A praxiterapia, ou terapia
prática, é o uso ou aplicação de um ritual, de um comportamento, de um
movimento físico já utilizado no passado, consciente ou
inconscientemente, com duas finalidades principais; a primeira, no caso
de nunca ter sido usado antes, para que ele seja inconscientizado com
todos os afetos associados ou ancorados a eles, como, por exemplo, numa
técnica neurolinguistica de imprint desenvolvida por Richard Bandler,
John Grinder e Milton Erickson.
A segunda finalidade é precisamente o contrário, quando estes
comportamentos ou movimentos já existiram antes, eram frequentemente
usados no passado, para que ele ser re-ungido com os sentimentos, com a
afetividade ancorada nesses comportamentos antidos como uma técnica de
cura aplicada por um agente terapêutico.
Esses comportamentos, ou rituais antigos ficam guardados como um
patrimônio, como um recurso, como uma memória talvez para que a vida os
utilizem no futuro.
Se recorremos a Viktor Frankl, Ph.D., o criador da Logoterapia e da
psicoterapia existencial humanista, vemos que um dos pressupostos da
humanização do homem é o exercício da sua liberdade.
A praxiterapia é uma revolução, na medida em que, quando o sujeito se
comporta "como se" estivessem bem, eles, por isto, se tornam bem.
No Centro de Ensino Profissional Graziela Reis de Souza, eu, Enfermeiro Marcelo Luiz Pereira desenvolvi simulações de Praxiterapia com meus alunos dos Cursos de Aconselhadores de Dependentes Químicos e Cuidadores de Idosos. Os resultados foram excelentes, houve a participação de todos, e a harmonia na realização das tarefas (jogos educativos, desenhos, pinturas, colagens, e o dia da beleza) foi marcante.
Pude constatar ainda que o processo de construção das atividades foi extremamente salutar, com uma resposta altamente positiva por parte dos envolvidos.
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