Translate

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Álcool: a importância da prevenção

 


Você sabia que os transtornos mentais e comportamentais relacionados ao uso de álcool e outras drogas estão entre os motivos que mais afastam as pessoas do trabalho? Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência de álcool e a fármaco-dependência estão presentes em uma relação de tendências mundial de transtornos psicossociais no trabalho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como “droga” toda substância não produzida pelo organismo que é capaz de alterar o seu modo de funcionamento. Sendo assim, álcool, maconha, cocaína, crack e até mesmo medicamentos são considerados drogas – a diferença é que os medicamentos, quando administrados corretamente, trazem benefícios à saúde.

Embora substâncias como álcool e medicamentos em geral estejam ao alcance de maneira fácil, isso não significa que não sejam drogas e que não representem risco. Segundo a OMS, por exemplo, não existe volume de álcool seguro a ser consumido. Isso porque o álcool, considerado a droga que provoca mais danos à saúde e que pode levar à morte, é tóxico ao organismo e pode provocar, inclusive, doenças mentais.

Além disso, existem outros dados preocupantes sobre o assunto. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) divulgada em 2019 indicava que 2,3 milhões de pessoas bebiam de maneira exagerada ou fora de hora, o que implica em dependência do álcool. Na mesma pesquisa,  ficou registrado que 0,5% das pessoas NÃO faziam bom uso de remédios que servem para diminuir a dor ou deixar as pessoas mais tranquilas (calmantes e/ou tranquilizantes).

Os perigos do abuso de substâncias

Uma das principais características de substâncias como álcool e outras drogas é que elas provocam dependência, ou seja, a pessoa passa a consumir uma quantidade cada vez maior para se satisfazer. Como consequência,as mudanças de comportamento acarretadas pelo uso afetam a vida pessoal e o trabalho.

Veja alguns exemplos destas consequências:

  • brigas em casa (abalando a estrutura familiar);
  • falta de paciência ou de cuidados com os filhos; 
  • maior risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis;
  • maior risco de acidentes em casa e/ou no trabalho (porque o julgamento do que é arriscado fica prejudicado);
  • maior ocorrência de atrasos e faltas no trabalho;
  • perda da produtividade no trabalho.

Estas consequências têm relação com os efeitos das substâncias do organismo, que podem incluir:

  • Pressão alta (hipertensão)
  • Doenças cardíacas
  • Taquicardia
  • Doenças respiratórias
  • Perda de memória
  • Perda dos reflexos (movimentos lentos)
  • Dificuldade na fala
  • Irritação e isolamento
  • Falta de atenção
  • Fraqueza
  • Ansiedade
  • Insônia
  • Perda de apetite
  • Dor de cabeça
  • Tremores
  • Sudorese (excesso de suor)
  • Olheiras
  • Lesões cerebrais
  • Náuseas e vômitos
  • Convulsões
  • Overdose
  • Alucinações
  • Coma
  • Morte

Agora que você entendeu o contexto e os perigos do consumo excessivo de substâncias, é hora de falar sobre como prevenir e tratar o abuso de álcool e outras drogas.

Como prevenir e tratar esta condição?

Prevenir é melhor que remediar. Esta máxima, sempre citada quando o assunto é saúde, também se aplica quando falamos sobre o consumo de substâncias. Confira abaixo 5 recomendações relevantes para prevenir e tratar o abuso de álcool e outras drogas.

  1. Seja exemplo para aqueles que vivem com você. Ao evitar o uso de álcool e outras substâncias, você ajuda a prevenir esse tipo de comportamento entre pessoas da sua família.
  2. Caso perceba alguma das mudanças de comportamento ou sintomas aqui descritos, observe a relação com o consumo dessas substâncias e peça ou ofereça ajuda!
  3. Esteja ciente de que a dependência química é uma doença e, a exemplo de qualquer outra, merece respeito e tratamento adequado.
  4. Aceite que, muitas vezes, para que o tratamento gere resultados, é preciso envolver o apoio da família, terapeutas, grupos de apoio e até centros de reabilitação.
  5. Converse abertamente com os menores sobre os riscos do consumo de álcool ou outras drogas. A prevenção deve começar ainda na infância e continuar na adolescência e vida adulta.

É isto mesmo: a infância, quando a criança está com idade entre sete e oito anos, é o momento ideal para iniciar a prevenção do uso de álcool e outras drogas. Isso porque é neste período da vida que os filhos estão mais abertos a escutarem as orientações dos pais e aprenderem com eles.

FONTE:https://www.sesirs.org.br/blog-do-sesi/alcool-e-outras-drogas-importancia-da-prevencao-nas-empresas

Nenhum comentário:

Postar um comentário