· RECUPERAÇÃO: equipe capacitada, intervenção imediata e acesso à equipamentos/medicamentos p/ auxílio na reversão do quadro.
- Importância do poder de observação e análise da situação
- O desenvolvimento da sensibilidade como habilidade
Avaliação Primária: coleta de dados subjetivos, objetivos e da historia de doenças pregressas e atuais.
Ambiente adequado p/ atendimento – segurança para o usuário e para a equipe de saúde.
Pós-crise: pensar no retorno do usuário ao meio social – O profissional deve ter capacidade de escutar e ser desprovido de preconceitos – uso do diálogo direto, ativo, dirigido para os sintomas e para o real acontecimento.
· Etapas para a intervenção em crise
1. Explorar e definir o problema com base na perspectiva do paciente, prestando atenção nas mensagens não verbais;
2. Demonstrar de modo verbal e não-verbal que se importa com ele, desenvolvendo a confiança mútua;
3. Providenciar segurança ao paciente, avaliando o grau de risco para a segurança física e psicológica do mesmo e de terceiros, alertando sobre alternativas para comportamentos destrutivos impulsivos;
4. Auxilia-lo a buscar alternativas de escolhas disponíveis, facilitando a busca por apoio situacional (familiar, amigos), mecanismos de defesa/adaptação e padrões construtivos de pensamento;
5. Construção conjunta de planos realistas de curto prazo que identifiquem recursos disponíveis e mecanismos de adaptação bem definidos. %conselhos e decisões pelo paciente;
6. Obter o compromisso do usuário na correção do problema.
20.1 CLASSIFICAÇÃO DA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
· AGITAÇÃO E/OU AGRESSIVIDADE: histórico de agressão (auto/hetero) e impulsividade, labilidade emocional, baixa tolerância a frustração, delinqüência, delírio persecutório, alucinações auditivas de comando e comportamento agressivo. Postura: mantém-se inclinado p/ frente, estado de vigilância, fala alto/grita, comentários pejorativos expressão facial tensa, olhos arregalados, rigidez muscular, atividade motora.
Controle dos sinais vitais e observação constante e isolamento;
A equipe deve manter a calma, estabelecer limites, com atitudes firmes e movimentos lentos, evitando tocar o paciente, estar mais próximo à porta que o paciente, evitando a presença de objetos que possam se transformar em arma;
Manutenção do decúbito dorsal com a cabeceira elevada e cabeça lateralizada p/ evitar broncoaspiração (em algumas síndromes, náuseas e vômitos são frequentes);
Estimular a ingestão hídrica, monitorar a hidratação venosa.
· DEPRESSÃO E TENTATIVA DE SUICÍDIO: Uso de substancia que inativa o efeito da substancia escolhida, lavagem gástrica, hemoperfusão e/ou hemodiálise;
· ANSIEDADES RELEVANTES PARA EMERGÊNCIAS
Ataques de pânico e agorafobia – diálogo e administração de antidepressivos ou BZD e acido valpróico, acompanhamento da função cardiovascular através da monitorização cardíaca e dos sinais vitais;
Ansiedade generalizada e transtorno de ajustamento c/ansiedade - BZD e estratégias de redução da ansiedade;
Quadros conversivos – escuta, manutenção em ambiente calmo, longe de acompanhantes e perto da enfermagem, pesquisa razões;
somatizações – sintomas característicos sem fundamento simulação iniciação, compulsão para produzir sintomas.
Quadros dissociativos e estresse pós-traumático – fenômenos amnesticos, despersonalização e desrealização.
· ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
Intoxicação alcoólica:
Exclusão de complicações clínicas graves (insuficiência hepática, hematoma subdural, sangramento digestivo e síndrome de Wernicke Korsakoff);
Tratar a agitação e/ou violência com antipsicótico;
Restrição física SN;
Glicose EV (Ü do nível de consciência);
Observar e monitorar hipertermia, hipo ou hipertensão
Estimulantes – Heroína e anfetaminas:
1º Tratamento dos sintomas neurológicos e cardiovasculares.
Flumazenil – reverter superdosagem de BZD
Naloxone EV – reverter superdosagem de Heroína
Fonte:
HOFLING, Charles. Conceitos Básicos em Enfermagem Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara. 1995.
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