Publicado em 23 fev 2017, 17h07
Nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão
aumentou 18,4% — hoje, isso corresponde a 322 milhões de indivíduos, ou
4,4% da população da Terra. Os dados vieram à tona em um relatório
recente realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para piorar, os brasileiros estão levando esses índices para o alto.
No nosso país, 5,8% dos habitantes sofrem com a desordem, a maior taxa
do continente latino-americano. A faixa etária mais afetada varia entre
55 e 74 anos.
“Apesar de a depressão atingir sujeitos de todas as idades, o risco
se torna maior na presença de pobreza, desemprego, morte de um ente
querido, ruptura de relacionamento, doenças e uso de álcool e de drogas”, atesta o relatório.
O Brasil também é campeão mundial no índice de ansiedade: 9,3% da população manifesta o quadro. Essa disfunção engloba várias outras, como ataques de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e estresse pós-traumático.
O sexo feminino é o que mais sente as consequências — 7,7% das
mulheres são ansiosas e 5,1% são depressivas. Quando se trata dos
homens, a porcentagem cai para 3,6% em ambos os casos.
O documento ainda mostra uma possível causa para a taxa elevada de
problemas mentais que o mundo presencia atualmente: “Esse crescimento é
sentido principalmente em países com menor renda, porque a população
está aumentando e mais gente está vivendo até a idade em que depressão e
ansiedade são mais comuns”.
FONTE:https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/brasil-e-o-pais-mais-deprimido-e-ansioso-da-america-latina/
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