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terça-feira, 24 de abril de 2012

Características resumidas e curiosidades

  • Psicopata é sinônimo de antissocial, de indivíduo que não segue as leis e nem as regras ditadas pela sociedade e, através de seus atos, provoca danos à mesma;
  • Para cada 25 pessoas, 1 ao menos exibe traços psicopáticos;
  • Para cada 3 homens psicopatas, 1 mulher é psicopata;
  • Podem ter uma autoestima ou visão de si próprios elevada;
  • Frequentemente são autossuficientes e vaidosos;
  • Muitas vezes exibem um encanto superficial, são sedutores e conquistam facilmente as outras pessoas;
  • Frequentemente são bastante volúveis e inconstantes;
  • Não possuem empatia, tendem a ser insensíveis, cínicos e a desprezar os sentimentos e direitos alheios;
  • Possuem dificuldade em manter relacionamentos, embora consigam estabelecer facilmente;
  • Mente frequentemente de forma tão realista que raramente outras pessoas descobrem ou desconfiam;
  • É comum a necessidade de ter autoridade: são pessoas que necessitam estar sempre no comando ou poder, detestam serem comandados ou submissos;
  • Frequentemente possuem tendências sádicas;
  • Frequentemente são muito manipuladores, manipulam pessoas, ambientes e circunstâncias a seu favor;
  • Não possuem sentimentos de culpa ou arrependimento;
  • Geralmente são frios, raramente demonstrando algum tipo de afetividade mas quando demonstra é superficial;
  • Pode ser inconstante, detestar rotina e monotonia e enjoar fácil de tudo;
  • Não possui empatia: não entende o que é estar no lugar do outro;
  • É excessivamente racional e calculista, tem dificuldade em pensar emocionalmente e age mais racionalmente;
  • Geralmente cético ou desconfiado em demasia, e por isso mais persuasivo;
  • Frequentemente irresponsável: tende a jogar culpa sempre nos outros, não se responsabiliza pelas próprias condutas, arranjando sempre algo ou alguém como culpado;
  • Possui necessidade de estimulação constante, assim como sensibilidade ao tédio e um vazio existencial;
  • Falta de metas a longo prazo ou mudanças constantes de metas;
  • São impulsivos em relação à agressividade, violência e impulsos sádicos;
  • Tende a ser infiel e seus relacionamentos íntimos geralmente não são duradouros;
  • Podem possuir vida dupla: socialmente sendo pessoas exemplares, mas com pessoas da intimidade se mostrarem totalmente diferentes;
  • Costumam ser irritadiços e podem atacar impulsivamente num momento de raiva;
  • Quase sempre dão mais valor ao material do que o sentimental, inclusive podem ser oportunistas e obcecados pelo dinheiro;
  • Bastante críticos em relação a moralidade e ética. Para eles, "regras foram feitas para serem quebradas" e "os fins justificam os meios";
  • Possuem mudanças súbitas de temperamento;
  • Frequentemente psicopatas se dão bem em entrevistas de empregos, manipulam as pessoas e conquistam a confiança de todos facilmente no ambiente de trabalho;
  • Geralmente acham que estão certos e que seu estilo de vida é o mais adequado.
  • Não reagem com aversão a comportamentos condenados socialmente como homicídios e
  • Quando colocados sobre pressão, como por exemplo, a morte de algum parente, reagem com frieza, como se não se importassem nem um pouco com a notícia;
  • Frieza emocional, sadismo, capacidade de fingir extremamente bem, vontade de fazer mal às pessoas e ausência de remorso é a receita ideal para um assassinato cometido por um psicopata;
  • Expressa pouco ou nenhum amor, afetividade, carinho etc. Nem mesmo por filhos, pais, parentes, cônjuge ou amantes.
  • Geralmente são pessoas com sorrisos fáceis, amáveis quando lhe convêm e absolutamente frias quando julgam necessário;
  • A frieza ao agir faz com que o psicopata provavelmente não se arrependa dos erros que cometeu, assim o indivíduo pode desenvolver gosto pela sensação de perigo. Acredita-se que o distúrbio que estimula o comportamento sádico do psicopata resulte de um desvio neurológico, capaz de induzir principalmente o homicídio;
  • Pode utilizar-se da sedução para conseguir o que quer dos outros;
  • Sua capacidade de parecer bonzinho, educado e inofensivo costuma ser bastante convincente. É comum que os outros não desconfiem de se tratar de um psicopata.

Os psicopatas e o poder

Pelo fato de gostarem da sensação de poder, serem muito persuasivos e não medirem esforços para atingir seus objetivos, os psicopatas ascendem muito rápido em suas profissões; por isso é comum que esses indivíduos ocupem importantes cargos ligados a mídia e a política. . Não é raro encontrar esses indivíduos em capas de grandes revistas e, também, no editorial dessas mesmas revistas. Eles, geralmente, gostam de estar em destaque e ajudar determinadas pessoas ou grupos econômicos, apenas por benefício próprio. Por outro lado, os psicopatas denigrem e aniquilam aqueles que tentam desmascará-los. Por não sentirem remorso, nem compaixão, os indivíduos com personalidade antissocial não se importam se seus atos irão prejudicar um determinado grupo de pessoas ou até mesmo uma nação.

Código Penal

Do ponto de vista penal existe o dilema, amplamente discutido, sobre se uma personalidade doente é imputável, especialmente se é de origem psicótica. Mesmo que se trate de uma personalidade doente (exemplos: pessoas sádicas, violadoras, etc.) há tendência para sustentar que há uma punição correspondente, dado que, mesmo doente, a pessoa mantém consciência dos seus atos e pode evitar cometê-los.
O direito penal usa como formas de classificar a capacidade mental do agente: entendimento por parte do agente se o ato que ele cometeu é ilegal e se mesmo sabendo que é ilegal, consegue se autodeterminar, ou seja, consegue não cometer o ato.
Os psicopatas, no entanto, muitas vezes conseguem entender que seus atos são errados, porém não conseguem se autodeterminar com relação ao seu entendimento, ocasionando com isso os crimes bárbaros, podendo os psicopatas tornarem-se assassinos em série.

Referências

  1. http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=100403&Itemid=359
  2. Casoy, Illana.. Serial Killer - louco ou cruel?. [S.l.]: Brasil, Ediouro, Português, ISBN = 9788500023057, 2004.
  3. http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u532974.shtml

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