Por Natasha Romanzoti.
Você já deve ter ouvido falar que pensamento positivo ajuda no tratamento ou até mesmo na cura de doenças.
Recentemente, a medicina tradicional tem se posicionado mais contra o
pensamento positivo. Levantamentos de pesquisa líder na área concluíram
que as taxas de recuperação de câncer, por exemplo, não são mais
elevadas entre os pacientes que têm uma atitude positiva sobre a luta
contra sua doença. Estudos que mostram o contrário são pequenos e,
segundo seus críticos, falhos.
Porém, este parece ser outro exemplo de dados e pesquisas “duelando”,
onde um estudo é contrariado pelo estudo seguinte, deixando o público
em um estado de confusão.
Até algumas décadas atrás, era norma
não falar a um paciente com “prazo de vida” a gravidade de sua condição,
o que implica um acordo tácito que ouvir más notícias não era bom para
os pacientes.
Ao mesmo tempo, os médicos querem proteger a sua profissão, por isso
poucos estão dispostos a cruzar a linha e apoiar a noção de que o
pensamento pode trabalhar de forma tão poderosa quanto a medicina
“real”.
E quanto dessa confusão pode ser esclarecida?
Primeiro de tudo, o pensamento é medicina “real”, como provado pelo
efeito placebo. Quando administrada uma pílula de açúcar no lugar de um
medicamento real, uma média de 30% dos indivíduos mostra uma resposta
positiva.
O que ativa esta resposta não é uma substância física, mas a atividade da conexão mente-corpo. Expectativas são poderosas.
Se você acha que recebeu uma droga que vai torná-lo melhor, isso muitas vezes é suficiente para torná-lo melhor.
Se você acha que recebeu uma droga que vai torná-lo melhor, isso muitas vezes é suficiente para torná-lo melhor.
Isto implica que uma pessoa deve ser capaz de desencadear o efeito
placebo em si mesmo. No entanto, há uma ilusão psicológica envolvida.
Sem a figura de autoridade em um jaleco branco para lhe dizer que você
está tomando um medicamento eficaz, a pílula de açúcar é apenas uma
pílula de açúcar. Você não pode enganar a si mesmo quando você sabe o
que é o placebo.
Não podemos negar que a conexão mente-corpo é poderosa. Então, há um
efeito placebo que não envolve enganar o paciente? Você pode acionar sua
própria defesa interna se quiser?
Aqueles que acreditam em pensamento positivo dizem que sim. Os
estudos que querem desmascarar o pensamento positivo lidam com pacientes
muito doentes lutando para se recuperar de doenças graves.
A verdadeira questão não é salvar um paciente da morte, mas sim manter seu bem-estar.
Será que o pensamento positivo mantém as pessoas bem? Neste momento,
as opiniões estão divididas, pois, com o surgimento da genética, muitas
doenças podem se originar em nossos genes.
Na mente do público, ouvir que câncer ou diabetes é genético age como
autoridade final. Felizmente para o campo do pensamento positivo, esta
atitude fatalista é equivocada.
Genes são dinâmicos, e não fixos; eles respondem ao ambiente de uma
pessoa, comportamentos e atitudes.
Mas qual o problema com o pensamento positivo? É preciso esforço para
ser positivo o tempo todo. A mente tem de se defender da negatividade, e
isso é desgastante, assim como irrealista.
A alternativa para o pensamento é uma mente calma que está em paz
consigo mesma. Essa mente oferece os benefícios que o pensamento
positivo não pode. Essa opinião é baseada em estudos que mostram um
declínio na pressão arterial elevada, níveis de estresse e outras
doenças entre os meditadores.
A meditação é uma prática espiritual, mas também é uma prática
mente-corpo. Mais estudos precisam provar os benefícios da meditação,
mas muitas pesquisas já mostraram alguns.
A medicina não pode ser definitiva sobre como o humor afeta o
bem-estar. Mas a verdade é que ser positivo, se não te fizer nenhum bem,
também não faz fazer nenhum mal. Então porque não tentar?
FONTE:http://hypescience.com/pensamento-positivo-pode-deixas-as-pessoas-efetivamente-melhores/
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