Universidade de Alberta, do Canadá.
No total, foram três anos de testes em pacientes que estavam internados no Hospital das Clínicas, em Ribeirão Preto. As comparações eram feitas entre dois grupos: um recebia placebo e o outro, uma droga elaborada à base de nitroprussiato de sódio. O último apresentava resultados animadores por até 28 dias após a administração via intravenosa da medicação, e sem efeitos colaterais.
Um dos coordenadores do estudo é o psiquiatra e professor Jaime Hallak, da FMRP. A pesquisa agora se volta para a análise do uso por repetição dessa nova droga, que já demonstra estabilidade do paciente por até três meses, o que os pesquisadores envolvidos consideram uma esperança para outros estudos que levem até mesmo à cura da esquizofrenia.
A Sociedade Brasileira de Psiquiatra (SBP) define a esquizofrenia como uma “doença mental complexa e intrigante, cujas causas não são ainda totalmente conhecidas”. Também a considera uma doença grave, como muitas variáveis na manifestação do quadro, além de provocar grande comprometimento nas relações afetivas, sociais e profissionais, pois causa sofrimento ao esquizofrênico, sua família e seus amigos.
A doença tem como característica principal uma quebra brusca no desenvolvimento e contato com a realidade. As causas ainda não são certas, mas, como toda doença mental, pode ter como ponto de origem fatores genéticos e externos, informa a psiquiatra Claudiane Salles Daltio, uma das coordenadoras do Programa de Esquizofrenia (Proesq), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“Acredita-se hoje que o que acontece é um problema no desenvolvimento cerebral, mas isso ainda é vago. Aos fatores ambientais, associa-se à doença ao uso de drogas ou a algum problema no momento do parto, por exemplo”, diz.
Mudança de fase
A esquizofrenia é uma doença mental que se desencadeia no fim na adolescência e em jovens adultos. Uma pessoa que leva uma vida normal, de repente, fica retraída, descuida-se da própria higiene, busca o isolamento e passa a ter atitudes estranhas que fogem à rotina. “Esse período pode durar de seis meses a um ano, quando inicia o quadro com surto agudo”, diz o psiquiatra Itiro Shirakawa.
O psiquiatra infantil Gilberto Emílio Nogueira, de Rio Preto, explica que pessoas mais suscetíveis geneticamente à esquizofrenia podem apresentar o quadro mais cedo do que o esperado. Isso acontece quando o esquizofrênico vive em um ambiente com situações psicossociais estressantes.
Entre os exemplos, Nogueira cita a exclusão social, uma educação muito rígida e a existência de algum transtorno mental ou conflitos interpessoais na família, que podem ainda aumentar a frequência e duração das crises. “Quando está em crise, o paciente se expõe a situações de risco, como a possibilidade de suicídio, consumo de drogas e outros, ou apresenta um quadro grave de agressividade, sendo, às vezes, necessária a internação psiquiátrica de curta duração.”
Em geral, o tratamento é feito com medicamentos específicos, conta o psiquiatra Itiro Shirakawa, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). “A esquizofrenia é tratada com um grupo de antipsicóticos. Não são medicamentos que dopam, apenas controlam a alteração clínica, em doses que vão sendo adequadas a cada paciente”, diz.
Primeiros sinais
Sem marcadores biológicos capazes de indicar precocemente por meio de testes genéticos quem desenvolverá a esquizofrenia, é preciso muita atenção a alguns sinais. Mesmo na infância e adolescência é possível notar que o desenvolvimento social está regredindo.
“Na infância e adolescência, teremos uma predominância de isolamento social, distanciamento afetivo, mudanças bruscas do humor, queda no rendimento escolar, pensamentos delirantes, alucinações auditivas e dificuldades nos relacionamentos interpessoais”, informa o psiquiatra infantil Gilberto Emílio Nogueira.O diagnóstico na infância, porém, é muito raro, destaca Nogueira.
A dificuldade dá-se pelo fato de ser complicado para uma criança expressar o que ela pensa e sente. Os números mostram que há um caso para casa 10 mil crianças, na proporção de 1 menina para cada 2,5 meninos. “Há relatos de crianças diagnosticadas com três anos, mas tenho casos que iniciaram ao redor dos seis. Já a partir dos 12 anos, aumenta muito a manifestação até o início da fase adulta, vindo a estabilizar e se equivaler em ambos os sexos”, conta o psiquiatra infantil de Rio Preto.
Quanto mais cedo ocorrer a busca por ajuda psiquiátrica para o diagnóstico e início do tratamento, menos crises e menor duração elas terão.
Faltam vagas
A falta de vagas e a diminuição do número de leitos na região provocam filas de espera e um atendimento precário. Segundo o provedor do hospital psiquiátrico Adolfo Bezerra de Menezes, de Rio Preto, Grácio Tomaz Saturno, a demanda é muito maior. O provedor diz que um levantamento da regional de saúde de Rio Preto apontou que são necessárias mais 305 vagas para suprir o atendimento psiquiátrico na região.
O motivo pela direção contrária, segundo Grácio, é em razão de uma nova política de saúde mental do governo federal que está diminuindo as vagas nos hospitais psiquiátricos e até fechando alguns, como aconteceu com a unidade de Nova Granada. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde não se manifestou.
“Quando chegam pacientes esquizofrênicos em surto, eles são atendidos na emergência, que possui mais 11 leitos, e aguardam lá por 72 horas pela liberação de uma vaga. Mas, se não abre, o paciente volta para casa ou para a rua sem conseguir o atendimento completo que precisa”, conta Grácio.
O psiquiatra Itiro Shirakawa, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), diz que o tratamento público no Brasil não está adequado, o que vem provocando situações sérias de risco aos esquizofrênicos e à sociedade.
Para ele, o que acontece no momento é uma desassistên-cia, destacando que os Centros de Assistência Psicossocial (CAPs) não são suficientes para oferecer esse atendimento, pois “são equipamentos de reabilitação, não tratam os casos agudos”, diz.
FONTE: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/145460,,Pesquisadores+descobrem+novo+remedio+a+esquizofrenia.aspx

Os 10 Desejos Sexuais Considerados como Patológicos

Os 10 Desejos Sexuais Considerados como Patológicos
As parafilias são desvios sexuais patológicos, em que há atração ou prazer por coisas ou situações inusitadas. Veja agora uma lista com 10 vícios sexuais que são vistos como doença pela medicina.

1. Coreofilia:

Seu namorado ou namorada vive pedindo por um strip-tease? Talvez ele(a) sofra de coreofilia, ou seja, sinta excitação ao ver pessoas dançando.

2. Macrofilia

Gosta de fartura? Peitos grandes? Bumbuns enormes? Homens muito altos e fortes? O nome para esse tipo de excitação é macrofilia, atração sexual por pessoas maiores e coisas grandes (incluindo genitais!).

3. Andromimetofilia

Seu namorado já pediu para você usar a cueca dele? Então a parafilia do moço é a andromimetofilia é uma atração por mulheres vestidas ou caracterizadas como homens ou transexuais.

4. Dentrofilia

De tempos em tempos, os jornais publicam notícias sobre pessoas que correram para o hospital para tentar tirar objetos inusitados dos órgãos sexuais. Quem sofre de dentrofilia e gosta de se masturbar com legumes está correndo esse risco!

5. Zoofilia

Quem nunca ouviu alguma história sobre sexo com animais? Zoofilia é o nome dado para pessoas que sentem atração sexual por bichos.

6. Algamatofilia

Já pegou alguém beijando uma estátua? Talvez essa pessoa tenha algamatofilia, ou seja, atração sexual por estátuas ou manequins.

7. Flatofilia

É difícil acreditar, mas coisas vistas como nojentas pela maioria das pessoas despertam prazer em outras, como a flatofilia, a atração por flatulência (gases). É, tem gosto para tudo!

8. Podólatras

Mais comum em homens, a podolatria é sentir atração por pés. Além de gostar de ver pés, os podólatras gostam de tocar, beijar e fazer todos os tipos de carinhos nos pés.

9. Agorafilia

Sexo na praia, em uma fazenda ou em um campo de futebol: quem sofre de agorafilia sente um impulso incontrolável de praticar sexo em locais abertos ou ao ar livre.

10. Amaurofilia:

Usar vendas? Fazer sexo no escurinho? A amaurofilia é a excitação sexual da pessoa pelo parceiro que não é capaz de vê-la (mas isso é atração por cegos).

FONTE: http://www.euviali.com/curiosidades/os-10-desejos-sexuais-considerados-como-patologicos/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Transtornos mentais mais frequentes no trabalho

 
Mudanças de humor, os transtornos neuróticos e o uso de substâncias psicoativas, como o álcool e drogas, são, hoje, os principais transtornos mentais que causam incapacidade para o trabalho no Brasil. As informações são do professor do Setor de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Duílio Antero de Camargo. Ele foi um dos palestrantes do Painel 3 do II Seminário Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, realizado pelo Tribunal Superior do Trabalho. Presidiu a mesa a ministra do TST, Maria de Assis Calsing.
O palestrante explicou que os trabalhadores acometidos de transtornos do humor sofrem especialmente de problemas depressivos. Já os transtornos neuróticos, se referem a síndromes como a do pânico e ao estresse pós-traumático. Este último caso, segundo o professor, ocorre principalmente quando um trabalhador foi submetido, no ambiente de trabalho, a violência ou risco de morte. "Nessas situações, vem recorrentemente à cabeça do empregado a cena do ato de violência sofrido. Se essa situação não for bem tratada pela empresa, com a oferta de acompanhamento psicológico, o caso pode se agravar", explicou.
Outro ponto relevante apresentado na palestra foi o uso cada vez mais frequente de substâncias psicoativas por trabalhadores, a exemplo do álcool e de drogas como a cocaína. "O panorama tem mudado nos últimos anos. Infelizmente, o que temos visto crescer nessa estatística é a associação do álcool com a cocaína", afirmou Duílio de Camargo.
Durante toda a palestra, o professor defendeu a adoção de políticas efetivas em prol da saúde mental no ambiente laboral, sustentando que tais ações não sejam apenas pontuais, mas implementadas num caráter mais global, de forma articulada com a sociedade.
No ambiente de trabalho, segundo ele, tais políticas devem começar por uma avaliação criteriosa dos setores que necessitam de intervenção, identificando os principais problemas e coletando indicadores dos fatores de grupos de risco. "A partir deste ponto, é importante que seja feito um bom diagnóstico, com entrevistas individuais e testes psicológicos junto aos empregados, além de campanhas educativas e informativas", finalizou o palestrante.
(Fernanda Loureiro/AR)
FONTE: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/5899760

domingo, 27 de outubro de 2013

Dead Souls - Joy Division.

 
Someone take these dreams away
That point to me another day
A dual of personalities
That stretch all true reality
And they keep calling me, they keep calling me
Keep on calling me, they keep on calling me

When figures from the past stand tall
And mocking voices ring the hall
Imperialistic house of prayer
Conquistators who took their share
And keep on calling me, they keep calling me
Keep on calling me, they keep calling me

Calling me - calling me - calling me - calling me
They keep calling me, keep on calling me
They keep calling me, they keep calling me

sábado, 26 de outubro de 2013

Mostra reúne obras criadas por pacientes psiquiátricos



São nove artistas participantes e mais de 60 obras de diferentes técnicas e materiais, como óleo sobre tela, gravuras feitas com carvão, desenhos em giz de cera e esculturas. Visitantes podem conferir também obras do pintor paulistano Egas Francisco, um dos expoentes da mostra.
Exposição é idealizada pelo professor doutor Isac Karniol e psicóloga Patrícia S. Lopes Karniol, ambos de São Paulo. A partir das experiências clínicas com pacientes, os dois entenderam que, nos transtornos mentais, duas áreas do cérebro se encontram. Ou seja: consciência seria invadida por tempestade de imagens vindas do subconsciente, repletas de intensas emoções e sentimentos.
Ideia da exposição surgiu a partir da constatação de que fenômenos semelhantes ocorreriam em artistas ou gênios, durante processos de criação de suas obras. Porém, em pessoas com transtornos mentais, isso aconteceria com intensidade muito maior, enquanto pessoas sãs conseguem transitar do estado emocional turbulento, no qual ocorre a inovação, para a realidade.
FONTE: http://catracalivre.com.br/curitiba/agenda/gratis/a-arte-dos-loucos-mostra-reune-obras-criadas-por-pacientes-psiquiatricos/

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pesseghini será citado em livro sobre criminosos com doenças mentais

 O adolescente Marcelo Pesseghini, suspeito de matar a família e se suicidar em seguida em 5 de agosto, na Zona Norte de São Paulo, será citado no próximo livro do psiquiatra forense Guido Palomba sobre insanos mentais que cometeram crimes. Responsável por elaborar para a Polícia Civil o laudo a respeito do perfil psicológico do estudante de 13 anos, o especialista afirmou ao G1 que prepara  "Insania Furens" ("Insanidade Furiosa", numa tradução livre do latim para o português do título provisório). A obra reunirá personagens reais de aproximadamente 20 casos que Palomba analisou nos últimos 20 anos.
"Marcelo Pesseghini precisa constar no livro que vai tratar de casos de insanos mentais que cometeram delitos. Posso admitir que o menino tinha insanidade mental, um sinônimo para doença mental, doença psíquica”, afirmou Palomba, que atribui a esse transtorno o motivo de o garoto ter pego a pistola .40 da mãe e executado os pais, policiais militares, a avó materna e a tia-avó nas residências das vítimas, num mesmo terreno, na Vila Brasilândia.
Crime em família SP 08/08 (Foto: Arte/G1)


xNome da doença

Palomba dirá o nome da doença que Marcelo tinha na perícia psiquiátrica que será entregue ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. “Vou relatar o nome do transtorno, como ele se manifesta, porque se manifestou e sua origem”, afirmou o psiquiatra, que pretende relatar o documento antes do dia 5 de outubro, prazo para a conclusão do inquérito policial.


De acordo com o psiquiatra, ele ainda não pode revelar o nome da doença que Marcelo tinha por questões éticas. “Me comprometi a falar primeiro para a polícia. O que posso dizer é que a doença que ele tinha, entre aspas, é comum na psiquiatria. A morfologia do crime é que chama a atenção pelos 13 anos do autor”, disse Palomba.


Game violento
Para traçar o perfil de Marcelo, Palomba está tendo acesso aos depoimentos de quase 50 pessoas e também requisitou laudos técnicos. Algumas testemunhas relataram que o estudante sempre manifestou o desejo de matar a família, inspirado no game "Assassin's Creed". O garoto chegou a trocar a foto de sua página do Facebook por uma imagem do assassino do jogo um mês antes dos crimes.

“Um dos tópicos da perícia psiquiátrica é sobre a influência do vídeo game”, falou Palomba, que entre outros livros, chegou a publicar em 1996 o título "Loucura e Crime".

Nesta semana, laudos da Polícia Técnico-Científica entregues ao DHPP reforçaram a tese da investigação de que Marcelo matou o pai, o sargento das Rondas Tobias de Aguiar (Rota), Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos; a mãe, a cabo Andréia Bovo Pesseghini, de 36; a avó-materna Benedita de Oliveira Bovo, 65; e a tia-avó Berndadete Oliveira da Silva, 55.

Laudos
A reportagem do SPTV teve acesso com exclusividade ao resultado dos exames necroscópicos da família Pesseghini, morta no início de agosto na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo. O trabalho da perícia mostra como foi a sequência dos assassinatos.

Os laudos não têm uma conclusão sobre a hora exata das mortes, mas indicam que algumas das vítimas agonizaram antes de morrer. A perícia confirma o quádruplo homicídio seguido de suicídio de Marcelo.

Apesar de terem visto parte dos resultados dos exames, representantes da família Pesseghini disseram na quinta-feira (5) que ainda aguardam a conclusão do inquérito policial para saber se Marcelo foi responsável pela chacina.

"Enquanto isso não ocorre, acreditamos que Marcelo é inocente", disse o tio-avô Sebastião Oliveira.


Questionado se a família está preparada para receber a notícia da polícia de que foi Marcelo, Oliveira respondeu: "O que a gente pode fazer? A gente não é nenhuma família diferente. Existe fatalidade em qualquer família. Se isso acontecer, nós vamos sofrer bastante, mas vamos ter de aceitar. A gente não pode aceitar assim: estão acusando a criança sem ter provas ainda. Agora, a hora que tiver provas concretas, infelizmente a gente vai ter que aceitar."
FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/09/caso-pesseghini-sera-citado-em-livro-sobre-insanidade-diz-psiquiatra.html

domingo, 20 de outubro de 2013

Regra três


Tantas você fez que ela cansou
Porque você, rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais
Da primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar
Tem sempre o dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto, vai.
Mas deixe a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
E uma bebida por perto
Porque você pode estar certo que vai chorar

sábado, 19 de outubro de 2013

Campanha quer por fim a uso de hienas para tratar doentes mentais na Somália

 

Enfermeiro fundador de primeiro hospital psiquiátrico do país tenta erradicar práticas cruéis, que incluem acorrentar pacientes.

BBC
A Somália tem um dos maiores números de doentes mentais do mundo e com um sistema de saúde devastado por décadas de guerra, muitos pacientes não recebem qualquer tratamento. Muitos são acorrentados - em árvores ou em casa. Alguns são até trancados em jaulas com hienas. Mas um homem está tentando mudar este cenário.
Dr. Hab não é um psiquiatra. Seu nome real é Abdirahman Ali Awale, um enfermeiro que, após três meses de treinamento na Organização Mundial da Saúde (OMS), abraçou a missão de cuidar dos que sofrem de doenças mentais em seu país. Ele diz estar apto a tratar todos os tipos de distúrbios, desde depressão pós-parto à esquizofrenia.
Quem não quer fazer uma consulta com Dr. Hab pode fazer uma visita aos populares curandeiros que usam erva medicinais para tratar doenças mentais ou 'sheiks' que ainda advocam curas tradicionais e normalmente barbáricas.
'Há uma crença na Somália de que hienas podem ver tudo, inclusive os espíritos malignos que as pessoas apontam como causadores das doenças mentais', diz ele.
'Em Mogadício, é possível encontrar hienas que foram trazidas de bosques e famílias estão dispostas a pagar US$ 560 (R$ 1,2 mil) para trancar um ente querido junto com o animal dentro de um quarto durante a noite'.
Mordidas
O 'tratamento' com hienas - que custa mais do que as famílias ganham em média por ano - é brutal. Ao cravar suas garras e morder o paciente, a hiena estaria forçando os maus espíritos a deixar o corpo. Pacientes, inclusive crianças, já morreram em ataques do animal carnívoro.
'Estamos tentando mostrar às pessoas que isso não faz sentido', diz Hab. 'Doenças mentais são como qualquer outra e precisam de métodos científicos para serem curadas', afirma.
A campanha do enfermeiro foi desencadeada por um incidente em 2005, quando ele testemunhou um grupo de mulheres com distúrbios mentais sendo perseguidas por jovens na rua.
'Depois disso eu decidi que teria de abrir o primeiro hospital psiquiátrico da Somália', relembra.
O Hospital Público de Saúde Mental (Habeb) em Mogadício foi o primeiro dos seis centros que hoje Dr. Hab mantém toda a Somália, tendo atendido mais de 15 mil pacientes.
Ele enfrenta um grande desafio. A OMS estima que um em cada três somalis esteja ou tenha sido afetado por doenças mentais, bem acima da média global de um para dez. Em certas partes do país mais atingidas por décadas de conflito, este índice é ainda maior.
Dr.Hab diz que não dispõe de muitos recursos para tratar os pacientes, contando com doações de medicamentos por parte de ONGs e de farmácias particulares.
Acorrentados
Ele diz que é difícil fazer os pacientes entenderem que sofrem de problemas mentais. Problemas psicológicos são geralmente explicados como dores físicas - dores de cabeça, excesso de suor e dor no peito. Alguns conceitos nem existem na cultura somali. Depressão, por exemplo, se traduz como 'os sentimentos de um camelo quando seu amigo morre'.
Mas nada é mais indicativo sobre a falta de entendimento da população sobre doenças mentais do que a prática disseminada de acorrentar pacientes em árvores ou em quartos.
A ONG italiana GRT tem registros de pacientes que ficaram acorrentados até morrer.
'Eu mesmo já salvei muitos pacientes que foram abandonados pela família e ficam acorrentados esperando a morte', diz Hab, que percorre áreas rurais em uma van em busca de pessoas acorrentadas para libertá-las e conduzi-las a um de seus centros.
A OMS financia a iniciativa 'Livre das Correntes' em uma tentativa de erradicar a prática, começando pelos hospitais. Mas o próprio Hab admite já ter acorrentado os pacientes mais agressivos.
Hab mostra uma planilha com todos os itens de que necessita em seus centros - novos colchões, comida para os pacientes e diesel para sua van. Segundo ele, há também uma carência de enfermeiros e psiquiatras qualificadas. A luta diária para prover o tratamento adequado para seus pacientes e o sofrimento que ele testemunha está claramente afetando sua saúde.
'É um trabalho muito difícil físico e mentalmente', diz ele. 'Eu era saudável quando comecei e agora sofro de diabetes'.
'Eu já chorei na TV, já chorei em público, já chorei diante de presidentes', diz ele.
'Até agora eu estou com vontade de chorar'.

domingo, 13 de outubro de 2013

Novas patologias mentais

 
 
 
"Em algumas idades, uma birra pode ser vista como normal. Duas nem por isso. Três é já um distúrbio psiquiátrico. Três já é um distúrbio psiquiátrico. Pelo menos segundo a quinta e última edição do 'Manual de Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais' (mais conhecido por DSM5), aprovada esta semana e que está a criar polémica em todo o mundo", escreve o Expresso na edição deste sábado.
"A nova edição - que resulta do debate entre 1500 especialistas e das descobertas feitas desde a última versão, há 13 anos - aumenta o número de doenças mentais para 297 (mais 18 do que até agora) e, com isso, o universo de 'doentes' a precisar de tratamento. Muitos especialistas, no entanto, consideram que se foi longe de mais, classificando-se como patológicos comportamentos que podem não sê-lo", refere aquele semanário.
"Apesar de elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria, o DSM é referência em todo o mundo. O reconhecimento de uma nova doença ou uma alteração dos critérios de diagnóstico tem impacto na prática diária de milhares de consultórios, clínicas ou hospitais europeus. Portugal - onde o consumo de psicofármacos não tem parado de crescer - não é exceção", refere o Expresso.
"São vários os casos de novas doenças ou distúrbios mentais oficialmente reconhecidos a partir de agora. Por exemplo, se costuma comer excessivamente pelo menos uma vez por semana, saiba que isso pode ser mais do que gula. De acordo com o DSM5, poderá sofrer de uma Compulsão Alimentar Periódica, um distúrbio integrado na mesma categoria que a anorexia ou a bulimia nervosa. 'Assim, quase todos os portugueses têm uma doença mental', ironiza o psiquiatra José Gameiro", nota o semanário.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Pesquisadores da USP descobrem tratamento para síndrome das pernas inquietas


Existem diversos mitos sobre as consequências que pode sofrer quem se masturba, desde pelos indesejados na mão até a cegueira. Mas por esse efeito ninguém esperava: a masturbação pode ter um benefício clínico real no alívio para quem sobre da síndrome das pernas inquietas (SPI). Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a controversa prática pode fornecer um doce alívio para cerca de 7% a 10% das pessoas que sofrem da condição.
SPI é um distúrbio neurológico caracterizado por uma angustiante necessidade de movimentar as pernas. É geralmente associada a sensações desagradáveis ​​nos membros inferiores, tais como formigamento, dor e coceira.
As causas exatas da síndrome ainda estão sendo estudadas, mas as pesquisas já concluídas sobre o assunto, utilizando exames de imagem cerebral, sugerem que um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da SPI é um desequilíbrio na dopamina – um neurotransmissor que, entre outras coisas, ativa as áreas cerebrais responsáveis ​​pelo prazer. Suspeita-se que o desequilíbrio da dopamina seja também responsável por alguns dos sintomas do Mal de Parkinson.
Drogas que regulam os níveis de dopamina mostraram ser efetivas na redução dos sintomas da SPI quando tomadas antes de dormir. Esse é o tratamento inicial ideal.
Embora os medicamentos resultem na melhoria significativa dos sintomas de um homem de 41 anos com síndrome das pernas inquietas, ele encontrou um tratamento ainda melhor: o alívio completo após a masturbação ou o sexo.
Luis Marin e seus colegas da USP, que publicaram sua pesquisa sobre o novo tratamento este mês na revista “Sleep Science” (“Ciência do Sono”), especulam que a liberação de dopamina após o orgasmo possa desempenhar um papel determinante no alívio dos sintomas.
Um orgasmo proporciona uma das maiores explosões naturais de dopamina disponível para nós. Quando o pesquisador Gert Holstege, da Universidade de Groningen, na Holanda, e sua equipe mapearam o cérebro de homens no momento da ejaculação, eles notaram que as imagens obtidas lembravam o êxtase causado pelo consumo de heroína.
O aumento temporário da dopamina pode agir de forma semelhante às drogas que imitam o hormônio, concedendo ao homem bastante alívio nas pernas inquietas – o suficiente para deixá-lo dormir uma noite inteira.
A ciência já provou que a masturbação protege os homens contra o câncer de próstata e ameniza os sintomas da febre dos fenos (reação alérgica ao pólen). Nenhum efeito prejudicial ao sistema visual foi descoberto até agora. [NewScientist]
FONTE:  http://hypescience.com/pesquisadores-da-usp-descobrem-tratamento-para-sindrome-das-pernas-inquietas-masturbacao/

Dicas para relaxar


Relaxar é uma técnica que ajuda no descanso muscular e na dilatação dos vasos sanguíneos, promovendo a sensação de bem-estar e equilíbrio. Mas, com a correria do dia a dia, muitas pessoas se esquecem de relaxar, acumulando problemas físicos e emocionais.
Pare um pouco, tire um momento para recarregar as energias. Relaxar é preciso!
Anote as preocupações em um caderno
Esse método ajuda aumentar a concentração, evita as distrações e alivia o cérebro. Com tudo anotado, a nossa mente entende que as preocupações estão guardadas para serem resolvidas cada uma na hora certa, deixando-nos livre de tantas preocupações.
Relaxe os músculos
Para aliviar os nós das regiões tensas, faça pequenas seções de alongamento. Movimentos circulares, realizados lentamente, no pescoço, pulsos e tornozelos, ajudam a eliminar as tensões da musculatura.
Leia algo mais descontraído
O hábito da leitura leve, como a de um jornal ou de uma revista de curiosidades, por exemplo, pode ser uma ótima solução para relaxar. Faz a ansiedade ir embora, aliviando o estresse.
Esqueça os problemas ao chegar em casa
No fim do dia, ao chegar em casa, tome um banho relaxante. Depois, deite em sua cama ou no sofá e coloque uma almofada alta embaixo do joelho, deixando as pernas em um nível acima do corpo. Essa posição ajuda na circulação.
Cuide da alimentação
Evite comidas pesadas e industrializadas. À noite, quando o corpo já está bem relaxado é melhor não sobrecarregar o estômago. Uma salada de frutas cai super bem.
Desista da necessidade de estar sempre certo
Muitas pessoas não suportam a ideia de estarem errados, querem ter sempre razão, mesmo sabendo que podem causar estresse ou dor. Sempre que você sentir essa necessidade de começar uma discussão ou tentar impor regras, pergunte a si mesmo: “Eu preciso mesmo disso?“
Pense positivo
Não fique pensando sobre o que será possível ou impossível, não deixe que pensamentos restritivos ou negativos te impeçam de prosseguir. Pensar muito no negativo pode proporcionar momentos estressantes.
Reclame menos
Esqueça a sua necessidade constante de reclamar de tudo e achar que todas as pessoas, momentos e situações te deixam infeliz. Não subestime os pensamentos positivos, a necessidade de reclamar só existe se você permitir.
Desista de impressionar os outros
No momento em que você para de tentar ser algo que você não é, você vai se sentir melhor e descobrirá que as pessoas gostarão de você sem esforço algum.
FONTE:  http://www.unimedlondrina.com.br/cliente/canais/saude-todo-dia/03/09/2013/bem-confira-10-dicas-para-relaxar-e-ser-mais-feliz/