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segunda-feira, 30 de junho de 2014


domingo, 29 de junho de 2014

Não chore mais - Gilberto Gil


No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry...
Bem que eu me lembro
Da gente sentado ali
Na grama do aterro, sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados, rondando ao redor...
Amigos presos
Amigos sumindo assim
Prá nunca mais
Tais recordações
Retratos do mal em si
Melhor é deixar prá trás...
Não, não chore mais
Não, não chore mais
Oh! Oh!
Não, não chore mais
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não, não chore mais
Hê! Hê!...
Bem que eu me lembro
Da gente sentava ali
Na grama do aterro, sob o céu
Ob-observando estrelas
Junto à fogueirinha de papel...
Quentar o frio
Requentar o pão
E comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão
Eu sei a barra de viver...
Mas, se Deus quiser!
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé...
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
No Woman, No Cry
Uh! Uh! Uh!...
Não, não chore mais
Menina não chore assim!
Não, não chore mais
Oh! Oh! Oh!

sábado, 28 de junho de 2014

A Síndrome de Williams

O que é?
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .
Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.
A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva.
Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Tratamento e Prevenção das Complicações
É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.
A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência.
Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento
Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.
Referências Bibliográficas:
  • MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
  • EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
  • FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
  • DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
  • ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Coprolalia


Coprolalia é a tendência involuntária de proferir palavras obscenas ou fazer comentários geralmente considerados socialmente depreciativos e, portanto, inadequados. Coprolalia pode fazer referência a excremento, genitais ou atos sexuais.
Coprolalia é uma característica rara de pessoas afetadas pela síndrome de Tourette e pela síndrome de Lesch-Nyhan. Coprolalia é um termo emprestado do idioma grego (ou κόπρος) que significa "fezes" (dejetos fecais) e λαλία, que significa "tagarelas, conversa sem sentido". Coprolalia comporta todas as palavras e frases que são consideradas tabus sociais ou que são tidas como inaceitáveis fora de certos contextos. O termo coprolalia não é utilizado para descrever xingamentos contextualizados. Coprolalia geralmente é expressada fora de contexto social e emocional. A cadência, o tom e o nível da voz podem ser mais diferentes do que ocorre normalmente na pessoa afetada por essa condição.
A verbalização de palavras tidas por obscenas em grande maioria dos casos tem que ver com o contexto psìquicoemocional a que o indivíduo acometido pelo distúrbio possa estar inserido.
Em certos casos a pessoa com coprolalia consegue repetir as palavras características de sua condição em sua mente. No entanto, essas subvocalizações podem ser extremamente angustiantes.
Existem outros dois termos raros paralelamente relacionados à coprolalia e que também têm sua origem no idioma grego clássico:
1) Copropraxia - "copro" (fezes) e "praxia" (ação), que se traduz em atos descontrolados de fazer gestos obscenos ou tidos socialmente como proibidos.
2) Coprografia - "copro" (fezes) e "grafia" (escrever ou desenhar) refere-se à obsessão de escrever ou desenhar em papel, muros ou paredes, etc... palavrões ou desenhos obscenos.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coprolalia

Entenda mais sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

Pouca gente sabe, mas pessoas metódicas, que fazem questão de repetir os atos cotidianos sempre do mesmo jeitinho, podem estar doentes. Gestos tidos como superstição, como fazer questão de sair pela mesma porta por onde entrou, vestir sempre a mesma cor de roupa e verificar infinitas vezes se trancou a porta podem ser sintomas de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (T.O.C.). O cantor Roberto Carlos admitiu que sofre desse mal.
O T.O.C. é uma doença psiquiátrica que atinge em média 3% da população mundial. Pode se manifestar na forma de manias inexplicáveis, acompanhadas ou não de tiques-nervosos (piscar constantemente os olhos, fazer caretas, girar involuntariamente o pescoço).
Em muitos casos, os parentes do doente acreditam que as suas manias sejam apenas traços pitorescos de comportamento. Mas de acordo com a psiquiatra Ana Houie, do Hospital das Clínicas de São Paulo, o T.O.C. está muito além disso.
- A diferença entre a doença ou a simples superstição é que a primeira causa sofrimento ao seu portado, diz.
- Quem tem sintomas como esses acha que é louco. A pessoa sabe que o que está fazendo é absurdo, mas simplesmente não consegue evitar, completa.
Ana é integrante do ProTOC, um grupo de estudos sobre a doença, organizado pelo psiquiatra Eurípedes Constantino Miguel. Há dez anos a entidade documenta os principais sintomas da doença e encaminha pacientes para tratamento. Nesse período, o ProTOC identificou que a doença atinge pessoas de ambos os sexos, com uma peculiaridade: na infância, é mais comum entre os meninos; na fase adulta, atinge mais as mulheres.
A doença ficou conhecida do grande público em 1997, quando o ator norte-americano Jack Nicholson estrelou o filme Melhor é impossível. Na história, ele vive um senhor rabugento que teima em ser atendido todos os dias na mesma mesa do mesmo restaurante e pela mesma garçonete. Com fobia de sujeira, ele carrega consigo os próprios talheres. Também adquiriu o hábito de jamais pisar no rejunte entre duas lajotas, o que seria motivo de azar.
No Brasil, a atriz Luciana Vendramini teve a carreira interrompida por causa dos sintomas do T.O.C.. Ela era capaz de ficar horas no banho ou na frente do prédio onde mora esperando um sinal para que pudesse sair do lugar. Luciana buscou tratamento psiquiátrico e conseguiu voltar à vida normal. Ao saber de seu caso, o cantor Roberto Carlos percebeu que também sofria desse mal. O cantor era tachado de supersticioso por não querer cantar músicas que falassem de inferno ou sentimentos ruins, por evitar a cor marrom e por fazer questão de sair pela mesma porta que entrou
.
FONTE:  http://www.clubedorei.com.br/news/detail.asp?iData=240&iCat=857&iChannel=1&nChannel=News

domingo, 22 de junho de 2014

Fobias sexuais


Quando sentimos um medo intenso e muitas vezes irracional diante de alguma situação ou objeto específico, costuma-se dizer que sofremos de uma fobia. Existem dezenas de fobias identificadas pelos especialistas, e claro que o aspecto sexual não escapa deste transtorno. Muitas pessoas sentem medo perante diferentes situações íntimas que costumam deixá-las em estado de alerta, mas às vezes elas têm dificuldade de perceber que existe um problema, por isso em umComo.com.br explicamos quais são as fobias sexuais mais comuns e em que consistem.

Erotofobia, medo do sexo ou de falar dele

Por mais estranho que possa parecer, a erotofobia é uma das fobias sexuais mais comuns que existem. Trata-se de um grande medo de abordar qualquer tema relacionado com o sexo e, em casos mais extremos, inclusive de praticar sexo.
Este pode ser causado por uma educação repressiva na qual o tema sexual era considerado algo ruim ou um tabu. Quem sofre dessa fobia bloqueia-se diante de situações eróticas, o que impede ou que pratiquem ou que desfrutem do sexo.

Disabiliofobia, medo de despir-se

É claro que nosso aspecto físico influi de maneira notável em como nos sintamos mais ou menos confortáveis sem roupa. Todos nós sentimos alguma vez medo ou vergonha de despir-nos e da reação do nosso parceiro, mas quando esse temor nos domina e se torna algo irracional, é possível que se esteja sofrendo de disabiliofobia.
Esta se desenvolve devido à baixa autoestima vinculada com o nosso corpo, mas representa um problema importante para muitas pessoas que não conseguem ter relações sexuais se não for com a luz apagada ou cobrindo com roupa determinadas áreas de seu corpo.

Medomalacufobia, medo de perder a ereção

Manter uma ereção estável até o final do coito é um elemento-chave no sexo. Mas às vezes a pressão para atingir a resistência sexual desejada faz com que muitos homens comecem a sentir um medo intenso de perder a ereção, conhecido como medomalacufobia.
Um dos problemas derivados deste medo é a frustração que gera, ao mesmo tempo em que leva muitos homens a se automedicar com pílulas para melhorar o rendimento sexual quando não precisam delas.

Homofobia, medo da homossexualidade

Lamentavelmente, de todas as fobias sexuais, esta é uma das mais conhecidas. Trata-se do temor irracional diante dos homossexuais ou diante da ideia de tornar-se homossexual.
Além do receio e do temor, esta fobia inclui também uma rejeição importante por esta preferência sexual, que muitas vezes se manifesta através de condutas e agressões verbais ou físicas.

Malaxofobia, medo de amar

Esta fobia, que afeta mais as mulheres do que os homens, pode ter diversas origens, mas consiste basicamente no medo dos jogos eróticos, do flerte, das caricias, das massagens e de todo tipo de contato amoroso. Também conhecida como sarmassofobia, a depender do nível pode não afetar a resposta ao sexo, ou seja, muitos pacientes que sofrem disso sentem prazer durante o coito.

Afenfosfobia, medo de ser tocado

A afenfosfobia é semelhante à anterior, mas não está focada apenas nos jogos sexuais e preliminares ou na paquera, mas no contato de modo geral. Quem sofre desta fobia apresenta um medo intenso de ser tocado em qualquer âmbito, seja em público ou em privado.
Esta fobia afeta claramente o desempenho sexual, tornando-se um impedimento importante para o contato.

Falofobia, medo do pênis

A falofobia é um medo que sem dúvida limita de forma importante o contato sexual. Nas mulheres apresenta-se como um temor a ver, tocar ou ter contato com o pênis, enquanto nos homens, algumas vezes pode apresentar-se na forma de um medo irracional diante das ereções.
Dependendo do nível, podem apresentar-se ou não encontros sexuais, ainda que com os limites lógicos que determina esta fobia.

O que fazer?

Quer você apresente uma fobia sexual, quer qualquer outro tipo de fobia, é muito importante procurar um terapeuta sexual. Só um especialista poderá ajudar a encontrar a origem do seu medo e trabalhar nisso para superá-lo com sucesso.
O sexo e a intimidade são de suma importância para a saúde do casal, por isso não hesite em procurar um médico para encontrar as ferramentas que ajudem a superar esta situação.
FONTE:http://relacoes.umcomo.com.br/articulo/quais-sao-as-fobias-sexuais-mais-comuns-5737.html

quinta-feira, 19 de junho de 2014


Especialista diz que transtorno bipolar é a doença que mais causa suicídios


Agência Brasil

Aline Leal Repórter da Agência Brasil
Brasília - Entre 30% e 50% dos brasileiros portadores de transtorno bipolar tentam suicídio. Essa é a estimativa sustentada pela Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB). De acordo com a entidade, dos que tentam se matar, 20% conseguem o objetivo. "De todas as doenças e de todos os transtornos, o bipolar é o que mais causa suicídios”, alerta a presidenta da ABTB, Ângela Scippa.
“Há um risco real de suicídio, principalmente nos estados mistos, essa mistura dos sintomas de depressão com sintoma de exaltação do humor é a situação mais crítica do ponto de vista do suicídio, a depressão também oferece muito risco à vida do paciente”, explicou a professora de psiquiatria da Universidade de Brasília Maria das Graças de Oliveira.
“É importante dizer que um dos maiores inimigos do paciente é o preconceito”, ressaltou a professora. Ela acrescentou que não é raro verificar pessoas que sofrem com o transtorno evitarem o tratamento porque tem preconceito contra o acompanhamento psiquiátrico e os medicamentos de controle da doença. “Essas pessoas precisam saber que vão viver muito melhor se fizerem o tratamento”, destacou a médica.
O professor de educação física Fernando Carvalho*, diagnosticado há 11 com a doença, conta que já chegou a pensar em suicídio. “Tem horas em que a gente se pergunta se tomou uma certa decisão porque estava em um momento de crise ou se foi uma decisão racional. Quando você deixa de acreditar em si mesmo dá vontade de terminar com tudo”, relatou à Agência Brasil.
O controle do transtorno bipolar é feito com estabilizadores de humor e complementado com terapia comportamental. “Quando a pessoa inicia o tratamento, fica mais atenta ao seu próprio comportamento e aprende a controlar os sintomas. Não existe a cura, mas existe o controle. Com o tratamento à base de medicamentos, o paciente não desenvolve mais os sintomas e assim pode ter uma vida tranquila e controlada”, explicou Ângela.
“O tratamento me deu discernimento para saber quando eu estou mudando de humor. Quando eu tenho uma crise de depressão eu ainda fico muito agressivo, mas eu consigo direcionar a raiva e preservar as pessoas de quem gosto” disse Fernando. Ele acrescentou que “nas situações de crise machucava as pessoas, perdia amigos e namorada. É muito difícil viver nesse conflito”.
Fernando lembrou de uma ocasião em que decidiu suspender o tratamento porque se sentia bem e menos de seis meses depois teve uma crise, na qual expulsou toda a família da sua casa na noite de réveillon. “Meu padrasto nunca mais falou comigo, mesmo depois de pedidos de desculpa. Não dá para deixar o tratamento, as consequências podem ser permanentes”, lamenta.
A tendência do paciente com transtorno bipolar sem tratamento é ter crises cada vez mais intensas, e  com intervalos menores. Maria das Graças alerta que o humor patologicamente alterado refletirá na instabilidade de comportamento, o que se manifesta na vida profissional, social, familiar e acadêmica.
O tratamento na maioria das vezes leva a uma remissão dos sintomas da crise, ou seja, tira o paciente da depressão, da mania ou da hipomania. “Uma vez que saiu da crise, a cada 100 pacientes que interrompem o tratamento, 47 voltam a ter uma nova crise em menos de um ano, e 92 em até dois anos. Como a taxa é muito alta, existe um consenso internacional de que o paciente tem que fazer um tratamento profilático, preventivo, para evitar futuros episódios”, explicou a psiquiatra.
Ela conta que os tratamentos profiláticos diminuem pela metade a chance de novas crises, mas alerta que as pessoas portadoras de transtorno bipolar são muito sensíveis a estressores psicossociais. “A pessoa pode estar bem, e, se morre um ente querido, isso gera um estresse significativo e ela entra em uma nova crise. O medicamento sozinho não consegue resolver o problema.”
Depois de se separar do marido, com quem foi casada por seis anos, a técnica de enfermagem Elizabete Couto, descobriu que ele tinha transtorno bipolar. “Ele teve todo tipo de problema relacionado ao transtorno bipolar, se envolveu com bebida, drogas, fazia barbaridades e depois pedia perdão chorando” relembra.
Ela conta que, depois da separação, o ex-marido foi diagnosticado como portador da doença. “Quando ele foi diagnosticado, nós voltamos, na condição de ele se internar para começar o tratamento. Hoje, ele ainda tem momentos depressivos, muito relacionados a eventos do dia a dia, mas mudou muito se comparado a [às reações que tinha] antes do tratamento”, relatou Elizabete.
A técnica de enfermagem ainda contou que, antes do tratamento, foi agredida pelo marido. “Ele era totalmente perturbado, ouvia vozes, arrumava antipatia com todo mundo, era agressivo, me agredia, arrumava confusão com as pessoas da rua, vizinhos, sempre ficava comigo a parte de resolver os problemas da família e limpar a barra dele”.

Edição: Marcos Chagas
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
FONTE: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-09-15/especialista-diz-que-transtorno-bipolar-e-doenca-que-mais-causa-suicidios

domingo, 15 de junho de 2014

Flores - Titãs


Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Síndrome de Silver-Russel

A síndrome de Silver-Russell é descrita na literatura a partir de suas características principais: baixa estatura e baixo peso ao nascimento, que persistem em índices abaixo da média durante o decorrer do crescimento, devido aos atrasos na maturação óssea, com freqüente assimetria de um dimídio. Essas e outras características físicas, como a face pequena, triangular e o desenvolvimento normal do tamanho do crânio, levam a uma pseudo-hidrocefalia e fazem com que o clínico suspeite do diagnóstico.
Esse atraso no crescimento ocorre ainda no período intra-uterino, sendo acompanhado da deficiência de crescimento também no período pós-natal.
A incidência é moderada, sendo relatados mais de 400 casos publicados, sem diferenças de ocorrência entre gêneros.
Em 1954, Russell relatou outra síndrome, caracterizada pelo baixo peso ao nascimento, face triangular, aumento do diâmetro biparietal. Foi apenas em 1961 que a síndrome foi batizada com o nome de Silver-Russell, devido às evidências semelhantes entre as descrições.
Ainda segundo Martinez Nogueiras et al. Silver classificou, em 1964, os sintomas em principais e secundários, concluindo que para o estabelecimento do diagnóstico definitivo seria necessária a presença de três sintomas principais e ao menos um secundário. Entre os classificados como principais se encontram: atraso do crescimento intra-uterino, baixo peso ao nascimento em relação à idade gestacional, assimetria corporal, precocidade no desenvolvimento sexual e discrepância entre a idade óssea e o estado do desenvolvimento sexual. Como sintomas secundários aparecem a face triangular, as comissuras labiais com desvio para baixo, a mandíbula hipoplásica, presença de malformações dentárias, manchas café-com-leite, clinodactilia e braquidactilia.
Wiedemann et al chamam a atenção para a presença de membros superiores curtos, tórax estreito, musculatura pouco desenvolvida e aparência muito delicada. Ressaltam que podem aparecer achados complementares como voz aguda e fraca, durante muitos anos, tendência à sudorese abundante e, às vezes, atraso no desenvolvimento das funções estáticas e motoras. Segundo Lai et al. (1994), não há prevalência de gênero ou raça.
Embora o atraso motor possa ser considerado como uma das intercorrências no desenvolvimento da criança, poucos estudos abordam esse aspecto relacionado com um possível encaminhamento para os Serviços de Reabilitação. Os profissionais desta área, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros, encontram dificuldades quando buscam, na literatura, referências específicas sobre sua área de atuação.
Saal et al., relatando acompanhamento e avaliação de 15 pacientes com a síndrome, constataram que no grupo seis indivíduos apresentaram atraso nas áreas cognitiva e motora. Os autores referem que, mesmo com a presença de um atraso motor grosseiro na infância, o prognóstico a longo prazo é bastante favorável para esta área, embora chamem a atenção para a falta de estudos específicos.
Martinez Nogueiras et al. descreveram o quadro clínico de uma criança com nove meses de idade, cujas características físicas correspondiam às descrições da literatura. Os autores enfatizam a importância do diagnóstico precoce para que seja possível o encaminhamento da criança e da família a outros especialistas das áreas de Ortopedia, Psicologia e Reabilitação, bem como aconselhamento genético, nos casos em que houver suspeita de hereditariedade.
Em 2000, Assumpção Jr. relatou um caso da síndrome em associação com quadro de autismo, com evidências de atraso no desenvolvimento motor. A criança sentou após os seis meses de vida, andou com apoio aos três anos, necessitando de ajuda para a marcha ainda aos sete anos e oito meses.
É importante, segundo estudo realizado por Pelchat et al. (1999), que as famílias de crianças com algum tipo de deficiência sejam beneficiadas por programas de intervenção precoce.
FONTE: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2820

terça-feira, 10 de junho de 2014

Medo ou fobia? Saiba reconhecer e tratar esses problemas




Por Roberta Lemgruber - publicado em 12/07/2011

Medo de falar em público, de insetos, de altura, de injeção... São diversas as causas desse sentimento que é instintivo a todo ser humano. De acordo com o psicólogo e professor Jair Kappann, da Unesp, o medo está ligado à ansiedade que é a antecipação mental do perigo a ser enfrentado. 
O que ocorre fisiologicamente é que, frente ao perigo, todo o organismo se prepara para enfrentá-lo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente. 
Apesar de servir para a sobrevivência da espécie, o medo em excesso paralisa a pessoa e pode se transformar em uma doença na sociedade atual: a fobia. A seguir, saiba como diferenciá-los e quais são os tratamentos. 



Afinal, o que é fobia?
Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, o medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema.

"Os medos considerados patológicos, que são excessivos e desproporcionais ao perigo enfrentados, foram nomeados com uma palavra grega, ou latina, acrescida do sufixo fobia", ressalta o psicólogo Jair. Temos, como exemplo, agorafobia (medo de grandes espaços, multidões e do escuro), acrofobia (medo de lugares altos), claustrofobia (medos de lugares fechados) e muitas outras. 
Funciona assim: a pessoa canaliza toda a angústia, a ansiedade e o medo para um objeto ou determinada situação, que não causa o mesmo medo em quem não tem o problema. "Para a Psicanálise, esses medos têm uma origem comum e, na maioria dos casos, as causas estão em situações vividas na infância", explica Jair.
O medo de altura, por exemplo, está relacionado à insegurança do bebê em dar os primeiros passos, enquanto a fobia de sair à rua, ao medo da criança de perder-se dos pais. Nessas situações extremas, qualquer adulto pode ter atitudes infantis, como fazer xixi nas calças, gritar e chorar.
De acordo com a psicóloga Neuza Corassa, fundadora do CPEM - Centro de Psicologia Especializado em Medos, em Curitiba, a fobia pode surgir de três maneiras:
1- Por ouvir histórias ruins que fazem a pessoa ficar traumatizada com a situação.
2 - Por associação. Exemplo: A pessoa está ansiosa em um dia horrível, entra em um elevador e o associa ao momento ruim.
3 - Por ter passado pela experiência traumática com o objeto/situação de sua fobia. 



Como surge a fobia social?
Todos nós temos certa ansiedade natural frente às outras pessoas e situações sociais desconhecidas, como falar em público, pedir aumento de salário, paquerar, entre outras. Essa sensação pode ser uma característica normal da personalidade da pessoa, considerada mais tímida que as demais. "Em alguns casos, esse medo é exagerado e é descrito como fobia social, uma sensação difusa de angústia e apreensão acompanhada de várias sensações físicas de palpitações, sudorese, tremor, aperto no estômago e a nítida sensação de que vai morrer", adverte o psicólogo Jair.
O ataque de pânico, um medo tão intenso que paralisa o indivíduo, ocorre de forma espontânea, involuntária e recorrente, sempre frente aos mesmos objetos ou situações que se tornam ameaçadores. Com medo de ter os ataques, o sujeito acaba se trancando em casa e tem dificuldade em ter uma vida normal, por ter medo de entrar em pânico.
Jair ainda explica que, sem um tratamento adequado, a pessoa vai enfrentar uma série de limitações na sua vida social, mesmo tentando conviver com a situação, que prejudicará a sua qualidade de vida e as relações com os outros. 



Tratamento de fobia
Os especialistas recomendam tratamento psicológico que pode ser acompanhado do uso de medicamentos receitados por psiquiatras para amenizar os sintomas e evitar as crises.
De acordo com o psicólogo Jair, existem vários tipos de psicoterapia que podem ser utilizadas nesse caso. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a mais breve, pode durar só algumas sessões e eliminar totalmente os sintomas. Já as psicoterapias mais profundas e de longa duração vão buscar as causas desses temores e, além de eliminar os sintomas, irão proporcionar um crescimento pessoal mais amplo e duradouro para o paciente, evitando o aparecimento de outros transtornos psicológicos ligados à mesma causa.
Se a pessoa já tem um medo acentuado, a família deve prestar atenção e ajudar a pessoa a enfrentar o problema com auxílio de um profissional. Segundo a psicóloga Neuza, a maior dificuldade para tratar a fobia é a pressa do paciente em melhorar. 


No tratamento que Neuza utiliza em sua clínica, ela recomenda o exercício físico três semanas antes de se "expor" ao medo, para o relaxamento muscular e para produzir as endorfinas que neutralizam a noradrenalina em excesso que surge nas situações de fobia. Em seguida, ela ressalta a importância da respiração do diafragma porque, sem oxigenação no cérebro, a pessoa fica mais ansiosa.
De acordo com essa técnica, entre a quinta e a oitava sessão no consultório, os resultados começam a aparecer. "A exposição é feita aos poucos. No caso de fobia de elevador, por exemplo, a pessoa é levada até ele para observá-lo. Em um segundo momento, ela vai usá-lo até o primeiro andar e volta de escada, depois, usa até o segundo e volta de escada e por aí vai. No entanto, nada é forçado e nunca a pessoa é exposta a uma situação muito complicada", explica Neuza.

Medo comum: deve ser tratado?
Se os medos que você sente estão te causando desconforto, problemas na vida pessoal ou profissional, é preciso buscar ajuda especializada. "Nas mulheres, é comum amenizar esses sentimentos com o uso de medicamentos, já o homem costuma procurar alívio em bebidas alcoólicas ou drogas, que podem apenas mascarar o problema, tornando-o ainda mais crônico com o passar do tempo", diz o professor da Unesp, Jair Kappann.
Também é preciso lembrar que toda pessoa, mesmo que não tenha um problema grave, pode ter benefícios em uma psicoterapia ou análise. "Além de melhorar a saúde - já que 80% das doenças estão ligadas a causas emocionais - ela mudará o seu modo de pensar e as suas atitudes e proporcionará um desenvolvimento psicológico maior, favorecendo o crescimento pessoal e aumentando as chances de ter uma vida mais feliz", conclui o especialista.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/13514-medo-ou-fobia-saiba-reconhecer-e-tratar-esses-problemas

Fobia de avião



As chances de se morrer em um acidente de aviação é de uma em vinte mil, comparada com uma em cem em acidentes automobilísticos, e uma em cinco de doenças cardíacas, de acordo com estatísticas divulgadas em 2001. As pessoas quem têm fobia de avião ignoram os milhões de pessoas que voam com segurança todos os dias, e veem os acidentes como uma confirmação de seus medos. “Eles exageram a probabilidade do perigo”, diz, e complementa: “Voar, na realidade, é uma das atividades mais seguras, estatisticamente”.
As faces do medo
Aproximadamente 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de algum tipo de medo de aviões, desde ansiedade até fobias intensas (chamada de aviofobia), que impedem a pessoa de utilizar aviões a qualquer custo. De acordo com ela, metade destas pessoas tem medo de acidentes, enquanto a outra metade sofre de claustrofobia, e corre o risco de sofrer uma crise de pânico na cabine do avião.
A experiência de voar com segurança não é suficiente para acalmar quem tem a fobia. “As pessoas são muito supersticiosas com seus medos”, afirma. Ela conta que pacientes dizem que não entraram em aviões que iriam pegar porque tiveram premonições que algo de ruim aconteceria. “Tento explicar que não era uma premonição, e sim um ataque de ansiedade”, diz o Pesquisador Rothbaum, que também afirma que os pacientes usam as supostas premonições para embasar seus medos.
Aqueles que chegam a embarcar nos voos frequentemente encaram sua experiência como uma situação de risco. “Quando saem do avião, parece que querem beijar o chão, como se tivessem escapado de uma experiência de quase morte”, diz.
Voando em paz
Quando os passageiros temerosos têm que pegar aviões, frequentemente escondem seus medos com sedativos ou álcool.

Apesar de todos os problemas relatados, um tratamento para a fobia – que não envolve a bebida – está disponível. Rothbaum e outros estudiosos utilizaram terapia com realidade virtual com muito sucesso após apenas oito sessões semanais. Os pacientes passaram a aprender a avaliar sua situação logicamente em vez de emocionalmente quando sentem ataques de pânico, praticando métodos de relaxamento. A experiência virtual se adapta às necessidades de cada pessoa, acalmando aqueles que temem o voo.
FONTE:  http://hypescience.com/o-que-existe-por-tras-do-medo-de-voar/

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Filofobia - Medo de se apaixonar



Filofobia é um medo irracional de apaixonar-se por alguém.

Causas 

O risco é que, geralmente, quando uma pessoa tem enfrentado qualquer turbulência emocional relacionada ao amor no passado, possa desenvolver a doença, mas também pode ser fobia crônica.

O paciente pode ter medo de rejeição e colocar isso como um grande motivo de constrangimento que impede-o de se envolver com alguém. O medo do divórcio pode ser outra razão pela qual ele pode odiar a se apaixonar e, eventualmente, casar.
Para algumas pessoas, estar amando significa perder o controle de suas emoções, algo que os assusta. Neste caso, o amor romântico faz com que seja impossível para eles manter o controle emocional, porque o seu bem-estar se baseia nas respostas de seus parceiros.

Sintomas

Os sintomas são muito irregulares e variam de pessoa para pessoa. Estes incluem náusea, sudorese, respiração rápida, falta de ar, boca seca, choro, sensação de pavor, ataques de pânico e medo extremo de não ser capaz de viver de acordo com as promessas feitas. Alguns casos são graves de tal forma que o paciente não pode sequer chegar tão perto de um amante em potencial. Nesses casos graves, a mente está pensando que se apaixonar é uma ameaça de vida ou morte, a tal ponto que ele automaticamente prepara o corpo para lutar pela sobrevivência. Esta resposta emocional excessiva constitui um dos mais claros sinais de que uma pessoa está nas garras de uma fobia, neste caso, o medo do amor.

Tratamento

Reeducação
Este método se baseia em fazer uma reconstrução emocional. Para este, seria preciso já um pretendente ou companheiro para refazer um mapeamento sentimental sem pressões, com acompanhamento e orientação médica. Cada "reconstrução" é individual, pois esta parte de cada caso de filofobia.
Dessensibilização sistemática
Esta abordagem consiste em expor os pacientes ao objeto ou situação que ele teme. Graças à era do computador, alguns terapeutas agora usam a realidade virtual para criar imagens dos objetos temidos. No caso de filofobia, um paciente poderia se envolver em vários cenários de "encontros" praticando suas habilidades de relacionamento com uma entidade computadorizada antes de ir a um encontro com uma pessoa viva.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Este tipo de terapia educa o paciente sobre o ciclo de padrões de pensamentos negativos, e ensina técnicas para mudar esses padrões de pensamento. Uma simples técnica conhecida CBT é simplesmente dizer "Pare!" em voz alta ou mentalmente quando pensamentos negativos surgem. Ao contrário de outras terapias para fobias, TCC pode ser conduzida num ambiente de grupo, dependendo do tipo de fobia. Combinando TCC com a terapia de dessensibilização gradual é muitas vezes mais bem sucedido do que usando o método por conta própria. Um estudo clínico descobriu que 90% dos pacientes não sofreu reações ​​fóbicas observáveis após o tratamento de TCC ser concluído.
Dessensibilização e Reprocessamento dos Movimentos Oculares (DRMO)
Este método tem se demonstrado eficaz no tratamento de fobias específicas, mas não há pouca literatura sobre se é eficaz com filofobia. DRMO, tem sido utilizado até agora, principalmente, para tratar medos, como medo de cães depois de uma mordida de cão, e pós-stress traumático em pessoas que experimentam crime de guerra, violência ou catástrofes naturais.
Hipnoterapia
A hipnose tem se mostrado boa para ajudar a remover as associações negativas que podem desencadear ataques de pânico, bem como ajudando a controlar o fumo, comer demais e outros comportamentos de dependência. No entanto, a hipnose é fundada no paciente abandonar o controle para o terapeuta durante o tratamento, por isso seu uso no tratamento filofobia poderia ser problemático.
Programação neurolinguística (PNL)
Esta abordagem à psicoterapia tem se mostrado controversa. Os cofundadores Richard Bandler e John Grinder descrevem seu processo como uma terapia alternativa baseada em educar as pessoas na autoimagem e comunicação para mudar seus comportamentos emocionais. O título refere-se a crença dos fundadores em uma conexão entre os processos neurológicos ("neuro"), a linguagem ("linguística") e padrões de comportamento que foram aprendidas através da experiência ("programação"). PNL foi combinada com a hipnose na terapia de fobias, mas permanece fora do tratamento convencional para filofobia.

Filofóbicos famosos

Alguns historiadores classificam a Rainha Elizabeth I como filofóbica, pois durante toda a sua vida a rainha não se casou. Ela chegou a manter um relacionamento com Lord Robert Dudley, entretanto demonstrava aversão ao casamento ou qualquer compromisso mais sério.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filofobia

domingo, 1 de junho de 2014

Mal nenhum - Cazuza

 Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são todas tristes
E não tem nada demais
Me deixem, bicho acuado
Por um inimigo imaginário
Correndo atrás dos carros
Como um cachorro otário
Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada
Me deixem amolar e esmurrar
A faca cega, cega da paixão
E dar tiros a esmo e ferir
O mesmo cego coração
Não escondam suas crianças
Nem chamem o síndico
Nem chamem a polícia
Nem chamem o hospício, não
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim.