Filofobia é um medo irracional de apaixonar-se por alguém.
Causas
O risco é que, geralmente, quando uma pessoa tem enfrentado qualquer turbulência emocional relacionada ao amor no passado, possa desenvolver a doença, mas também pode ser fobia crônica.
O paciente pode ter medo de rejeição e colocar isso como um grande
motivo de constrangimento que impede-o de se envolver com alguém. O medo
do divórcio pode ser outra razão pela qual ele pode odiar a se
apaixonar e, eventualmente, casar.
Para algumas pessoas, estar amando significa perder o controle de
suas emoções, algo que os assusta. Neste caso, o amor romântico faz com
que seja impossível para eles manter o controle emocional, porque o seu
bem-estar se baseia nas respostas de seus parceiros.
Sintomas
Os sintomas são muito irregulares e variam de pessoa para pessoa. Estes incluem náusea, sudorese, respiração
rápida, falta de ar, boca seca, choro, sensação de pavor, ataques de
pânico e medo extremo de não ser capaz de viver de acordo com as
promessas feitas. Alguns casos são graves de tal forma que o paciente
não pode sequer chegar tão perto de um amante em potencial. Nesses casos
graves, a mente está pensando que se apaixonar é uma ameaça de vida ou
morte, a tal ponto que ele automaticamente prepara o corpo para lutar
pela sobrevivência. Esta resposta emocional excessiva constitui um dos
mais claros sinais de que uma pessoa está nas garras de uma fobia, neste
caso, o medo do amor.
Tratamento
- Reeducação
Este método se baseia em fazer uma reconstrução emocional. Para este,
seria preciso já um pretendente ou companheiro para refazer um
mapeamento sentimental sem pressões, com acompanhamento e orientação
médica. Cada "reconstrução" é individual, pois esta parte de cada caso
de filofobia.
- Dessensibilização sistemática
Esta abordagem consiste em expor os pacientes ao objeto ou situação que ele teme. Graças à era do computador, alguns terapeutas
agora usam a realidade virtual para criar imagens dos objetos temidos.
No caso de filofobia, um paciente poderia se envolver em vários cenários
de "encontros" praticando suas habilidades de relacionamento com uma
entidade computadorizada antes de ir a um encontro com uma pessoa viva.
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Este tipo de terapia educa o paciente sobre o ciclo de padrões de
pensamentos negativos, e ensina técnicas para mudar esses padrões de
pensamento. Uma simples técnica conhecida CBT é simplesmente dizer
"Pare!" em voz alta ou mentalmente quando pensamentos negativos surgem.
Ao contrário de outras terapias para fobias, TCC pode ser conduzida num
ambiente de grupo, dependendo do tipo de fobia. Combinando TCC com a
terapia de dessensibilização gradual é muitas vezes mais bem sucedido do
que usando o método por conta própria. Um estudo clínico descobriu que
90% dos pacientes não sofreu reações fóbicas observáveis após o
tratamento de TCC ser concluído.
- Dessensibilização e Reprocessamento dos Movimentos Oculares (DRMO)
Este método tem se demonstrado eficaz no tratamento de fobias
específicas, mas não há pouca literatura sobre se é eficaz com
filofobia. DRMO, tem sido utilizado até agora, principalmente, para
tratar medos, como medo de cães depois de uma mordida de cão, e
pós-stress traumático em pessoas que experimentam crime de guerra,
violência ou catástrofes naturais.
- Hipnoterapia
A hipnose tem se mostrado boa para ajudar a remover as associações
negativas que podem desencadear ataques de pânico, bem como ajudando a
controlar o fumo, comer demais e outros comportamentos de dependência.
No entanto, a hipnose é fundada no paciente abandonar o controle para o
terapeuta durante o tratamento, por isso seu uso no tratamento filofobia
poderia ser problemático.
Esta abordagem à psicoterapia tem se mostrado controversa. Os cofundadores Richard Bandler e John Grinder
descrevem seu processo como uma terapia alternativa baseada em educar
as pessoas na autoimagem e comunicação para mudar seus comportamentos
emocionais. O título refere-se a crença dos fundadores em uma conexão
entre os processos neurológicos ("neuro"), a linguagem ("linguística") e
padrões de comportamento que foram aprendidas através da experiência
("programação"). PNL foi combinada com a hipnose na terapia de fobias,
mas permanece fora do tratamento convencional para filofobia.
Filofóbicos famosos
Alguns historiadores classificam a Rainha Elizabeth I como filofóbica, pois durante toda a sua vida a rainha não se casou. Ela chegou a manter um relacionamento com Lord Robert Dudley, entretanto demonstrava aversão ao casamento ou qualquer compromisso mais sério.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filofobia
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