Que ouvir música faz bem para o corpo e para a alma a
gente sabe, mas o que ainda intriga muita gente está no fato dela ser
remédio para doenças. Os benefícios do uso de sons e ritmos em
tratamento diversos já estão comprovados cientificamente. Especialistas
explicam que a música atinge o sistema límbico, região do nosso cérebro
responsável pelas emoções, motivação e afetividade.
É por essa razão que faz tão bem ao paciente com esquizofrenia, por exemplo.
Um estudo de caso realizado pelo Instituto de psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ IPUB-UFR atestou que a musicoterapia facilita o resgate de trocas afetivas, tão prejudicadas nessas condições clínicas.
De
acordo com os estudiosos, o "fazer musical" compartilhado funciona como
suporte para a formação de vínculos e como veículo para a energia de
expressão. Ou seja, os musicoterapeutas devem estimular expressões
não-verbais nos pacientes por meio de sons, músicas, gestos e danças.
Uma vez que a expressão sonora, seja por meio da voz, do corpo ou de
instrumentos musicais, constituirá a relação terapêutica e melhora a
qualidade de vida dos esquizofrênicos.
Vale
destacar que o tratamento é válido para pacientes com diversas doenças e
pessoas que apresentam distúrbios de comunicação, como transtornos da
fala e gagueira, hiperatividade, distúrbios neurológicos, lesões
cerebrais ou dislexias.
A esquizofrenia ainda é
um dos mistérios da medicina porque não se sabe ao certo as causas da
doença. Há prováveis origens genéticas da enfermidade, que se manifesta
de diversas formas, como delírios, alucinações, incoerências, apatia,
comportamento hiperativo, e nenhuma é comum a todos os pacientes. O
acompanhamento de profissionais qualificados para diagnosticar a doença e
o uso de tratamento medicamentoso são fundamentais no controle do
problema.
FONTE:http://maisequilibrio.com.br/saude/musicoterapia-e-a-relacao-com-o-esquizofrenico-5-1-4-626.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário