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domingo, 27 de dezembro de 2015

Sartre


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Hipersonia: quando dormir não tira o sono



Por mais que passem o dia todo dormindo, algumas pessoas simplesmente continuam com sono. Elas se sentem cansadas toda hora e não conseguem ficar "acordadas" durante o dia sem ficar bocejando e lutando contra a exaustão.
Pessoas assim lutam contra um distúrbio raro chamado hipersonia.
"Na maioria dos casos, elas não têm dificuldade alguma para dormir. Mas o fato de dormirem não é algo que acaba com o cansaço. Elas têm problemas para se levantar e se sentem confusas e irritadas", afirmaram os pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN).
Alguns dos efeitos, segundo a associação, são: fadiga, cansaço, perda de concentração e problemas de movimento.
Para lidar com o problema, as pessoas que sofrem com esse distúrbio costumam utilizar vários despertadores e alarmes para conseguirem levantar da cama no horário – e, ao se levantarem, acabam se sentindo desorientadas.
Segundo a AEN, todos esses fatores podem acabar influenciando a autoestima, a vida social e a rotina de trabalho de quem sofre desse transtorno.
Isso porque, durante o dia, as pessoas com hipersonia têm uma sensação contínua de sonolência e, como consequência disso, diminuem seus níveis de atenção, concentração e memória.
Segundo a Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépsicos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos – ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas.
O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais.

"Higiene do sono"

"É uma doença relativamente rara e só afeta 1% da população. É ligeiramente mais comum em mulheres do que em homens e normalmente só começa na idade adulta", afirma a ASA. Normalmente, o distúrbio é tratado com estimulantes e anfetaminas – e às vezes com antidepressivos.
"Uma 'higiene de sono' adequada é a mudança de conduta mais importante que deve ser implementada", acrescentam.
"Isso inclui o estabelecimento de horários de sonos regulares, ter um ambiente adequado para dormir e uma cama com travesseiros confortáveis, além de evitar a cafeína e outros estimulantes perto da hora de domir."

Sensação de cansaço

Mas esses conselhos não parecem ter sido muito efetivos para Danielle Hulshizer.
Ela sofre de hipersonia idiopática há anos e por isso está sempre cansada, ainda que durma a noite toda e ainda tire sestas durante o dia – o cansaço nunca desaparece.
"Se me dessem um centavo por cada vez que alguém me diz que está me achando cansada e que tenho que dormir mais, eu ficaria milionária", brincou, em entrevista à CNN.
Hulshizer conta que acorda tão cansada quanto quando foi dormir – mesmo depois de ter dormido 12 horas. Ela atribuía o cansaço ao estresse e à agenda sempre lotada, desde quando era mais nova.
Nunca pensou que pudesse ter um problema real, até que foi diagnosticada, anos depois, com hipersonia.

Possível solução

A princípio, o tratamento foi feito com estimulantes, mas depois Hulshizer começou a sofrer dores de cabeça e tremores e se sentia cansada de novo.
Foi aí que David Rye, neurologista da Emory University School of Medicine, de Atlanta, nos Estados Unidos, começou a tratá-la com um medicamento que normalmente é utilizado para acordar os pacientes de anestesias, chamado Flumazenil.
A droga teve efeito imediato - e agora está sendo estudada pelos pesquisadores.
"Foi incrível, me fez sentir que estava viva pela primeira vez. Eu me sinto como uma nova pessoa", disse Hulshizer.
Segundo a Universidade, muitos adultos que têm problemas de sonolência liberam uma substância no cérebro que atua como uma "pílula para dormir".
"Nosso estudo será um grande avanço para determinar a causa desses transtornos, ainda que seja preciso investigar se os resultados se aplicarão à maioria dos pacientes", explicou Merrill Mitler, diretora do programa no Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidente Neurovasculares, que apoia o projeto de Rye.
"Os pacientes que têm hipersonia sofrem grande incompreensão", completou.

Tipos de hipersonia

  • Hipersonia recorrente: pouco frequente (apenas 200 casos são conhecidos). Acontece entre 1 e 10 vezes ao ano.
  • Hipersonia idiopática (ou primária) com sono prolongado: sonolência excessiva, constante e diária durante pelo menos três meses. O sono noturno se prolonga durante umas 12 ou 14 horas. E há grande dificuldade para acordar.
  • Hipersonia idiopática (ou primária) com sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 horas. Os pacientes podem ter dificuldade para acordar tanto do sono noturno, quanto para sestas.
  • Sono insuficiente induzido pelo comportamento: voluntário, mas não buscado diretamente, derivado de comportamentos que não permitem alcançar a quantidade de sono necessária para manter nível adequado de vigília e alerta.
  • Outros tipos de hipersonia: devido a doenças (doenças neurológicas ou transtornos metabólicos, entre outros); hipersonia secundária ocasionada pelo consumo de medicamentos ou drogas.
  • FONTE:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Casa da Hospitalidade - Senac


Kelly Suanny
Ana Carolina
Raquel Leal
Stefanie 

Na casa da hospitalidade tive a oportunidade de acompanhar o trabalho exemplar que esta ONG assume perante seus pacientes. Vale lembrar, que a instituição atende pessoas com deficiências diversas ( distúrbios psicomotores, auditivos, visuais e transtornos mentais), além de crianças órfãs ou com pais que não possuem condições financeiras, todas tratadas da melhor forma possível.
Durante o período que permaneci em grande parte, foi dedicada ao setor Lazzat, onde estão localizados os clientes com transtornos mentais, lá entendi a importância de ajudar aqueles que necessitam de alguma forma de ajuda, me aproximei, dialoguei, sempre com a intenção de conquista-los, para que enfim, pudesse trocar afetos, experiências de vida, como também conheci e me emocionei com as histórias de cada um que ali convivi.
São  pessoas com sentimentos aflorados, carentes de atenção e  de carinho, mas com o pouco que possuem levam uma vida digna mesmo com suas limitações. Confesso que em alguns momentos senti um certo medo de me relacionar, mas felizmente entendi que não há motivos para a existência deste sentimento, pois são pacientes como qualquer outro, que necessitam de cuidados e o meu dever era proporcionar o meu melhor.
Gostaria aqui, de salientar, que a ONG sobrevive através de doações que fazem toda a diferença, como: roupas, produtos de higiene e limpeza, revistas, livros, jogos, entre outros[...]. Através das palavras quero registrar a experiência prazerosa que vivi na Casa da Hospitalidade; é um lugar lindo, bem cuidado, com funcionários (voluntários) sempre receptivos, realmente é uma instituição que atende as expectativas, com o real objetivo de ajudar as pessoas que precisam.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Casa da Hospitalidade.

 
 Adiliely Santos
Denise Dalmácio
Eneísa Sousa
Érica Rodrigues
Suelem Leão


Casa da Hospitalidade, fundada pelo Padre Luiz Bruzadelli, administrada pelas irmãs da Divina Providência, conta com aproximadamente 90 acolhidos, divididos em 03 setores: Marcelo Cândia (crianças com desenvolvimento normal), Lazzat (transtornos e deficiências mentais) e Madre Teresa Michel (problemas neurológicos). 
O estágio foi sem dúvida uma experiência marcante, pois ali vimos pessoas com variados tipos de problemas. A casa necessita, em nossa opinião, de mais voluntários, pessoas que se disponham à fazer o bem, auxiliar de uma maneira geral, pessoas que gostam de conversar, dividir experiências e que queiram fazer a diferença.
Por ser uma instituição filantrópica, vimos que a Casa necessita da ajuda do poder público, pois lá existem excelentes projetos como cursos de natação, informática, além da criação de aves.
Também constatamos que o número de funcionários é muito pequeno em relação ao número de pacientes, e que há uma necessidade de mais profissionais para ajudar, como terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas.  
No entanto em meio a tantas dificuldades tivemos a oportunidade de conhecer dois de alguns profissionais que atuam lá, como o professor de dança e a técnica de enfermagem, que são muito felizes, e prestam seu trabalho de uma forma fabulosa, incentivando a cultura e atendendo as necessidades dos clientes. 
Queremos parabenizar a todos que tornam possível o funcionamento desse local,  que ajudam de maneira direta ou indireta. Agradecemos também a oportunidade de estar lá, vivendo e compartilhando um pouco do cotidiano dessa verdadeira família. Levamos conosco o sorriso do mais tímido ao mais espontâneo, o carinho e amizade sincera, o significado do cuidado, respeito e solidariedade que foram transformados em gestos, que ficaram gravados em nossas memórias.

Casa da Hospitalidade


 ALANA DAS NEVES
ALESSANDRA DOS REIS
ANA GLEICE 
FABÍOLA ISACKSON
ANREA DORIA 
 
Experiência sem igual, onde aprendemos valores, respeito ao próximo, e acima de tudo, igualdade social, onde ninguém é melhor que ninguém. Porém, vivemos em uma sociedade injusta, preconceituosa com os deficientes e excluídos. 
No Pavilhão Lazzat tivemos experiências muito produtivas (tanto pessoalmente quanto profissionalmente), onde praticamos o amor ao próximo independente de sua situação. 
Lá vimos um lugar que abriga, acolhe, sem distinções, mas que também precisa de ajuda, de recursos financeiros para poder existir e continuar a ajudar os necessitados.
A realidade é muito triste, mas os funcionários da Casa tratam os pacientes com muito respeito, carinho e cuidados.

Casa da Hospitalidade



Claudia Brito
Eriane Alves
Anairda Vilhena
Leida Patrícia 
Maria Cironélia 

A Casa da Hospitalidade é uma instituição que abriga pessoas em risco e vulnerabilidade social, dentre elas temos crianças das mais diversas idades, ditas normais, e deficientes. Além disso temos adolescentes e adultos. As crianças "ditas normais" que estão lá, geralmente são encaminhadas pelo Conselho Tutelar, mas algumas são abandonas pelas suas famílias. 
A Casa oferece atendimento psiquiátrico, fisioterapêutico e de enfermagem, e no seu quadro de funcionários temos motoristas, cozinheiros, monitores, vigilantes, cuidadores, assistentes sociais. Verificamos que o local está passando por reformas. 
Acreditamos que a Casa precisa de mais parceiros para ajudá-la, pois lá é um lugar que acolhe os necessitados. Deveria haver mais divulgação para conseguir mais retorno de todos, empresários, políticos, o povo em geral. 

Casa da Hospitalidade



Ana Raquel
Denisy Moraes
Glaucilene Costa 
Mariane Rodrigues
Randolff Mira de Almeida

O que falar sobre um lugar que nos recebeu de braços abertos? Aqui é a "casa dos sonhos", falamos isso porque em todos os locais que já visitamos, a Casa da hospitalidade foi a que mais nos chamou atenção. Conhecemos pessoas humildes de bom coração, carinhosas, que adoram abraçar e beijar.
Qual se fala em transtorno mental, muitos entendem como loucos, mas todos os nossos pensamentos sobre isso mudaram. São apenas pessoas especiais que necessitam de atenção. 
A enfermagem é realmente uma arte onde todos os dias aprendemos coisas que nos levam ao conhecimento e experiências vividas, como estes que vivemos aqui, momentos únicos. Vimos que a vida é muito importante e que nossos problemas são pequenos. 
Somos frágeis e prisioneiros de nossa própria mente, estamos sujeitos a qualquer tipo de transtorno. Uma perda, uma decepção, um trauma, um transtorno obsessivo compulsivo, pode transformar completamente nossa vida. 
Saber que estamos tão perto de pessoas que precisam de tão pouco, que precisam de um abraço, que tem lembranças que ficaram na memória, vivendo de saudades, em meio a tantas dificuldades nos tocou profundamente. 
Lembramos dos garotinhos que vivem lá e falam que seus pais não aparecem para visitá-los, da senhora que sempre lembrava do marido falecido, e o quanto ainda o amava. E também nos amava, e sempre nos abraçava e beijava. Ela sabia que nós estávamos ali com um propósito: servir o próximo!
Como dizia Florence Nightingale: " A enfermagem é uma arte e para realizá-la, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor, pois o que é a tela morta  comparada ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das artes".

Casa da Hospitalidade



                                      Casa da hospitalidade
ALEX GAIA
IVANEIDA DIAS
MARIA LÚCIA
RAYNARA NASCIMENTO 
SABRINA CAMPOS
Antes de entrar na casa da hospitalidade já tinha certos pensamentos de preconceito e generalização referente às pessoas que ali viviam, pois pensava que as pessoas ‘’não ditas normais’’ fossem agressivas e de difícil convívio,verdade que depende de cada pessoa, mas isso era eu sendo leigo.
Julgar algo que nem sabemos ao menos verdade ou motivo de que ocasionou a determinada situação aonde se encontra o indivíduo como se nós fôssemos a razão entre dizer o que é certo ou errado como se não tivéssemos também defeitos e nem se quer paramos pra refletir o que estamos fazendo.
Ao entrar na casa da hospitalidade tive outra visão de como ver o mundo, ao ver o olhar daquelas pessoais e as historias que ouvi me fez pensar que por mais difícil que seja, por mais cruel que for a vida essas pessoas continuam seguindo em frente que não é de quanto somos duros na queda, mas sim de quanto conseguimos apanhar e seguir em frente, é isso que nos faz vencer na vida.
Esse curto período de tempo que estive lá lembrei-me de algo que tinha esquecido que era amor ao próximo, mas só que esse mundo atual nos faz mudar sem sabermos que tornamos individualistas, capitalistas aonde à sociedade impõe o que devemos fazer, pois viemos de uma ‘’cultura midiática’’ somos controlados e nem percebemos isso.
A casa é um ótimo lugar tranquilo, calmo e organizado, com pessoas muito bem educadas, tanto funcionários quanto pacientes.
Os que chamamos de ‘’não tidos normais’’ conversam, interagem com você, te dão um bom dia com um grande sorriso no rosto e ainda são carinhosos. Se isso não é normal o que é ser normal?
Também observei que essa instituição está divida por setores, são elas;
·    Lazzat: Que trabalha com pacientes com transtornos e deficiências mentais. Em anexo temos também o setor Lazzatinho que é somente para as crianças que estão na mesma situação.
·       Marcelo Cândia: Um lugar para as crianças ditas normais (orfanato).
·       Madre Tereza Michel: Setor para as crianças com problemas neurológicos.
A casa da hospitalidade  recebe bastante visitas das escolas do município de Santana e também de faculdades de Macapá e grane parte do seu funcionamento se deve por doações de pessoas e de outras entidades, me chamou bastante atenção  a doação de um ônibus por parte do governo do Japão. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Síndrome de Koro


Síndrome de Koro também chamada de Síndrome de Redução Genital, Síndrome de Jinjin Bemar e Síndrome de Suk Yeong (China, Índia, Sudeste asiático).

Caracteriza-se pelo medo agudo, ou ansiedade intensa diante da retração normal do pênis (no caso dos homens), da vulva ou dos mamilos (em mulheres). A reação de angústia severa diante da retração normal dos órgãos sexuais advém da crença de que esta retração prosseguirá até que desapareça e provoque a morte do indivíduo, assim por exemplo, em homens, gênero em que é mais comum, os portadores desta síndrome creêm seu pênis continuará retraindo incessantemente, até penetrar de volta à cavidade abdominal, quando isto lhe provocará o óbito.

A palavra Koro, proveniente da língua malaia, significa cabeça de tartaruga, uma clara referência à retração que esta é capaz de fazer em direção ao casco, desaparecendo por completo, à semelhança do que os pacientes acometidos pela síndrome crêem que aconteça com a sua genitália.
Fatores predisponentes:
  exposição ao frio,coito excessivo,conflitos interpessoais,pressões sócio-culturais.
O Surgimento da síndrome é súbito.

Na tentativa de "tratar-se", as pessoas acomentidas pela doença tentam explorar a própria genitália (podendo levar a acidentes), ou solicitam a familiares que o façam, colocam talas para evitar a retração dos genitais, usam remédios fitoterápicos, massagens ou felação.

É possível ainda, distinguir entre a síndrome de Koro Primária e a Secundária:
  • Primária: até a década de 70 somente era diagnósticada entre pessoas do sudeste asiático. Desde a facilidade de migração entre os povos, a globalização que atinge também as culturas, é possível diagnósticar esta síndrome também em outras regiões do mundo, mas no Koro Primário estará culturalmente sempre relacionado. Por ser um fenômeno cultural, há diversos artigos publicados de "epidemias" desta síndrome em alguns países, com cerca de 200 casos ocorrendo ao mesmo tempo, nestes casos, histeria em massa.
  • Secundária: relaciona-se a outras doenças pré-existentes como transtornos mentais (de ansiedade, depressão, psicóticos, intoxicações), doenças urológicas, tumores cerebrais, epilepsias... . A literatura médica aponta cada vez mais casos em pessoas de culturas distintas do sudeste asiático.
Prognóstico
Com tratamento geralmente apresenta remissão, sendo raramente de curso crônico.
É preciso, entretanto, atentar para, principalmente em casos secundários, a grande possibilidade de estar vinculada a transtornos psicóticos e o risco do portador da síndrome, na tentativa de resolver sozinho o problema que crê apresentar, acabar incorrendo em amputações, ou outros acidentes graves.

Referências Bibliográficas
  1. Síndrome de Koro Secundário
  2. A Conceptual History of Koro 
  3. FONTE: http://dicionariodesindromes.blogspot.com.br/2008/04/sindrome-de-koro.html

domingo, 22 de novembro de 2015

Casa da Hospitalidade.



Em 1978 o Pe. Luiz Brusadelli acolheu um necessitado enquanto fechava as portas da igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Bairro Comercial de Santana. A partir deste momento, ele criou um local de acolhimento de pessoas deficientes.
O tempo foi passando e a casa foi crescendo e se organizando com a construção de setores, possibilitando a divisão dos acolhidos. E assim, surgiu a Casa da Hospitalidade.
No dia 25 de setembro de 2010, durante a celebração de uma missa a Instituição passou a ser uma Associação, com a nomenclatura de Associação Casa da Hospitalidade vinculada a Congregação das Pequenas Irmãs da Divina Providência, com sede em Belo Horizonte – MG.
Os Espaços físicos de acomodação dos acolhidos são divididos em três Setores: Marcelo Cândia, Madre Michel e Lassat, que encerra o ano de 2014 com 95 acolhidos entre crianças, adolescentes e adultos deficientes físicos, transtornos mentais e crianças com desenvolvimento normal.
As atividades e projetos desenvolvidos na Instituição foram os seguintes: Projeto Arrase, Arte Educação, Educação Física, Informática Inclusiva, Psicossocial, Fisioterapia, Atendimento Básico a Saúde, Reforço Escolar, e Ensino Especial.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Freud


Síndrome do Pânico

É tão difícil, atualmente, encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar em Síndrome do Pânico. O sintoma básico é um medo enorme sem explicação, indefinido, medo infundado; você acha ridículo sentir esse medo, mas não consegue controlar. Ela é caracterizada pela presença de ataques de pânico. São crises súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de medo (medo de tudo e sem motivo), de perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura ou morte iminente (o que nunca ocorre); sensação de alerta ou de fuga, necessidade de socorro imediato ou até de se encolher num canto, agitação e múltiplos sintomas indefiníveis. 
Enfim, um terrível mal estar. Você se sente totalmente inseguro, como uma criança. Não houve nenhum fator que o precipitasse.
De repente a pessoa sente um mal estar estranho na cabeça como se fosse perder a razão, a consciência. É comum uma sensação de estar fora da realidade; ou um mal estar generalizado, como um pressentimento algo muito grave fosse acontecer. E é nesse momento que um outro sintoma (bastante característico) aparece: a necessidade de estar ao lado de alguém que traga segurança. Geralmente, um parente próximo.
Podem surgir desde palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocação ou bolo na garganta, mãos e pés molhados e frios, formigamentos nos braços, pernas ou nos rostos, zoeira, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira generalizado, distúrbio gastrintestinal como (náuseas, enjôos, diarréia, gases, vontade irresistível de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonteiras.
Porém, pessoas predispostas à síndrome podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas. Dias , semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, seqüestros, acidentes, etc.
É comum um paciente passar meses tentando resolver a diarréia, sem solução. Tive um paciente que só de falar em sair de casa , quatro horas antes tinha que tomar antidiarréico de meia em meia hora, sem contar o uso de fraldas para protegê-lo. O mesmo acontece com o indivíduo que nunca teve pressão alta: passou a ter depois da crise.
Como a síndrome do pânico varia muito na sua intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas. Na minha experiência, a crise do pânico pode ser classificada em leve, moderada, grave e muito grave. Alguns portadores do pânico, apesar de muito desconforto, conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair da porta de sua casa, ficando confinados, reclusos em seu lar. À medida que o pânico se agrava, diminui o seu raio de ação, ficando bloqueados à mercê de seu “inimigo oculto”.
A Síndrome do Pânico e a Depressão
Com essa sensação de impotência, de inutilidade, a alegria de viver desaparece, diminui o brilho, o dinamismo e a espontaneidade; com isto, desenvolve-se um estado depressivo, que na maior parte das vezes é confundido com a depressão comum.
Existem crianças que só de ter que ir à escola apresentam mal-estar como náuseas, enjôos ou dores na barriga.
Como a maioria dos sintomas são físicos, as pessoas procuram outros profissionais, como cardiologistas, neurologistas, gastroenterologistas, clínicos e homeopatas, quando na realidade deveriam procurar o psiquiatra. A pessoa faz uma bateria de exames, desde eletrocardiograma, ecocardiograma, raios-X, exames de sangue e outros, e nada de anormal é detectado. Desesperado, parte até para centros espíritas.
O pânico não é detectável por nenhum tipo de exame laboratorial, apenas clinicamente. Os pronto-socorros cardiológicos ou cardiologistas são os primeiros a serem procurados devido à taquicardia, dor no peito e a dormência, depois os outros profissionais, deixando por último, até por preconceito, os psiquiatras. Dez por cento dos atendimentos cardiológicos são portadores da síndrome do pânico, que examinados pelos cardiologistas constatam que não há quaisquer anomalias. A síndrome do pânico não é uma doença psicológica, e sim física. 
É muito comum aos portadores da síndrome um medo constante de sentir-se mal na rua e em outras situações onde a saída e o socorro seriam difíceis. É a agorafobia, em que a pessoa apresenta uma esquiva fóbica em relação a diversas situações públicas. Com esse medo, a pessoa não consegue mais freqüentar ambientes cheios, tais como supermercados, shoppings, cinemas, teatros, bancos cheios, filas, multidões, etc. E, com freqüência devido à incompreensão, começam a surgir os problemas familiares. Devido o mal estar constante, o ambiente familiar fica comprometido, chegando até a separação.
O portador do pânico sofre duplamente, pois além do sofrimento físico que a própria doença proporciona, sofre por não ser compreendido por alguns familiares.Ocorre, com muita freqüência, a associação da síndrome do pânico com o Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Os Remédios
O antidepressivo (tarja vermelha), ao contrário do tranqüilizante (tarja preta), não causa nenhuma dependência mesmo quando combinado com este; ao contrário, afasta a dependência de qualquer tranqüilizante. Os portadores do pânico têm um medo cruel da dependência dos remédios, principalmente daqueles que possuem tarjas pretas.

Se um profissional médico prescrever somente o tranqüilizante (tarja preta) com o objetivo de cura e a pessoa tomar por mais de três meses, aí sim, poderá tornar-se dependente, pois os tranqüilizantes são depressores do sistema nervoso central. Os tranqüilizantes apenas aliviam, acalmam momentaneamente os sintomas. Passado o efeito do medicamento, os sintomas retornarão. A maioria das pessoas costuma generalizar os remédios psiquiátricos quanto a seus efeitos. Elas imaginam que todos são tranqüilizantes, dopantes ou causadores da impotência sexual. Ou então que são nocivos à saúde. Puro engano. E o mal maior que a doença traz? O indivíduo tem medo do remédio causar impotência e acaba ficando impotente por causa da doença. O importante é lembrar que cada caso é um caso, portanto, vai depender e muito do feeling do médico na hora de lidar com o paciente.
Existem antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos, IMAOS (inibidor da monoaminooxidase) e o mais recente, que é o ISRS (inibidor seletivo de receptação de serotonina), que tem uma variedade enorme. Mas só os médicos entendem como eles devem ser usados.
Diagnosticar a síndrome do pânico não é nenhum mistério, a questão principal é acertar nos remédios. Se você não teve sucesso com alguns remédios, não desanime.Insista, procure o profissional da sua confiança. Ninguém morre do pânico e nem perde o autocontrole.
FONTE: http://www.sindromedopanico.med.br/sindrome.htm

domingo, 8 de novembro de 2015

Homossexualidade não é doença segundo a OMS

No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública.
Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença mental
Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença mental
Foto: Getty Images
Em 1886, o sexólogo Richard von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis . Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo.
Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais , que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental. Com a falta desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais em 1973.
Em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos.
Porém, a Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.
Mas, apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. Por outro lado, a China tomou a atitude apenas em 2001.
O mundo todo caminha para compreender a opção sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal. 
FONTE:  http://saude.terra.com.br/ha-21-anos-homossexualismo-deixou-de-ser-considerado-doenca-pela-oms,0bb88c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

A sociedade civil deve se mobilizar para incentivar as pesquisas sobre doenças mentais.


No Ocidente, políticos voltam atenções para transtornos mentais
Os problemas mentais são generalizados, dispendiosos e crescentes (Foto: Flickr)
Os políticos ocidentais estão se conscientizando do grave dano causado pelas doenças mentais. Justin Trudeau, o primeiro-ministro recém-eleito do Canadá, prometeu destinar mais verbas à pesquisa e ao tratamento de doenças mentais. Antes das eleições gerais no Reino Unido em maio, os partidos políticos prometeram dedicar mais atenção ao grave problema dos doentes mentais. 
Nos Estados Unidos, os políticos, perante os massacres recentes cometidos por jovens desequilibrados fortemente armados, chegaram a uma conclusão óbvia: os problemas psicológicos precisam ser tratados com mais cuidado.
Essas são reações que demonstram sensibilidade. Mas em termos práticos é um caso de difícil solução. Os problemas mentais são generalizados, dispendiosos e crescentes. As pesquisas e, sobretudo, os tratamentos de doenças mentais são extremamente caros e de longa duração.
Muitas doenças afetam com mais frequência os idosos, porém os desequilíbrios psíquicos também atingem os jovens, com efeitos prejudiciais na produtividade. Na Suécia, três quintos dos novos benefícios previdenciários referem-se a transtornos mentais. 
As mortes são precoces; pessoas com doenças mentais sérias morrem entre 15 a 20 anos mais cedo do que o resto da população. E o ônus econômico é cada vez maior. Há alguns anos, o Fórum Econômico Mundial avaliou que nos 20 anos anteriores a 2030, o custo acumulado dos efeitos da doença mental poderá ser de US$16 trilhões.
Entretanto, os custos de pesquisas sobre transtornos mentais são irrisórios. Na maioria dos países desenvolvidos há uma enorme discrepância entre os gastos com a pesquisa referente à saúde mental e o custo total das consequências das psicoses na economia. 
Os distúrbios psíquicos são quase sempre estigmatizados e não têm o mesmo apelo do lobby das campanhas para ajudar vítimas de câncer e de doenças cardíacas. Não é fatal como muitas doenças físicas, mas representa um encargo pesado tanto do ponto de vista humano quanto econômico. 
Por esse motivo, é importante que os políticos cumpram suas promessas e que a sociedade civil tente incentivar os estudos sobre doenças mentais e não estigmatizá-las.
FONTE:http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/no-ocidente-politicos-voltam-atencoes-para-transtornos-mentais/

sábado, 7 de novembro de 2015

I'm not the man i used to be - Fine Young Cannibals


When I'm in trouble or out of step
If my balance has been upset
Oh there's a feeling I can't accept
There's one thing that helps me to forget
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
If life were easy and didn't ask
didn't tease me or take things back
I'd just start to understand
what makes me the man I am
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I'm not the man I used to be
I've lost dreams that won't come back
memories fading fast
I should save the ones I have
What's the use, most of them are bad
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I can't explain
But I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I can't explain

Esporte é usado para combater o crack em entidade no centro de São Paulo

Daniel Lisboa
Do UOL, em São Paulo

A expressão cansada no rosto de Vagner Francisco dos Santos denuncia a experiência de alguém que já passou por situações difíceis. Seu olhar é o de um homem que parece ter vivido mais do que seus 43 anos. Porém, quem o vê, com seu físico esguio, correndo pela manhã no Parque da Luz, no centro de São Paulo, provavelmente irá pensar: está ali um legítimo corredor.
Essas impressões não estão erradas. Também não são contraditórias. Vagner começou a ter problemas com drogas em 1989. Chegou ao crack e hoje é um dos muitos dependentes químicos que buscam o auxílio do Cratod (Centro de Referência para Álcool, Tabaco e outras Drogas). O órgão do Governo de São Paulo funciona pertinho da região paulistana conhecida como Cracolândia, e tem nos esportes uma de suas ferramentas para tratar os viciados.
Reabilitação pelo esporte
Cerca de 90% dos dependentes que chegam ao Cratod vivem na rua ou em albergues. São usuários das mais variadas drogas, do álcool ao crack. No Cratod, passam por um processo de desintoxicação, recebem cuidados médicos e podem participar de oficinas de arte e de esportes. Têm à disposição uma academia de musculação, aulas de yoga e corrida e jogos coletivos como futebol, basquete e vôlei. 
As atividades são realizadas em horários pré-determinados ao longo da semana e participar delas não é obrigatório para ninguém. Por conta disso, por mais incentivo que os pacientes recebam para seguirem em frente, o envolvimento deles varia bastante. Não é incomum que sumam depois de algum tempo de tratamento. Eles sofrem recaídas, entram para o mundo do crime ou são presos. Nesses casos, não há muito que os profissionais da entidade possam fazer, apesar de, em alguns casos, terem permissão para procurar pelo paciente. 
Felizmente, esse não é o caso de Vagner hoje. Ele é um assíduo frequentador das oficinas de esporte. Paciente do Cratod desde 2011, conseguiu recuperar o condicionamento físico e os reflexos mesmo após os muitos anos como usuário de drogas. Tanto que agora ele pode contar, orgulhoso, que já correu maratonas e participou de várias corridas de rua. Inclusive da São Silvestre. Além disso, é o atual bicampeão de tênis de mesa da Copa da Inclusão, evento esportivo, cultural e terapêutico organizado pela ONG Sã Consciência. 
"É difícil recomeçar a fazer esportes depois de um tempo usando drogas. Você volta muito debilitado, tem que ir ajustando o treino", conta Vagner. "Eu gostava de praticar esportes, corria, jogava bola. Mas aí conheci as drogas e fui me afastando", relata ele, que diz agora usar o esporte para se manter "limpo e focado". 
Educação física não é só recreação
Não que tudo seja uma maravilha para a entidade. Sua estrutura física, uma bela casa da década de 30 localizada ao lado do Parque da Luz, é claramente acanhada para as suas necessidades. A quadra, apesar de nova, é pequena, e a academia tem apenas algumas esteiras, um aparelho e pesos para musculação. Uma defasagem compensada principalmente pelo trabalho dos profissionais que lá atuam, caso dos técnicos em reabilitação física Fabiano Siqueira e Wellington do Prado. Eles trabalham com uma equipe que inclui outras cinco pessoas.
Daniel Lisboa/UOL Esporte
Pacientes do Cratod durante aula de yoga na quadra da entidade
"Muita gente acha que a educação física é algo meramente recreativo. Com o nosso trabalho, mostramos que a atividade física pode ajudar a reabilitar um dependente químico", diz Fabiano. Ele explica que o prazer proporcionado pelo esporte pode substituir o proporcionado pelas drogas. O mesmo vale para uma rotina de atividades físicas, importante para o viciado deixar para trás seu dia a dia de uso de entorpecentes. "Além disso, para alguns pacientes, voltar a fazer esportes é um resgate da infância", conta Fabiano.
Corrida e basquete ao invés do crack
Emerson Vasques é outro paciente que tem no esporte seu principal apoio na briga contra a dependência. Também com 43 anos, ele diz que usa drogas há 32 anos e também já chegou ao crack. Quando conversou com o UOL Esporte, estava há cinquenta dias abstinente. "O esporte está me trazendo uma nova vida. O que eu sentia com a droga, hoje sinto com a corrida e o basquete", diz Emerson.
Um bom exemplo dessa "substituição" da droga pelo esporte está em uma corrida de rua promovida pelo Sesc de São Paulo. Parte do seu trajeto está justamente na Cracolândia, e alguns pacientes do Cratod que participaram da prova já estiveram naquelas ruas antes usando drogas. Vagner é um deles. "Com certeza, quando era eu quem estava ali, jamais me imaginei passando como um corredor".
A corrida envolve foco, persistência, um objetivo. É uma metáfora para o tratamento", acredita Wellington.
FONTE:  http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2015/11/07/esporte-substitui-crack-no-centro-de-sao-paulo.htm

domingo, 25 de outubro de 2015

Quimeras


Sem caminhos pra seguir
Na incerteza de chegar
Quem decide por partir
Só pensa em procurar
Um futuro com alguém
Não importa o que passou
Já nem se lembra mais
Quer é recomeçar
Tantas vidas pra viver
Tentando se encontrar
Tantas coisas por fazer
Pra se purificar
Não consigo mais sonhar
Já me basta o que vivi
Sofrendo ao desejar
Quimeras que não consegui

Deuses do além
Duendes do ar
Anjos do bem
Vão te mostrar uma luz maior
Capaz de convencer
Que um mundo bem melhor
Existe em você
Só pro seu prazer

Tantas vidas pra viver...
Deuses do além...
Uma luz maior
A força e o poder
Sangue e suor
De quem te fez viver
Hoje eu sei porque
Eu não vou mais fugir de mim
Eu não vou mais fugir de mim
FONTE: http://letras.mus.br/zero/166215/

sábado, 24 de outubro de 2015

O transtorno bipolar faz cada vez mais pessoas alternar depressão e euforia sem escalas.

 
Por Redação Super
Flávia Gianini

Em 1962, numa visita à Argentina, o poeta americano Robert Lowell mostrou que não ousava apenas em seus versos. Ele ofendeu o ditador José Maria Guido em plena Casa Rosada, sendo expulso da residência oficial. Com a tarde livre, partiu para uma série de escaladas em monumentos públicos, performance que atingiu o clímax quando Lowell discursou nu do alto de uma estátua. Após aborrecimentos com médicos provincianos, voltou para casa tendo conhecido intelectuais do porte de Jorge Luis Borges e cheio de ideias para novos poemas.
Esse retrato de um artista transgressor omite detalhes importantes. A bordo de 6 martínis duplos antes do almoço, Lowell sabotou um evento presidencial em sua homenagem. As tais escaladas revelavam seu instinto autodestrutivo – ele quase apanhou enquanto, pelado, declarava-se “o césar da Argentina”. No encontro com Borges, o argentino conta que o americano “jogou-se no chão e ficou gemendo em posição fetal”. Paranoico, Lowell recorreu a comunistas para fugir do país, causando um incidente diplomático só solucionado com sua internação psiquiátrica – foram mais de 20 ao longo da vida. “Foram precisos 6 enfermeiros parrudos e uma camisa-de-força para contê-lo”, lembra Keith Botsford, sua “babá” na viagem. A essa altura, o vencedor do Pulitzer vivia à base de álcool e remédios, cada vez menos produtivo e mais instável. Ele sofria de transtorno bipolar.
O surto de Robert Lowell mostra como é falso o charme dessa doença psiquiátrica, que pode levar aos extremos da euforia e da depressão. Há cada vez mais gente sofrendo de bipolaridade. Eles não precisam de admiração nem desprezo, mas de ajuda.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 10% das pessoas sofrem de algum distúrbio de oscilação de humor, com diferentes graus de prejuízos na vida profissional e pessoal. Dentro desse universo estão os que sofrem de transtorno bipolar. Ao longo dos anos, cada estudo que tentou dimensionar a parcela da população mundial com a doença encontrou um número maior que o anterior: o 1% em 1980 seria hoje, pelas estimativas menos alarmistas, 3,5%.
Não deveria, mas soma-se a esses uma multidão que associa esse mal da mente a sentimentos intensos, sede de viver, alma de artista, entre outros clichês, e adota para si o rótulo de bipolar.Quem faz isso acaba banalizando e transformando em moda uma doença grave, o que afasta do tratamento os verdadeiros bipolares – que, por uma combinação de estímulo e predisposição, existem em números cada vez maiores.

Manual bipolar

Um das causas do crescimento do transtorno bipolar é artificial: por mudanças nos critérios psiquiátricos, mais gente passou a ser considerada bipolar. Essa história começa nos anos 60, quando o problema ainda se chamava psicose maníaco-depressiva, nome que explica seus altos (mania) e baixos (depressão). Como a maioria dos então maníaco-depressivos não apresentava comportamento psicótico clássico – perda de contato com a realidade, delírios, alucinações –, os americanos rebatizaram a psychosys de illness, “doença”. Nos anos 80, surgiu uma nova nomenclatura: bipolar disorder, logo retraduzida para o português como transtorno bipolar. 
 Independentemente do nome do problema, antes só era considerado bipolar justamente quem fosse de um polo a outro. Em um extremo, episódios maníacos à la Robert Lowell em Buenos Aires; no ponto antípoda, a depressão clássica, aquela que não deixa a pessoa sair da cama, que o poeta também enfrentava de tempos em tempos. 
 Mas as coisas mudaram desde a 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-IV, na sigla em inglês), em 1994. O DSM é como uma bíblia dos psiquiatras dos EUA, e por tabela, do resto do mundo: se a doença está ali ela “vale”, assim como modificações em seu conceito. Pois o manual redefiniu a bipolaridade, dividindo-a em 4 níveis de gravidade (ver quadro Dois polos, 4 problemas), automaticamente reclassificando como bipolares casos mais leves de oscilação de humor. Agora para ser classificado como bipolar não era necessário ir de um extremo a outro: bastava oscilar dentro de um espectro menor. É bipolar o sujeito que não chega a ficar nu em público, mas ameaça fazê-lo.
Um efeito colateral dessa tendência de “fatiar” doenças já conhecidas, criando novos transtornos, é o risco de tratar um problema localizado e perder o quadro mais amplo. “Criou-se um distúrbio específico para compras compulsivas, quando isso é um dos principais sinais de bipolaridade. É necessário que um quadro psiquiátrico seja avaliado em sua totalidade, e não apenas em sintomas”, afirma o psiquiatra e doutor em neurociência Diogo Lara, da PUC-RS.
Ou seja: para quem já se surpreendia com os 3,5% da OMS, há especialistas que acham que tem muito bipolar por aí sendo mal diagnosticado com ansiedade, fobia ou depressão – a unipolar mesmo. Um estudo recente mostrou que, entre pacientes internados pela primeira vez com depressão comum, metade veio a desenvolver um episódio de euforia maníaca nos 15 anos seguintes.

Mundo bipolar

Sim, os atuais critérios de diagnóstico ampliaram o número de bipolares e simpatizantes (quem nunca ouviu alguém dizer que é “um pouco bipolar”?), geralmente um portador do transtorno da cara-de-pau. Mas a impressão geral dos psiquiatras é que, sozinhos, os novos conceitos não explicam o aumento, e que a porcentagem dos que oscilam entre euforia e depressão está mesmo aumentando. A hipótese mais provável é que a origem desse crescimento seja ambiental – e pode vir desde o berço.
A infância é um período onde a mente é altamente moldável, e os bebês de hoje já chegam ao mundo rodeados de um número sem precedente de estímulos visuais, sonoros, olfativos, gustativos e táteis. Seus quartos são muito coloridos, cheios de móbiles e brinquedos barulhentos. Desde muito novas, nossas crianças já ouvem música e assistem TV, navegam na internet, jogam games cada vez mais fascinantes, provam todo tipo de comida e experimentam diferentes meios de locomoção.
“Toda essa carga de estímulos e novidades a que estamos expostos desde o nascimento poderia explicar parte dos diagnósticos. Principalmente a bipolaridade na infância, considerada um mito há 15 anos e hoje uma quadro indiscutível”, afirma Kay Jamison, psicóloga, Ph.D. em transtornos do humor e professora da faculdade de psiquiatria da John Hopkins. Uma das maiores autoridades no assunto. Jamison sabe do que está falando: aos 17 anos, teve sua primeira crise maníaca. Seu livro com o psiquiatra Frederic Godwin, Manic Depressive Illness (“Doença Maníaco-Depressiva”, sem edição brasileira) é uma referência desde a 1ª edição, em 1990.
Mas a origem dos dois polos não fica apenas entre 4 paredes. A gente vive em uma sociedade que valoriza a competição, a criatividade, o risco, e consequentemente desvaloriza o comedimento, a calma e a discrição. Até aí, tudo bem: ser ousado não faz de ninguém bipolar. Mas martele esses conceitos na cabeça de uma pessoa com temperamento forte, dada a extremos, durante vários anos, com várias mensagens subliminares ou nem tanto... e pronto. Mais um para se juntar aos 340 milhões de terrestres que sofrem com o transtorno. “A combinação de excesso de estímulos internos e externos promove o temperamento de busca de novidades e não desenvolve a persistência. Esse é um padrão de comportamento em bipolares”, afirma Lara.
Da creche ao escritório, dá para entender por que muita gente sem-noção resolve transformar bipolaridade em desculpa para seus atos. Até que cobina bem com o espírito dos tempos sair do normal de vez em quando. Mas valorizar esse descontrole pode ter consequências sérias a longo prazo – principalmente se a combinação de mania e depressão for uma herança de família.

Família bipolar
Além dos fatores ambientais, outra parte da equação que gera a bipolaridade é a carga genética. Para muitos cientistas, são os genes que determinam a existência de um quadro maníaco-depressivo: o ambiente só daria um empurrãozinho ladeira abaixo – e acima. Os números corroboram a teoria. O risco de o irmão gêmeo de um bipolar também ser, por exemplo, é em média de 70%. Entre parentes de 1º grau, as possibilidades de que haja reciprocidade do transtorno ficam em torno de 15%.
Até a combinação de pai e mãe instáveis, ainda que não exatamente bipolares, pode se somar e gerar uma pessoa com o transtorno. O psicólogo Lara explica que bipolares do tipo 1, o mais grave, que apresenta todo o espectro de variação de humor, às vezes não têm parente com a doença, mas a avaliação detalhada mostra que familiares próximos são ciclotímicos – no jargão médico, pessoas que alternam estados apáticos e energéticos, timidez e expansividade, o chamado sujeito “de lua”. “A combinação de vários genes ciclotímicos pode formar um bipolar”, explica Lara.
A análise da árvore genealógica de bipolares famosos mostra a força dessas relações genéticas. O pintor holandês Vincent van Gogh (1853-1890) seria diagnosticado hoje como um caso grave de bipolaridade. Quando estava feliz, passava temporadas pintando obsessivamente obras de encher os olhos. Quando estava triste... bem, bastou se desentender com o amigo e colega Paul Gaugin para cortar fora a orelha esquerda. Ele tinha a quem puxar: seu pai sofria de uma doença psiquiátrica não definida, assim como dois de seus tios paternos. Da mãe não se sabe, mas a tia materna provavelmente era epilética. Dos 4 irmãos Van Gogh, 3 apresentaram distúrbios psi- quiátricos. Assim como o irmão pintor, Theo era bipolar. Sua irmã Wilhelmina viveu por mais de 30 anos em hospícios, e o irmão Cornelius cometeu suicídio.
O escritor Ernest Hemingway também teve sua árvore genealógica marcada por perigosas oscilações de temperamento. Seu pai, dois irmãos e ele mesmo, todos bipolares, se mataram. Soma-se à lista suicida a sua neta Margaux, atriz e modelo. Dois de seus 3 filhos também tiveram problemas: Patrick tinha psicose pós-traumática, e Gregory, que era bipolar e transexual, morreu de doença cardiovascular na prisão em 2001 – Gloria, como passou a se chamar após a mudança de sexo, estava presa havia 6 dias por atentado violento ao pudor.
Análises de tomografias computadorizadas mostram que bipolares genéticos têm redução na massa do córtex pré-frontal e aumento da amígdala. A hipótese é que essas alterações são causadas pela aceleração de conexões entre os neurônios. A velocidade neuronal seria também a responsável pela enxurrada criativa geralmente relacionada à euforia. A má notícia é que essa atividade toda no cérebro pode gerar mal-funcionamento das áreas afetadas.
Mas qual seria a consequência disso para a vida do maníaco-depressivo? Bem, o córtex pré-frontal é a parte responsável pela memória, a moral e os sistemas de recompensa. Já a amígdala está relacionada com motivação, medo e inibição. Coincidência? Claro que não, as peças se encaixam: é justamente quando essas duas partes do cérebro não estão funcionando direto que os bipolares embarcam nos comportamentos tipicamente relacionados ao seu transtorno.

A caixa de cada um
Na origem latina, humor significa líquido, fluido. Curiosamente, os psiquiatras gostam de compará-lo com uma caixa-d’água: o cano de entrada é o que os médicos chamam de ativação; o cano de saída é a inibição; e a boia, o controle. Em uma pessa equilibrada, o fluxo de água (de humor) é normal.
Mas os bipolares têm a boia quebrada. Durante a mania extrema, entra muita água na caixa, mas o cano de saída entope e a pressão extravasa o líquido. Já na depressão pesada, é como se o cano de entrada estivesse entupido e todo o líquido saísse, deixando a caixa vazia, ou a pessoa sem motivação.
Mas não existe só caixa-d’água vazia ou caixa cheia. “Dizer que bipolaridade é só alternância de euforia e depressão é apresentar um quadro maniqueísta do transtorno”, garante a psiquiatra americana Jamison. “Existem muito mais tons de cinza do que se imagina.” Apesar de não alcançarem as nuvens nem o fundo do poço, a vida dessas pessoas é marcada por irritabilidade e medo, e é preciso estar atento aos sintomas.
Em meio a metáforas hidráulicas e cromáticas, fica a pergunta: o que tem de mais em ser eufórico de vez em quando? Quem não gostaria de poder canalizar uma energia feroz, inteligência rápida e talento abundante? Ou, por outro lado, curtir uma fossa daquelas, lavar toda a roupa-suja em casa ou na rua sem ficar remoendo os problemas?
Parafraseando Anna Karenina, dá para dizer que todas as crises depressivas se parecem, mas cada crise eufórica é eufórica à sua maneira. Jamison conta o caso de “Jack Bauer”, um jovem de 18 anos que acreditava que sua vida estava sendo filmada 24 horas por dia. Há também o “Mente Brilhante”, um senhor elegante e bigodudo de 45 anos que acreditou ter descoberto a solução para a economia mundial e escrevia páginas e páginas com esquemas. “Até mesmo uma bipolaridade mais branda pode queimar o filme. Um paciente hipomaníaco traiu a esposa durante uma crise que durou dois dias e engravidou uma mulher que nunca tinha visto”, conta Lara.
O poeta Robert Lowell tinha uma frase sobre as duas faces do seu distúrbio: “A depressão é pessoal, e a euforia é social” – e, por isso, menos tolerada. Como o bipolar quase sempre tem um comportamento normal em público, suas crises maníacas parecem cafajestada e não doença. Mas são. “O bipolar sabe a diferença entre certo e errado, mas não consegue se controlar”, explica a presidente da Associação Brasileira de Transtornos Afetivos, Helena Calil.
Vivendo num mundo bipolar, como saber o limite entre a doença e a normalidade? “Se o comportamento prejudica a vida da pessoa, deve-se procurar ajuda”, afirma Lara. Cada um sabe quando enche ou esvazia a sua caixa-d’água.

10% da população mundial sofre de distúrbios de oscilação do humor.
3,5% das pessoas têm transtorno bipolar. Em 1980, era 1%.
70% é o risco de um gêmeo de bipolar ter o mesmo distúrbio.
15% é o risco de um parente em 1º grau de bipolar também sê-lo.
1994 - Nesse ano, entrou em vigor uma definição mais ampla de bipolaridade.
25% dos bipolares tentam suicídio ao menos uma vez na vida.

Causas
Três motivos explicam a presença - e o aumento - da bipolaridade
Diagnóstico
A ampliação dos fatores que indicam a pessoa portadora da doença no DSM-IV também fez com que mais gente entrasse na classificação.
Ambiente
Crianças cheias de estímulos desde a infância e uma pressão social para se destacar podem responder pelo aumento dos casos de transtorno bipolar.
Genética
Não se sabe ainda qual o mecanismo, mas o fato é que a bipolaridade, como outros problemas psiquiátricos, parecem passar de pais para filhos.
Consequências
O maníaco-depressivo vive oscilando entre polos
Tristeza Não tem fim...
O outro lado desse desequilíbrio é a depressão. Em casos mais extremos, a pessoa não consegue nem sair da cama. Geralmente é a face menos conhecida do problema, por acontecer no âmbito privado.
...Felicidade sem fim
No estado maníaco, a pessoa fica muito animada, tem ímpetos criativos e afetivos, sem reconhecimento de limites normalmente respeitados. A pessoa sabe o que é certo e errado, mas não consegue se controlar. Muitas vezes o surto é turbinado com o consumo de álcool e outras drogas.

Dois polos, 4 problemas
O DSM-IV, guia de doenças psiquiátricas dos EUA, divide os bipolares em 4 categorias
1. Apresenta toda a amplitude de variação do humor, do pico mais alto (mania plena), que pode durar várias semanas, até depressões graves. Em geral, inicia-se entre 15 e 30 anos, mas há casos de início mais tardio.
2. A fase eufórica é mais branda e curta, chamada de hipomania. Os sintomas são semelhantes, mas não prejudicam a pessoa de modo tão significativo. As depressões podem ser profundas – e podem a parecer só após os 40 anos
3. É uma classificação usada quando a fase maníaca é induzida por antidepressivos ou estimulantes. Ou seja, a pessoa é bipolar, mas o polo positivo só é descoberto pelo uso dessas drogas.
4. Nunca tiveram mania ou hipomania, mas têm um histórico de humor um pouco mais vibrante, geralmente visto como algo bom. A fase depressiva pode ocorrer só na faixa dos 50 anos, sendo bem oscilatória.


Charme da loucura
Ao longo da história, criatividade e bipolaridade sempre se cruzaram
Bipolaridade e genialidade são parceiras de longa data. Para os antigos gregos, a loucura era nobre por ser divina, enquanto a sobriedade era tediosamente humana. Entre os primeiros filósofos, o termo loucura não indicava só psicose, mas uma ampla gama de estados alterados. Platão colocou essas palavras na boca de Sócrates no diálogo Fedro: “Loucura, que vem proporcionar o dom do céu, é o canal através do qual recebemos as maiores bênçãos”.
Recentes pesquisas sugerem fortemente que, em comparação com a população em geral, escritores e artistas mostram uma taxa de bipolaridade ou depressão bem acima da média. Artistas apresentam 3 vezes mais casos de psicose, tentativas de suicídio, transtornos de humor e abuso de álcool e drogas. A proporção de internações psiquiátricas forçadas é 7 vezes menor entre os não-artistas. As evidências levam as pessoas a considerar que um pensamento destruidor, muitas vezes psicótico, e frequentemente letal, como os da doença maníaco-depressiva, pode transmitir algumas vantagens (como o aumento da potência imaginativa, intensificação das respostas emocionais e aumento da energia). “Isso é diminuir a noção de individualidade artística e trivializar uma doença grave”, opina Jamison.

Para saber mais
Temperamento e Personalidade
Diogo Lara, Revolução de Idéias.
Touched With Fire: Manic Depressive Illness
Kay Jamison, Free Press.
www.psicosite.com.br/cla/DSMIV.htm
FONTE: http://super.abril.com.br/cultura/mais-ou-menos