Esta enfermidade é um distúrbio autossômico-recessivo de penetrância variável. Estima-se que 1 entre cada 40.000 bebês nascidos sejam portadores da glicogenose tipo II.
As doenças causadas por depósitos de glicogênio são erros inatos do
metabolismo. A doença de Pompe é uma forma clássica da infância, que é
fatal nos primeiros dois anos de vida, caracterizando-se por uma
contínua deposição de glicogênio nos tecidos, em especial no miocárdio,
musculatura esquelética e fígado.
O quadro clínico dessa doença varia muito. Quando este é muito grave,
a morte ocorre dentro do primeiro ano de vida, em consequência da
deficiência cardiorrespiratória (80% dos bebês), que habitualmente
apresentam também comprometimento da musculatura esquelética e cardíaca.
Pacientes no qual a doença inicia-se tardiamente (entre 20 a 60 anos de
idade), a fraqueza muscular esquelética e respiratória evolui
gradativamente, sendo irreversível, fazendo com que o paciente torne-se
dependente de cadeira de rodas e/ou de respirador, evoluindo para óbito
entre o começo da infância e o meio da vida adulta.
Por ser uma doença muito rara, o diagnóstico normalmente é tardio.
Normalmente, pacientes que apresentam progressão lenta da doença, o
diagnóstico é mais difícil, pois os sintomas são sutis e brandos. Entre
os métodos de diagnóstico diferencial encontram-se os testes
bioquímicos, eletromiografias, radiografia torácica, ecocardiograma, eletrocardiograma e testes isquêmicos do antebraço.
Esta afecção apresenta um grande impacto na qualidade de vida dos
pacientes (de ambas as formas da doença) e de seus familiares, em
consequência dos severos déficits funcionais e também devido à morte
prematura. A utilização do respirador e da traqueostomia podem elevar a qualidade e o tempo de vida dos pacientes.
Fontes:
http://www.genzyme.com.br/thera/pompe/br_p_tp_thera-pompe.asp
http://www.appdgaucher.org.br/pompe.htm
http://publicacoes.cardiol.br/abc/1999/7305/73050004.pdf
http://www.sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=10836&cod_canal=11
http://www.genzyme.com.br/thera/pompe/br_p_tp_thera-pompe.asp
http://www.appdgaucher.org.br/pompe.htm
http://publicacoes.cardiol.br/abc/1999/7305/73050004.pdf
http://www.sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=10836&cod_canal=11
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