A doença Tay-Sachs possui 5 mutações, pode ser descoberta na gestação e é consequência de uma mutação recessiva, presente apenas quando se herda genes mutados tanto da mãe quanto do pai.
Sinais e sintomas
Crianças com Tay-Sachs aparentam desenvolver-se normalmente nos
primeiros meses de vida.Após esse período inicial, com a distensão de
células nervosas com material adiposo, há uma severa deterioração das
habilidades mentais e físicas. A criança torna-se cega, surda e incapaz
de engolir. Os músculos começam a atrofiar e ocorre a paralisia. Outros
sintomas neurológicos incluem demência, convulsões e crescentes
"reflexos de susto" a barulhos. A doença torna-se fatal normalmente na
faixa de 3 a 5 anos.
Uma forma da doença muito mais rara ocorre em pacientes entre 20 e 30
anos e é caracterizada por andar inconstante e deterioração neurológica
progressiva.
Um dos sinais patognomônicos dessa doença é a presença de uma mancha
na mácula é chamada de "mancha vermelho-cereja" devido ao fato dela
estar localizada na fovéola, onde não existem células ganglionares, o
que permite que o espectro vermelho da luz natural seja refletido pelo
leito vascular da coróide subjacente, ao mesmo que acontece com o resto
da trimácula que se torna mais indigente devido ao acúmulo do
gagliosídeo dentro das células ganglionares da retina.
Patologia
É uma doença produzida pela alteração de lisossomas:
como qualquer doença metabólica, há um bloqueio devido a uma enzima ou
um catalisador nos glóbulos necessários para a execução de reações
químicas essenciais no corpo estar ausente ou funcionando mal. Esse
defeito resulta no excesso de elementos em um lado do bloqueio
metabólico e uma deficiência de químicos vitais no outro. Nesse caso, a
enzima em questão é a hexosaminidase A (hex-A). Na sua ausência, um lipídio GM(2) gangliosídio aumenta anormalmente no corpo, fazendo com que as células nervosas do cérebro sejam particularmente afetadas.
Herança genética
Herança recessiva autossômica. 1 em 250 da população em geral são
portadores da doença. A detecção pode ser feita em clínicas genéticas.
Se o organismo possui um gene normal e herda um mutante, a única
cópia normal basta para gerar uma quantidade de enzimas necessárias (hexosaminidase A) para evitar o acúmulo de gangliosídios. Mesmo que haja apenas um heterozigoto
para a doença Tay-Sachs, este faz com que a doença tenha a sua função
enzimática diminuída, suficiente para prevenir a sintomatologia da
doença. Uma pessoa que tenha um gene mutante e outro normal (heterozigoto) seria basicamente normal, mas um heterozigoto com uma mutação recessiva é considerado um portador.
Tratamento
Atualmente não há tratamento para a doença de Tay-Sachs. Medicamentos
anticonvulsionantes podem controlar as convulsões inicialmente. Outros
tratamentos de suporte incluem nutrição e hidratação apropriadas e
técnicas para manter as vias respiratórias abertas. Crianças
eventualmente precisam de tubos para alimentação.
Possivel tratamento, que já se demonstrou eficaz em outras crianças, realizado apenas em Lima - Peru, com celulas tronco.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Tay-Sachs
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