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sexta-feira, 9 de março de 2012

EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA




·         RECUPERAÇÃO: equipe capacitada, intervenção imediata e acesso à equipamentos/medicamentos p/ auxílio na reversão do quadro.
  • Importância do poder de observação e análise da situação
  • O desenvolvimento da sensibilidade como habilidade

Avaliação Primária: coleta de dados subjetivos, objetivos e da historia de doenças pregressas e atuais.
Ambiente adequado p/ atendimento – segurança para o usuário e para a equipe de saúde.
Pós-crise: pensar no retorno do usuário ao meio social – O profissional deve ter capacidade de escutar e ser desprovido de preconceitos – uso do diálogo direto, ativo, dirigido para os sintomas e para o real acontecimento.

·         Etapas para a intervenção em crise

1.                  Explorar e definir o problema com base na perspectiva do paciente, prestando atenção nas mensagens não verbais;
2.                  Demonstrar de modo verbal e não-verbal que se importa com ele, desenvolvendo a confiança mútua;
3.                  Providenciar segurança ao paciente, avaliando o grau de risco para a segurança física e psicológica do mesmo e de terceiros, alertando sobre alternativas para comportamentos destrutivos impulsivos;
4.                  Auxilia-lo a buscar alternativas de escolhas disponíveis, facilitando a busca por apoio situacional (familiar, amigos), mecanismos de defesa/adaptação e padrões construtivos de pensamento;
5.                  Construção conjunta de planos realistas de curto prazo que identifiquem recursos disponíveis e mecanismos de adaptação bem definidos. %conselhos e decisões pelo paciente;
6.                  Obter o compromisso do usuário na correção do problema. 

 

20.1 CLASSIFICAÇÃO DA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

·        AGITAÇÃO E/OU AGRESSIVIDADE: histórico de agressão (auto/hetero) e impulsividade, labilidade emocional, baixa tolerância a frustração, delinqüência, delírio persecutório, alucinações auditivas de comando e comportamento agressivo. Postura: mantém-se inclinado p/ frente, estado de vigilância, fala alto/grita, comentários pejorativos expressão facial tensa, olhos arregalados, rigidez muscular, atividade motora.
Controle dos sinais vitais  e observação constante e isolamento;
A equipe deve manter a calma, estabelecer limites, com atitudes firmes e movimentos lentos, evitando tocar o paciente, estar mais próximo à porta que o paciente, evitando a presença de objetos que possam se transformar em arma;

Manutenção do decúbito dorsal com a cabeceira elevada e cabeça lateralizada p/ evitar broncoaspiração (em algumas síndromes, náuseas e vômitos são frequentes);
Estimular a ingestão hídrica, monitorar a hidratação venosa.

·        DEPRESSÃO E TENTATIVA DE SUICÍDIO: Uso de substancia que inativa o efeito da substancia escolhida, lavagem gástrica, hemoperfusão e/ou hemodiálise;


·         ANSIEDADES RELEVANTES PARA EMERGÊNCIAS

Ataques de pânico e agorafobia – diálogo e administração de antidepressivos ou BZD e acido valpróico, acompanhamento da função cardiovascular através da monitorização cardíaca e dos sinais vitais;
Ansiedade generalizada e transtorno de ajustamento c/ansiedade  - BZD e estratégias de redução da ansiedade;
Quadros conversivosescuta, manutenção em ambiente calmo, longe de acompanhantes e perto da enfermagem, pesquisa razões;
somatizações – sintomas característicos sem fundamento simulação iniciação, compulsão para produzir sintomas.
Quadros dissociativos e estresse pós-traumático – fenômenos amnesticos, despersonalização e desrealização.

 

·         ABUSO DE SUBSTÂNCIAS

Intoxicação alcoólica:
Exclusão de complicações clínicas graves (insuficiência hepática, hematoma subdural, sangramento digestivo e síndrome de Wernicke Korsakoff);
Tratar a agitação e/ou violência com antipsicótico;
Restrição física SN;
Glicose EV (Ü do nível de consciência);
Observar e monitorar hipertermia, hipo ou hipertensão

Estimulantes – Heroína e anfetaminas:
1º Tratamento dos sintomas neurológicos e cardiovasculares.

Flumazenil – reverter superdosagem de BZD

Naloxone EV – reverter superdosagem de Heroína

Fonte:
HOFLING, Charles. Conceitos Básicos em Enfermagem Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.  1995.





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