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domingo, 27 de janeiro de 2013

SUPERFICIAL - IRA!



Superficial como um espinho
Me deixou aqui sozinho
Ferido no coração
E eu virei esta pequena ilha
Cercada por concreto
Inundada por ondas de paixão
Superficial como um espinho
Me deixou aqui sozinho
Ferido no coração
E eu virei esta pequena ilha
Fechada em meus sentimentos
Calado e tão só
E vou matando um leão por dia
Não posso ficar parado
Pensando se seria melhor ou não
Era a oposição que nos atraía
Eu tão socialista
E você tão neoliberal
Superficial como um espinho
Me deixou aqui sozinho
Ferido no coração
E eu virei esta pequena ilha
Fechada em meus sentimentos
Calado e tão só

Superficial como um espinho
Me deixou aqui sozinho
Ferido no coração
E eu virei esta pequena ilha
Cercada por concreto
Inundada por ondas de paixão
E muito louca é a sua caretice
Equilibrada é a sua insensatez
E admirável a sua intolerância
Mas não posso perder mais meu tempo
Bye, bye Adeus

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mente sã, corpo são.


Saiba mais sobre o crack



O crack é uma droga derivada da cocaína, mas com um poder cinco vezes maior. A cocaína é extraída de uma planta (Erythroxylon coca) usando solventes como o éter, a amônia, o ácido sulfúrico, o querosene e a cal virgem, que por si só já são bastante nocivos à saúde humana. Para produzir crack, é usada a pasta da cocaína sem passar pelo processo de refinamento, o que o torna mais barato, sendo acessível a todas as classes sociais.
Apesar de ter um efeito maior, a sensação de bem-estar causada pelo crack passa rapidamente, dando lugar a um verdadeiro pesadelo. O usuário do crack passa a querer usar a droga o tempo todo para fugir do mau-estar provocado pela sua falta, e faz qualquer coisa pra adquiri-la. O crack destrói centenas de famílias todo dia. O dependente do crack abandona o trabalho, os estudos e todos aqueles que ama. Muitos entram para a criminalidade e para a prostituição.
 SINTOMAS DO USO DO CRACK
• O usuário de crack perde a identidade e a autoestima, deixa de ter os mínimos cuidados com a higiene pessoal e alguns chegam a perder mais de dez quilos em uma semana.
• Tosse e nariz entupido com frequência, com expectoração de muco escuro, cansaço intenso, tremores, depressão e apatia.
• Em alguns casos, o usuário sofre alucinações, delírios e sintomas paranoicos (sensação de estar sendo vigiado ou perseguido).
• Além de ficar violento, o usuário, muitas vezes, torna-se inadequado, sem noção de comportamento em sociedade ou convivência.
• São freqüentes queimaduras no queixo, no rosto e nas mãos pela manipulação descontrolada de isqueiros e fósforos.
 EFEITOS NO CÉREBRO E NA PERSONALIDADE
• O crack provoca lesões no cérebro, causando a morte de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos.
• O uso do crack provoca perda da capacidade de raciocínio e dificuldade para tomar decisões, que passam a ser feitas sob o impulso da droga.
• O crack provoca quadros psiquiátricos graves, como psicoses, paranoia, alucinações e delírios.
• Com frequência, ocorrem acidentes vasculares cerebrais ou derrames que, muitas vezes, levam à morte.
 DANOS PROVOCADOS PELO CRACK
• O crack acelera os batimentos cardíacos, aumenta a pressão arterial e provoca arritmias, enfartes, hemorragias cerebrais e morte.
• Degenera os músculos e os ossos, e dá aparência esquelética ao usuário: ossos da face salientes, braços e pernas finos, costelas aparentes e dentes podres.
• Causa lesão nos pulmões que resultam em pneumonia, tuberculose, infecções nos brônquios e paradas respiratórias.
• Afeta o estômago e os intestinos, causa náusea, dor abdominal e perda de apetite.
• Ataca os rins e o fígado.
QUAIS SÃO OS EFEITOS DO CRACK?
No uso agudo, do ponto de vista emocional, observa-se forte inquietação e agitação mental, grande alteração do estado de humor (ou ânimo). Há uma inibição do apetite, agitação física, aumento da temperatura e das frequência respiratória e cardíaca, suor excessivo, tremores, contrações musculares involuntárias (principalmente da mandíbula), tiques e dilatação da pupila. O uso crônico causa diversas complicações clínicas, como emagrecimento e favorecimento de infecções – inclusive dentárias, além de quadros de psicose, agressividade, paranóia e alucinações. .
O QUE FAZER SE SOUBER QUE ALGUÉM ESTÁ COMEÇANDO A USAR CRACK?
Encaminhá-lo imediatamente ao tratamento disponível na sua região. O crack avança rapidamente rapidamente em direção à dependência. Portanto, quanto mais precocemente o usuário for auxiliado, maior será sua chance de recuperação.
O QUE A FAMÍLIA DEVE FAZER EM RELAÇÃO AO USUÁRIO?
A família é um suporte indispensável no tratamento da dependência química do crack. Para que um familiar possa ajudar um dependente químico, é fundamental compreender que a dependência é uma doença e reconhecer a necessidade de buscar ajuda profissional. Manter a família unida e em condições de prestar apoio afetivo e social ao dependente também é indispensável para o sucesso do tratamento.
COMO O CRACK AFETA O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL?
Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso educacional, o comportamento e a frequência escolar.
RECUPERAÇÃO
Professor colaborador do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), o psiquiatra José Manoel Bertolote ocupou, durante 20 anos, o cargo de coordenador da equipe de transtornos mentais e neurológicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Genebra. Consultor da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), pesquisador e especialista na prevenção e tratamento de usuários de drogas psicotrópicas, nesta entrevista ele fala sobre as reais chances de recuperação de dependentes de crack, avalia a importância da reinserção social e mostra porque é preciso mais que a desintoxicação para reduzir o índice de recaídas. “A desintoxicação, apenas, tem seu papel, no sentido de reduzir os danos a que o usuário está sujeito, mas é uma contribuição modesta”, avalia.
É possível abandonar a dependência de crack por conta própria, sem ajuda especializada?
Teoricamente, sim. Porém, isso depende de vários fatores, entre os quais o grau de dependência e o nível de apoio social e familiar que o dependente possui. O sucesso de qualquer tipo de tratamento para uma dependência química passa, em grande parte, pela vontade do usuário de se manter afastado da droga (abstinência). Sem isso, nenhuma proposta terapêutica funcionará. Entretanto, há que se considerar o fenômeno da comorbidade, ou seja, a coexistência no mesmo indivíduo de outros transtornos mentais (por exemplo, depressão, psicoses, dependências de álcool, transtornos graves de personalidade etc.) que, caso não sejam tratados concomitantemente, podem comprometer a recuperação Um diagnóstico adequado permitirá traçar uma abordagem terapêutica mais eficaz, que esteja ajustada às características do paciente.
É possível levar uma vida normal após o tratamento? O dependente pode freqüentar os mesmos locais que freqüentava antes e manter o mesmo círculo de amizades, por exemplo?
Sim. Se o “antes” se referir a antes do uso do crack, certamente. Entretanto, freqüentar os mesmos ambientes e manter contato com as mesmas pessoas com quem usava o crack inviabiliza a recuperação.
Como a família deve proceder antes, durante e ao término do tratamento? Como agir em situações sociais, como festas familiares?
A família deve estar ao lado do usuário, apoiando-o – sem se submeter a chantagens e tampouco submetê-lo a pressões indevidas e ameaças infundadas. A firmeza e coerência de atitudes dos familiares são essenciais. Mas não existe uma fórmula que se possa oferecer para um usuário de crack ou para a família. Tirar o indivíduo das companhias e do ambiente é uma solução, mas não a única. Se o dependente permanece em sua residência durante o tratamento dificilmente será possível afastar-se totalmente, pois vai precisar muito acompanhamento da família, muito monitoramento, o que nem sempre é possível.
O dependente em tratamento pode fazer uso moderado de álcool, em situações sociais?
Em princípio, sim, desde que não coexista também uma síndrome de dependência do álcool. Desde que ele não seja dependente de álcool, ele consegue tomar uma dose e parar por ali. Isso não leva necessariamente o indivíduo a usar crack. A questão é que grande parte dos usuários de crack é dependente ou usuário pesado de álcool
Um dependente de crack consegue se recuperar completamente da dependência? Quais são as chances reais de sucesso do tratamento?
A dependência envolve complexos mecanismos cerebrais, psicológicos e sociais. Com o tratamento adequado a cada caso, e em presença de uma real vontade de deixar de usar a droga, a recuperação é perfeitamente viável.
O que fazer quando o dependente não quer parar de usar a droga e não aceita ajuda?
Não se pode submeter ninguém a um tratamento involuntário, a menos que esteja intoxicado e representando uma ameaça e um risco para si mesmo e para os demais. Nestes casos pode-se conseguir uma ordem judicial de tratamento e, eventualmente, internação.
Qual a razão do alto índice de recaídas entre usuários de crack? Quais fatores ou situações levam o dependente em tratamento a recaídas, mesmo após a fase de desintoxicação?
Não há estudos suficientes que permitam estimar as taxas de recaída entre usuários de crack, em geral, nem por tipos específicos de tratamento. O que se sabe é que a ausência de um sistema sosiossanitário articulado que responda às necessidades desses usuários  pode contribuir para baixas taxas de sucesso terapêutico. A desintoxicação, apenas, tem seu papel, no sentido de reduzir os danos a que está sujeito o usuário, mas é uma contribuição modesta. Um sólido sistema de apoio médico, psiquiátrico, social e psicológico é essencial para o sucesso de um programa terapêutico, de reabilitação e reinserção social.
Como avaliar os resultados de um tratamento? Como saber se o usuário está recuperado da dependência?
O resultado do tratamento do crack é baseado em dois critérios fundamentais: a abstinência da droga e o grau de reinserção social.
Qual é o segredo, a chave do sucesso para uma superação real?
A vontade de se afastar e permanecer afastado da droga, o apoio social (da família e dos amigos) e um bom sistema sócio-sanitário, que responda às reais necessidades do dependente.

Fonte: Câmara de enfrentamento ao Crack e outras drogas e www.brasil.gov.br
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sentimentos reprimidos podem causar dor emocional e doenças físicas

Por Natalia do Vale - publicado em 20/05/2010

O relacionamento que vai mal, o chefe que faz a maior pressão no trabalho e aquele problema que você tenta resolver há meses te tiram o sono? Que tal desabafar?

Muita gente fica remoendo a mágoa e prefere reprimir a dor por medo de expor os sentimentos ou por não conseguir colocar para fora toda a angústia que está ali martelando sem parar e acaba não percebendo que estocar mágoas e sofrimentos faz mal para a saúde e para o coração.

"Nosso organismo não foi feito para guardar mágoas e sentimentos ruins. Tanto o corpo quanto a mente vão pesando na medida em que eles se acumulam e uma hora a panela de pressão transborda na tentativa de aliviar o sofrimento. É um processo natural", explica a psicóloga e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Qualidade de Vida da Unifesp, Denise Diniz.

"O grande problema é que na hora da explosão, a pessoa se sente tão sufocada que sai atirando para todos os lados magoando as pessoas que estão ao seu redor sem perceber. É preciso tempo e paciência para aprender a lidar com os sentimentos sem ferir as pessoas e nem a si mesmo", continua. 
Quem cala consente a dor
Os sentimentos ruins são frutos de expectativas frustradas. Colocamos no outro ou naquela oportunidade a responsabilidade de resolver nossos problemas como se eles não fossem consequências dos nossos próprios atos, daí a mágoa e o ressentimento.

Na medida em que não extravasamos este sentimento e vamos dando a ele uma conotação negativa maior do que de fato ele deveria ter, sufocamos nossos limites emocionais e daí aparecem os sintomas físicos. "Todos nós criamos expectativas sobre a vida e toleramos até certo limite algumas frustrações. Quando elas extrapolam este limite, que é pessoal, e nos fazem sofrer, significa que algo está em desequilíbrio e é preciso resolver", explica Denise.

"O problema é que a maioria das pessoas acha que resolver os ressentimentos é resolver com o outro aquilo que está pendente, o que deve ser feito mesmo, porém, antes disso, é preciso entender o que te de fato te fez mal e porque ganhou tamanha dimensão na sua vida para daí buscar o equilíbrio", afirma a especialista da Unifesp. 
Por que não consigo expressar meus sentimentos?
Muita gente costuma guardar a mágoa e os sentimentos ruins por não conseguir extravasar, daí vem à tristeza e a angústia. Isso acontece porque temos temperamentos e limites diferentes fazendo com que alguns levem sem traumas as decepções do dia a dia, enquanto outros guardem e fiquem remoendo as dores.

"É algo muito pessoal a forma que cada um reage às adversidades. Se você é tímido, reage de um jeito; se é inseguro, age de outra maneira. O importante nesta questão é perceber que quem cria a conotação negativa que gera a mágoa e o ressentimento somos nós. A pessoa pode até ter errado com você, mas a intensidade disso na sua vida quem dá é você mesmo", explica a psicóloga. 
Sentimento reprimido = saúde em perigo
Segundo a psicóloga da Unifesp, a dor emocional se torna física quando a intensidade que damos ao fato que nos magoa chega a interferir na atividade cerebral de modo a dificultar o envio de estímulos nervosos responsáveis pela execução de algumas funções de nosso organismo. "O cérebro deixa de comandar alguma função e o corpo reage sinalizando onde está o problema", explica.

"A gente se adapta as novas situações, isso é um processo natural, porém, quando algo nos machuca a ponto de extrapolar nossos limites, a dor emocional bloqueia alguma função física que já é propensa a ter problemas ou intensifica os sintomas de alguma doença já existente", explica Denise.
"Quando a pessoa tem uma doença que tem origem emocional, dificilmente consegue desempenhar com total desenvoltura suas atividades sociais e começa a dar sinais físicos. É um conjunto de fatores que se somam e vão se acumulando. Quando o corpo reage com sintomas de alguma doença é porque a pessoa extrapolou seu limite emocional e o organismo responde tentando eliminar a dor", explica. 
mágoa
Sintomas que podem estar relacionados à dor reprimida:
-Físicos: úlcera, hipertensão, alergias, asma, estresse, e a longo prazo, câncer.
-Psíquicos: irritabilidade, ansiedade, agressividade, nervosismo.

-Sociais: queda de desempenho no trabalho, tendência ao isolamento, apatia, conflitos domésticos, dentre outros.
Colocar em pratos limpos
É muito comum ouvirmos as pessoas dizendo que se temos um problema com alguém é melhor resolver e conversar para não guardar mágoa porque isso faz mal, porém, esta máxima nem sempre é a melhor opção para quem sofre com problema.

De acordo com Denise Diniz nem sempre as pessoas conseguem lidar com a dor que sentem. "Além disso, conversar com o outro que os magoou significa trair seus valores morais e isso as maltrata mais do que a mágoa ou a dor reprimida", explica ela. Nestes casos, é melhor trabalhar para que ela supere a dor e siga em frente. 
Extravasar sim! Magoar não
Uma hora você estoura! Pois é, isso não é o problema, o grave é quando você o faz e desconta nos outros as dores que são suas, magoando as pessoas ao seu redor. Para evitar que isso aconteça e te ajudar a extravasar, a psicóloga dá algumas dicas:

1.Aceite que algo lhe incomoda sem medo de expor seus sentimentos, assim você não intensifica a dor remoendo mágoa dos outros.

2. Detecte o que de fato lhe fez mal para não sair atirando para todos os lados.

3. Não crie expectativas em relação ao outro para não se decepcionar depois. "Só você pode curar sua dor, não adianta achar que o outro vai te livrar do sofrimento", diz Denise.

4.Busque em você e na sua vida todos os recursos que podem te ajudar a superar esta dor: amigos, praticar esportes, terapia, entre outros. "Se pergunte quais destas possibilidades fariam mais efeito na hora de trabalhar a dor que está te maltratando e corra atrás dela. Nem sempre o que lhe indicam é o melhor para você e, às vezes, uma conversa franca é mais útil do que uma consulta", explica.

5-Trabalhe sua autoestima: "As pessoas te maltratam se você deixa que isso aconteça. É você quem escolhe as relações que quer estabelecer com as pessoas, por isso, em vez de culpar o outro pelo seu sofrimento, olhe para si mesmo e se ajude", afirma Denise.

6-Perdoe. A psicóloga lembra que perdoar não é esquecer o que te fez mal e sim superar e se libertar daquele sentimento ruim: "só nos curamos quando viramos a página e, para isso, é preciso disposição e paciência. Não dá para achar que superou só porque você quer se sentir assim, tem que ser sincero para ser verdadeiro".
FONTE: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/11331-sentimentos--reprimidos-podem--causar-dor-emocional-e-doencas-fisicas

Alexitimia


 
Os alexitímicos não podem tomar consciência de suas emoções nem das reações físicas que estas lhes provocam. Às vezes as confundem: se o estômago se contrai e sentem dor, não podem atribuí-lo a uma situação de personalidade emocional. Segundo o médico Michael Huber, da universidade de Colônia, na Alemanha, até 40% das pessoas que sofrem dores crônicas mostram características de alexitimia.
Os alexitímicos atribuem o mal-estar a algo que comeram e que "caiu mal". Não têm consciência de seu problema e se sentem normais, apesar de ter bloqueada uma das parcelas mais importantes de sua vida: a emocional. Notam que algo vai mal com seu casamento, trabalho ou amigos, mas não conseguem descobrir o que é.
Nunca se sabe o que pensam ou sentem e suas exteriorizações são tão mínimas que se reduzem ao imprescindível: a saudação, a despedida, a frase correta.
Ignoram o que sentem, não sabem como dizê-lo com palavras, não distinguem uma emoção de outra, também não sabem que têm uma carência: a capacidade de reconhecer e expressar suas emoções.
Transtorno psicológico para alguns especialistas, traço da personalidade para outros, e a conseqüência de um aprendizado deficiente segundo outra corrente de opinião, todos concordam que a alexitimia empobrece a vida, as relações e a saúde.
FONTE: http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI694278-EI16610,00-Caracteristicas+da+alexitimia.html

Paruresi





Paruresis (em inglês) ou Parurese (em português), também chamada de bexiga tímida, é um transtorno psicológico em que o parurético não consegue mijar na presença real ou imaginária de outras pessoas. Afeta mais os homens, porém as mulheres podem ser afetadas também.
Sabe quando você está em algum lugar aguardando ansiosamente o intervalo para "esvaziar o buffer"? Pois é, o sinal do intervalo para um Parurético é o início de uma tortura, se ele estiver com vontade de urinar, com certeza não conseguirá, pois o banheiro estará cheio. 
O simples barulho da urina no mictório ou na água da privada, odores, falta de privacidade visual, muitas pessoas no banheiro ou pressa já lhe causa pânico e o impede de urinar. A Parurese entra em ação, pois geralmente o parurético imagina que há alguém esperando, ouvindo enquanto urina ou zombando dele.

Nos casos mais graves, os doentes paruresis só são capazes de fazer xixi em suas próprias casas quando sabem que eles estão completamente sozinhos - e alguns até têm de recorrer ao uso de cateteres para atrair o fluxo evasivo.
Existem algumas possíveis causas para que uma pessoa desenvolva a Parurese, como:
Agressão ou abuso sexual no banheiro, uma má experiência pontual, complexo de inferioridade, uma situação de estresse, problemas familiares, bullying, medo de ser criticado ou conflitos psicológicos não resolvidos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O que é neuropatia?




Os nervos periféricos são estruturas que ligam músculos, órgãos e glândulas ao Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Os neurônios (células nervosas) são compostos pelo núcleo e seus dendritos, axônio e bainha de mielina.
Os nervos periféricos têm função motora e atuam no sistema músculo-esquelético ordenando a contração muscular, ou seja, controlam a força, a precisão e a delicadeza dos movimentos voluntários. Também têm ação sensitiva (na sensibilidade) e são responsáveis pela percepção de estímulos como o calor, o tato, a temperatura, a vibração e a dor, transmitindo-os ao sistema nervoso central onde as informações são processadas e interpretadas. Os nervos periféricos também comandam órgão e glândulas como o coração, os vasos sanguíneos, o aparelho digestivo, a bexiga e o aparelho respiratório controlando a pressão, a freqüência cardíaca, os movimentos intestinais, a micção, ereção, etc e estas ações são denominadas autonômicas pois são involuntárias.
O que é neuropatia periférica?
As neuropatias são lesões que acometem os nervos periféricos e que se estendem da medula ou do tronco encefálico até as extremidades do corpo. Ocorrem em 2% da população e em adultos com mais de 50 anos pode chegar a 8%.
Quais os sintomas?
Produzem sintomas motores como a perda de força, alterações da destreza, movimentos mais elaborados, alteração da marcha e até desequilíbrio.
Os sintomas sensitivos são a diminuição da sensibilidade tátil (paciente não sente nada quando é tocado em determinado local), dolorosa (anestesia no local) ou hipersensibilidade com dor neuropática (excesso de dor) e até formigamentos.
Existem manifestações autonômicas como descontrole da pressão arterial, da sudorese, do lacrimejamento, alteração da temperatura entre outros. Todos os sintomas dependem do nervo periférico acometido e da sua causa.
Os sintomas de neuropatias habitualmente se instalam de forma gradual, progredindo lentamente,e como toda regra há suas exceções, há situações mais graves como a polirradiculoneurite aguda ou a porfiria aguda intermitente em que os sintomas se desenvolvem mais rapidamente, ao longo de dias ou horas, ocasionando até dificuldades respiratórias e requerendo internação neurológica imediata, muitas vezes em ambiente de UTI.
Atrofia de mão direita devido à lesão periférica de C2- C3 com perda de força.
Quais as causas?
Uma das causas mais freqüentes de neuropatia periférica é o diabetes mellitus. Ela se manifesta principalmente com dor e queimação nos pés, principalmente no período noturno, mas pode se manifestar com dor generalizada, lombar, etc…
No Brasil, infelizmente há uma grande incidência da neuropatia devido a Hanseníase, que é a Lepra, e é muito comum mas pouco diagnosticada.Não podemos esquecer que é uma doença que tem tratamento e cura na maioria das vezes.
Outras causas incluem:
- a desnutrição devido à pobreza ou ainda consequente à cirurgias do aparelho digestivo,
-as doenças autoimunes como o lupus eritematoso sistêmico e a poliradiculoneurite crônica,
- as neuropatias degenerativas hereditárias,
- os traumas por acidentes como a lesão do plexo braquial,
-os traumas por movimentos repetitivos como a Síndrome do Túnel do Carpo. -os distúrbios metabólicos adquiridos ou congênitos.
Qual o melhor Tratamento?
O tratamento depende de vários aspectos como o quadro clínico do paciente e sua causa.
O tratamento medicamentoso deve focar o controle da dor, quando presente, e na maioria das vezes são utilizadas medicações para dor crônica, como antidepressivos e anticonvulsivantes.
Em todos os casos é imprescindível o acompanhamento de um médico Fisiatra pois a reabilitação é essencial para a melhora dos sintomas e da funcionalidade. Nos casos em que o paciente não apresenta sintomas e nem sequelas devido às alterações neurológicas, o médico Fisiatra auxilia na prevenção de complicações e dos sintomas.

FONTE: http://adoratual.wordpress.com/2009/09/01/o-que-e-neuropatia-periferica/

Gasto do INSS com aposentadoria e doenças ultrapassa R$ 4 bi em 2012



Transtornos mentais, como estresse e depressão, afastam do trabalho mais de 200 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os gastos com auxílio-doença e aposentadoria ultrapassaram R$ 4 bilhões em 2012.
O gasto do INSS com  aposentadoria por invalidez aumentou mais de 50% desde 2009 - passou de R$ 1,6 bilhão para mais de R$ 2 bilhões em 2012. O número de auxílio doença concedido por transtornos mentais aumentou nos últimos três anos e passou de R$ 204 mil em 2010 para R$ 218 mil em 2012.
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Dos transtornos psiquiátricos, a depressão e a ansiedade são a principal causa de afastamento do trabalho. São doenças tão sérias que a Associação Brasileira de Psiquiatria diz que elas estão em segundo lugar no ranking geral de+ afastamentos, perdendo só para lesões por esforço repetitivo.
“Preocupa porque o ideal seria se a gente não tivesse afastamento nenhum, mas isso decorre da própria atividade laboral e também do aperfeiçoamento dos instrumentos que nós dispomos para identificar essas doenças”, explica o presidente do INSS, Lindolfo Sales.
Para o psiquiatra Kalil Duailibi há muitas formas de prevenir as doenças, mas o primeiro passo é a identificação dos sintomas. Quantos antes, melhor. “A pessoa vai tendo essa falta de vontade, fica difícil de acordar pela manhã, o desempenho não é o mesmo, ela passa a ler e não lembrar do que leu e precisar ler várias vezes uma mesma situação”, alerta.
Se o governo e as empresas querem economizar, é preciso primeiro mudar a forma de planejar o trabalho. “Nós temos que crescer economicamente e ninguém é contra isso. Apenas achamos que tem que ocorrer concomitantemente o desenvolvimento econômico, social e cultural da população como um todo e não só de determinados segmentos, como ocorre”, opina Maria Maeno, pesquisadora e médica do trabalho.
O analista Gilvan Garcelan teve infarto aos 33 anos enquanto trabalhava. Ele ficou afastado por um mês e agora aproveita todos os momentos que pode. “A gente muda alimentação, estilo de vida, então descanso na hora do almoço, ando pela empresa”, conta.
A empresa onde ele trabalha desenvolve programas de computador e investe pesado na prevenção de doenças dos funcionários: tem áreas de lazer, ginástica laboral, lugar para tirar um cochilo quando der vontade, massagem e até psicóloga. Todo esse investimento é para diminuir o número de afastamentos.

FONTE: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/01/gasto-do-inss-com-aposentadoria-e-doecas-ultrapassa-r-4-bi-em-2012.html

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Id, ego e superego

 
    O id contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nìvel confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.

      O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id. Freud chamava o ego de ich, traduzido para o inglês como  "I"  (Eu"  em português). Ele não gostava da palavra ego e raramente a usava. Enquanto o id anseia cegamente e ignora a realidade, o ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
 
    O ego não existe sem o id; ao contrário, o ego extrai sua força do id. O ego existe para ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os instintos do id. Freud comparava a interação entre o ego e o id com o cavaleiro montando um cavalo fornece energia para mover o cavaleiro pela trilha, mas a força do animal deve ser conduzida ou refreada com as  rédeas, senão acaba derrotando o ego racional.

      A terceira parte da estrutura da personalidade definida por Freud,o superego,desenvolve-se desde o inicio da vida,quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições. O comportamento inadequado  sujeito à punição torna-se parte da consciência da criança, uma porção do superego
O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego-ideal, a outra porção do superego. O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego- ideal, a outra porção do superego
Dessa forma, o comportamento é determinado inicialmente pelas ações dos pais; no entanto, uma vez formado o superego, o comportamento é determinado pelo autocontrole. Nesse ponto, a pessoa administra as próprias recompensas ou punições. O termo cunhado por Freud para o superego foi über-ich, que significa literalmente "sobre-eu".

   O superego representa a moralidade. Freud descreveu-o como o "defensor da luta em busca da perfeição - o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana" (Freud, 1933, p. 67). Observe-se então, que, obviamente, o superego estará em conflito com o id. Ao contrário do ego, que tenta adiar a satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta inibir a completa satisfação do id.

     Assim Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. O ego deve tentar retardar os ímpetos agressivos e sexuais do id, perceber e manipular a realidade para aliviar a tensão resultante, e lidar com a busca do superego pela perfeição. E, quando o ego é pressionado demais, o resultado é a condição definida por Freud como ansiedade.

*Id: fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionado aos instintos.

**Ego: aspecto racional da personalidade responsável pelo controle dos instintos.

***Superego: o aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade.

ID: Constitui o reservatório de energia psiquica, é onde se localizam as pulsões de vida e de morte. As características atribuídas ao sistema incosciente. É regido pelo princípio do prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).
EGO: É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego. A verdadeira personalidade, que decide se acata as decisões do (Id) ou do (Superego).
SUPEREGO: Origina-se com o complexo do Édipo, apartir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. (É algo além do ego que fica sempre te censurando e dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo, não faça isso, ou seja, aquela que dói quando prejudicamos alguém, é o nosso "freio".)

FONTE: http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/id-ego-e-superego.html

domingo, 13 de janeiro de 2013

Especialista alerta para riscos de mais violência contra idosos retirados dos lares

Uma especialista na área social alertou hoje para os riscos do aumento da violência contra os idosos, principalmente  sobre os que são retirados dos lares por razões económicas. 

Maria Irene de Carvalho, que exerceu funções de assistente social em  instituições particulares de solidariedade social, na segurança social e  no serviço social hospitalar, considera que este é um reflexo da crise em  Portugal, cujos efeitos são ainda desconhecidos, mas que preocupam os especialistas. 

"Houve um período em que as respostas complementavam as funções da família,  mas, neste momento, a família está a ir buscar os idosos e dependentes para  cuidar deles, porque precisam deste rendimento para a sua subsistência e  nós não sabemos como estão a cuidar deles", disse à Lusa. 

Segundo Maria Irene Carvalho, isto está a surgir "com muita frequência,  sobretudo nos lares, porque têm mensalidades substantivas".  
A especialista alerta para estudos internacionais que dão conta de um  aumento da violência sobre estas pessoas (idosos) devido à dependência  1/8económica 3/8  dos seus cuidadores". 
A antiga assistente social, autora do livro "Serviço social na saúde",  que é lançado na próxima quarta-feira, reconhece a premência de "repensar  a intervenção social", principalmente tendo em conta as mudanças a que a  crise tem conduzido. 
"Nos últimos 15 anos tivemos uma configuração das políticas sociais,  uma melhoria dos sistemas de saúde, dos cuidados primários, continuados  e paliativos, da rede de saúde mental, mas o que se passa hoje é uma estagnação  destas respostas, num contexto de aumento de necessidades", disse. 
Para Maria Irene Carvalho, as famílias deparam-se hoje com "um dilema":  "A escassez de rendimento, de informação e de recursos" que tentam resolver  com "uma maior solicitação de apoio". 
Esta maior solicitação dá-se, contudo, numa altura em que as instituições  de solidariedade social também têm cada vez mais dificuldade em dar respostas,  avançou. 
Questionada sobre o tipo de pedidos com que os assistentes sociais hoje  se deparam, Maria Irene Carvalho lembrou que "à saúde chega tudo". 
"Hoje em dia há um grupo, de classe média e média baixa, que vêm as  suas expectativas frustradas, e estão a passar por muitas dificuldades".
Os pedidos que chegam aos serviços sociais passam, não só por uma ajuda  na alimentação, mas também para o pagamento de água, eletricidade ou tendas  em atraso. 
"São questões muito problemáticas que implicam uma intervenção em rede,  com as autarquias, as instituições de solidariedade e os grupos de voluntários  que conhecem os casos e muitas vezes tentam responder a estas situações  que são dilemáticas", disse. 
O impacto negativo que o aspeto económico tem na saúde passa por uma  maior probabilidade de doenças mentais (depressões) e físicas. 
Lusa.
FONTE: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/01/13/especialista-alerta-para-riscos-de-mais-violencia-contra-idosos-retirados-dos-lares

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Obrigado.

Obrigado à todos que me parabenizaram neste dia, que Deus continue nos protegendo de todo o mal. Meus sinceros agradecimentos à todos que compartilham das informações do meu blog que tem o propósito de esclarecer sobre as patologias mentais. Meu único objetivo é compartilhar estas informações com todos. 
Nossos irmãos e irmãs que estão neste momento sofrendo distúrbios psiquiátricos, muitas vezes são negligenciados em seus tratamentos. É para eles, sofridos seres humanos, que dedico este blog. 
Obrigado. 
Marcelo Luiz Pereira.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Trauma psicológico.

O trauma psicológico é um tipo de dano emocional que ocorre como resultado de um algum acontecimento. Pressupõe uma experiencia de dor e sofrimento emocional ou físico. 
Como experiência dolorosa que é, o trauma acarreta uma exacerbação do medo, o que pode conduzir ao estresse, envolvendo mudanças físicas no cérebro e afetando o comportamento e o pensamento da pessoa, que fará de tudo para evitar reviver o evento que lhe traumatizou. 
Igualmente, pode acarretar depressão, comportamentos obssessivos compulsivos e outras fobias ou transtornos , como o de pânico.
Um evento traumático envolve uma experiência ou série de experiências repetidas que afetam a maneira de o indivíduo lidar com ideias ou emoções envolvidas com aquela experiência, podendo às vezes durar semanas ou anos
O trauma pode ser causado por vários tipos de eventos, mas há alguns aspectos em comum. Geralmente envolve o sentimento de completo desamparo diante de uma ameaça real ou subjetiva à própria vida, ou à vida de pessoas amadas, ou à integridade do corpo. Um trauma pode, frequentemente, violar as ideias do indivíduo a respeito do mundo, colocando o indivíduo num estado de extrema confusão e insegurança. 
O trauma também pode acontecer em decorrência da traição de alguma pessoa ou instituição de maneira imprevista, ou ainda, alguma desilusão ou privação sofrida em algum(s) momento(s) da vida, que possa ter ocasionado transtornos no indivíduo.
O trauma psicológico pode vir acompanhado de um trauma físico ou existir de maneira independente. Tipos de causas de traumas psicológicos são: perda de entes queridos,abuso sexual, violência ou ameaças, desafeto/desilusão, especialmente se ocorrem na infância ou adolescência. Eventos catastróficos como terremotos e erupções vulcânicas, guerra ou outras formas de violência em massa também podem causar traumas psicológicos, assim como exposição à miséria durante longo tempo ou mesmo abuso verbal.
Entretanto, pessoas diferentes reagem de maneiras diferentes em eventos similares. Uma pessoa pode sentir como traumático um evento que outra pessoa pode não sentir, e nem todas as pessoas que passam por experiências traumáticas podem se tornar psicologicamente traumatizadas.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trauma_psicol%C3%B3gico

domingo, 6 de janeiro de 2013

Como seria estar por trás dos olhos de um autista.

“Eu gostaria de ir a escola, como as outras crianças. Mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa, ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo”. Carly explica ainda que a sensação em seus braços é como se estivessem formigando, ou pegando fogo. 
Respondendo a uma das perguntas que fizeram a ela, sobre porquê às vezes ela tapa os ouvidos e tapa os olhos, ela explica que isso serve para ela bloquear a entrada de informações em seu cérebro. É como se ela não tivesse controle e tivesse que bloquear o exterior para não ficar sobrecarregada. Ela explica ainda que é muito difícil olhar para o rosto de uma pessoa. 
É como se tirasse milhares de fotos simultaneamente com os olhos, e é muita informação para processar. O cérebro de Carly não possui a capacidade de catalizar a quantidade imensa de informações para os sentidos, e consequentemente, ela não pode lidar com a quantidade excessiva de informação absorvida.

Segundo o pai de Carly, ela faz questão de dizer, que é uma criança normal, presa em um corpo que a impede de interagir normalmente com o mundo. O Pai de Carly teve a chance de finalmente conhecer a filha. A partir do momento em que ela começou a escrever, se abriu para o mundo. Carly hoje está no twitter e no facebook. Ela conversa com as pessoas e responde dúvidas sobre o autismo. Com ajuda do pai ela escreveu um livro chamado Carly’s Voice (A voz de Carly). Entre os mais variados comentários que ela recebe sobre o livro, um crítico disse: “A história de Carly é um triunfo. O autismo falou e um novo dia nasceu”.


Veja algumas perguntas respondidas por Carly que ajudam a elucidar algumas questões do autismo:

Questão 1: Carly, você pode me dizer porque meu filho cospe todo o tempo? Ele tem todos os outros tipos de comportamento também: Bater a cabeça, rolar, balançar os braços, mas o cuspe é asqueroso e realmente faz com que as pessoas queiram ficar longe dele. Alguma idéia?

Carly: Eu nunca cuspi, quando era criança. No entanto, eu babava, e sentia como se cuspisse. Hoje eu percebo que eu nunca soube como engolir a saliva. Eu nunca usei minha boca para falar, e por isso, nunca usei os músculos da boca. Quando você tem saliva presa na sua boca, existem poucas maneiras de se livrar do desconforto. Tente dar a ele alguns doces por duas semanas. Isso vai fortalecer os músculos e ensina-lo a engolir a saliva.

Questão 2: Meu garoto de quatro anos grita no carro toda vez que o carro para. Ele fica bem, desde que o carro mantenha-se em movimento. Mas uma vez que parou, ele começa a gritar. É uma mania incontrolável.

Carly: Eu adoro longos passeios de carro. O carro em movimento, e o visual passando rapidamente permite que você bloqueie outros impulsos sensoriais e foque em apenas um. Meu conselho é que você coloque um DVD no carro com cenário em movimento.

Questão 3: Você alguma vez já gritou sem razão nenhuma? Mesmo com o semblante feliz, e tudo calmo e relaxado, mas você apenas começa a gritar? Minha filha às vezes faz isso e eu estou tentando entender o porquê.

Carly: Ela está filtrando o audio e quebrando os sons, ruídos e conversações através do dia. Além de gritar, ela poderá chorar, rir alto e até demonstrar raiva. É a nossa reação por finalmente entendermos algo que foi dito há alguns minutos, alguns dias ou alguns meses. Está tudo ok com ela.

Questão 4: Como eu faço com que um adolescente pare com movimentos repetitivos na classe? Ele diz que os professores são chatos e que é muito mais divertido na cabeça dele. Eu sei que é, mas ele está perdendo todas as instruções e leituras. Eu estou sempre redirecionando ele, mas ele está perdendo tanto. Me ajude.

Carly: Ok. Preciso limpar uma má interpretação sobre o autismo. Se uma criança está fazendo movimentos repetitivos, não quer dizer que ele ou ela não esteja escutando. De fato, ela escuta melhor se ela estiver fazendo esses movimentos. Eu estou estudando e ainda faço movimentos na classe. Eu tento ser discreta, como se estivesse enrolando um pequeno pedaço de papel nos meus dedos. Todos fazem movimentos repetitivos. Pense nos desenhos que você faz quando está no telefone, ou enrolando a ponta dos cabelos, ou enroscando o lápis entre os dedos. Isso é um “stim” (uma movimentação repetitiva). Não há nada de errado com isso, mas às vezes é melhor tentar ser discreto.

dica da Rina Noronha.

FONTE: http://www.pavablog.com/2013/01/05/como-seria-estar-por-tras-dos-olhos-de-um-autista/#more-85544

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Famosos diagnosticados com doenças mentais.

Bipolaridade, depressão e anorexia, são alguns dos problemas que muitas personalidades costumam padecer. Estas doenças não impediram que triunfassem como diretores ou atores, mas lógico que acarretam problemas em sua vida diária. Aqui compilo alguns dos casos mais conhecidos; entre eles o de Woody Allen, que sofre de neurose e Megan Fox, que foi diagnosticada com desequilíbrio emocional.

Famosos com desordens mentais
Christina Ricci. A imagem de menina sorridente e sempre de bom humor que mostrou no filme "Gasparzinho", era muito diferente da sua vida real. A atriz sofreu durante vários anos com a anorexia e bulimia. Ademais, em repetidas ocasiões cortava seus braços e barriga para sentir prazer.
Famosos com desordens mentais
Heidi Montag. Sua aparência física é completamente diferente à que mostrou no seriado "The Hills" em 2006. Foi diagnosticada com transtorno dismórfico corporal, que se caracteriza por uma obsessão em buscar imperfeições físicas. Heidi não conseguiu controlar este problema, motivo pelo qual realizou repetidas cirurgias plásticas para mudar de aspecto.
Famosos com desordens mentais
Hugh Laurie. O reconhecido "Dr. House" é um dos famosos com mais problemas em seu dia a dia, devido a seus transtornos mentais. Sua depressão profunda levou-o a sofrer episódios tão fortes que, inclusive, dizem que já tentou o suicídio.
Famosos com desordens mentais
Jim Carrey. Comediante por excelência; o ator é conhecido por seus papéis humorísticos onde consegue, a maior parte do tempo, fazer rir; no entanto, nem tudo é tão divertido em sua vida. Jim sofre de bipolaridade, o que faz com que tenha repentinas mudanças de humor, que provocam problemas no casamento, família e inclusive no trabalho.
Famosos com desordens mentais
Megan Fox. A ex mulher mais sensual do planeta tem que tomar remédios diariamente para dominar seu desequilíbrio emocional. Em repetidas ocasiões asseguraram que padece de esquizofrenia, ainda que a ex protagonista de "Transformers", nunca confirmou esta versão.
Famosos com desordens mentais
Uma Thurman. Sua beleza converteu-a em uma das atrizes favoritas do diretor Quentin Tarantino, que lhe deu o papel principal em filmes como "Pulp Fiction" e "Kill Bill". A atriz norte-americana padece também de transtorno dismórfico corporal, o que lhe causou grande depressão na infância, já que aos treze anos de idade se sentia muito incomodada de medir um 1,83 metros.
Famosos com desordens mentais
Woody Allen. O diretor e ator é conhecido não só por seus sucessos de bilheteria, senão também pela neurose que padece há vários anos. Este problema acarretou vários conflitos em suas relações interpessoais, entre elas, seus casamentos.
Famosos com desordens mentais
Daniel Radcliffe. O protagonista de "Harry Potter" foi diagnosticado com dispraxia, uma doença que faz com que o seus movimentos sejam lentos, torpes e que tenha muita dificuldade para realizar tarefas da vida diária como, por exemplo, amarrar os sapatos.
Famosos com desordens mentais
Ben Stiller. É um dos atores cômicos mais aclamados da atualidade, mas poucos sabem que ele também deve tomar medicamentos diariamente por causa de seu transtorno bipolar. A doença foi detectada há anos atrás e Ben declarou que tem seguido adiante graças ao apoio de sua esposa.

Paint It Black - Rolling Stones


I see a red door and
I want to paint it black
No colors anymore
I want them to turn black

I see the girls walk by dressed
In their summer clothes
I have to turn my head
Until my darkness goes

I see a line of cars
And they're all painted black
With flowers and my love
Both never to come back

I see people turn their heads
And quickly look away
Like a new born baby
It just happens ev'ry day

I look inside myself
And see my heart is black
I see my red door
And it has been painted black

Maybe then I'll fade away
And not have to face the facts
It's not easy facin' up
When your whole world is black

No more will my green sea
Go turn a deeper blue
I could not foresee
This thing happening to you

If I look hard enough
Into the settin' sun
My love will laugh with me
Before the mornin' comes

I see a red door and
I want to paint it black
No colors anymore
I want them to turn black

I see the girls walk by dressed
In their summer blouse
I have to turn my head
Until my darkness goes

I wanna see it painted
Painted black
Black as night
Black as coal

I wanna see the sun
Blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted
Painted black
Yeah!