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terça-feira, 30 de abril de 2013

Obsessões e Compulsões



Obsessões são pensamentos ou idéias (p. ex. dúvidas), impulsos, imagens, cenas, que invadem a consciência de forma repetitiva, persistente e estereotipada seguidos ou não de rituais destinados a neutralizá-los. São experimentados como intrusivos, inapropriados ou estranhos pelo paciente em algum momento, ao longo do transtorno, causando ansiedade ou desconforto acentuados. 
A pessoa tenta resistir a eles, ignorá-los ou suprimi-los com ações ou com outros pensamentos, reconhecendo-os, no entanto, como produtos de sua mente e não como originados de fora. Não são simplesmente medos exagerados relacionados com problemas reais.

Compulsões são comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, fazer verificações), ou atos mentais (rezar,contar, repetir palavras ou frases) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. 
Os comportamentos ou atos mentais são destinados a prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessão, prevenir algum evento ou situação temidos e em geral não possuem uma conexão realística ou direta com o que pretendem evitar, ou são claramente excessivos .



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Você é hipocondríaco?



O que caracteriza a hipocondria são pensamentos intensos, desconfortáveis que invadem a mente e se intrometem no raciocínio normal com idéias de doença. A pessoa se imagina doente, percebe sinais que não existem, se identifica com sintomas descritos por outras pessoas e passam a considerar que também tem esta doença.

O hipocondríaco é extremamente auto-centrado, mantém a observação em si mesmo, seu foco está constantemente avaliando suas próprias sensações corporais e diagnosticando doenças inexistente.
O pior companheiro do hipocondríaco são os livros e sites que descrevem doenças, pois estas informação nutrem seu arsenal de argumentos para convencer a quem quer que seja, às vezes até aos médicos, de que realmente possui tal doença.
O hipocondríaco sofre com ansiedade e assim aumenta cada sensação corporal normal a ponto de considerar que algo não vai bem. Por exemplo, ao subir uma escada qualquer ser humano normal perde um pouco o fôlego, mas o hipocondríaco fará deste momento uma “prova” de que tem problemas cardíacos.
O hipocondríaco possui atenção seletiva. Por exemplo, ao assistir um programa da TV sobre dengue, passará a perceber cada mosquito que passa ao redor, verá listras brancas – características do mosquito da dengue – em absolutamente todo mosquito, e qualquer sinal vermelho em sua pele, provocado por sua própria unha sem perceber, será identificado como picado do mosquito da dengue.
Um grande prejuízo que o hipocondríaco causa a si mesmo é confundir os médicos e não ser diagnosticado corretamente quando de fato estiver doente, pois há uma grande quantidade de visitas ao médico e realizações de exames desnecessários, e claro que muitas vezes a depressão acaba sendo inevitável.

FONTE: http://www.marisapsicologa.com.br/hipocondria-a-mania-de-pensar-que-tem-doencas.html

domingo, 28 de abril de 2013

Hannibal


Normalmente não faço recomendações de filmes ou séries, mas estou gostando bastante de uma nova série do canal AXN da Sky (48) chamada Hannibal, que retrata a juventude do personagem Hannibal Lecter do excelente filme "O Silêncio dos Inocentes".

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Profissões mais e menos estressantes


O site CareerCast.com divulgou a lista com as dez profissões mais e menos estressantes de 2013. Mais uma vez, militares aparecem no topo com os mais estressantes. 
Segundo o site, a vida dos soldados está sempre em risco, mas os superiores também são responsáveis pelo bem-estar das tropas. E nenhuma tarefa poderia ser tão estressante que ser responsável pela vida de outra pessoa.

Profissões mais estressantes *:
1. Militares alistados
Salário médio: $ 41.998
2. General Militar
Salário médio: $ 196.300
3. Bombeiro
Salário médio: $ 42.250
4. Piloto de avião comercial
Salário médio: $ 92.060
5. Executivo de Relações Públicas
Salário médio: $ 57.550
6. Executivo Corporativo Sênior
Salário médio: $ 57.550
7. Fotojornalista
Salário médio: $ 29.130
8. Repórter de jornal
Salário médio: $ 36.000
9. Motorista de táxi
Salário médio: $ 22.440
10. Policial
Salário médio: $ 55.010
Profissões menos estressantes *:
1. Professor Universitário
Salário médio: : $ 62.050
2. Costureira / Alfaiate
Salário médio: $ 25.850
3. Técnico de registros médicos
Salário médio: $ 32.350
4. Joalheiro
Salário médio: $ 35.170
5. Técnico de Laboratório Médico
Salário médio: $ 46.680
6. Audiologista
Salário médio: $ 66.660
7. Nutricionista
Salário médio: $ 53.250
8. Hairstylist
Salário médio: $ 22.500
9. Bibliotecário
Salário médio: $ 54.500
10.Operador de prensa
Salário médio: $ 31.910
* salário médio anual em dólar


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/conheca-as-profissoes-mais-menos-estressantes-de-2013-7193538.html#ixzz2Rc5wlM1p

Estudo acha riscos genéticos comuns a transtornos mentais

MARIANA VERSOLATODE SÃO PAULO

Pela primeira vez, um estudo mostrou que cinco transtornos psiquiátricos -autismo, depressão, TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), transtorno bipolar e esquizofrenia-compartilham fatores de risco genéticos.
A conclusão é dos pesquisadores do Consórcio de Genética e Psiquiatria, dos Estados Unidos.
O trabalho, publicado hoje no periódico médico "Lancet", revisou o genoma de mais de 33 mil pacientes com diagnóstico de doenças psiquiátricas e de 27 mil voluntários de um grupo-controle, sem os transtornos, em busca de variações do DNA que poderiam causar a suscetibilidade às cinco doenças.
O resultado é a identificação de regiões com similaridades para os transtornos em dois cromossomos e em dois genes ligados aos canais que regulam o fluxo de cálcio nas células do cérebro.
O estudo aponta que uma via biológica específica relacionada aos canais de cálcio ("poros" celulares) contribui para a patogênese de diversos problemas psiquiátricos e reafirma o potencial dessa via como um alvo para novas classes de remédios.
Segundo os autores, as conclusões do estudo oferecem evidências para que as bases biológicas sejam usadas no diagnóstico e para a classificação dos transtornos. Por ora, o diagnóstico se baseia na análise clínica.

CAIXA-PRETA
Segundo Emmanuel Dias Neto, pesquisador associado do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria da USP e cientista adjunto do Hospital A.C. Camargo, o estudo tem grande impacto pela quantidade de pacientes envolvidos e é interessante porque analisa o que essas doenças têm em comum.
"O estudo mostra que elas têm 'caminhos moleculares' parecidos", afirma.
Ele lembra, porém, que ainda não há aplicação prática do achado para quem tem uma dessas doenças.
"Estamos começando a conhecer a caixa-preta que é o genoma. No futuro, cada transtorno será visto como uma alteração de determinadas moléculas, o que deve personalizar o tratamento."

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Você tem Nomofobia?





Quantas vezes você já se pegou checando e-mails pelo celular no horário do almoço? Ou verificando, a cada cinco minutos, se chegou uma nova mensagem de texto? Se você se identifica com as situações acima, cuidado: esses podem ser sinais da nomofobia — síndrome em que o paciente fica dependente do telefone ou da internet.
— Aquela pessoa que usa muito o celular por causa do trabalho, ou por algum outro motivo, não necessariamente tem a doença. Mas se o esquecimento do aparelho em casa já é suficiente para gerar um sofrimento, é preciso procurar ajuda — explica a pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, Anna Lucia Spear King.
A PhD em Saúde Mental estudou o tema em sua tese de doutorado. No estudo, 34% dos entrevistados sem problemas psicológicos afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o telefone por perto. E 54% disseram ter "pavor" de passar mal na rua sem o celular.
— A nomofobia não costuma aparecer sozinha. Em geral, está associada aos transtornos de ansiedade, que podem ser síndrome do pânico, transtorno bipolar, estresse pós-traumático, entre outros. Tratando essas doenças com remédios e terapia, a nomofobia também desaparece.
Quem suspeitar ter a doença, pode agendar atendimento gratuito com Anna pelo número (21) 9219-1233.
Vício global
Uma pesquisa feita pela revista "Time" e pela Qualcomm, em diversos países, mostrou que o uso do celular está cada vez mais intenso. Dos cinco mil participantes, 79% disseram que se sentem mal sem o telefone. No Brasil, 58% afirmaram que usam o celular a cada 30 minutos e 35% a cada dez minutos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Doenças psicossomáticas




As doenças psicossomáticas podem exercer ação na saúde do corpo de maneira intensa.
A hipófise, uma glândula que possui ligação com a região do hipotálamo no cérebro, é a responsável pelo mecanismo que desencadeia a doença, uma vez que ela produz hormônios que controlam todas as funções do organismo. 
As emoções e sentimentos mais fortes são percebidos pelo hipotálamo, estas emoções alteram as funções do hipotálamo e sua conexão com a hipófise. As doenças respiratórias, de pele, circulatórias e gastrointestinais causadas ou agravadas pela tensão nervosa são resultados desta alteração. Sendo assim, pode-se dizer que as doenças psicossomáticas têm componente psíquico, a manifestação de doenças orgânicas é ocasionada por problemas emocionais. 
O corpo possui suas próprias defesas, ou seja, ele manifesta, coloca para fora as emoções que às vezes a pessoa tenta esconder por meio de tremor, dores de barriga, gestos e travamento de dentes.
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 23 de abril de 2013

Desilusão amorosa.




Psicólogo Paulo Sergio Estevam em entrevista para a jornalista Bianca site Vila Mulher Portal Terra

Trabalhar muito pode ajudar a superar uma desilusão amorosa?

Psicólogo : Se por desilusão amorosa entendermos o término de um relacionamento, podemos pensar que não ajudará a superar, porém poderá ajudar a “sair um pouco”, a “não pensar” na situação que está causando sofrimento – como se fosse uma compensação, uma   substituição de algo que está nos faltando naquele momento. Todo relacionamento amoroso vai sendo construído   aos poucos,   baseado em troca mútua, em promessas, em momentos de carinho e cumplicidade – é o que se pode chamar de reforçamento – o casal vai constantemente reforçando o comportamento do outro e, ao mesmo tempo sendo reforçado por ele – a consequência é o bem-estar que sentem quando estão juntos. No momento em que um dos dois interrompe esses reforçamentos, o outro não sabe bem como agir, fica confuso e sem parâmetros do que está acontecendo com a   relação, e, sem o outro não poderá ir muito longe. Então aí acontece o rompimento, a separação, e também uma grande desilusão em relação ao outro, que até o momento havia sido tão presente e tão disposto. 
Algumas pessoas nesse momento podem   “mergulhar” em outros comportamentos – como o de trabalhar em excesso – pois aí nesse momento, talvez, o fruto de seu trabalho (as consequências ) digamos, é o que passa a ser reforçador e interessante – nada além disso, e quanto mais a pessoa vai produzindo, mais vai se sentindo recompensada. Ela começa então a emitir outro comportamento , o de trabalhar   por exemplo, com   a mesma função – o prazer e a satisfação pessoal.

Isso funcionaria para todas as pessoas? Quais são as mais propensas ?

Psicólogo : Provavelmente esse comportamento de buscar recompensas/reforçadores em algo outro que não seja mais a relação amorosa, e sim o trabalho, se aplique a muitas pessoas, e talvez seja funcional por um determinado período de tempo. Podemos pensar que a “propensão” de cada pessoa dependa também do quanto ela investia na relação que terminou, do quanto ela reforçava e era reforçada pelo parceiro, bem como o quanto o ambiente no qual ela está inserida irá proporcionar essa possibilidade, ou seja, isso dependerá também do quanto a pessoa gosta do seu trabalho e do quanto se sente valorizada, recompensada por ele.

Não seria melhor procurar “viver” essas situações e aprender com elas, do que evitar e se enfiar no trabalho?

Psicólogo : Esse comportamento de entregar-se demasiadamente ao trabalho não deixa de ser uma maneira de não confrontar-se com a situação, evitando-a.
De qualquer maneira o indivíduo acaba vivendo a situação “fugindo ou não”. De acordo com o Behaviorismo de B.F. Skinner, o homem age no mundo modificando-o, e ao mesmo tempo é modificado pelas consequências de seu comportamento. Esse trabalho em excesso trará consequências reforçadoras para a pessoa, porém há que se pensar no que aconteceu, ou no que foi acontecendo durante a relação que gerou essa mudança de comportamentos levando ao término da relação e à desilusão amorosa. Sem buscar compreender esses fatos ficará difícil superar o desapontamento e normalizar a vida cotidiana, podendo então buscar reforçadores outros que não seja somente o trabalho.

FONTE: http://www.marisapsicologa.com.br/como-superar-uma-desilusao-amorosa.html

A gestação e os transtornos mentais





A gestação é fator de risco para a recaída de uma condição psiquiátrica pré-existente ou para o início de um novo transtorno mental. Prova disso é a alta prevalência de transtornos de ansiedade e de humor em gestantes. Segundo Joel Rennó Júnior, diretor do Programa de Atenção à Saúde Mental da Mulher (ProMulher) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, um dos motivos que favorece tais recaídas é o aconselhamento, por parte de alguns obstetras, de descontinuar o uso de psicotrópicos antes da concepção.
“Mulheres com depressão crônica, mantidas com antidepressivo mas aconselhadas a descontinuá-los durante a gravidez têm chance de recaída elevada, em torno de 75%.”
Dependendo do diagnóstico psiquiátrico e do nível de gravidade dos sintomas, a falta de tratamento específico ou o abandono da medicação na gestação pode prejudicar o desenvolvimento do feto.
Os transtornos de ansiedade e depressão na gestação, explica o psiquiatra Rennó Júnior, estão entre os principais fatores de risco para depressão pós-parto, enquanto a ansiedade crônica não tratada na gestação pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e até ao abortamento espontâneo.
A falta de tratamento adequado da mãe, após o parto, também é prejudicial ao desenvolvimento dos filhos.
“Mulheres com depressão pós-parto não tratadas adequadamente podem levar a prejuízos do desenvolvimento cognitivo e de linguagem após o nascimento. Muitas crianças com transtornos depressivos têm este histórico. Psicoses no pós-parto com alterações de juízo e crítica, delírios e alucinações favorecem a auto-agressividade, suicídio e infanticídio”.
Segundo Rennó Júnior, investigar o início e o curso de doença psiquiátrica materna na gestação tem de ser uma prioridade de todo obstetra. “O tratamento farmacológico de tais pacientes requer ampla discussão dos riscos e benefícios de quaisquer psicotrópicos utilizados, em conjunto com o psiquiatra”.
Diagnóstico
Um grande estudo de coorte, desenvolvido por Evans e cols, em 2001, com 14.000 mulheres, sugere que a depressão pode ser até mais comum na gestação do que no pós-parto. “Cerca de um terço tem o primeiro episódio depressivo na gestação, apesar de sabermos que a história pessoal de doença afetiva aumenta o risco de depressão gestacional. Entre os fatores de risco, destaco a insatisfação pessoal, suporte psicossocial inadequado, eventos de vida adversos, baixo status sócio-econômico e gravidez indesejada”.
O especialista frisa que muitos sinais e sintomas neurovegetativos durante a gravidez, que ocorrem em mulheres não deprimidas, podem ser confundidos com sintomas depressivos característicos, como distúrbios do sono e apetite, diminuição da libido e baixa energia.
Tratamento
Os tratamentos dependem do diagnóstico específico, da gravidade dos sintomas, do histórico pessoal de transtorno mental e do curso da doença, explica Rennó Júnior. “Geralmente, há três períodos: fase aguda, até melhora total dos sintomas psíquicos; fase de continuação, para evitar recaída, que tem média de 4 a 9 meses; e fase de manutenção, para prevenir novo episódio, que dura ao menos um ano”.
O psiquiatra é o melhor profissional para elaborar um tratamento individualizado, com avaliação apurada de todos os riscos e benefícios. Rennó Júnior comenta que a depressão unipolar, a mais comum, é tratada com antidepressivos. A bipolar requer estabilizadores de humor e não é recomendável antidepressivos, pois podem até piorar o curso e provocar uma virada para o pólo ou fase de mania. 
Riscos
Todo médico deve estar ciente de que não existe medicamento psicotrópico sem riscos. Porém, é possível basear-se em evidências científicas e experiência clínica para avaliação adequada. “O trabalho interdisciplinar é importante. Já recebi pacientes de obstetras bem abertos a tais questões. 
Porém, infelizmente, há profissionais radicais que contra-indicam antidepressivos e outros psicotrópicos em qualquer gestação, sem avaliar todos os fatores envolvidos à luz da ciência. Involuntariamente, isso pode causar sérios prejuízos à mulher e ao bebê. Extremismos e irredutibilidade devem ser evitados a todo custo.”
Joel Rennó Júnior, diretor do Programa de Atenção à Saúde Mental da Mulher (ProMulher) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é autor do Livro "Mentes Femininas", pela Ediouro.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Orgasmo ajuda a prevenir doenças




Orgasmo (Foto:  BBC)Orgasmo é capaz de ativar mais de 80 áreas do
cérebro, dizem cientistas americanos (Foto: BBC)
"Uma sinfonia do cérebro" ou "um show de fogos artificiais". Esses são alguns dos termos usados pelos cientistas para se referir à resposta do cérebro ao momento do orgasmo.
Mas, embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento da maioria das pessoas, quais são os benefícios para a saúde?
A psicanalista Magdalena Salamanca, especializada em sexo e baseada na Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.
"É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual", diz.
Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. "Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo."
Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que "fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula se produz por meio do orgasmo".
Atividade cerebral
Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo ativa mais de 80 regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que quase todo o cérebro se tornou amarelo, o que indica que o órgão estava quase inteiramente ativo.
Os níveis de oxigênio no cérebro também refletem um espectro que vai desde o vermelho intenso até o amarelo claro, e isso tem impacto em todo organismo.
Benefícios para a saúde
"Há outros benefícios do orgasmo, porque todo o sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos microssensores da pele e vai para os órgãos", diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.
A pesquisa mostrou como a atividade cerebral iniciada pelo orgasmo se propaga por todo o sistema límbico, relacionado às emoções e à personalidade.
Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.
"Quando você não tem orgasmo, toda essa energia fica represada", afirma a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldade para sorrir.


10 Fobias estranhas!


A maioria das pessoas no mundo têm um medo de um tipo ou outro. Nem todas as fobias que existem há milhares de anos. A fobia é um medo intenso de algo que não representa qualquer perigo real. Fobias estranhas, fobias engraçadas , fobias incomum. Divertido. Nesta lista inclui 10 fobias estranha. Dê uma olhada.

10.Ablutofobia (Medo de banho)

Como todas as fobias, ablutofobia está muitas vezes ligada a um evento traumáticopassado. O evento pode ter acontecido com você, um parente ou alguém, mesmo em um filme ou programa de televisão. Ablutophobia também pode desenvolver medos de outras pessoas. Se um pai ou parente próximo teve o mesmo medo, você pode ter interiorizado que as reações da pessoa na infância. Você pode ou não se lembra conscientemente do fato gerador.


9. Ergofobia (Medo de Trabalho)

Ergofobia é um medo anormal e persistente do trabalho. Os sofredores da ansiedade ergofobica experiência indevida sobre o ambiente de trabalho, embora eles percebem que seu medo é irracional. A maioria dos doentes ficam surpresos ao saber que eles estão longe de estar sozinho, nesta surpreendentemente e comum, embora muitas vezes não ditas, fobia. Enquanto os adultos com ergofobia percebem que esses medos são irracionais, elas freqüentemente acham que enfrentar, ou mesmo pensando em diante, a situação temida provoca um ataque de pânico ou ansiedade severa.

8.Hipopotomonstrosesquipedaliofobia (O medo de palavras longas)

Um medo exagerado ou irracional de palavras longas. Sesquipedalofobia é a palavra original, que significa medo de palavras longas. Ele é originado a partir de "sesquipedalian" significado de uma palavra longa. A inclusão de "Hippopotomonstro" na palavra original é usada para representar a intensidade da fobia (como um monstro meio monstro). Pelo contrário, algumas pessoas acreditam que esta palavra foi criada simplesmente como uma ironia para representar o medo de palavras longas e, portanto, ele não é usado profissionalmente.


7.Pediofobia (Medo de bonecos)

Pediophobia, ou medo de bonecos, é relativamente comum. A pessoa lidar com esta fobia podem ter medo de bonecos com mais recursos exagerados. O medo de bonecos tem sido intensamente explorada nas definições de cultura pop, que vão desde filmes a eventos de Halloween. A boneca, que parece ser humano, mas não é, pode ser assustador para uma criança que ainda não entendem o conceito.

6.Emetofobia (Medo de vomitar)

Emetophobia é um medo intenso e irracional ou ansiedade relacionados a vômitos. Emetophobia é desencadeada por emoções aprendidas durante um episódio anterior. Na maioria dos casos, começa cedo na vida quando uma pessoa é muito jovem. Pode haver vários cenários possíveis que ajudam a provocar e fazer cumprir as emoções por trás da doença. Por exemplo, algumas pessoas que sofrem com o medo de vomitar descrever os eventos da escola de classe ou quando vomitou em público ou viu outra pessoa fazer isso. O episódio mais traumático, mais forte é o gatilho emocional.

5.Catoptrofobia (Medo de espelhos)

Catoptrofobia é um medo anormal e persistente dos espelhos. Sofredores experiência de ansiedade excessiva, mesmo que realizar o seu medo é irracional. Porque o medo é muitas vezes baseada em superstições, eles podem se preocupar que quebrar um espelho traz má sorte ou que olhar em um espelho irá colocá-los em contato com um mundo sobrenatural dentro do vidro.

4.Alektorofobia (Medo de Galinhas)

Alektorofobia é um medo intenso e irracional de galinhas. O indivíduo alektorofobico podem temer que as galinhas sejam insalubres e que eles podem estar contaminados, como resultado do contato com eles. Algumas pessoas lidam com esta fobia só pelo medo cru de galinha, enquanto outros são tão gravemente comprometidas, que vão evitar a galinha viva frangos, penas e ovos.

3.Fronemofobia (Medo de pensar)

Fronemofobia é o medo de pensar. É geralmente aceito que as fobias surgem de uma combinação de eventos externos (ou seja, eventos traumáticos) e predisposições internas (ou seja, a hereditariedade ou genética). Como acontece com qualquer fobia, os sintomas variam por pessoa, dependendo do nível de medo. Os sintomas normalmente incluem ansiedade extrema medo, e qualquer coisa associada com o pânico, tais como falta de ar, respiração rápida, batimentos cardíacos irregulares, suores, transpiração excessiva, náuseas, boca seca, náusea, dificuldade para articular palavras ou frases, boca seca e tremores.
Nomofobia (Medo de estar fora de contato por telefone celular)

Nomofobia é o medo de estar fora de contato telefônico móvel. Você fica ansioso, se você perder o contato de telefone móvel com seus amigos, familiares ou contatos de trabalho. Quando você não está sozinho. Com o enorme crescimento a nível mundial em telefonia móvel veio uma dependência crescente em poder estar em contato por telefone celular com as pessoas importantes em nossas vidas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Perder contato móvel com crianças, pais, amigos, colegas ou clientes pode ser uma experiência estressante e preocupante.




Fobias



1.Papafobia (Medo do Papa)

Mais estranha fobia de sempre. Intenso medo ou pavor do Papa, a Igreja Católica Romana ou do clero. Medo do Papa é geralmente causado por uma intensa experiência negativa de seu passado. Mas sua mente também pode criar o medo, aparentemente, sem base. A boa notícia é que você pode superar o medo do papa sem drogas. 

FONTE: 

O que são Fobias?



O que são fobias?

As fobias são medos irracionais, desproporcionados, em relação a situações, objetos ou pessoas.

Quais são as causas das fobias?

Sabe-se que o pânico e a agorafobia aparecem com mais frequência em determinadas famílias. Embora parte desses sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem, já que as crianças observam e imitam comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.
Com efeito:
1) Crianças de pais com pânico e/ou agorafobia, adoptadas por pais sem a doença, têm maior probabilidade de a desenvolver, do que aquelas cujos pais biológicos são saudáveis.
2) Crianças de pais sem pânico e/ou agorafobia, adoptadas por pais sem doença, não têm tendência para vir a desenvolvê-la
3) Irmãos gémeos têm maior probabilidade de ter a doença do que irmãos não gémeos.
Estudos efetuados mostraram que no cérebro do doente, com doença de pânico ou agorafobia, existia um aumento de atividade em zonas específicas do mesmo.
De que forma as experiências marcantes de vida podem desenvolver fobias?
Apesar de provadas as causas genéticas da doença de pânico e fobias, há doentes em que a história familiar não se encontram outras pessoas com a doença. Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença. Assim se a pessoa experimenta grande ansiedade ao lidar com determinada situação e essa ansiedade diminui quando foge dela, o indivíduo tenderá a evitar a circunstância desencadeadora da ansiedade ou circunstâncias semelhantes, gerando comportamentos fóbicos.
Em resumo parece haver uma interacção entre fatores genéticos, bioquímicos e psicológicos no desenvolvimento da doença de pânico e dos comportamentos fóbicos.

Como se manifestam habitualmente as fobias?

Os doentes fóbicos experimentam crises de pânico em confronto com as situações fóbicas, embora possam existir raramente, fobias sem crises de pânico.

Quais os tipos de fobia que existem?

Existem três tipos de fobias:
1. Fobia simples
Na qual um determinado estímulo provoca ao doente um medo excessivo e atendência para o evitar (medo de cobras, de cães, de andar de avião, etç).
2. Fobia social
Na qual o indivíduo receia situações em que tem que se expor face a outros (ex. medo de falar ou comer em público). Este medo é desproporcionado em relação à realidade e leva o doente a fugir dessas situações.
3. Agorafobia
Na qual o doente evita locais e espaços nos quais a ajuda ou a fuga possa ser difícil. Em geral estes doentes começam por evitar grandes espaços (estádios, hipermercados, etç), para gradualmente fugiram de outras circunstâncias, como os transportes públicos ou filas, e acabando muitas vezes por se fecharem em casa.

Como podem evoluir as fobias?

As fobias são doenças limitantes para a vida do doente e quando não tratadas, têm tendência à cronicidade. Com alguma frequência, podem complicar-se com comportamentos depressivos, alcoolismo ou mesmo consumo de drogas.

Como se pode tratar as fobias?

A doença de pâncio e as fobias respondem bem e rapidamente ao tratamento. É sabido que a farmacoterapia (utilização de medicamentos), a terapia comportamental ou a combinação de ambas são de grande eficácia no tratamento destas doenças.

Farmacoterapia

Existem vários tipos de medicamentos, que usados individualmente ou em combinação, diminuem ou fazem cessar as crises de pânico.
São eles:
Antidepressivos: incluindo os inibidores específicos da serotonina e os triciclicos.
Alguns tipos específicos de tranquilizantes como o alprazolam e o clnazepam
Beta-bloqueantes, como o propanolol ou o atenolol

Terapia cognitiva-comportamental

Este tipo de terapia procura ensinar o doente a reconhecer, de forma precoce, os sintomas da doença, o seu significado e o modo de lidar com os mesmos.
A terapia consiste geralmente nos seguintes passos:
1. Ajudar o doente a identificar e mudar o tipo de pensamentos e mitos que o levam a interpretar erradamente e de modo ameaçador, situações comuns do dia a dia ou sintomas corporais (ex. “sinto o meu coração a bater fortemente, logo é porque ele está a funcionar mal, logo posso morrer de uma destas crises”, “é melhor não sair de casa, porque se me der alguma destas crises posso não conseguir ajuda e alguma coisa grave me pode acontecer”.
2. Ensinar e exercitar o doente a respirar lenta e profundamente, evitando a respiração rápida e superficial típica dos quadros agudos de ansiedade e perpetuadora dos mesmos. Estes exercícios ajudam o doente a perceber que não vai morrer nem enlouquecer, mas que é capaz de lidar com a situação e retomar o controlo.
3. Ajudar o doente a confrontar-se, gradualmente, com as situações que evita. Aprendendo a lidar com os sintomas, o doente vai progressivamente ser capaz de se expor às situações fóbicas, sem entrara em pânico, deixando estas de ter o carácter ameaçador que tinham antes.

Terapia combinada

A combinação do uso dos medicamentos acima apontados com a terapia cognitivo-comportamental permite um tratamento rápido e de grande eficácia. Esta combinação terapêutica é especialmente importante quando existem quadros fóbicos a complicar a perturbação de pânico.
Fonte: www.medicoassistente.com

Despersonalização e desrealização



Nas áreas da psiquiatria e da psicologia, a despersonalização é entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia. Pode ser um sintoma de outras desordens como transtorno bipolartranstorno de personalidade borderlinedepressãoesquizofrenia, stress pós-traumático e ataques de pânico. 
A despersonalização pode ainda surgir com o consumo de drogas, comoCannabis ou Ecstasy; mas há outras causas: esta pode desenvolver-se devido a uma exposição prolongada a stress, mudanças repentinas no contexto pessoal, laboral ou social, entre outros factores. 
A despersonalização encontra-se intimamente relacionada com a ansiedade. Enquanto desordem isolada, é desencadeada pela vivência de uma situação traumática, como maus tratos (de natureza física ou psicológica), acidentes, desastres. Esta pode ainda despoletar-se no indivíduo se este atravessar um conflito interno insuportável: a mente passa por um processo inconsciente de dissociação - separa (dissocia) conhecimento, informações ou sentimentos incompatíveis ou inaceitáveis oriundos do pensamento (realidade) consciente.


Sintomas
De acordo com a última edição da DSM-IV, a despersonalização surge como uma desordem dissociativa: As características essenciais do Transtorno de Despersonalização consistem de episódios persistentes ou recorrentes de despersonalização, caracterizados por um sentimento de distanciamento ou estranhamento de si próprio (Critério A). O indivíduo pode sentir-se como um autômato ou como se estivesse em um sonho ou em um filme. Pode haver uma sensação de ser um observador externo dos próprios processos mentais, do próprio corpo ou de partes do próprio corpo. Vários tipos de anestesia sensorial, falta de resposta afetiva e uma sensação de não ter o controle das próprias ações, incluindo a fala, frequentemente estão presentes. O indivíduo com Transtorno de Despersonalização mantém um teste de realidade intacto (por ex., consciência de que isto é apenas uma sensação e de não ser realmente um autômato) (Critério B). 
Uma característica importante da despersonalização é que a pessoa tem total noção de que os seus sintomas não são normais e de que algo está errado consigo. O indivíduo pode perceber uma alteração insólita no tamanho ou forma dos objetos (macropsia ou micropsia), pode apresentar fotossensibilidade (sentir-se ofuscado e incomodado por luz) e as pessoas podem parecer estranhas ou mecânicas. 
Outras características associadas incluem sintomas de ansiedade, sintomas depressivos e uma perturbação do sentido de tempo. A pessoa sente-se desapegada dos seus amigos e familiares, começa a sentir o mundo de uma forma diferente e irreal, bem como um grande vazio no seu íntimo, como se a sua personalidade se lhe tivesse sido "roubada" (daí o nome de despersonalização, da ruptura da personalidade), o que a leva a isolar-se. 
Num período inicial, desorganizado da doença, instauram-se, por vezes, sintomas depressivos perante a grande mudança que se operou na forma da pessoa percepcionar o mundo, os outros e a si própria. Em conjunto com sintomas depressivos, muitas vezes, o paciente fica obcecado em busca de uma causa para todos estes sintomas. 
Muitas vezes, são os pacientes que realizam o seu próprio diagnóstico. Isto é natural, visto o pouco conhecimento que os clínicos têm sobre esta patologia, bem como a dificuldade que os indivíduos possuem em explicar os seus sintomas.
Sensações dissociativas:
-sensibilidade à luz e ao som.
- visão em túnel.
- sensação de que o corpo aumentou, sentido-o maior que o normal.
- sentir que o corpo diminuiu a proporções mínimas.
- objectos parados parecem mexer-se.
- estar a guiar no carro e aperceber-se que não se lembra de uma parte ou da totalidade da viagem.
- estar a ouvir alguém a falar e aperceber-se de que não ouviu nada ou partes do que a outra pessoa disse.
- por vezes “ficar a olhar para o espaço” e não ter a noção de que o tempo passou.

As pessoas que sentem despersonalização/desrealização sentem-se divorciadas tanto do mundo como do seu próprio corpo. Geralmente as pessoas alegam sentir “que a vida é vivida como se tivessem num sonho”. As coisas parecem irreais, desfocadas e há quem diga que se sente separado do seu próprio corpo. Outra característica desta condição poderá incluir pensamentos “estranhos” ou uma constante preocupação das quais as pessoas acham difícil “desligar”.
Quando as pessoas dão por elas no ciclo da procupação/ruminação começam a pensar profundamente e constantemente, é um ciclo. Estudam-se em profundidade, verificando, observando e concentrando-se nos seus sintomas. Até podem acordar de manhã apenas para continuar este hábito “Como é que eu me sinto hoje de manhã?” “Será que consigo sentir-me bem durante o dia?” “Que nova sensação é esta que eu sinto?” Isto pode durar todo o dia, provocando assim um cansaço adiccional ao que já existe na nossa mente. Esta constante verificação e observação dos seus sintomas torna-se então um hábito, mas tal como todos os outros hábitos, este também pode ser mudado.
Ruminação, preocupação, receios; ficamos tão preocupados acerca do modo como nos sentimos que não pensamos em mais nada. É de espantar que se sinta tão distanciado e afastado daquilo que o(a) rodeia? É de espantar que não se consiga concentrar?
Algumas pessoas quando estudam para os exames durante horas a fio, chegam ao ponto em que já não conseguem assimilar informação. Por isso, fazem uma pausa e continuam no dia seguinte. Para si não há cá pausas ou time-outs.
O que muitas pessoas não sabem é que a despersonalização pode ocorrer em pessoas sem ansiedade ou questões de pânico. Pode acontecer quando alguém perdeu uma pessoa que ama, quando se tem um acidente de aviação, ou um choque emocional de qualquer tipo recente. É um mecanismo de defesa, é como se fosse o modo que o corpo encontra para nos proteger de toda a preocupação ou mágoa que possamos estar a sentir. Isto normalmente é temporário e quando a pessoa que está em luto ultrapassa alguma da sua mágoa, a despersonalização diminui e/ou desaparece.
O problema com a ansiedade é que as pessoas que sofrem dela têm uma tendência para se preocupar e a despersonalização surge como proteção a todo este estresse e preocupação diária. As pessoas podem então sentir-se distanciadas, distantes, vazias, sem emoções. O que acontece nessa altura é que as pessoas começam a preocupar-se e a obcecar sobre este novo sentimento, pensando que é algo sério e grave, ou que poderão enlouquecer. Até poderão mesmo “esquecer” a sua ansiedade e focarem-se apenas neste novo sentimento o que poderá fazer com que estes sentimentos e sensações aumentem. 
A desrealização cresce à medida que entramos no ciclo de preocupação e medo e por isso o nosso corpo protege-nos destes sentimentos cada vez mais, fazendo-o(a) sentir-se mais distanciado(a) e distanciado(a). É esta preocupação e medo sobre estas sensações e sentimentos que o(a) mantêm no ciclo.
“É interessante reparar que, apesar dos sintomas de despersonalização e desrealização serem conhecidos como dois dos sintomas mais comuns dos ataques de pânico, a capacidade para dissociar não é mencionada na literatura relativa à perturbação de pânico. Nem é mencionado que muitas pessoas dissociam primeiro e experienciam um ataque de pânico como reação à dissociação.
Muitas pessoas que experienciam despersonalização e desrealização podem acordar a meio da noite, com um ataque de pânico noturno. A pesquisa indica que estes ataques ocorrem na mudança de consciência, ao entrar no sono, ao fazer a mudança entre os diferentes estágios do sono (do sono leve para o profundo, do profundo para o leve). A mudança de consciência durante o sono é semelhante à mudança de consciência que as pessoas conseguem experienciar quando dissociam durante o dia.


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Fatores agravantes e factores atenuantes

Agravantes

  • Consumo de drogas (se estas podem despoletar esta patologia, parece óbvio que o seu consumo poderá agravá-la);
  • Cafeína - Ao aumentar a ansiedade, agrava os sintomas dissociativos.
  • Nicotina
  • Multidões e locais com muitos estímulos, por exemplo a rua (parece que numa pessoa com despersonalização, os seus sintomas se agravam quando tem de processar muitos estímulos, o que não significa que deva evitar contactos sociais, pelo contrário.)
  • Insónias;
  • Dormir demais (parece que os ciclos de sono estão bastante relacionados com a síndrome de despersonalização. Poderá parecer paradoxal, mas existe uma menor sensação de despersonalização durante o sono, talvez devido a um adormecimento do córtex pré-frontal);
  • Lembrar-se de sua condição de despersonalizado;
  • Demasiada introspecção;
  • Isolamento;
  • Situações de Stress.

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Atenuantes

  • Exercício físico (o intenso parece agravar os sintomas);
  • Dor/estimulação física - beliscar-se, etc - (não incluir automutilação que pode aliviar inicialmente, para logo depois agravar severamente o estado despersonalizado);
  • Relações sociais;
  • Álcool (ao desinibir o córtex pré-frontal fornece um alívio temporário dos sintomas dissociativos. Seria interessante a realização de estudos correlativos entre o alcoolismo e a prevalência de despersonalização). É importante destacar que o álcool fornece um alívio temporário, porém é completamente contra-indicado se o paciente estiver usando algum medicamento.
  • Olhar-se no espelho (convence a pessoa de que ela existe).
  • O próprio sexo, o contato com outra pessoa (corpo a corpo), ajuda no esquecimento da despersonalização.

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Terapêutica

Não existe qualquer terapia que se tenha revelado significativa no tratamento da despersonalização, mostrando-se uma desordem bastante resistente a tratamentos. Muitos clínicos parecem apostar na utilização de SSRI ou na psicoterapia, sendo que os maiores resultados se têm obtido com a última opção. Contudo, as respostas aos tratamentos parecem variar bastante de paciente para paciente.
A sensação de despersonalização desaparece, frequentemente, com o tratamento. Este só se justifica se a situação persistir, reaparecer ou causar sofrimento. Demonstraram-se eficazes a psicoterapia psicodinâmica, a terapia comportamental e a hipnose, mas não existe um tipo único de tratamento que seja eficaz para todas as pessoas com uma perturbação de despersonalização. Os tranquilizantes e os antidepressivos podem ajudar algumas pessoas. 
A despersonalização associa-se, frequentemente, a outras perturbações mentais que necessitarão de ser tratadas ou é desencadeada por elas. Deve ter-se em conta qualquer tipo de stress relacionado com o início (instalação) da perturbação de despersonalização. De um modo geral, consegue-se algum grau de alívio. A recuperação completa é possível para muitas pessoas, especialmente para aquelas cujos sintomas ocorrem em ligação com qualquer stress identificado durante o tratamento. Um grande número de pessoas com uma perturbação de despersonalização não responde bem ao tratamento, embora possa melhorar gradual e espontaneamente.

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Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Despersonaliza%C3%A7%C3%A3o