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quarta-feira, 7 de março de 2012

HIDROCEFALIA


1. Conceito
É o acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóideo. É tipicamente associado com dilatação ventricular e aumento da pressão intracraniana; pode ocorrer em crianças (diversas faixas etárias) ou adultos, tendo causas específicas.

2. Causas
Algumas causas de hidrocefalia infantil podem ser por obstrução liquórica, tais como: gliose, cisto colóide, gliomas, craniofaringeomas, cistos de aracnóide, meduloblastomas, ependimomas, astrocitomas, tumores, estenose.

3. Sinais e Sintomas: a variação da sintomatologia vai estar diretamente ligada à faixa etária da criança.


Prematuros/lactentes:
Apnéia, bradicardia, fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas, formato do crânio globóide, aumento do perímetro cefálico (vários centímetros em poucos dias)

Infantes:
Irritabilidade, vômitos, náuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para fixação e controle da cabeça, alteração ocular (sinal do "sol poente" - compressão mesencefálica).
Crianças mais velhas
Dor de cabeça, vômitos, letargia, diplopia, edema de papila, hiperrreflexia, clônus.


4. Diagnóstico: a suspeita de hidrocefalia deve ser feita nas crianças que têm os sintomas descritos anteriormente; verificação na anamnese com a mãe sobre dados do pré-natal, exame neurológico (com medição de perímetro cefálico diário).
Devem ser considerados exames complementares como: ultra-som (para verificação de tamanho ventricular, massas), tomografia de crânio e ressonância magnética de crânio, para ajudar no diagnóstico.

5. Tratamento: Utilizam-se medidas para fazer o escoamento desse excesso de líquor ventricular com a adoção de válvulas para drenagem deste líquido para o peritônio (derivação ventrículo peritonial - DVP); ou para o átrio (derivação ventrículo atrial - DVA).  


FONTE: BARROS, Célia Silva. Pontos da Psicologia Geral. São Paulo: Ática, 1993.

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