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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Acidente Vascular Cerebral (AVC)


Conhecido popularmente como derrame, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença neurológica que mais acomete o sistema nervoso e a principal causa de incapacidade física e mental nos pacientes, quando não leva ao óbito. O AVC é a segunda causa de morte mais comum em todo planeta, logo atrás das doenças cardíacas. Segundo dados da Associação Brasileira de Neurologia, todos os anos, 15 milhões de pessoas sofrem derrame no mundo. Dessas, cerca de cinco milhões morrem e as que sobrevivem sofrem seqüelas, algumas irreversíveis.
Conhecer os sintomas do AVC pode ajudar a preservar a qualidade de vida do paciente. Quanto mais cedo ele receber o tratamento, melhores serão as chances de evitar danos à saúde a longo prazo.
Portanto, a ação imediata diante da ocorrência de um AVC ainda é o melhor remédio.
Os sintomas mais comuns de AVC são o aparecimento repentino de dormência num braço ou numa perna, geralmente afetando apenas um dos lados do corpo, dificuldades para articular as palavras ou compreender o que se diz, dor de cabeça súbita sem nenhuma causa conhecida e dificuldade para caminhar. Tontura, perda do equilíbrio, da coordenação ou da visão, também se caracterizam como sintomas. Visitar o médico estimulado por esses fatores pode fazer a diferença e ser um passo importante de prevenção à saúde.

A doença e a prevenção

As conseqüências de um AVC são graves e, dependendo da localização, do tamanho da área cerebral que foi atingida e do tempo que o paciente levou para ser atendido, podem ocasionar paralisia total ou parcial de um lado do corpo e alteração na fala e na visão. Estudos mos¬tram que se o paciente for atendido nas primeiras três horas, há remédios que, aplicados a tempo, conseguem refazer a circulação e recuperar provavelmente a área que estava em vias de se perder. Dessa forma, as seqüelas são contornadas, caso contrário, podem levar à morte.
O tipo mais comum de AVC é o isquêmico, provocado quando um coágulo bloqueia ou prejudica a passagem de sangue e o fornecimento de oxigênio e nutrientes essenciais para o órgão. Na forma hemorrágica, há o rompimento dos vasos sangüíneos que irrigam a região, provocando hemorragia no interior ou no em torno do cérebro. Sem oxigênio e nutrientes, as células nervosas no cérebro morrem rapidamente. Quando isso acontece, a parte do corpo controlada por essas células também pára de funcionar adequa¬damente e os danos podem ser permanentes.
As mudanças no modo de vida e cuidados especiais podem reduzir o risco de AVC. Para isso, são importantes alguns cuidados, como uma boa dieta alimentar, mantendo sob controle os níveis de sal, gordura e açúcar. Atividade física regular, verificação da pressão, além de manter-se longe do cigarro, grande vilão do organismo humano, também são importantes medidas de prevenção. Quanto mais cedo a população começar a reduzir o risco, maiores serão as probabilidades de prevenir a ocorrência de um AVC. As pesquisas têm demonstrado que simples alterações no modo de vida podem reduzir os riscos de um AVC. “Prevenir é a melhor coisa”.

Fatores de risco

Não existe uma idade específica para redobrar os cuidados, já que o AVC pode atingir crianças e jovens também. Após os 45 anos, tanto os homens como as mulheres, precisam ter mais atenção. Adiar a visita ao médico pode significar problemas mais tarde, por isso é recomendável revisão médica periódica para controle dos fatores de risco. O tempo é um dos motivadores do AVC, quanto mais a idade avança, a circulação envelhece e fica propensa a adoecer. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, os casos de derrame se elevaram na mesma proporção. Em casos de histórico familiar as pessoas devem ser vigiadas muito de perto, se for o caso desde jovens.
Hoje, é crescente o número de pessoas que procuram informações para prevenir doenças e ter uma melhor qualidade de vida. Ações como essas podem fazer a diferença no futuro.
Os principais fatores relacionados à ocorrência dos AVCs são: hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, obesidade, sedentarismo e tabagismo. O controle da pressão pode reduzir o risco de derrame, assim como a realização de alguns exames, como a ecografia das carótidas, após os 60 anos, em que o médico pode verificar se há alguma alteração.
FONTE: http://www.hospitalcemil.com.br/ver_noticia.php?id=52

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