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domingo, 31 de março de 2013

She's Lost Control - Joy Division


Confusion in her eyes that says it all
She's lost control
And she's clinging to the nearest passer by
She's lost control
And she gave away the secrets of her past
And said I've lost control again
And of a voice that told her when and where to act
She said I've lost control again

And she turned around and took me by the hand
And said I've lost control again
And how I'll never know just why or understand
She said I've lost control again
And she screamed out, kicking on her side
And said I've lost control again
And seized up on the floor, I thought she'd die
She said I've lost control

She's lost control again
She's lost control
She's lost control again
She's lost control

Well I had to phone her friend to state her case
And say she's lost control again
And she showed up all the errors and mistakes
And said I've lost control again
But she expressed herself in many different ways
Until she lost control again
And walked upon the edge of no escape and laughed
I've lost control

She's lost control again
She's lost control
I could live a little better with the myths and the lies
When the darkness broke in, I just broke down and cried
I could live a little in a wider line
When the change is gone, when the urge is gone
To lose control When here we come

segunda-feira, 25 de março de 2013

Mídia alimenta padrão de beleza

02.jpg
Meios de comunicação estimulam a manutenção dos padrões de beleza impostos pela indústria da moda e da estética
A aparição da modelo tcheca Karolina Kurvova na última edição da semana de moda de São Paulo, a São Paulo FashionWeek, em junho deste ano, trouxe à tona novamente a discussão sobre os padrões de beleza impostos pela indústria da moda e da estética. A top, que desfilou de biquíni por uma grife de moda praia, foi alvo de duras críticas em diversos veículos brasileiros, pois estaria, segundo especialistas do mundo das passarelas, com alguns quilos e celulites a mais.
O episódio foi notícia em diversos meios de comunicação internacionais. Sites como o do grupo Fox News e o do jornal Daily Telegraph acusaram a mídia brasileira de atacar a top por supostamente ter aparecido "gorda demais" na passarela e de, assim, colaborar para a manutenção dos padrões de beleza inatingíveis instituídos pelo meio fashion.
A morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston, em 2006, devido a complicações causadas por uma anorexia nervosa – transtorno alimentar e de imagem que faz o paciente buscar a magreza incessantemente – também chamou a atenção da comunidade global para o assunto. Desde então, surgiram algumas iniciativas na mídia com o objetivo de alertar a população sobre esse e outros distúrbios relacionados ao medo de engordar e sobre as conseqüências da ditadura do corpo perfeito.
A exemplo da campanha publicitária que traz a foto de uma garota extremamente magra e os dizeres "No Anorexia" (Não à anorexia), criada pelo fotógrafo Oliviero Toscani para a marca de roupa italiana No-l-ita, anúncios e reportagens estão sendo veiculados principalmente na Europa.
Para a comunicóloga e professora de jornalismo, Marina Quevedo, mesmo que haja um esforço maior hoje para dar visibilidade, sobretudo, a essas doenças psicossociais, os meios de comunicação de massa não têm a intenção e nem o papel de exterminá-los. "A mídia vive também do sensacionalismo e da exploração da morte. Para que ela se mantenha, nos matamos um pouco a cada dia sob diferentes aspectos", declara.
Já o coordenador da área de comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Norval Baitello, vê essas ações da mídia com mais otimismo. Baitello afirma que, da mesma forma que os meios de comunicação de massa se colocam, muitas vezes, a serviço desse padrão de beleza ideal inatingível, eles tambémpodemse tornar agentes conscientizadores da diversidade. "No momento em que a mídia não fala simplesmente sobre os modelos considerados perfeitos de acordo com os padrões, mas aponta para a variedade dos tipos existentes, ela alerta para os riscos da violência contra o corpo, prevenindo, por exemplo, o uso de anabolizantes, e ajudando até a salvar vidas".
Porém, como destaca Marina, essas iniciativas damídia, que valorizam a diversidade cultural e procuram gerar no indivíduo um sentimento de satisfação em relação ao próprio corpo, são raras. "Vemos algumas tímidas propostas em canais de televisão não muito assistidos. Levará anos para que vejamos uma mídia madura e mais democrática em relação à pluralidade", completa Marina.

Renata Firace
 
FONTE: http://www.metodista.br/cidadania/numero-59/midia-alimenta-padrao-de-beleza/

Esquizofrênicos famosos


 

BETTIE PAGE (1923 - 2008)
Era considerada a actriz símbolo da geração pin-up quando lhe foi diagnosticada esquizofrenia em 1979. O aparecimento desta doença teve como consequência  o seu afastamento da vida pública.


SYD BARRETT (1946 - 2006)
Um dos fundadores do famoso grupo Pink Floyd era esquizofrénico. A doença agravou devido ao consumo de drogas pesadas.


EDUARD EINSTEIN (1910 - 1965)
O filho do tão famoso Albert Einstein tinha 20 anos quando começou a desenvolver esquizofrenia.


VASLAV NIJINSKY (1890 - 1950)
Apesar de ser esquizofrénico, Vaslav, coreografou e dançou o papel de liderança no Ballet Till Eulenspiegel.

JOHN FORBES NASH JR (1928 - )
Matemático e economista, foi vencedor do prémio Nobel de Economia em 1994. Foi-lhe diagnosticada esquizofrenia quando tinha cerca de 36 anos. O premiado filme "Uma Mente Brilhante" foi baseado na sua vida, mais precisamente na sua luta contra a doença.


LIONEL ALDRIDGE (1941 - 1998)
Jogador de futebol americano que ajudou o Green Bay Packers a vencer dois campeonatos. Depois da sua luta interior ao descobrir que era esquizofrénico, começou a viajar pelos Estados Unidos para falar sobre a doença e a sua história.
 
FONTE:  http://esquizofrenia12ap.blogspot.com.br/p/os-famosos-e-esquizofrenia.html

domingo, 24 de março de 2013

Devolva-me - Adriana Calcanhoto



Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz...
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Síndrome do Pânico

Sintomas da síndrome do pânico
Muitos são os sintomas da síndrome do pânico, sendo que antes de um diagnostico precipitado, o mais indicado é consultar com um profissional da saúde para que ele faça uma avaliação mais detalhada sobre o seu caso. Alguns sinais são bem característicos do ataque de pânico, que surge com uma série de indícios, já outros sintomas são as consequências desse ataque.
Hoje em dia, ainda é comum que muitos médicos associem alguns casos de transtorno do pânico a outras doenças, seja cardíaca ou neurológica, levando o paciente a um tratamento errôneo. Porém, nem todas as situações podem ser diagnosticadas como Síndrome do pânico, por isso, se faz necessária uma avaliação completa. Assim como qualquer outro problema de saúde, uma medicação errada pode trazer outros problemas para a saúde do paciente.

Sintomas que Identificam uma Pessoa com Síndrome do Pânico
O distúrbio do pânico é considerado um transtorno de ansiedade que limita em alto grau a possibilidade do paciente tomar uma atitude, uma vez que entre os sintomas da síndrome do pânico é bastante comum que tenha medo de um novo ataque e venha a morrer.Essas experiências se repetem com determinada frequência, sendo que mesmo um único ataque por mês pode caracterizar o distúrbio.Porém, não é porque você teve um ataque de pânico uma única vez na vida que é considerado um portador do distúrbio.
Além disso, os ataques de pânico são inesperados. Se você sofrer da síndrome, é comum que esteja fazendo uma atividade qualquer e comece subitamente a sentir um medo crescente que não consegue controlar. O terror toma conta do seu corpo, o seu coração dispara, você se sente sufocado, com tontura, tremores, faltar de ar, e para completar as suas pernas ficam bambas, aparece a sensação de que o ambiente é perigoso, de que você vai morrer ou ter um ataque cardíaco ou derrame, ou mesmo, ficar louco para sempre e perder o controle.
Para muitas pessoas, é assim que aparece um ataque de pânico, sendo que ele costuma durar cerca de 10 a 20 minutos. É muito raro, mas essas situações podem se estender por até mais de uma ou duas horas.Outros sintomas do distúrbio permanecem e você fica preocupado constantemente com a hipótese de ter outro ataque e de que tudo se repita, como o medo de ficar louco, a perda do controle ou a morte.
Na hora do ataque, você também pode suar muito, ter calafrios, se sentir fraco, desamparado, com formigamento nas mãos, pés e rosto, ter a sensação de entorpecimento, bem como dor no peito, náuseas emudança da pressão arterial. Se além dessa sensação angustiante se somar uma mudança significativa no seu comportamento, como quadros de ansiedade excessiva, é bem provável que você esteja sofrendo da Síndrome do pânico.Os ataques podem acontecer, ainda, durante o sono.
principais sintomas sindrome do panico

Indícios Diversos Relacionados ao Transtorno do Pânico

Se você acha que está passando por quadros de pânico, outras formas de identificá-los são através de sintomas relacionados, porém, eles não são uma regra no comportamento do paciente com Síndrome de pânico. Um desses sintomas é a agorafobia, que é o medo de estar em espaços abertos ou em meio a uma multidão. No entanto, ao contrário de outras fobias, essa não se refere ao medo da multidão em si, porém, ao fato de não conseguir sair do seu meio no caso de necessidade.
O transtorno do pânico também pode ser acompanhado do alcoolismo e da depressão. O primeiro porque o álcool inibe temporariamente os sintomas de um ataque de pânico, sendo que ele é iminente quando a pessoa não ingere álcool. Já a depressão pode ser um agravante da Síndrome de pânico, relacionado ao estresse do dia-a-dia.
Por outro lado, alguns sintomas podem se assemelhar a um ataque de pânico, porém, não serem em realidade o distúrbio. Nesses casos estão incluídos os momentos em que você abusa de determinadas substâncias, como álcool, medicamentos ou entorpecentes. Tampouco você está tendo um ataque de pânico no caso de sofrer de hipertireoidismo, que é um distúrbio ligado à atividade da glândula tireoide e pode causar sintomas semelhantes aos mencionados.
Outros temores que estão relacionados ao distúrbio são no caso de você estar com medo de muitas coisas, que até então eram naturais para você, como sair de casa, dirigir, viajar, bem como ir a lugares com muita gente, mesmo que sejam feiras e no cinema. Existe uma série de outras fobias que, no entanto, devem ser diferenciadas, pois não possuem relação alguma com o transtorno do pânico. Entre elas, está a Fobia Social, quando a pessoa tem medo de ficar exposto a uma situação social temida; fobia específica;transtorno obsessivo-compulsivo; estresse pós-traumáticoou ansiedade de separação.

Perfil dos pacientes com Síndrome do pânico

Estatísticas mostram que está crescendo o número de pessoas que se identificam com o transtorno do pânico, sendo que ele já atinge entre 3 e 6 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Também é mais comum em mulheres, sendo que elas sofrem com o distúrbio duas vezes mais em relação aos homens.
No entanto, a Síndrome pode surgir em pacientes com qualquer idade, já que ataques foram identificados tanto em crianças como em idosos. Porém, na grande maioria das vezes, o distúrbio inicia no começo da fase adulta, sendo comum que as pessoas estejam na plenitude de sua careira profissional. Elas também costumam serresponsáveis, dedicadas e competentes em demasia no seu trabalho.
infografico com sintomas da sindorme do pânico
FONTE:

Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica


O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica é uma atitude alimentar caracterizada pela ocorrência de episódios de comer grandes quantidades de comida em intervalos curtos de tempo, sensação de perda de controle sobre o ato de comer e, em seguida, arrependimento de ter comido. Esses episódios de hiperfagia são referidos na literatura internacional com o nome de Binge Eating.
Não se conclui ainda se esta é uma nova doença alimentar emocional ou apenas um sintoma que pode estar associado a algum outro transtorno alimentar ou à outras patologias emocionais, como depressão atípica, ansiedade, transtorno do controle dos impulsos ou algum dos transtornos do espectro impulsivo-compulsivo.

A Compulsão Alimentar Periódica foi descrita por Stunkard (1) em 1959 estudando pessoas obesas. O quadro é, em parte, muito semelhante à Bulimia. A diferença é que na Compulsão Alimentar Periódica não há a necessidade de vomitar depois de comer bastante, como acontece na Bulimia, onde também existem esses episódios de comer exageradamente. Veja nos criterios de diagnóstico de Bulimia do DSM.IV que os episódios de comer muito são importantes:
A. Episódios recorrentes de compulsão periódica. Um episódio de compulsão periódica é caracterizado por ambos os seguintes aspectos:
(1) ingestão, em um período limitado de tempo (por ex., dentro de um período de 2 horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares.
(2) um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo).

Hipóteses das Causas
Os Transtornos Alimentares têm causas múltiplas, envolvendo, como quase sempre na psiquiatria, as predisposições genéticas e constitucionais, as influências socioculturais e as vulnerabilidades psicológicas pessoais. Essas são as condições que poderíamos colocar a Compulsão Alimentar Periódica

Entre os fatores genéticos predisponentes, destaca-se a história de transtorno alimentar e (ou) transtorno do humor na família (transtorno de ansiedade, depressão). Entre portadores de  Compulsão Alimentar Periódica é comum existirem parentes de primeiro grau também com transtorno alimentar ou quadros depressivo-ansiosos.

Os fatores sócio-culturais têm início nos padrões de relacionamento no ambiente familiar. Há em nossa sociedade, e também na maioria dos ambientes familiares, extrema valorização da estética corporal, do corpo magro (veja Tirania do Corpo), atribuindo grande culpa para a pessoa que não se encaixa no modelo estético desejável culturalmente. 

A cobrança exagerada para o controle alimentar por parte dos familiares, a vigilância insistente sobre a dieta, críticas pretensamente construtivas, comparações maldosas com pessoas “esbeltas e elegantes” muitas vezes acabam causando efeito contrário do que esperavam esses familiares, ou seja, a pessoa vigiada acaba desenvolvendo algum transtorno alimentar e, entre eles, com muita freqüência a Compulsão Alimentar Periódica.

As vulnerabilidades pessoais dizem respeito a determinados traços de personalidade, à fragilidades emocionais pessoais decorrentes de eventos vitais significativos e, biologicamente, a disfunções no metabolismo das monoaminas centrais, notadamente serotonina, noradrenalina e dopamina. Entre os traços de personalidade destaca-se o tipo de relacionamento sujeito-objeto (sujeito-comida), tais como as características de avidez, de busca continuada de saciedade, da incapacidade de protelação do prazer, entre outros.



Compulsão Alimentar Periódica e a Síndrome do Comer Noturno
Stunkar, na década de 1950 descreveu um transtorno alimentar-comportamental caracterizado por três componentes principais: pouco apetite de manhã, comer excessivamente à tardinha ou à noite e insônia. Stunkard observou também que a Síndrome do Comer Noturno tendia a ser desencadeada pelo estresse e que seus sintomas diminuíam quando o estresse era aliviado.
Em estudos posteriores e muito detalhados (Birketvedt et al, 1999) mostraram que a Síndrome do Comer Noturno aparece em 10% das pessoas que se tratam de obesidade e em 27% daquelas submetidas à cirurgia para obesidade.
Os episódios compulsivos de comer (Binge Eating) aparecem apenas na Compulsão Alimentar Periódica e não na Síndrome do Comer Noturno. Estes episódios de Binge Eating não são motivados apenas uma fome fisicamente determinada, mas por um impulso irrefreável de ingerir comida em grande quantidade. Pode se comer tudo que estiver disponível, durante esses episódios, mesmo sem tomar o paladar como critério, ou seja, são ingeridas comidas frias, alimentos doces misturados com salgados, alimentos vencidos, e assim por diante. O que interessa mesmo é a quantidade.
A Síndrome do Comer Noturno, por sua vez, se manifesta por comer excessivamente à tardinha ou à noite, mas não compulsivamente, apenas por aumento da vontade de comer. Entre as pessoas que sofrem de Compulsão Alimentar Periódica, 15% delas tem, concomitantemente, a Síndrome do Comer Noturno (Dobrow, 2002).
Um dado interessante na Síndrome do Comer Noturno é que, em média, esses pacientes consumem 56% de toda sua ingestão calórica diária no período noturno, entre as 22 e 6 horas, ao passo que a população geral consume aproximadamente apenas 15% da ingestão calórica diária nesse período.
Uma das características da Síndrome do Comer Noturno é sua associação com a obesidade, depressão, baixa auto-estima e diminuição da fome diurna. Os pacientes obesos com Síndrome do Comer Noturno têm menos êxito nos programas de redução de peso do que pacientes obesos sem a Síndrome do Comer Noturno.

Prevalência
Na população geral a prevalência de Compulsão Alimentar Periódica é em torno de 1,5%, porém, entre os pacientes obesos essa prevalência é bem maior, até 30%.
Além da obesidade, a Compulsão Alimentar Periódica usualmente está associado também a outros transtornos alimentares, tais como as perturbações da imagem corporal (veja Transtorno Dismórfico Corporal e Muscular) e a outros transtornos emocionais em geral, tais como a depressão, ansiedade e impulsividade (Transtornos do Espectro Impulsivo-Compulsivo) . O Compulsão Alimentar Periódica acomete pessoas de todas as raças, sendo mais comum entre as mulheres, na proporção de três mulheres para cada dois homens, e o início do quadro geralmente é no final da adolescência.


Tratamento
O tratamento para a Compulsão Alimentar Periódica é múltiplo, devendo envolver o uso de medicamentos, intervenções psicológicas e nutricionais. De uma maneira geral, três classes de medicamentos têm sido estudadas em ensaios controlados com placebo em pacientes com Compulsão Alimentar Periódica. Os antidepressivos, particularmente os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) são uma classe farmacológica bastante estudada para esta condição (Devlin, 1996).
Assim sendo, o tratamento farmacológico para esse transtorno deve começar com um antidepressivo inibidor seletivo da recaptação da serotonina, como por exemplo, a fluoxetina, fluvoxamina, sertralina e o citalopram. Esses medicamentos têm sido capazes de reduzir significativamente o comportamento de compulsão alimentar e o peso.
 
Em relação ao tempo de tratamento, não existem estudos que estabeleçam claramente quando o tratamento deve ser interrompido, mas, de modo geral, é recomendável que se continue o tratamento por, no mínimo, um ano depois do desaparecimento dos sintomas. Mais recentemente, algumas drogas utilizadas para obesidade têm sido tentadas e vêm apresentando alguma eficácia na Compulsão Alimentar Periódica. É o caso da sibutramina, um agente antiobesidade, e o topiramato, um estabilizador do humor.


FONTE:
Ballone GJ , Moura EC- Transtorno Compulsão Alimentar Periódica - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2007

Referências
Appolinario JC
- Transtorno de compulsão alimentar periódica: uma entidade clínica emergente que responde ao tratamento farmacológico, Rev. Bras. Psiquiatr. vol.26 no.2 São Paulo June 2004
Birketvedt G, Florholmen J, Sundsfjord J, Osterud B, Dinges D, Bilker W et al. - Behavioral and neuroendocrine characteristics of the night eating syndrome. JAMA 1999;282:657-63.
Borges MBF, Jorge MR - Evolução histórica do conceito de compulsão alimentar. Psiq Prat Med 2000;33(4):113-8.
Devlin MJ - Assessment and treatment of binge-eating disorder. Psychiatr Clin North Am 1996;19:4:761-72.
Dobrow IJ, Kamenetz C, Devlin MAspects of Obesity. Rev. Bras. Psiquiatr., Dec. 2002, vol.24 suppl.3, p.63-67. 
Jenike MA, Baer L, Minichiello WE, Raunch SL, Buttolph ML - Placebo-controlled trial of fluoxetine and phenelzine for OCD. Am J Psychiatry 1997;154(9):1261-4.
McElroy SL, Casuto LS, Nelson EB, Lake KA, Soutullo CA, Keck PE, et al. - Placebo controlled trial of sertraline in the treatment of binge eating disorder. Am J Psychiatry 2000;157(6):1004-6.
Papelbaum M, Appolinario JC - Transtorno da compulsão alimentar periódica e transtorno obsessivo-compulsivo: partes de um mesmo espectro? Rev. Bras. Psiquiatr., mar. 2001, vol.23, no.1, p.38-40.
Stunkard AJ - Night eating syndrome. In: Fairburn CG, Brownell KD, editors. Eating disorders and obesity. 2nd ed. New York: Guilford Press; 2002. p. 183-7.
Stunkard AJ, Grace WJ, Wolff HG - The night-eating syndrome. Am J Med 1955;19:78-86.
Zwaan M, Mitchell JE, Seim H, Specker SM, Pyle RL, Raymond N et al. - Eating related and general psychopathology in obese females with binge eating disorder. Int J Eat Dis 1994;15:43-52

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ator do filme Colegas diz que síndrome não o impede de fazer cinema

Personagem do filme Colegas, Ariel Goldenberg disse que adorou a experiência de fazer um filme sobre três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema. “Foi marcante, gostei de participar”, disse. Acrescentou que nunca havia pensado em ser ator: fez apenas uma oficina de teatro amador, que lhe abriu caminho para participar de um documentário, um curta metragem, uma novela e um filme institucional.
Ariel disse que não precisou de motivações especiais para participar do filme e que aceitou a proposta assim que recebeu o convite. O fato de ser portador da síndrome de Down não o impede de fazer nada. “Para mim, a síndrome não vai me impedir de fazer cinema, novela. Nem preciso pensar sobre isso”.
Colegas, dirigido por Marcelo Galvão, conta a história de três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema e que um dia, inspirados por um filme, fogem no automóvel do jardineiro do instituto em que vivem. Juntos, eles buscam os seus sonhos. Stalone (Ariel) quer ver o mar, Marcio (Breno Viola) quer voar e Aninha (Rita Pokk) quer encontrar um marido. Os três saem do interior de São Paulo e vão até Buenos Aires, na Argentina, experimentando a liberdade e envolvendo-se em aventuras ao longo do percurso.
Ariel realizou o sonho de conhecer o ator Sean Penn (Foto: Divulgação)
Ariel realizou o sonho de conhecer o ator Sean Penn (Foto: Divulgação)
Depois de uma campanha que invadiu as redes sociais na tentativa de trazer o ídolo de Ariel, Sean Penn, sem sucesso, para a estreia do filme, Ariel foi a Hollywood e, na sexta-feira (15), conheceu o ator. Sean Penn recebeu Ariel, Rita e a equipe da produtora do filme Colegas em sua casa em Los Angeles.
No cenário internacional, Colegas venceu o prêmio de público do 27º Festival del Cinema Latino Americano di Trieste, na Itália. Também levou o prêmio de Melhor Filme no festival de cinema International Disability Film Festival Breaking Down Barriers em Moscou (Rússia), além de ter sido exibido no Red Rock Film Festival (Utah, EUA).
No Brasil, venceu o prêmio de Melhor Longa-Metragem Brasileiro no Festival de Gramado 2012 e foi eleito pelo público da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo como Melhor Filme Brasileiro, levando também o Troféu Juventude (votação do público estudante). Colegas foi aclamado no Festival do Rio (categoria hors concours) e foi o longa-metragem que abriu o Amazonas Film Festival.

FONTE: http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/7928-ator-do-filme-colegas-diz-que-sindrome-nao-o-impede-de-fazer-cinema

Necessidade de novas leis com garantias a pessoas com síndrome de Down divide opiniões

Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Pelo menos seis propostas que asseguram direitos a portadores da síndrome de Down tramitam atualmente no Congresso Nacional: uma no Senado e cinco na Câmara dos Deputados, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil. Quando o assunto diz respeito à legislação para pessoas com a alteração genética, as opiniões são divergentes.
As propostas vão desde a reserva de vagas em concursos públicos para esse grupo à isenção de Imposto de Renda. Há também uma proposta que prevê o pagamento de pensão por morte no caso de pessoas com a síndrome e outra que estabelece a realização de ecocardiograma para recém-nascidos portadores da alteração. Além desses projetos, há outras mais abrangentes que tratam da questão, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Segundo o deputado federal Romário (PSB-RJ), pessoas com a síndrome de Down têm os mesmos direitos das portadoras de deficiência. “Acredito que um dos maiores problemas, ainda hoje, é o preconceito. Por isso, faço campanha para mostrar como o estímulo correto pode garantir a essas pessoas uma vida normal. Elas podem trabalhar, estudar, namorar e tudo mais que uma pessoa faz”, disse.  Romário tem uma filha de 7 anos com a síndrome.
Para o deputado, um dos problemas graves é a resistência das escolas em aceitar alunos com a síndrome de Down. “Temos de fiscalizar: a lei garante a plena inclusão dessas pessoas no ensino regular, embora algumas famílias prefiram o ensino especial”. Para Romário, a consequência, é a judicialização do problema: pais e mães recorrem ao Ministério Público para terem o direito garantido.
O senador Wellington Dias (PT-PI) defende que é preciso um marco legal mais unificado para a síndrome de Down, a exemplo do Estatuto do Idoso e da Criança e do Adolescente. O senador é favorável à aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ele explicou que a norma, se aprovada, vai unificar a legislação. A proposta já foi aprovada no Senado, mas há sete anos está parada na Câmara, pronta para ir a plenário (PL 7.699/2006).
Segundo Wellington Dias, a dificuldade de aprovação na Câmara tem a ver com divergências geradas por conflitos de concepção. Um exemplo, de acorco com ele, é a questão de surdos e autistas. Para o senador, antes de frequentar a escola regular, essas pessoas precisam passar por uma preparação específica. Há quem defenda que essa preparação é desnecessária.
Na visão da consultora jurídica do Movimento Down, Ana Cláudia Corrêa, o maior avanço nos últimos anos em termos de legislação foi a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Promulgada em 2009, pelo Senado, ela deu status de emenda constitucional à Convenção Internacional sobre o tema e seu protocolo facultativo, firmados pelo Brasil em Nova Iorque, em março de 2007.
“Ela (a convenção) conseguiu reunir em um documento tudo o que havia sobre o direito de pessoas com deficiência. A convenção é a nossa bíblia, nosso norte a seguir”, explicou. Apesar disso, Ana Cláudia ressalta que apesar de a norma ser completa, a falta de regulamentação de alguns artigos acaba inviabilizando a aplicação da lei.
“Educação é um dos temas complicados. Você sabe que as pessoas não podem negar matrícula, podem e devem estudar em escola regular e que as escolas têm de fornecer os meios necessários para que essas crianças possam estudar, mas não há uma lei que diga que o não cumprimento é crime. Não há uma lei que regulamente como isso vai se dar. Aí vem o discurso de que a escola não está preparada”, argumenta.  
Ela destaca que na legislação em debate há um projeto (PLS 112/2006) do senador José Sarney (PMDB-AP), desarquivado pela Casa, que considera polêmico. O texto pretende alterar as regras sobre a reserva de vagas no mercado de trabalho para pessoas com deficiência, previstas no Artigo 93 da Lei 8.213/91. A proposta diz que deve ser observada, entre outros aspectos, a ideia de compatibilidade da deficiência em relação à educação e às funções a serem exercidas.
O desarquivamento da proposta foi alvo, nesta semana, de uma nota de repúdio divulgada pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. O documento diz que o projeto é um retrocesso político e está em desacordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Na opinião da advogada do Movimento Down, o Brasil tem o que comemorar no avanço das leis de proteção às pessoas com a síndrome, especialmente no que diz respeito à educação. “Pouco se sabe sobre o universo das pessoas com deficiência". Para Ana Cláudia Corrêa, o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta quinta-feira (21), é importante para que as pessoas possam parar, conhecer e reconhecer as pessoas que têm a alteração genética com seus direitos, ou seja, o de ter uma vida normal.

Edição: José Romildo
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FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-21/necessidade-de-novas-leis-com-garantias-pessoas-com-sindrome-de-down-divide-opinioes

Além de receber alunos com síndrome de Down, escola precisa acolhê-los, diz educadora

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Por lei, todas as escolas do país são obrigadas a aceitar alunos com deficiência e/ou doenças crônicas. Desde 1998, o número de matrículas de estudantes especiais em escolas regulares passou de 43,9 mil para 558 mil em 2011.
A realidade, porém, mostra que não basta receber os alunos, é preciso que a escola os acolha e, para isso, especialistas concordam que a formação de professores para cuidar desses alunos com necessidades especiais é ainda um dos maiores desafios para se alcançar a educação inclusiva.
Há 31 anos trabalhando com educação, a professora Edicléa Mascarenhas Fernandes é especialista em educação especial. Ela ajudou a fundar, em 2004, a disciplina prática pedagógica e educação inclusiva para todas os cursos de licenciatura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para ela, que também faz parte do Conselho Estadual para a Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, a formação na graduação, na pós-graduação e na educação continuada precisa ser obrigatória em todos os cursos de licenciatura.
“Há 20 anos, quase não tínhamos crianças com síndrome de Down terminando o ensino fundamental. Hoje, felizmente, elas vão muito além e temos que preparar também o professor. A inclusão é um direito e, felizmente, na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência apontamos novamente a necessidade de que esses cursos sejam obrigatórios, mas sem dúvida as políticas têm avançado muito”, comentou a professora. Ela informou que a Uerj auxiliou a Universidade Federal Fluminense (UFF) na implementação da disciplina inclusão e diversidade na licenciatura.
Embora defenda a inclusão de crianças especiais nas classes comuns, a pesquisadora alertou que algumas crianças com deficiência múltiplas, por exemplo, podem precisar de atendimento mais restritivo. “Defendo uma inclusão, [de acordo com as] modalidades existentes na educação especial. Por exemplo, especialistas surdos defendem as classes especiais nas séries iniciais, [em função da] língua de sinais. O projeto de inclusão não se esgota em estar ou não na classe comum”, defendeu. “Por isso, a formação é tão importante, para que esta criança tenha o que é melhor para ela”.
A professora se disse otimista e reconheceu que o país já avançou muito. "Mas ainda é preciso avançar muito na garantia de direitos. O acesso ao mundo profissional, por exemplo, ainda é muito restrito”, lamentou Edicléa.
Chefe do Centro de Genética Médica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF-Fiocruz), Juan Llerena atende a crianças com todo o tipo de deficiência. Segundo ele, os avanços na medicina, que possibilitam maior sobrevida de pessoas com síndrome de Down, trazem enormes desafios para a sociedade na inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.
“Minha preocupação maior não é tanto com as crianças e os adolescentes, mas com o adulto jovem que não está mais na escola, não está no mercado de trabalho e não há escolas profissionalizantes que o recebam, o que o torna exclusivamente dependente da capacidade criativa e motivadora da família”.
Assim como Edicléa, Llerena acredita que o Brasil avançou muito na discussão, mas que o modelo tradicional de ensino é incompatível com a proposta de inclusão e diversidade. “A escola tradicional baseia-se no princípio do conhecimento cartesiano, direcionado à produtividade. e crianças com déficit intelectual não vão atender às exigências mínimas que a escola hoje solicita”.
Ele defendeu programas voltados para a adaptação desses indivíduos na sociedade. Segundo Lherena, cursos técnicos que priorizam a mão de obra e a prática podem ser muito mais úteis e atraentes para algumas crianças com síndrome de Down.
Dados do Censo da Educação Superior de 2009 mostram que a quantidade de estudantes com algum tipo de deficiência intelectual matriculadas em instituições de ensino superior, públicas e privadas, chega a 465. Desse total, 62 estão em instituições federais.

Edição: Tereza Barbosa
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil.

FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-21/alem-de-receber-alunos-com-sindrome-de-down-escola-precisa-acolhe-los-diz-educadora

Brasil tem uma criança com síndrome de Down a cada 600 a 800 nascimentos


A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma mais comum em humanos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.
A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/brasil-tem-uma-crianca-com-sindrome-de-down-a-cada-600-a-800-nascimentos,ec3b936a1b98d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html 

domingo, 17 de março de 2013

Vapor Barato - Gal Costa



Oh! sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que eu não acredito
Mais em você...
Com minhas calças vermelhas
Meu casaco de general
Cheio de anéis...
Vou descendo por todas as ruas
E vou tomar aquele velho navio
Eu não preciso de muito dinheiro
Graças a Deus!
E não me importa, Honey...
Minha Honey Baby
Baby! Honey Baby!
Oh! Minha Honey Baby
Baby! Honey Baby!...
Oh! sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que eu tô indo embora...
Talvez eu volte
Um dia eu volto
Mas eu quero esquecê-la
Eu preciso...
Oh! minha grande!
Oh! minha pequena!
Oh! minha grande!
Obsessão!...
Minha Honey Baby
Baby! Honey Baby!
Oh! Minha Honey Baby
Honey Baby!
Honey Baby!
Ah! Ah! Ah! Ah!...
Ando tão a flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão a flor da pele
Que teu olhar
Flor na janela
Me faz morrer...
Ando tão a flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
(Baby!)
Ando tão a flor da pele
Que a minha pele tem o fogo
(Honey Baby!)
De um juízo final..
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem cela
Bicho solto, cão sem dono
Menino um bandido
As vezes me preservo
Noutras, suicido...
Baby!
Honey Baby
Baby! Baby! Baby!
Honey Baby!

Ando tão a flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão a flor da pele
Que teu olhar
Flor na janela
Me faz morrer...
Ando tão a flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão a flor da pele
Que a minha pele tem o fogo
De um juízo final...
Baby!
Honey Baby!
Honey Baby!
Baby! Baby!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Videogames e saúde mental.

 
Segundo um novo estudo, uma em cada dez crianças são “viciadas” em videogame, e a maioria não consegue mudar isso. Essas crianças já são mais propensas a ter problemas de comportamento, mas o jogo excessivo parece para causar problemas mentais adicionais.
O estudo contou com mais de 3.000 crianças em idade escolar de Cingapura, e durou 2 anos. Quando as crianças se tornaram viciadas, sua depressão, ansiedade e fobias sociais pioraram, e suas notas caíram. Quando alguns se livraram do vício, os mesmos sintomas melhoraram cada vez mais.
Os pesquisadores alertam que nem os pais nem os profissionais de saúde estão prestando atenção suficiente para o efeito de videogames sobre a saúde mental.
Porém, outros especialistas dizem que o estudo atual tem falhas importantes. Por exemplo, pesquisas mostram que o jogo excessivo não é necessariamente comportamento viciante e que muitas crianças podem jogar por longos períodos sem que haja efeitos negativos.
Parte do problema pode ser que o novo trabalho mediu preocupação, em vez do vício. No estudo, os professores entregaram questionários aos estudantes do terceiro, quarto, sétimo e oitavo grau, incluindo perguntas sobre seus hábitos de jogo, habilidades sociais, desempenho escolar e depressão.
As crianças também responderam a dez questões para descobrir se elas eram viciadas em jogos. Se elas responderam metade das questões positivamente, eram consideradas jogadores “patológicos”. As perguntas incluíam coisas como negligenciar tarefas domésticas e gastar mais tempo com videogames, ir mal em um trabalho escolar ou teste como resultado, ou jogar videogame para escapar de problemas ou sentimentos ruins.
Em média, as crianças disseram que jogavam cerca de 20 horas semanais. Entre 9 e 12% dos meninos se qualificaram como dependentes, em comparação com 3 a 5% das meninas.
Entre as crianças que começaram como dependentes, mais de 8 em cada 10 permaneceram assim durante o estudo. Os pesquisadores descobriram que aqueles que jogavam mais horas, eram mais impulsivos ou tinham habilidades sociais mais pobres apresentavam maior risco de ficar “viciado” no período de 2 anos. Os que se tornaram viciados relataram sintomas crescentes de depressão, ansiedade e fobia social.
Pode ser que os hábitos não saudáveis de jogo alimentem os problemas mentais das crianças, que, em seguida, as leva a aumentar seu tempo de tela e assim por diante. Porém, os pesquisadores reconhecem que o estudo não prova esse ponto.
A Academia Americana de Pediatria recomenda limitar o tempo das crianças em frente a computadores ou televisores a duas horas diárias. Ou seja, os pesquisadores lembram que isso é o normal, e mais tempo do que isso pode ser prejudicial.
E mesmo que o estudo seja controverso, uma pequena minoria de crianças provavelmente sofre de dependência de videogame, assim como algumas pessoas são viciadas em jogos de azar.
Segundo os pesquisadores, para ajudar os pais devem tentar dar aos filhos jogos educativos em vez de violentos, incentivar brincadeiras em grupo e seguir as instruções dos fabricantes de jogos, como se sentar a pelo menos 60 centímetros da tela e não jogar quando se está cansado. [MSN]
FONTE: http://hypescience.com/videogame-pode-piorar-ou-causar-doencas-mentais/

Birra infantil é doença mental?

De acordo com um estudo recente publicado na BBC News health, a nova edição do manual psiquiátrico americano (DSM-V), vai aumentar o número de pessoas na população geral diagnosticada com uma doença mental (ou transtorno, como é de preferência). Uma birra infantil, por exemplo, poderá passar a ser considerada sintoma do chamado “Transtorno de humor desregulado e perturbador”. Imagine se todas as crianças que fizerem birra forem levadas pelos pais aos psiquiatras? Serão medicadas desde a infância com reguladores serotoninérgicos, por exemplo, para se evitar uma possível piora do quadro? Sim, por que, uma criança faz birra geralmente desde os dois anos de idade… Complicado não? Indicar medicamentos de venda controlada (“tarja preta”) para crianças por fazerem birra?
E o luto passa a ser considerado sintoma do chamado “Transtorno Depressivo Maior”.
Pois então, assim que a edição do DSM-V for publicada (prevista para 05/2013), quem sofrer a perda de um ente querido não ficará somente de luto. Mas poderá ser portador de transtorno depressivo maior.
Pensemos agora na quantidade de medicamentos que poderão ser utilizados sem necessidade? Para não generalizar, talvez realmente aquela pessoa que não suportar sua tristeza, no caso do luto, necessite de um antidepressivo “momentaneamente” para alívio do peso que fica no coração. Mas são casos específicos. Geralmente, quem se julga na necessidade de um tratamento, o procura juntamente ao médico especialista.
Não é justo acharem que o luto e a birra devam ser tratados como sintomas de transtornos mentais sem antes realizarem estudos que confirmem a necessidade de tratamento medicamentoso e inclusão no DSM destes tipos de reações humanas em certas ocasiões. Vícios como o de internet e o de sexo, concordo que devam ser analisados como transtornos, visto que tornam a vida do paciente desconfortável e desequilibrada. Mas o luto faz parte da seleção natural da vida e a birra parte do desenvolvimento infantil… Agora seremos obrigados a ver problemas educacionais e de dores emocionais como sintomas de transtornos mentais?
O DSM-V ainda não foi publicado, ainda não temos fatos consumados.
Mas, caso continuemos assim, vai chegar um dia em que ouvir um “não” em determinada situação vai ser motivo para tratamento psiquiátrico decorrente da incapacidade da pessoa de reagir com a própria vitalidade aos problemas.

domingo, 3 de março de 2013

Lanterna Dos Afogados - Os Paralamas do Sucesso



Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh

sexta-feira, 1 de março de 2013

Desvende 10 mitos sobre a depressão

A depressão é tratável e mais de 80% dos casos apresentam melhora com tratamento

Por Especialista - publicado em 06/11/2009

Cada crença falsa sobre a depressão aumenta a dificuldade de compreender o real sentido do transtorno e a capacidade de tratá-la. Parte do problema já vem do nosso vocabulário sobre a área de saúde mental, mas é que nós usamos a palavra depressão para descrever tantas e tantas experiências afetivas, que o sentido médico da palavra pode se perder no meio a tantos significados.

Por conta de que um simples mau humor que é uma experiência universal, muitas pessoas podem achar que sabem tudo sobre a depressão. Mas, essa afirmação não é verdadeira. Coonfira os principais mitos que rondam a doença.

1º Mito: depressão não é uma doença médica - a depressão é uma condição médica séria que afeta não só o humor e pensamentos, como também todo o organismo da pessoa. As pesquisas mostram que a depressão tem causas genéticas e biológicas. Pessoas deprimidas apresentam maior nível de estresse e podem sofrer as consequencias desse fator.
2º mito: mesmo se a depressão for uma doença médica, não há nada que possa ser feito. A depressão é tratável e mais que 80% dos indivíduos com transtornos depressivos melhoram com o tratamento. Medicamentos modernos e novos tratamentos continuam sendo descobertos. O primeiro passo para um tratamento efetivo é ser avaliado por um especialista que faça o diagnóstico diferencial, como por exemplo, uma  depressão que pode estar ligada a um problema na tireóide. Mas, uma vez que seja diagnósticado a depressão o médico precisa decidir por um tratamento que inclua medicamentos, psicoterapia ou a combinação dos dois.

3º mito: depressão não é diferente de "ficar pra baixo"  e isto é parte normal da vida. Fazer um paralelo entre "ficar pra baixo" e ter depressão, seria o mesmo que dizer que resfriado é igual a pneumonia. Muitas vezes nos decepcionamos, ficamos tristes, seja por um evento estressor, ou porque não formos lembrados por alguém que gostamos, ou em conseqüência de um fato, as vezes, até por conta de um dia chuvoso. Mas, essa tristeza dura muito pouco, geralmente, um dia ou dois. Já a depressão pode durar por toda a vida, e a doença é muito mais invasiva e limitante. Ninguém se suicida por conta de tristeza.

4º mito: pessoas que pensam que tem depressão, estão apenas tristes com elas mesmas. A depressão afeta 20 milhões de pessoas anualmente, só nos EUA. Muitos indivíduos famosos tiveram depressão, como Alexandre, o grande; Napoleao Bonaparte; Abraham Lincoln; Theodore Roosevelt; Winston Churchill; George Patton; John Brown; Robert E. Lee; Florence Nightingale; Sir Isaac Newton;  Michelangelo e muitos outros. Não exatamente pessoas que só ficaram chateadas por algumas situações cotidianas.
5º mito: você pode mandar a depressão ir embora. Caso contrário é um fraco. A depressão não pode ser banida, tanto quanto um ataque cardíaco ou diabetes. A depressão é um transtorno neuroquímico no organismo, que não pode ser superado simplesmente pelo pensamento positivo ou firme determinação. Devido ao estigma ainda grande pela doença mental, procurar ajuda para a depressão é um ato de coragem e força e não fraqueza. 

6º mito: para algumas poucas pessoas afortunadas, a depressão pode ir embora por ela mesma. Mas, para quase todos nós, a depressão pode se arrastar por meses, anos ou indefinidamente. A depressão pode ir embora por ela mesma, mas para retornar no futuro; uma vez que um indivíduo tenha um episódio de depressão, ele terá predisposição para ter outros episódios depressivos. A depressão maior é uma doença potencialmente fatal, e o suicídio pode ser o resultado final de muitos que esperam a depressão "passar sozinha sem tratamento ".

7º mito: a depressão é parte normal do envelhecimento. A depressão não é parte esperada de um envelhecimento normal. Mas a idade faz com que nós experimentos muito mais das situações que podem deprimir uma pessoa: perda de um familiar, de amigos, outras doenças, isolamento e problemas financeiros. Além do mais, muitas pessoas com mais de sessenta anos, viveram numa época onde a doença mental era abertamente comentada e conhecida, e eles podem sentir-se mais constrangidos de falar sobre a depressão e ou pedir ajuda para o seu tratamento, em comparação a pessoas de menos idade, de outra geração. As maiores taxas de suicídio ocorre em maiores de sessenta e cinco anos, sendo os homens mais vulneráveis do que as mulheres. É imperativo que os idosos deprimidos procurem ajuda médica para a depressão, se houver.
A depressão não deve fazer parte do envelhecimento
8º mito: a depressão afeta só as mulheres. Apesar das mulheres serem duas vezes mais acometidas que o homem pela depressão, a doença também afeta homens. Frequentemente, depressão clínica é sub-relatada em homens, principalmente em culturas desencorajadoras e que relacionam pedido de ajuda à fraqueza. Homens, tem taxas maiores de suicídios exitosos do que mulheres, por isso é crucial que os homens procurem ajuda para os seus sintomas. 

9º mito: a depressão não afeta crianças e adolescentes. Gostaríamos de acreditar nisso, que todas as crianças vivenciassem uma infância alegre e sem preocupações. Mas, simplesmente, isso não é a verdade. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, os estudos mostram que um em cada 33 crianças e que um em cada oito adolescentes são deprimidos ao longo dessa etapa de vida. As crianças não estão preparadas para falarem sobre seus sentimentos como os adultos, por isso os adultos devem tomar a iniciativa de procurar e observar sintomas de depressão nessa faixa etária.

10º mito: se alguém da sua família sofrer de depressão, você, possivelmente herdará essa genética. Do mesmo modo que você pode ser predisposto a ter pressão alta ou diabetes, você pode ser geneticamente predisposto à depressão. O que não significa dizer que se uma pessoa da família tiver história de depressão você estará fadado a sofrer de depressão também. Simplesmente, saiba que as suas chances de ter depressão são maiores do que se você não tivesse nenhum parente com depressão. O tratamento deverá ser iniciado o mais precocemente o quanto possível.

Personalides famosas que tinham depressão

Famosos depressivos
Ludwig Van Beethoven
(1770–1827)

A causa da depressão que atomentava o compositor alemão, um dos maiores gênios musicais da história, eram os problemas de surdez e os três amores impossíveis que cultivou na vida.
Abraham Lincoln
(1809–1865)

O 16º presidente dos Estados Unidos se dizia "o homem mais infeliz existente". Entre as causas relacionadas à depressão de Lincoln, segundo seus biógrafos, estão a morte de sua mãe e o casamento conturbado com Mary Todd.
Santos-Dumont
(1873–1932)

Estudiosos apontam a esclerose múltipla, doença que atingiu o pai da aviação por volta dos 30 anos, e o desgosto por ver sua máquina de sonhos transformada em instrumento de guerra, como os responsáveis pela profunda depressão que o levou a se suicidar. Enforcou-se com uma gravata, em 1932.
Winston Churchill
(1874–1965)

O temperamento arrogante, impaciente e mal-humorado do primeiro-ministro britânico estava relacionado às suas freqüentes crises de depressão, apelidadas por ele de "cachorro negro", sempre em sua companhia. Alguns biógrafos relacionam sua depressão ao fato de não sentir-se amado pela família.
Kurt Cobain
(1967–1994)

Em uma de suas últimas composições, o vocalista da banda de rock Nirvana, deixa bem claro sua intenção: " Eu me odeio e quero morrer". Em 1994, o músico suicidou-se com um tiro na boca. A pressão causada pelo sucesso repentino era uma de suas maiores aflições.
A freqüência com que a palavra "depressão" costuma ser utilizada como sinônimo de tristeza é um exemplo claro de como a busca da felicidade provoca confusão e mal-entendido – até quando se refere a situações opostas. Ficar chateado devido à morte de um parente ou amigo, à perda do emprego, ou simplesmente por que algo saiu errado é um estado emocional transitório e perfeitamente normal. Diferente, portanto, da depressão, doença caracterizada quando esses sentimentos negativos se tornam tão fortes e constantes que incapacitam o indivíduo para atividades cotidianas, como trabalho e estudo, e impedem os relacionamentos sociais e afetivos. A depressão tem componentes hereditários, mas também pode ser desencadeada por fatores psicossociais, como disfunções hormonais, ataque cardíaco, câncer e por alguns remédios.

A depressão pode ser explicada por uma queda nos níveis de serotonina e dopamina no cérebro, neurotransmissores relacionados ao equilíbrio emocional. Dependendo da intensidade dessa diminuição, e dos tipos de neurotransmissores afetados, a doença se torna mais ou menos grave. O distúrbio pode se manifestar de diversas maneiras, mas são três os tipos mais comuns. A depressão maior combina sintomas como ansiedade, pessimismo, falta de energia para atividades cotidianas, diminuição do desejo sexual, fadiga, irritabilidade etc. Pode ocorrer somente uma vez ou repetir-se durante a vida. Uma variação mais leve é a distimia, também conhecida como doença do mau humor, já que os sintomas típicos são irritabilidade, desânimo e falta de sociabilidade. A forma menos freqüente de depressão é a desordem bipolar, também chamada de distúrbio maníaco-depressivo, que leva o indivíduo a flutuações de humor, rápidas ou graduais. A doença também pode desencadear distúrbios de sono e de apetite, perda da memória, dores de cabeça, problemas digestivos e, nos casos mais graves, até pensamentos suicidas.

Considerado o quinto maior problema de saúde pública do mundo, a depressão atinge 121 milhões de pessoas de todos os sexos e em todas as faixas etárias – inclusive crianças pequenas. Desse total, menos de 25% têm acesso a tratamentos efetivos, com antidepressivos. Pior ainda: de acordo com o psiquiatra Ricardo Moreno, coordenador do Grupo de Doenças Afetivas do Hospital das Clínicas de São Paulo, a depressão não tem cura. Moreno apresenta algumas estatísticas nada animadoras. De 15% a 20% da população devem apresentar pelo menos um episódio de depressão durante a vida. Quem sofre a primeira ocorrência tem 50% de chance de reincidência. Após o segundo episódio, a probabilidade sobe para 70% e a partir do terceiro pula para 90%. "O que os remédios fazem é ajudar a controlar a duração desses episódios depressivos, que podem se prolongar de seis a oito meses se não forem tratados", afirma.
O avanço dos remédios

Até a década de 70, quando surgiram os primeiros antidepressivos, o único tratamento disponível contra o distúrbio era a psicoterapia. De acordo com os médicos, ela ajuda a reconhecer o início da doença e auxilia o indivíduo a lidar com os conflitos psicológicos resultantes. Mas, isoladamente, não consegue controlar a depressão. "O ideal é combinar os dois tipos de tratamento para obter um resultado melhor", recomenda a psiquiatra Maria Teresa Lourenço, diretora do departamento de psiquiatria do Hospital do Câncer de São Paulo, acostumada a lidar com doentes nesse estado.

Os medicamentos existentes no mercado regulam os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Os mais antigos – os tricíclicos (como o Triptanol e o Tofranil) e os inibidores da monoaminoxidase (Parnate) – aumentam a oferta de serotonina e noradrenalina no cérebro, mas agem de maneira diferente. Os tricíclicos são as drogas mais eficazes contra depressão, embora causem muitos efeitos colaterais, como taquicardia, intestino preso, diminuição da libido, aumento de peso, sonolência e náuseas. Os inibidores da monoaminoxidase podem desencadear os mesmos problemas, mas em menor escala. São recomendados em casos especiais, pois exigem dieta específica, que exclui, por exemplo, enlatados e embutidos, além de não poderem ser utilizados com remédios para a gripe e anestésicos.

Há também as drogas que agem somente sobre os níveis de serotonina – os inibidores seletivos da recaptação da serotonina –, cuja substância química mais conhecida é a fluoxetina, princípio ativo do campeão de vendas – o Prozac. Apesar de causar menos efeitos colaterais do que os remédios antigos – os principais são disfunção sexual, inchaço, náuseas, dor de cabeça e irritabilidade – esses antidepressivos estão sendo destronados por uma nova classe de remédios, chamados de "terceira geração". Eles também agem sobre os níveis de serotonina e noradrenalina, mas provocam menos efeitos colaterais.
Anote
Para navegar
Arquivo Mundial da Felicidade

Laboratório do Riso

Revista eletrônica Cérebro e Mente

World Values Surveys

Para ler

Laughter – A Scientific Investigation, Robert R. Provine. Viking. EUA. 2001

O Sítio da Mente, Henrique Schüter Del Nero. Collegium Cognitio. São Paulo. 1997

Felicidade, David Lykken. Ed. Objetiva. Rio. 1999

The greatest gift that we possess, Alun Anderson. The World in 2002.The Economist (especial). dezembro de 2001.

La Felicità, Amelia Beltramini. Focus. dezembro 2001.