Apenas no século XIX surge a psiquiatria (Kraepelin, 1856-1926). Meados do século XX se observa nos hospitais significativa diminuição de internação e maior nº de altas. Esta situação determinou a necessidade de criação de novas instituições e/ou dispositivos de assistenciais, nos quais o doente recebesse tratamento, sem necessariamente desvincular-se do seu ambiente familiar e social.
No Brasil, os primeiros registros de momentos e períodos importantes na área de psiquiatria vinculados a uma assistência organizada e inserida em uma política de saúde mental datam de 1848. No inicio do século XX são criadas as duas primeiras cátedras de psiquiatri e doenças nervosas, a fim de preparar médicos p/ cuidar dos doentes segundo teorias e praticas européias.
Nos anos 30 aparece também a noção de prevenção, e, em 1946, a assistência aos psicopatas chega nas penitenciarias, exigindo a inclusão de psiquiatras e psicólogos em seu quadro funcional. Por ultimo em 1995 são legalmente definidos a proteção e os direitos das pessoas com distúrbios mentais.
A exclusão social e a ausência de cuidados que atingem de forma histórica e continua, aqueles que sofrem de transtornos mentais, apontam para a necessidade de reversão de modelos assistenciais que não contemplam as reais necessidades de uma população. Dados indicam que (Harvard – Murray e Lopez, 1996) das 10 doenças mais incapacitantes em todo o mundo, 5 são de origem psiquiátrica: depressão, transtorno afetivo bipoIar, alcoolismo, esquizofrenia e transtorno obsessivo-compulsivo.
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