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sábado, 29 de junho de 2013

Esquizofrênico registra em livro a experiência de enlouquecer


Por Monique Almeida
 
As doenças psicóticas abrangem diversas rodas de estudo para discussão do seu surgimento e tratamento. Como convencer alguém de que sua mente o está enganando? Para que haja um diagnóstico pleno e eficaz, o médico deve ter um diálogo aberto com o paciente e, com base nisso, o psiquiatra Rodrigo Bressan convidou seu paciente, agora colaborador de um projeto, para escrever o livro “Entre a Razão e a Ilusão” (Artmed Editora), em parceria à terapeuta Cecília Cruz Villares, para relatar os transtornos do ponto de vista de Jorge, que passou por cinco crises entre seus 21-49 anos.
A esquizofrenia em si consiste no distúrbio da consciência do próprio eu, das relações afetivas, da percepção e do pensamento. O termo significa “cisão das funções mentais” e é estimado que menos de 1% da população mundial esteja classificada como esquizofrênica.
A exata era de ocorrência desse tipo de transtorno não é precisa, além de ser difícil definir por causa das diferentes classificações criadas e modificadas ao decorrer da história. Na Idade Média, por exemplo, um esquizofrênico provavelmente seria apontado como alguém que está possuído por algum “demônio”, enquanto atualmente, aquele que é classificado dessa forma, deve passar por sessões de terapia e ser submetido a medicamentos. Podemos concluir, portanto, que o fato da pessoa x ou y, que é muito parecida conosco, não ser diagnosticada como esquizofrênica em 2005, não necessariamente exclui a possibilidade de nós mesmos, em 2013, agora sermos “loucos” ou apontados como portadores desse transtorno.
E também que, como citado por Dostoiévski, a existência de “casa de loucos”, ou no caso: de esquizofrênicos, não nos torna imunes apenas por estar do lado de fora.
Os médicos afirmam que a esquizofrenia não é marcada por um período específico, mas que faz parte de uma característica intrínseca do ser humano. Tal ponto é frisado ao percebermos que as estatísticas são idênticas entre homens e mulheres de diferentes etnias, culturas, condições socioeconômicas, entre outros fatores ambientais que poderiam influenciar.
A única peculiaridade é o fato de a mulher estar mais propensa a contrair o transtorno mais tarde (por volta dos 30 anos, enquanto para o homem é aos 25) e os seus hormônios, como o estrógeno, servirem como antipsicóticos naturais que inibem a evolução da doença.
É bom realçar que o transtorno se divide entre sintomas produtivos (delírios e alucinações, que são mais fáceis de tratar) e negativos (diminuição de impulso de vontade e achatamento afetivo, por consequência, mais difíceis) e que o acompanhamento familiar é imprescindível para a real constatação da doença, afinal, às vezes a pessoa somente está ansiosa para o vestibular, por exemplo, e ao ir ao médico ele dá o diagnóstico de um transtorno psicótico, quando na verdade é somente numa fase natural da vida.
 Vale mencionar também que o corpo pode desenvolver a esquizofrenia por uma simples estratégia de defesa contra estados considerados mais graves, como aponta o psiquiatra Wagner Gattaz:
“Como já mencionei, na fase inicial, a sensação de que algo está acontecendo, mas o paciente não sabe o quê, é caracterizada por muita tensão e ansiedade. Em determinado momento, porém, ele fala – ‘Estou sem forças, porque estão tramando algo contra mim e colocaram veneno na minha comida’.  Essa explicação delirante é suficiente para diminuir o nível de tensão e ansiedade. É como se a pessoa tivesse uma dor de causa desconhecida e, de repente, chegasse a um diagnóstico que, de algum modo, a tranquilizasse.”
Para quem se interessou pelo tema, há um blog completo com informações e matérias sobre esquizofrenia no link: aqui!
 Jorge Cândido de Assis está na pequena parcela da população que consegue perceber quando uma crise se inicia, e descreve esses momentos no livro com um toque de suas impressões pessoais.
Uma das primeiras foi durante a época de vestibular. Ficou extremamente ansioso, não passou nas três tentativas, quando entrou na universidade (USP e UFSCar) acabou desistindo por duas vezes. Tentou cometer suicídio, por influência de “uma voz”, nos trilhos do metrô, e perdeu uma perna. Outro motivo foi o stress ocorrido no aeroporto: ele precisava de uma cadeira de rodas, demoraram para trazer uma, ele arrancou a prótese e foi pulando até onde queria chegar. Enfim, o ponto é que não é possível determinar de onde vem a esquizofrenia, por isso é importante a percepção de si mesmo e realizar uma consulta o quanto antes, para evitar um dano maior ao paciente, porque ninguém se recupera totalmente de um transtorno psicótico.
Veja agora parte do depoimento de Jorge:
“Minha vida foi perdendo o sentido, vivia por viver. Me sentia vazio de emoções. (…)
Depois das crises, tenho que renascer das cinzas. Muitas pessoas desistem.
Precisa de uma grande dose de esforço para reconstruir a vida. A medicação ajuda, mas não é garantia. Consigo lidar com as demandas da vida, mas nunca sei se o que sinto é ou não da doença.
Não ouço mais vozes, mas tenho autorreferência. Penso que tudo ao meu redor tem a ver comigo. Se ouço um barulhinho lá fora, acho que pode ter câmera escondida. Se as pessoas estão conversando no corredor, acho que estão falando sobre mim.
O delírio é inquestionável, você acredita nele, mas tenho clareza do que é autorreferência, deixo para lá. Tenho que saber os meus limites. O referencial para a gente é o mundo exterior, a relação das pessoas. Muitas vezes, o início das crises não é percebido, por isso é importante dividir com o médico, com a família.
O estigma também é muito prejudicial. Ser apontado como o louco ou ser desacreditado só piora. A esquizofrenia é uma doença crônica, que afeta as emoções, os relacionamentos, as vontades.
Tenho sorte de ter uma família unida, que me apoia. Isso dá sentido à minha vida.
Olho para trás e confesso que me sinto frustrado por ter começado duas vezes física, em duas das melhores universidades, e não ter concluído. Mas fico feliz com o trabalho de poder ajudar outras pessoas com a minha história. As pessoas sofrem no Brasil pela falta de locais para a troca de informações.
Minha meta agora é construir uma rede de associações de apoio a pacientes com esquizofrenia.
Eu não sou só a doença, e a doença não me define. Tenho que lidar com a esquizofrenia, mas ela não é a parte mais fundamental da minha vida.”

Fonte: http://literatortura.com/2013/06/esquizofrenico-registra-em-livro-a-experiencia-de-enlouquecer/

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mal de Pandas



O nome PANDAS é o acrônimo de P (pediátrico), A (autoimune), N (neuropsiquiátrico), D (doença), A (associada) e S (Streptococcus). O termo é utilizado para descrever um grupo de crianças e adolescentes que possuem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e/ou transtorno de tiques, que há agravamento do quadro após infecção por Streptococcus.
A hipótese de PANDAS surgiu de observações de casos clínicos de crianças exageradamente dramáticas, que apresentam também TOC ou tiques nervosos, em associação com infecção. Há evidências que apoiam a relação entre infecção por Streptococcus e o início de algumas manifestações clínicas do TOC e tiques, mas a sua etiologia ainda não foi elucidada.
Acredita-se que esta desordem possa ser uma doença autoimune, que leva a uma combinação de tiques, obsessões, compulsões e outros sintomas.
As manifestações clínicas envolvem, além de TOC e tiques, sintomas ligados à exacerbação, tais como instabilidade emocional, enurese, ansiedade e perturbações da escrita. Comumente, este transtorno surge após uma amigdalite. Por apresentar similaridades com a síndrome de Tourette, alguns pesquisadores acreditam que haja certa relação entre ambas.
O diagnóstico de PANDAS é  feito com base nos seguintes pontos:
  • Presença de tiques e TOC;
  • Surgimento de manifestações neuropsiquiátricas no período pré-púbere;
  • Início abrupto dos sintomas, com intensificação do quadro intercalado com períodos de remissão parcial ou completa;
  • Associação temporal entre o surgimento ou intensificação dos sintomas e infecção estreptocócica prévia;
  • Movimentos adventícios durante a intensificação dos sintomas, como, por exemplo, hiperatividade motora ou movimentos coreiformes.
O tratamento é composto por terapia cognitiva-comportamental, fármacos utilizados no tratamento do TOC, tais como inibidores seletivos da recaptação de serotonina, bem como terapia convencional para tratar os tiques. Pesquisas apontam que o uso de antibióticos pode ser útil para diminuir infecção e prevenir a exacerbação dos sintomas. Também existe a possibilidade de realização de tratamento profilático com antibióticos; todavia, gera muitas controvérsias na comunidade científica, pois isso pode levar a um excesso de uso de antibióticos para tratar tiques ou TOC na ausência de infecção ativa.
Fontes:

terça-feira, 25 de junho de 2013

Alotriofagia ou Mal de Pica

 
A pica, também conhecida como alotriofagia ou alotriogeusia, é uma afecção rara entre seres humanos, de apetite por coisas ou substâncias não alimentares (isto é, solo/terra, moedas, carvão, giz, tecido, etc.) ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diversos tipos de farinha, de tuberosas cruas (como batatas), amidos (por exemplo de milho ou de mandioca), etc.
Para que tais hábitos sejam considerados pica, é preciso que persistam pelo menos um mês durante um período de vida quando não se considera normal, dentro do quadro de desenvolvimento humano, utilizar a boca para explorar e ingerir coisas como barro, excremento, brinquedos, solo, botões, pedrinhas, etc., como o fazem freqüentemente as crianças menores.
O nome pica vem do latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte conhecido por comer quase tudo o que encontra pela frente. A pica pode ser observada em todas as idades, mas especialmente em mulheres grávidas e em meninos e meninas, mas especialmente em crianças sofrendo dificuldades no desenvolvimento infantil normal.
Em certas partes do mundo, como nos Estados Unidos, mais notavelmente no passado, entre a população escrava, e outros segmentos pobres da população, mas também no Brasil, na África (especialmente em regiões de Moçambique), na Arábia Saudita (entre mulheres grávidas jovens) e tradicionalmente em certas partes da China, o consumo de solo faz parte de costumes e tradições para satisfazer certas deficiências físicas (i.e. em casos de anemia grave).
Em outras palavras, nesses casos se trata de uma forma de restauração da saúde de indivíduos membros da sociedade em certos períodos específicos de suas vidas. Nesses casos o consenso parece indicar que não se trata especificamente de transtorno de pica.
Medicamentos e vitaminas podem reverter a pica mas em muitos casos o tratamento exige considerações psicológicas, ambientais, etc. Em alguns casos uma leve terapia de aversão tem servido para modificar o quadro de pacientes sofrendo dessa condição.

Tipos de pica

domingo, 23 de junho de 2013

O Mal e o sofrimento


Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
... E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?"
Leandro Gomes De Barros.

sábado, 22 de junho de 2013

E se muitas das crianças consideradas hiperativas só precisarem dormir mais?

 Enquanto aumenta o número de crianças diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), um médico norte-americano estima que mais de um terço dos casos sofram apenas de privação do sono.A semelhança entre os sintomas do TDAH e de distúrbios do sono com o sono, aliada ao pouco conhecimento dos médicos sobre estes últimos, alega Vatsal Thakkar, pode estar na origem de numerosos diagnósticos errados de hiperatividade. Para este especialista em psiquiatria da Universidade de Medicina de Nova Iorque, um terço das crianças e um quarto dos adultos diagnosticados com TDAH sofrem, isso sim, de problemas de sono. 

A privação de sono, sobretudo nas crianças, não causa, como se poderia pensar, letargia, mas sintomas muito semelhantes ao TDAH, incluindo hiperatividade, incapacidade de concentração, agressividade e esquecimento. "Apesar de, sem dúvida, muitas pessoas sofrerem TDAH, uma proporção substancial dos casos são, na verdade, distúrbios do sono", defende este médico.

Vários estudos têm mostrado que muitas crianças hiperativas têm também distúrbios do sono, como o ressonar ou a apneia, dificultando-lhes o sono. Um estudo do ano passado, por exemplo, que analisou 11 mil crianças britânicas, concluiu que as que sofriam problemas respiratórios durante o sono tinham 20 a 60% mais probabilidades de ter dificuldades comportamentais aos quatro anos e 40 a 100% quando chegassem aos sete.
Em 2006, um outro estudo britânico descobriu que a remoção das amígdalas para melhorar a qualidade do sono eliminou os sintomas de hiperatividade em metade das crianças. Um ano depois da cirurgia, metade das crianças que tinham sido diagnosticadas com TDAH já não apresentavam os sintomas.
FONTE:http://visao.sapo.pt/e-se-muitas-das-criancas-consideradas-hiperativas-so-precisarem-dormir-mais=f736003
Ler mais: http://visao.sapo.pt/e-se-muitas-das-criancas-consideradas-hiperativas-so-precisarem-dormir-mais=f736003#ixzz2Wz3nbToB
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Síndrome de Angelman

 
Colin Farrell confirmou que o seu filho de quatro anos sofre de uma forma rara de paralisia cerebral. O actor irlandês revelou que o James padece da síndrome de Angelman, que afeta o desempenho motor e a fala.
Apesar disso, Farrell afirmou à imprensa britânica que a única coisa que deseja é que o filho tenha a oportunidade de atingir o seu potencial individual. “Ele é tão feliz quanto poderia ser. E eu farei tudo o que for possível – ficar no seu caminho ou sair do seu caminho – para me certificar que isso acontece”. Farrell – que mantém a custódia partilhada com a ex-mulher Kim Bordenave – indicou ainda sentir-se “abençoado” por fazer parte da vida de James.

Estudante brasileira com paralisia cerebral ganha bolsa de estudo nos E.U.A

Nathalia Blagevitch Fernandez
Nathalia Blagevitch Fernandez
 
 
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Nathalia Blagevitch Fernandez, de 22 anos, estudante de direito, nasceu com paralisia cerebral (hemiplegia), e tem restrições de mobilidade na parte direita do seu corpo, incluindo dificuldades para andar, escrever e manipular objetos. Apesar disso, ela concluiu o ensino médio e entrou em uma faculdade de direito em São Paulo.
Destaque entre seus colegas, Nathalia está de malas prontos e viagem marcada para San Diego (EUA). Indicada pela Comissão de Relações Internacionais da OAB-SP, ela ganhou uma bolsa de estudos na Thomas Jefferson School of Law (TJSL) para um curso intensivo de introdução ao sistema jurídico norte-americano, realizado em julho.
Promovido duas vezes por ano, em janeiro e julho, o curso abrange legislação e linguagem técnica específica, visitas a fóruns, palestras e encontros com juízes e promotores.
Em 2012, Nathalia foi uma das primeiras estudantes brasileiras com deficiência a ir sozinha para um intercâmbio de idioma. Ela participou de um curso de inglês em Las Vegas, também nos EUA. Além disso, é a personagem principal de um livro produzido pelo jornalista e escritor Rogério Godinho.
Fonte: Estadão
FONTE: http://www.deficienteciente.com.br/2013/06/estudante-brasileira-com-paralisia-cerebral-ganha-bolsa-de-estudos-na-thomas-jefferson-school-of-law-eua.html

segunda-feira, 10 de junho de 2013

1935: Fundação nos EUA dos Alcoólicos Anônimos

No dia 10 de junho de 1935 foi formado em Nova York um grupo de autoajuda para dependentes de álcool. Sob o nome Alcoólicos Anônimos, seus membros tentavam ajudar-se mutuamente debatendo o problema.
O primeiro passo para o consumo de bebidas alcoólicas é fácil, mas lidar com o vício é difícil. Enquanto a publicidade sugere que a vida regada a cerveja, conhaque, champanhe e vinho é um paraíso, a realidade é bem diferente. O caminho para a dependência, muitas vezes, é curto. Mas as pessoas notam tarde demais que o prazer de beber virou vício e negam que estejam doentes, física e psiquicamente.
O álcool prejudica não só a saúde. Frequentemente, causa problemas no emprego, a perda de amizades e até a degradação social. É comum o meio social notar que alguém se tornou alcoolista antes que ele mesmo se dê conta dessa situação. A superação do vício não depende exclusivamente da disciplina e força de vontade, mas também do apoio de terceiros.
A organização de autoajuda Alcóolicos Anônimos (AA), fundada em 1935 nos Estados Unidos, está hoje representada em todos os continentes. Em pequenos grupos, ela dá aos dependentes a possibilidade de trocar experiências, expor suas preocupações e de se encorajar mutuamente.
Regras básicas
Na Alemanha, o número oficial de dependentes de álcool é de 1,3 milhão, sendo que o consumo alcoólico de 9,5 milhões de pessoas no país é considerado tão alto que pode representar riscos à saúde.
A maioria das terapias disponíveis restringem-se ao período de um mês, quando então os pacientes voltam à rotina.O risco de recair no vício é grande, visto que um alcoólatra permanece alcoolista por toda a vida, e quando retoma o contato com a bebida tende a perder o controle.
O grupo Alcoólicos Anônimos estabeleceu 12 regras que servem como diretriz: o primeiro e mais importante passo é aceitar que se é impotente diante do álcool. Outro papel importante é desempenhado pela fé. Oficialmente, a AA não é uma seita, mas, no Brasil, por exemplo, se autodenomina "irmandade".
As 12 regras baseiam-se em experiências acumuladas na primeira década de existência da organização. Em 1946, os fundadores e outros pioneiros condensaram esses princípios e os publicaram na revista internacional A.A. Grapevine, sob o título "As Doze Tradições de Alcoólicos Anônimos". Em 1950, o ideário foi aprovado numa Convenção Internacional da AA, nos Estados Unidos.
Autoria Mirjam Gehrke 
FONTE:http://www.dw.de/1935-funda%C3%A7%C3%A3o-nos-eua-dos-alco%C3%B3licos-an%C3%B4nimos/a-837880

domingo, 9 de junho de 2013

Obama quer ajuda de Hollywood para reduzir preconceito contra doenças mentais


Agência O Globo


O presidente Barack Obama recorreu à ajuda da atriz Glenn Close e de especialistas em doenças mentais para pensar em estratégias que ajudem a divulgar informações sobre o assunto. Um dos objetivos é incluir a discussão na indústria de Hollywood.

Nesta segunda-feira, a estrela do seriado "Damages" se reúne na Casa Branca com o vice-presidente americano Joe Biden, a secretária de Saúde Kathleen Sebelius, o secretário de Educação Arne Duncan e o presidente da Associação Nacional de Emissoras, Gordon Smith. Em pauta, acabar com os estigmas em torno de problemas mentais e incentivar as pessoas a buscar tratamento.

Close fundou a ONG Bring Change 2 Mind (Traga mudanças à mente, em tradução livre). Sua irmã tentou se matar várias vezes antes de ser diagnosticada com transtorno bipolar. Além disso, o sobrinho dela foi diagnosticado com transtorno esquizoafetivo.

Já o ex-senador Gordon Smith escreveu sobre o suicídio do filho aos 22 anos no livro Remembering Garrett: One family's battle with a child's depression (Em memória de Garret: A batalha de uma família contra a depressão de um filho, em tradução livre). No Congresso, Smith ajudou a criar medidas contra o suicídio de jovens.

Entidades relacionadas à produção audiovisual vão fornecer ferramentas para que produtores de cinema e televisão retratem com mais precisão os desafios enfrentados por pessoas com doenças mentais.

"A mídia e os profissionais de entretenimento podem ter um papel importante no entendimento público de doenças mentais", acredita Brian Dyak, presidente do Conselho das Indústrias de Entretenimento. "Descrições imprecisas de indivíduos com esse problema podem potencializar a discriminação."

"A conferência vai reunir pessoas de todo o país, incluindo representantes do governo, autoridades de saúde, educadores e líderes espirituais para discutir como podemos trabalhar juntos para reduzir o estigma e ajudar milhões de americanos que lutam contra problemas mentais a entender a importância de procurar ajuda", explicou a Casa Branca, em comunicado. As informações são do Hollywood Reporter.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2013/06/04/internas_viver,442838/obama-quer-ajuda-de-hollywood-para-reduzir-preconceito-contra-doencas-mentais.shtml

sábado, 8 de junho de 2013

Os 10 melhores alimentos para a nossa saúde mental

Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.
Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral. Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.
1) Amoras
Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.
2) Café
Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?
3) Maçãs
As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.
4) Chocolate
Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
5) Canela
Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.
6) Espinafre
As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.
7) Azeite extra virgem
Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.
8 ) Salmão
O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?
9) Caril ou Curry
A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).
10) Suco de uva concórdia
Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais. [CNN]
FONTE:  http://hypescience.com/10-alimentos-bons-para-a-nossa-saude-mental/

O que são transtornos mentais?




Baseado na Organização Mundial de Saúde – OMS - ONU, entendem-se como Transtornos Mentais e Comportamentais as condições caracterizadas por alterações mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas a angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global. Os Transtornos Mentais e Comportamentais não constituem apenas variações dentro da escala do "normal", sendo antes, fenômenos claramente anormais ou patológicos. Uma comportamento anormal ou um curto período de anormalidade do estado afetivo não significa, em si, a presença de distúrbio mental ou de comportamento. Para serem categorizadas como transtornos, é preciso que essas anormalidades sejam persistentes ou recorrentes e que resultem em certa deterioração ou perturbação do funcionamento pessoal, em uma ou mais esferas da vida. Os Transtornos Mentais e Comportamentais se caracterizam também por sintomas e sinais específicos e, geralmente, seguem um curso natural mais ou menos previsível, a menos que ocorram intervenções. Nem toda deterioração humana denota distúrbio mental.
As pessoas podem sofrer angústia em virtude de circunstâncias pessoais ou sociais e, a menos que sejam satisfeitos todos os critérios necessários para o diagnósticos de determinado distúrbio, essa angústia não constituirá distúrbio mental.
Há diferença, por exemplo, entre um estado afetivo deprimido e depressão doença, o primeiro surgindo como resposta a uma determinada circunstância estressante e a outra como uma doença franca.
Diferentes modos de pensar e se comportar, entre diferentes culturas, podem influenciar a maneira pela qual se manifestam os Transtornos Mentais. Assim, as variações normais determinadas pela cultura não devem ser rotuladas como Transtornos Mentais, da mesma forma como, também, não podem ser tomadas como indicações de distúrbio mental as crenças sociais, religiosas e/ou políticas. Essas nuances étnicas e culturais fazem parte da chamada Psiquiatria Transcultural.
Os Transtornos Mentais e de Comportamento considerados pela Classificação Internacional das Doenças da OMS da ONU (CID.10) obedecem descrições clínicas e normas de diagnóstico e compõem uma lista bastante completa. Há também outros critérios de diagnóstico disponíveis para a pesquisa, para uma definição mais precisa desses transtornos, como é o caso do DSM.IV, da Associação Norte-americana de Psiquiatria. 
Todas essas classificações de Transtornos Mentais classificam síndromes, doenças e condições, mas não classificam pessoas, as quais podem sofrer um ou mais desarranjos emocionais durante um ou mais períodos da vida, independentemente das etiquetas diagnósticas estabelecidas pelo sistema.  
FONTE: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=230

terça-feira, 4 de junho de 2013

A doença de Machado-Joseph (DMJ)




1 – História

A doença de Machado-Joseph (DMJ) é uma doença hereditária de conhecimento recente. A primeira descrição oficial data de 1972, tratava-se de uma família Luso-americana, descendente de Guilherme Machado, que nasceu em São Miguel e emigrou com os filhos para o Massachusetts, daqui o nome Machado. No mesmo ano, em descendentes de José Tomás, originário da ilha das Flores, foi descrita uma doença semelhante (descoordenação motora).
Na Nova Inglaterra também foram encontradas pessoas com sintomas semelhantes aos diagnosticados na DMJ, mas com suficientes diferenças tendo sido atribuído outro nome.
 Em 1976 na Califórnia, foi descrita outra família açoriana (descendentes da família Joseph), com uma outra doença neurológica. Era a família de António Jacinto Bastiana, nascido na Ilha das Flores em 1815 e emigrado para São Francisco em 1845, falecendo em 1870, deixando sete filhos, quatro dos quais viriam a ser afetados como ele pela doença. Hoje são conhecidos mais de 600 descendentes seus na Califórnia, muitos dos quais afetados pela doença. Muitas outras famílias açorianas afetadas emigraram para os EUA. Da ilha de São Miguel sobretudo para a Nova Inglaterra e ilha das Flores principalmente para a Califórnia.
Em 1978, nas Flores e São Miguel, foram encontradas as primeiras 15 famílias que partilhavam muitas das características das doenças descritas anteriormente. Conclui-se então que se tratava da mesma doença, com uma variabilidade clínica muito grande, à qual deram o nome de Doença de Machado-Joseph

2 – Clínica

Esta doença pertence ao grupo das degenerescências cerebelosas (coordenação das vias motoras principais, modulando toda a atividade voluntária), implicando alterações na fala, gestos, equilíbrio e marcha. Assim, o doente apresenta ataxia cerebelosa (descoordenação dos movimentos e da fala), oftalmoplegia externa progressiva (limitação do olhar vertical para cima) e sinais piramidais/espasticidade (reflexos exagerados), a que se adicionam em alguns doentes um síndrome extrapiramidal (posturas e movimentos anômalos de torção) ou síndrome periférico (atrofias musculares). 
Com o evoluir da doença todos os doentes desenvolvem dificuldades de deglutição. Os doentes da DMJ não têm qualquer deterioração mental e muitas vezes apresentam por exemplo incontinência que resulta das dificuldades de locomoção e não da doença em si. Para esta doença ainda não há tratamento, mas pode-se melhorar a qualidade de vida dos doentes tratando algumas das várias complicações.

3 – Genética (localização e identificação do gene)

A DMJ é uma doença hereditária, e de transmissão autossômica dominante, pelo que a probabilidade de um filho ou irmão de um portador carregarem essa doença é de 50%. Como doença hereditária nasce-se carregando o gene com alteração (mutação do gene). Em 1994 descobriu-se que o gene mutante estava localizado no cromossoma 14 do cariótipo humano.
As repetições inferiores a 40 repetições de GAC (trinucleótico)é para sujeitos não afetados e repetições acima de 68repetições de GAC é para sujeitos afetados.
Sabe-se ainda que quanto maior for a expansão do tripleto CAG menor é a idade de início da doença.

4 – Epidemiologia

A distribuição geográfica da doença é irregular. No entanto nos Açores predomina em duas ilhas - São Miguel e Flores. Em São Miguel há um grande foco, na Bretanha, onde, entre outras, existe a família Machado. Outros focos são a Povoação e Água de Pau. Os doentes que residem em Ponta Delgada pertencem a famílias originárias de outros pontos da ilha ou até de outras ilhas. Até 1996, não se conhecia ninguém infectado em São Maria e São Jorge.

5 - Teste Predictivo

A investigação da doença tem-se desenvolvido bastante desde a descoberta da mutação, permitindo uma melhor compreensão dos mecanismos de ação da mutação e por ventura o eventual tratamento. Em termos práticos pode-se efetuar o teste preditivo por detecção direta da mutação nos indivíduos em risco para a DMJ; ou seja, estes indivíduos podem antecipar, se o desejarem, o diagnóstico do seu estado de portador ou não portador da mutação e por conseguinte se poderão ou não vir a ser doentes. Existe ainda um programa de aconselhamentos Genético da DMJ, cujo principal objetivo é o aconselhamento genético dos indivíduos em risco que pretendem conhecer do seu estado de portador do gene mutantes e assegurar o apoio médico e psicológico que lhe permite adaptar-se o melhor possível a esse novo estatuto.

Bibliografia:

Lima, M.. 1996. Doença de Machado-Joseph nos Açores: Estudo Epidemiológico,
Biodemográfico e Genético (tese de doutoramento), Universidade dos Açores, Ponta Delgada.
Jorge Sequeiros, edição, 1996. O Teste Predictivo da Doença de Machado-Joseph. UnIGENe, IBMC.

Veja dicas de como ter a mente sã

 
 
Embora as pessoas sempre estejam atentas para a saúde do corpo, a saúde mental deve ter tanta importância quanto à física. Tristeza, mau-humor e ansiedade, entre outros sentimentos e estados indesejáveis, fazem parte do dia-a-dia de todo mortal.

Cuidar da saúde mental é uma forma de buscar conviver melhor com eles e de se prevenir de distúrbios mais sérios. Mal-estar mental designa um estado que não apenas incomoda, mas que interfere na vida do sujeito e dos que estão em volta.

É um tipo de desordem psicológica que, ao lado de patologias como a esquizofrenia, constitui um dos mais sérios problemas de saúde pública -atinge cerca de 23% das pessoas. É possível - e recomendável- se prevenir do mal-estar mental.

Evitar que a morte de alguém querido ou a falta de dinheiro, por exemplo, vire um monstro difícil de ser combatido. Uma das medidas é realizar atividades de lazer da qual se goste muito. Vale cinema, leitura, caminhada. Não importa o que, desde que haja prazer.

Parar para refletir sobre as tensões internas e externas é importante. "A pessoa fica o tempo todo "ligada", a mente sente-se mal com isso. É preciso arrumar um jeito de colocar o cérebro em ponto morto para refletir sobre o que está ocorrendo", diz o psiquiatra Jair Mari, da Unifesp.

Aliás, isolar-se para refletir é um comportamento mais comum entre homens do que entre mulheres. E, nessa busca de tempo para reflexão, o espaço deve ser valorizado. Reserve, ainda que por alguns momentos do dia, uma área da casa só para si, que seja aconchegante.

Namorar é outro santo remédio: a sensação de amar traz um bem-estar que alivia muito as tensões mentais. Gostar do trabalho que faz é outra condição fundamental.

Mais uma medida salutar: ver o lado positivo dos fatos e dos outros. Exercício físico alivia tensões mentais? Sim, desde que não vire uma obsessão.

Sobre medidas que contribuem para a saúde mental, A arte pode ser muito útil para se perceber internamente, pois a pessoa se sensibiliza.
 
FONTE: http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2010/08/07/554-saude-mental

domingo, 2 de junho de 2013

Estresse no trabalho


Horas gastas no trânsito até a empresa, orçamentos, reuniões, demandas dos clientes e prazos: o trabalho pode ser uma grande fonte de estresse para a maioria das pessoas. De acordo com pesquisa recente do site CareerBuilder, 77% dos profissionais dizem estar às vezes ou quase sempre à beira de uma ataque de nervos em seus empregos.
Mas como saber se o problema realmente vale o estresse? O site de carreira mostrou as principais causas de preocupação para a maioria dos profissionais, como lidar com tais mazelas e, de quebra, ter um bom desempenho no trabalho:
O tempo nunca é suficiente - Os trabalhadores são obrigados a fazer muita coisa em um curto espaço de tempo: reuniões, cumprimentos de prazos, dar conta de uma agenda lotada de compromissos, levar trabalho para casa e checar telefonemas e e-mails. Se você sente que não tem tempo suficiente para dar conta de suas tarefas, é preciso observar algumas regras. Em primeiro lugar, organize suas responsabilidades no trabalho, bem como fora dele. Verifique quais são as suas prioridades, seja em projetos de trabalho, passar mais tempo com a família, ir à academia regularmente, ou simplesmente ser capaz de deixar o trabalho no trabalho. Em seguida, organize sua agenda para trabalhar seus pontos fortes. Você tem mais energia no início do dia de trabalho ou no final do dia? Programe suas principais tarefas para o período do dia em que você tem mais tempo e energia. Se você costuma diminuir seu ritmo na parte da tarde ou no final do dia, esta é a melhor hora para enfrentar tarefas menores, como responder e-mails, ou resolver problemas mais rotineiros.
Se sua lista de responsabilidades está indo além do que diz respeito a seu cargo, é hora de ter uma conversinha com o chefe. Delineie claramente quais são suas responsabilidades, e onde você extrapola, ajudando outros colegas, por exemplo. Se você está feliz com a carga de trabalho, este poder ser o momento para pedir uma promoção.
Preocupações financeiras - Uma das maiores preocupações de trabalhadores são os problemas financeiros, sejam os próprios ou os da empresa. E com a lenta recuperação econômica em muitos países, não só nos Estados Unidos, muitas companhias e famílias estão tendo que fazer mais com menos. No entanto, não se pode deixar que os problemas com dinheiro virem uma nuvem negra sob sua cabeça. A chave para vencer o estresse é encontrar maneiras de gerenciar a situação e optar por soluções.
Se você está preocupado com o fato de que a sua empresa está em perigo, tente encontrar áreas onde possa fazer cortes. Veja também se há maneiras de melhorar a produtividade, como investir em treinamentos ou novas tecnologias.
Se as suas preocupações financeiras são pessoais, reserve um tempo para organizar o seu orçamento. Veja o quanto você teria que ganhar para fazer face às despesas, ou se seu salário é suficiente para começar a poupar ou pagar grandes contas.
Múltiplas fontes de estresse - Às vezes, pequenas doses de estresse de diferentes áreas no emprego ou na vida pode criar um sentimento avassalador que estraga qualquer sentimento de produtividade e felicidade no trabalho. Se este for o caso, faça uma lista do que desencadeia o estresse ou preocupações durante todo o dia. Ao identificar as fontes, você pode começar a procurar soluções. Confira essas dicas e aprenda a gerenciar o estresse no trabalho:
— Mantenha uma agenda atualizada, com a lista das tarefas a serem cumpridas para não perder prazos ou compromissos.
— Contorne a fadiga com algumas pausas, seja em sua mesa ou em outro local da empresa, nem que seja por alguns instantes. Isso ajudará a repor sua energia, mental e corporal.
— Exercite-se regularmente, durma o suficiente e coma alimentos que mantêm o seu corpo satisfeito e cheio de energia.
— Busque hobbies e outros interesses, como sair com os amigos e ir ao cinema, para mantê-lo afastado das questões relacionadas com o trabalho.
FONTE:  http://oglobo.globo.com/emprego/como-minimizar-estresse-no-trabalho-8229512