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domingo, 29 de dezembro de 2013

O que é, o que é?

 

Gonzaguinha

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

sábado, 28 de dezembro de 2013

Síndrome de Burnout

O termo Burnout tem origem na língua inglesa, a partir da união de dois termos: burn e out, que respectivamente significam queimar e fora. A união dos termos é melhor traduzida por algo como “ser consumido pelo fogo”. 
A partir da década de 80, autores como Maslach passaram a usar esse termo para designar a síndrome decorrente da exaustão emocional humana, ou seja, uma condição em que o sujeito tem suas energias consumidas. A Síndrome de Burnout, como é chamada, compreende uma condição de estresse ligado ao trabalho, cuja definição ainda não é um conceito fechado. 
Alguns autores afirmam que a denominação deve levar em conta a questão da exaustão emocional, outros autores afirmam que essa síndrome é uma resposta inadequada do sujeito diante de uma situação de estresse crônico. Entre as principais características da exaustão característica da síndrome de Burnout, está a falta de energia, a sensação de sobrecarga emocional constante e de esgotamento físico e mental.
Quais são os sintomas da Síndrome de Burnout?
A palavra síndrome designa um conjunto de sintomas, que podem ser físicos, psíquicos, de comportamento etc. No caso da Síndrome de Burnout, os sintomas mais expressivos são: crescimento da fadiga constante, distúrbios de sono, dores musculares, dores de cabeça e enxaquecas, problemas gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares. Em mulheres, as alterações no ciclo menstrual são um sintoma físico importante. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentificação ou alteração do pensamento, sentimentos negativos sobre o viver, trabalhar e ser, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão, em alguns casos paranoia.
A partir desses sintomas, o sujeito acometido pela Síndrome de Burnout desenvolve comportamentos como: negligência ou perfeccionismo, agressividade nas relações cotidianas, perda da flexibilidade emocional e da capacidade de relaxar e planejar. Além disso, tende ao isolamento, à perda de interesse pelo trabalho e outras atividades.
Quais podem ser as causas?
As causas da Síndrome de Burnout compreendem um quadro multidimensional de fatores individuais e ambientais, que estão ligadas a uma percepção de desvalorização profissional. Isso significa dizer que não se pode reduzir a causa a fatores individuais como a personalidade ou algum tipo de propensão genética. O ambiente de trabalho e as condições de realização deste podem também determinar o adoecimento ou não do sujeito.
Alguns autores afirmam que a configuração do caso de Burnout passaria por estágios que vão desde uma necessidade de autoafirmação profissional, passando por estágios comuns de intensificação da dedicação ao trabalho que, levada a consequências extremas, resultaria no esgotamento característico da síndrome. 
Entre outros estágios, podemos destacar o caminho que passa pelo descaso crescente com relação às atividades de cuidado de si, como comer e dormir, acompanhado por um recalque de conflitos, caracterizado pelo não enfrentamento de situações que incomodam e pela negação dos problemas. Além desses, o sujeito passa por um processo de reinterpretação que faz com que coisas importantes sejam descartadas como inúteis.
Nesse quadro, já se pode falar em uma espécie de despersonalização, uma vez que o sujeito age de formas tão distintas que se torna “outra pessoa”, marcada por sinais de depressão, desesperança e exaustão, ou seja, uma espécie de colapso físico e mental que pode ser considerado quadro de emergência médica ou psicológica.
Quais são os tratamentos possíveis?
Como a grande maioria dos casos de adoecimento psicológico com consequências de somatização, o tratamento da Síndrome de Burnout deve compreender uma estratégia multidisciplinar: farmacológico, psicoterapêutico e médico. É sempre importante ressaltar a relevância de um diagnóstico realizado de maneira competente, para que não se cometam erros, como a confusão entre Burnout e Depressão, bastante comum nos estágios iniciais, pela similaridade de sintomas.
Com relação ao uso de medicamentos, o tratamento normalmente associa-se a antidepressivos e ansiolíticos. Este tratamento deve estar vinculado ao acompanhamento psicológico, que potencializa os efeitos do uso de medicamentos através da ressignificação e da retomada dos sentidos da história de vida do sujeito. Além desses, o acompanhamento médico e a alteração de hábitos são dimensões importantes. O encaminhamento para novas práticas cotidianas como exercícios físicos e de relaxamento é de extrema importância.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola

FONTE:  http://www.brasilescola.com/psicologia/sindrome-burnout.htm

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Depressão de fim de ano

As festas de fim de ano não representam necessariamente apenas alegria, para muitas pessoas torna-se um período de muita angustia e muita ansiedade, pois é o momento quando estas pessoas sentem que tem a “obrigação” de serem felizes quando na realidade não consideram que tem motivos para isso. Inunda um sentimento de que se ela não estiver com a mesma alegria das outras pessoas então é sinal de que há algo muito errado com ela.
Muitas pessoas não entram no famoso “espírito natalino”, não sentem a mesma a alegria que percebem nas outras pessoas.
Este sentimento de falta de entrosamento com o que seria esperado é mais ou menos o mesmo sentimento que aparece em algumas pessoas na sexta feira à noite, “Vou pra casa sozinho quando tem tanta gente se divertindo, eu estou aqui sozinho!”.
O mesmo acontece com a época de natal, parece que existe um “complexo de período perfeito” onde se é obrigado a ser feliz. Mas qualquer obrigação oprime.
É por isso que no período de natal, ano novo, festas em geral é ao mesmo tempo um período que as pessoas esperam ansiosamente e ao mesmo tempo temem, sentem depressão, alguns passam por um verdadeiro terror fazendo contagem regressiva esperando a hora disso tudo acabar e poder voltar a rotina normal. Tudo devido à ansiedade e medo sobre o que vai acontecer, ou o que não vai acontecer, pois este é o ponto principal, a frustração de não acontecer nada, não receber amigos, não receber presentes, não se perceber importante pra ninguém.
Esta depressão de fim de ano pode ser canalizada de forma positiva e utilizada para que se reveja o que esta pessoa está fazendo de sua vida. Será que ela não passou o ano todo desperdiçando oportunidades para criar laços de amizade que valerão a pena ser comemorados no natal? Não será este o grande momento para aprender a lidar de forma diferente com a própria vida?
A psicoterapia é a grande oportunidade para fazer estas mudanças na vida.

natal 

 

 

 

 

 

 

 

Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para o Site Vila Mulher

TPN Tensão Pré-Natal

- O que é a TPN (tensão pré-natal)?

Psicóloga: São pensamentos antecipatórios quanto as exigências que a sociedade impõe sobre esta data.

- Muita gente começa a ver a decoração de Natal nas lojas e já entra no clima, só que ao mesmo tempo vê que o ano está acabando e não conseguiu resolver sua vida, seus projetos, pagar suas contas. Quais são os sentimentos que afloram nessas pessoas devido o período?

Psicóloga: Muita ansiedade, o que pode até ser boa ansiedade se usa-la para ação, ou seja, finalmente realizar aquilo que precisa mas empurrou com a barriga o ano todo. Mas esta mesma ansiedade pode ser muito ruim se paralisar a pessoa a ponto de se considerar uma total incapaz e alimentar pensamentos de auto boicote.

- O que a pessoa pode fazer para evitar que tais sentimentos surjam?

Psicóloga: Além dos sentimentos de “não realização” há também os sentimentos de saudades das pessoas com as quais ele conviveu em outros natais mas neste a pessoa não está mais por perto, seja por morte ou por termino de relacionamento. De toda forma os sentimentos de fracasso podem surgir de vários lados.
Para evitar estes sentimentos é necessário que cada um viva sua vida com total consciência do que está fazendo. Se está comprando roupas que a deixará endividada é claro que no final do ano, época típica onde as pessoas fazem os repesctivos balanços de suas vidas, esta divida aparecerá como um dedo apontando sobre seu nariz e acusando de incompetente.

- O sentimento de angustia por não ter conseguido cumprir todas as metas até o fim do ano pode ser mais frequente em mulher ou em homens?

Psicóloga: : O sentimento sim, mas o fato de não cumprir metas não é típico de mulher, e sim do ser humano. Mas as mulheres pensam mais e avaliam mais a própria vida, e assim se angustiam mais.

-  De que maneira as pessoas podem driblar ou controlar a tensão pré-natal?

Psicóloga: Planejando desde o inicio do ano para que não fique nada para trás.

-  Além dessa cobrança por não ter atingido as metas, quais são os outros fatores negativos ou preocupações que a  TPN pode trazer para a vida da pessoa?

Psicóloga: Todo resultado negativo que pode aparecer no “balanço do ano”, namoros que não engrenaram, amigos que partiram, conversas que não tiveram, reações que não aconteceram por falta de coragem, etc.

- O fato de muitas lojas anteciparem as decorações pode agravar a TPN?

Psicóloga: O natal foi feito para estimular as emoções, e é claro que o comercio lucra com estas emoções pois creio que 90% de cada compra é mais emocional do que representante de uma verdadeira necessidade. Sendo assim antecipar a decoração irá antecipar todas as emoções, boas e ruins, referentes ao Natal.

- Dicas para quem sofre com a TPN 

Psicóloga: Mude o olhar que você tem em relação a esta época, não  considere um momento para auto julgamento, mas um momento para se dar a oportunidade de colocar em pratica muito do que gostaria de fazer e não vem fazendo, ou seja, vá atrás do que te interessa, ligue para a pessoa que você quer tanto ter mais intimidade, dê um presente para aquele que te ajudou tanto e você não foi tão receptivo assim, se faça presente na vida das pessoas que realmente são boas para você.

FONTE: http://www.marisapsicologa.com.br/depressao-de-fim-de-ano.html

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Há 23 anos, homossexualismo deixou de ser considerado doença pela OMS


 No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública.
Em 1886, o sexólogo Richard von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis. Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo.
Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental. Com a falta desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais em 1973.
Em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos.
Porém, a Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.
Mas, apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. Por outro lado, a China tomou a atitude apenas em 2001.
O mundo todo caminha para compreender a opção sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal.
FONTE: http://saude.terra.com.br/ha-21-anos-homossexualismo-deixou-de-ser-considerado-doenca-pela-oms,0bb88c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

domingo, 15 de dezembro de 2013

Aprender um segundo idioma ajuda a conservar a saúde mental



Estudar um novo idioma pode ser uma boa estratégia para preservar funções como a memória e a capacidade de aprendizagem durante a velhice. É isso que revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico Neurology. Segundo o estudo, pessoas que falam mais de uma língua tendem a apresentar sinais de demência, ou seja, de diminuição das funções mentais, cerca de cinco anos mais tarde que os demais.
Onde foi divulgada: periódico Neurology
Quem fez: S. Mekala, S. Alladi, T.H. Bak, V. Duggirala, B. Surampudi, A.K. Shukla, J.R. Chaudhuri e S. Kaul.
Instituição: Universidade de Edimburgo, na Escócia, e Instituto Nizam de Ciências Médicas em Hyderabad, na Índia.
Dados de amostragem: Cerca de 650 pacientes diagnosticados com demência
Resultado: Os pesquisadores chegaram à conclusão de que falar mais de um idioma faz com que os primeiros sintomas de demência se manifestem cinco anos mais tarde.
A demência costuma afetar pessoas com mais de 65 anos de idade, mas não faz parte do processo normal de envelhecimento. No estudo, foram analisados aproximadamente 650 voluntários diagnosticados com o distúrbio — incluindo pacientes acometidos por Alzheimer e demência provocada por um acidente vascular cerebral. Ao fim da análise, os cientistas chegaram à conclusão de que os participantes bilíngues demoraram mais para apresentar os sintomas iniciais do transtorno. 
Os mecanismos que levam ao benefício, entretanto, ainda são desconhecidos. Os pesquisadores sugerem que a troca de informações constante no processo bilíngue, com diferentes sons, palavras, conceitos e estruturas gramaticais, pode ser uma forma muito eficaz de treinar o cérebro. 
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/aprender-segundo-idioma-pode-retardar-demencia

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Depressão é 2ª maior causa global de invalidez, diz estudo

O estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez.

Segundo os autores da pesquisa, a doença deve ser tratada como uma prioridade de saúde pública global.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.

Apesar de ser globalmente classificada como segunda principal causa de invalidez, a depressão tem um impacto variado dependendo do país e da região.

A incidência de depressão é maior em países como Afeganistão, Rússia e Turquia e menor em locais como Austrália, China, México, Japão e Grã-Bretanha.

O Brasil, assim como os demais países da América do Sul, são classificados como nações de incidência média de depressão, assim como países como Estados Unidos, Índia, a maior parte da Europa e da África.
'Mais atenção'

"A depressão é um grande problema e nós definitivamente precisamos prestar mais atenção a isso do que estamos prestando agora", disse à BBC a coordenadora do estudo, Alize Ferrari, da Escola de Saúde Populacional da Universidade de Queensland, na Austrália.

"Ainda há mais trabalho a fazer em termos de conscientização sobre a doença e também em descobrir formas de tratá-la com sucesso", disse.

"O peso da doença é diferente entre os países. Ele costuma ser maior em países de renda média ou baixas e menor em países de alta renda", observou.

Segundo ela, as autoridades já fizeram um grande esforço para conscientizar sobre a doença, mas "ainda há muito estigma associado à saúde mental".

"O que uma pessoa reconhece como causa de invalidez pode ser diferente de outra pessoa e pode ser diferente entre os países também. Há muitas implicações culturais e interpretações envolvidas, o que torna mais importante aumentar a conscientização sobre o tamanho do problema e também os sinais de como detectar isso", diz.

Os dados - do ano 2010 - seguem os padrões de outros estudos semelhantes realizados em 1990 e em 2000 sobre depressão em todo o mundo.
FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131106_depressao_invalidez_estudo_rw.shtml

domingo, 8 de dezembro de 2013

De mais ninguém


Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém.
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor.
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou a dor é minha,
A dor é de quem tem.
É meu troféu, é o que restou,
É o que me aquece sem me dar calor.
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto, a casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços ela não se aninha,
A dor é minha.
Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem
Mmmh...mmmh...
É o meu lençol, é o cobertor.
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Hormônio do amor, oxitocina pode ajudar crianças com autismo leve

A oxitocina, também chamada de hormônio do amor por desempenhar importante papel nas funções sociais, emocionais e corporais, como o parto e a produção de leite em mulheres, e a ligação entre pais e filho, recebeu um importante indicador que pode de fato ajudar a melhorar o comportamento social de crianças com autismo leve.
O resultado do primeiro estudo de como a oxitocina afeta o cérebro de crianças com autismo e publicado segunda-feira, na Revista PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences revela que oxitocina induz uma maior atividade em regiões do cérebro relacionadas a conexões sociais. Além de uma boa notícia em si, isso também indicaria que essas áreas não estão totalmente inutilizadas e que ainda têm plasticidade suficiente para serem influenciadas.
Conduzido pela equipe do Dr. Ilanit Gordon, da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, EUA, o estudo foi feito com 17 crianças, com idades entre 8 e 16 anos, todas com autismo leve. Elas foram divididas em dois grupos, um recebeu um spray nasal com oxitocina e outro com placebo. Após inalarem a substância, as crianças foram colocadas em uma máquina funcional de ressonância magnética e submetidas a um teste para avaliar suas respostas a fotografias de olhos de pessoas e a de objetos, no caso, automóveis. Depois os inaladores foram trocados, quem recebeu placebo usou o de oxicitocina e vice-versa e o teste foi repetido.
O resultado mostrou que durante o teste dos olhos houve maior atividade nas áreas do cérebro envolvidas nas funções sociais, como empatia e recompensa, após o uso da oxitocina. Já o teste com fotos de automóveis apontou que o uso do hormônio provocou uma diminuição mais intensa da atividade nessas áreas do cérebro do que com o placebo, o que segundo os pesquisadores é um excelente sinal porque mostra a capacidade de diminuir o foco num objeto para voltar a atenção a um estímulo social.
Para o psiquiatra e neurologista Dr. Wanderley Domingues, fundador do Centro Pró-autista,   uma amostragem de 17 pacientes  é pequena. Ele destaca que   foram utilizadas dosagens empíricas de Oxitocina. “São estudos ainda muito preliminares, havendo pouca literatura médica sobre a utilidade de se tratar pacientes autistas com a Oxitocina. No entanto, novas drogas devem ser pesquisadas para o tratamento de tão graves e precoces distúrbios do espectro autista”afirma.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Grosjean aponta trabalho psicológico como fundamental para a sua evolução na pista

 por  


Para o piloto da Lotus, o acompanhamento de um profissional em psicologia na Lotus o fez superar os traumas da temporada de 2012.

Em entrevista nesta segunda-feira (2) para o jornal francês ‘Le Monde’, Romain Grosjean destacou que o acompanhamento psicológico em que ele vem recebendo desde a temporada de 2012 lhe deu confiança para conseguir um melhor rendimento dentro da pista no campeonato deste ano. Segundo o piloto francês, ele não se sente envergonhado em assumir que possui sessões semanais com uma psicóloga dentro do paddock do time de Enstone.
Grosjean admitiu que o apoio psicológico lhe ajudou a melhorar a sua forma de pilotagem em 2013
Grosjean admitiu que o apoio psicológico lhe ajudou a melhorar a sua forma de pilotagem em 2013
“Acho que comecei porque fui inteligente o bastante para ver que eu precisava de ajuda. Não é uma prova de fraqueza, é mais como um ponto forte, pois você sempre pode melhorar e é por isso que eu ainda trabalho com ela”, explicou.
Grosjean ainda explicou que os acidentes ocorridos na temporada passada foram ocasionados por conta da falta de controle na sua ansiedade dentro da pista. “Às vezes eu queria dançar mais rápido que a música. Como em Mônaco neste ano, onde eu acabei com o final de semana, pois quis ser o mais rápido. Você no momento tem que estar certo e no momento certo, fazendo as coisas certas, controlando a pressão ao seu redor para assim aumentar o seu ritmo”, analisou.
O piloto da Lotus ainda destacou que a sua atual psicóloga é uma grande profissional. “Ela trabalha com atletas de alto nível como alguns campeões olímpicos franceses. Uma vez por semana eu me encontro com ela e nós conversamos. Abordamos temas variados como autoconfiança e também sobre não se importar muito com as opiniões das pessoas. Acho que vou continuar assim por algum tempo, pois acho que você sempre vai precisar de ajudar para superar determinadas coisas”, encerrou.
FONTE: http://f1team.leiaja.com/grosjean-destaca-que-trabalho-psicologico-foi-fundamental-para-a-sua-evolucao-na-pista/

domingo, 1 de dezembro de 2013

Veja Margarida - Elba Ramalho


Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Eu não quero ver ...
Veja meu bem, Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar
Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca
Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você

Veja meu bem, Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...
Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar de mim...