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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estranha patologia mental


Em todo o mundo, um dos fetiches mais estranhos. Em sua base, o desejo por estátuas ou por manequins de lojas. No contexto, o prazer obtido, seja no contato com o objeto desejado, ou ainda, na sua aquisição pessoal.
Nos casos mais extremos, a excitação recorrente, expressa, pois, por meio de imagens na web. No espaço, a criação de perfis e comunidades. Ainda nesta, a proliferação do termo ou da fantasia.
O fetiche em si, se dará em diferentes ambientes, em especial, nas chamadas vitrines. Além destas, a sua difusão em espaços públicos.
Entre os adeptos, a prática é bem aceita, resultando, todavia, em sua disseminação recorrente.
FONTE: http://minilua.com/fetiches-inusitados-agalmatofilia/


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Os 9 transtornos mentais mais controversos da psiquiatria

Ao longo da história a ciência o a pseudociência, juntamente com algumas linhas de pensamento psiquiátrico, tem sido utilizada para estigmatizar e controla as pessoas, principalmente os que expressam o seu pensamento livre ou os que são contra determinado sistema social ou político. Vamos apresentar uma lista com os 10 transtornos mentais controversos e que já foram apoiados pela ciência.

9º - A Histeria Feminina


Este era um diagnóstico comum dado a mulheres briguentas e desobedientes, que vem desde a Grécia antiga. Filósofos como Hipócrates e Platão consideravam o ventre como uma criatura viva que vagava pelo corpo da mulher e que muitas vezes causavam a doença. A palavra histeria vem da palavra grega que designa útero.

Insônia, nervosismo, irritabilidade, perda de apetite, retenção de líquidos, espasmos musculares e muitos outros sintomas foram ditos resultados do “ventre errante”: a histeria. Este era um diagnóstico comum para freiras, virgens e viúvas por toda a idade média, mas foi no século 19 na América e Europa que os diagnósticos de histeria explodiram, criando um amplo mercado de vibradores, duchas e outros dispositivos similares. Os médicos costumavam receitar para as pacientes relações sexuais e masturbação, geralmente realizado pelo próprio médico, até que a paciente apresentasse o Paroxismo Histérico (Orgasmo).

8º - Homossexualidade


A homossexualidade era e ainda é em alguns países considerado um transtorno mental. A Associação americana de Psiquiatria desclassificou a homossexualidade como doença em 1973, na China até 2001 os gays eram considerados doentes mentais. Em várias partes do globo os homossexuais são considerados insanos e imorais, e os seus atos passíveis de punição que incluem prisão e até mesmo a morte.

7º - Drapetomania


Drapetomania era uma “doença mental” descrita pelo médico americano Samuel Catwright em 1851, e segundo ele esta doença fazia com que os negros escravos sentissem vontade de fugir, e como medida preventiva para tal doença era aconselhado chicotear o escravo sem que houvesse um motivo para isto.

6º - Disaetesia Aetiópica


Outra “doença” diagnosticada pelo Dr. Samuel Catwright, que era um transtorno mental que assolava principalmente os negros livres, levando eles a vagabundagem e malandragem. E mais uma vez o diagnóstico salvador para este mal eram várias chicotadas no “paciente”.

5º - Desordem Afetiva Sazonal


Esta desordem moderna sugere que a pessoa que se sentir triste no inverno e alegre no verão é um distúrbio de ordem mental (?). Para combater tal doença recomenda-se o uso de luzes especiais para a simulação de luz solar e até antidepressivos.

4º - Quimiofobia


Apesar de que a palavra traduzida literalmente signifique “medo de produtos químicos”, este termo é utilizado por psicólogos, cientistas e organizações para descrever as pessoas que tem preocupações com o artificial, principalmente no quesito alimentação. Alguns artigos científicos enfatizam que a idéia de que os nossos corpos estão se tornando verdadeiras lixeiras de produtos químicos industrializados é totalmente equivocada, é uma paranóia que precisa ser combatida. Distúrbio mental bem conveniente para a indústria alimentícia.

3º - Ortorexia Nervosa


Segundo o seu descobridor, Steven Bratman, a ortorexia também conhecida como “Distúrbio da alimentação saudável” é uma fixação por comer alimentos saudáveis e evitando assim excessos de açúcar, gordura, sal, álcool, conservantes, glúten e etc. Esta condição não é reconhecida oficialmente pela Associação Psiquiátrica Americana, mas é promovida por alguns grupos.

2º - Autismo


Este item pode causar certa polêmica, mas os pontos levantados aqui sobre o motivo do Autismo é a falta de objetividade médica em relação aos fatores determinantes do autismo, o que existe é uma lista vaga de características comportamentais que podem te enquadrar como autista.

Os sintomas que foram determinados pela Sociedade Americana de Autismo incluem a insistência na mesmice, contato com os olhos pouco ou nenhum, fixação com determinados objetos ou assuntos, e preferência a estar sozinho. Estes sintomas vagos podem fazer com que uma criança que seja diferente, tímida ou introvertida seja diagnosticada como autista e passe a ser tratada com medicação e acompanhamento especial.

Seguindo a linha de raciocínio do diagnóstico do autismo, podemos  então “firmar” que pessoas com manchas, cistos ou marcas na pele são portadores de câncer de pele.

1º - ADHD


Uma gigantesca e rica indústria se desenvolveu em torno desta doença supostamente mental. Nos Estados Unidos cerca de seis milhões de crianças forma diagnosticadas com este transtorno, onde é receitada uma série de remédios, a maioria com efeitos colaterais terríveis como dores de cabeça crônicas, pressão alta, letargia, convulsões, enfraquecimento do sistema imunológico, crescimento atrofiado, depressão, pensamentos suicidas e até a morte. Pesquisas apontam que uma dieta rica em açúcar refinado, glúten e lactose podem causar o tal transtorno. 
FONTE: http://www.jornalciencia.com/top-listas/diversos/887-os-10-transtornos-mentais-mais-controversos-na-psiquiatria

Esquizofrenia Paranóide


O tipo paranóide caracteriza-se pela preocupação com um ou mais delírios ou alucinações auditivas freqüentes, classicamente delírios de perseguição ou grandeza.
Os primeiros episódios do tipo paranóide tendem a aparecer nos pacientes em idade mais avançada do que do que nos tipos catatônico ou desorganizado. 
Quando a esquizofrenia acomete o paciente já em uma fase avançada da vida, este já pode estabelecer laços afetivos e relações que irão ajudá-lo a enfrentar a doença. Seus recursos de ego tendem a ser maiores do que os de pacientes com esquizofrenia catatônica ou desorganizada, demonstrando ainda menor regressão de suas faculdades mentais, respostas emocionais e comportamento do que outros tipos de esquizofrenia.
Estes pacientes tendem a ser tensos, desconfiados, resguardados, reservados e às vezes hostis ou agressivos, mas também capazes de se comportar adequadamente em algumas situações sociais. Sua inteligência nas áreas que não são invadidas pela psicose tende a permanecer intacta.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Meditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão

 
Meditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão, revela uma análise feita com base em resultados de cerca de 50 testes clínicos.
"Um grande número de pessoas recorre à meditação, mas este exercício não é considerado parte de alguma terapia médica", disse o doutor Madhav Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira na edição online do Journal of the American Medical Association (JAMA).
"Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros estudos", afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de formas severas de ansiedade ou depressão.
Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas.
Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores.
Eles constataram que a meditação conhecida como "de plena consciência", uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento presente, mostrou-se particularmente promissora.
Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de meia hora por dia.
Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.
Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios da medicação persistiram.
Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515 participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão, ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.
FONTE: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/meditar-meia-hora-por-dia-pode-aliviar-ansiedade-e-depressao

domingo, 19 de janeiro de 2014

Panis Et Circenses - Os Mutantes

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dicas para manter a saúde mental no trabalho



Embora as pessoas sempre estejam atentas para a saúde do corpo, a saúde mental deve ter tanta importância quanto à física. Tristeza, mau-humor e ansiedade, entre outros sentimentos e estados indesejáveis, fazem parte do dia-a-dia de todo mortal.
Cuidar da saúde mental é uma forma de buscar conviver melhor com eles e de se prevenir de distúrbios mais sérios. Mal-estar mental designa um estado que não apenas incomoda, mas que interfere na vida do sujeito e dos que estão em volta.

É um tipo de desordem psicológica que, ao lado de patologias como a esquizofrenia, constitui um dos mais sérios problemas de saúde pública -atinge cerca de 23% das pessoas. É possível - e recomendável- se prevenir do mal-estar mental.

Evitar que a morte de alguém querido ou a falta de dinheiro, por exemplo, vire um monstro difícil de ser combatido. Uma das medidas é realizar atividades de lazer da qual se goste muito. Vale cinema, leitura, caminhada. Não importa o que, desde que haja prazer.

Parar para refletir sobre as tensões internas e externas é importante. "A pessoa fica o tempo todo "ligada", a mente sente-se mal com isso. É preciso arrumar um jeito de colocar o cérebro em ponto morto para refletir sobre o que está ocorrendo", diz o psiquiatra Jair Mari, da Unifesp.

Aliás, isolar-se para refletir é um comportamento mais comum entre homens do que entre mulheres. E, nessa busca de tempo para reflexão, o espaço deve ser valorizado. Reserve, ainda que por alguns momentos do dia, uma área da casa só para si, que seja aconchegante.

Namorar é outro santo remédio: a sensação de amar traz um bem-estar que alivia muito as tensões mentais. Gostar do trabalho que faz é outra condição fundamental.

Mais uma medida salutar: ver o lado positivo dos fatos e dos outros. Exercício físico alivia tensões mentais? Sim, desde que não vire uma obsessão.

Sobre medidas que contribuem para a saúde mental, A arte pode ser muito útil para se perceber internamente, pois a pessoa se sensibiliza.

FONTE:  http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2010/08/07/554-saude-mental



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Entendendo a doença mental

Há muitos tipos de doenças mentais que afetam o modo pelo qual o cérebro funciona. Elas podem afetar os pensamentos, o comportamento, as emoções e a capacidade de compreender informações. As doenças mentais diferem das experiências cotidianas com a tristeza, irritação ou problemas diários.
Algumas doenças mentais são severas e incapacitantes. Elas podem durar a vida inteira, podendo ser melhoradas mas não curadas. Algumas são menos severas e são mais facilmente tratadas ou curadas. Somente um profissional qualificado deve fazer um diagnóstico de doença mental. Em geral é difícil para as outras pessoas distinguirem a diferença entre pessoas que se debatem com problemas e distúrbios de comportamento ou doenças mentais.
A doença mental em geral é pouco compreendida. Isso impede muitas pessoas de buscar ajuda e receber tratamento. Pode ser difícil para as pessoas com doença mental conversar a esse respeito e obter apoio e compreensão dos outros.
As causas dessas doenças são complexas. Geralmente resultam de problemas no funcionamento do cérebro, vulnerabilidade genética, traumas, padrões de pensamentos persistentes ou outras experiências emocionalmente difíceis. As pessoas com doença mental não conseguem melhorar simplesmente por desejar fazê-lo. É muito prejudicial culpar a pessoa ou outros pela doença. Quando as outras pessoas reagem com compaixão, isso pode ajudar a pessoa a sentir-se mais consolada.
A maioria das pessoas com doenças mentais não são violentas nem perigosas. Avanços recentes no tratamento tem tornado possível lidar com a maioria das doenças mentais ou tratá-las. Muitas pessoas são ajudadas pelo tratamento de um profissional em saúde mental.

Maneiras de Ajudar

  • Aprenda a respeito das doenças mentais em fontes de informação profissionais, inclusive os Serviços Familiares  e profissionais de saúde mental.
  • Trate a pessoa com compreensão e compaixão.
  • Perceba que a doença mental não pode ser sobrepujada apenas pela força de vontade. 
  • Não leve os problemas resultantes da doença para o lado pessoal. As pessoas com doença mental podem sentir-se frustradas e aborrecidas por causa da doença.
  • Não discuta ideias delirantes ou siga tópicos que aumentem a agitação. Saiba que o estresse pode piorar a doença.
  •  FONTE: https://www.lds.org/topics/disability/list/mental-illness?lang=por

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Depressão nervosa


 
Sinônimos: Depressão maior, Depressão Unipolar, Transtorno depressivo maior

Depressão pode ser descrita como um sentimento de tristeza, desânimo, infelicidade ou angústia. A maioria de nós sente-se assim uma vez ou outra por curtos períodos de tempo.
A depressão clínica verdadeira é um transtorno de humor no qual os sentimentos de tristeza, perda, raiva ou frustração interferem na vida cotidiana por semanas ou meses.

Causas 

A causa exata da depressão não é conhecida. Muitos pesquisadores acreditam que ela é causada por alterações químicas no cérebro. Isto pode ocorrer por um problema com os genes ou pode ser provocado por eventos estressantes específicos. O mais provável é que seja uma combinação de ambos. Alguns tipos de depressão são familiares. Mas a depressão também pode ocorrer se você não tem nenhum histórico familiar desta doença. Qualquer um pode desenvolver depressão, até crianças. 

Os seguintes podem influenciar a depressão:

  • Abuso de álcool ou drogas
  • Condições médicas específicas, incluindo hipotiroidismo, câncer ou dor por um longo período de tempo
  • Certos medicamentos como esteroides
  • Problemas de sono
  • Eventos estressantes, como: -Término de relacionamentos amorosos
  • Reprovação escolar
  • Morte ou doença de alguém próximo a você
  • Divórcio
  • Abuso ou negligência infantil
  • Demissão do trabalho
  • Isolamento social (comum em idosos)
Veja também: Depressão na adolescência


Exames

O seu médico fará perguntas sobre o seu histórico médico e sintomas. Suas respostas e certos questionários podem ajudar o médico a diagnosticar a depressão e determinar a sua gravidade.
Exames de sangue e urina podem ser realizados para descartar condições médicas com sintomas similares aos da depressão.

Mais sobre Depressão nervosa

Se você têm pensamentos suicidas ou de machucar a si próprio e outros, ligue imediatamente para o número de emergência local (como 192) ou vá a um pronto-socorro.
Consulte imediatamente o seu médico se: 
Você ouvir vozes que não existem. 
Você tiver crises de choro frequentes com motivos pequenos ou ausentes. 
A sua depressão estiver atrapalhando a sua vida profissional, escolar ou familiar. 
Você achar que seus medicamentos atuais não estão funcionando ou estão causando efeitos colaterais. Nunca substitua ou interrompa medicamentos sem antes conversar com o seu médico. 

FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao-nervosa

Três horas de terapia podem proteger adolescentes de transtornos mentais

Dr. Cristiano Nabuco
27/11/2013
 
 
Duas sessões de 1h30min (apenas) foram associadas com uma diminuição de 33% de desenvolvimento de transtornos mentais em adolescentes. Isso é o que conclui uma investigação multicêntrica conduzida entre parcerias de universidades do Canadá e da Europa.
Realizada na área metropolitana de Londres, dados apontaram que esse tipo de intervenção ajudou a diminuir problemas como a depressão e ansiedade (com uma redução de até 26%), bem como problemas ligados a comportamentos agressivos e impulsivos nos adolescentes (com uma diminuição de até 36%).
Feitas em grupo, as intervenções também contatam com a presença do professor, que os ajudou a identificar os gatilhos situacionais, capacitando-os assim a continuar lidando com os problemas que apareciam de forma construtiva.
E a investigação não parou por aí. A cada seis meses, os alunos ainda faziam testes para o acompanhamento dos resultados e, além da diminuição da depressão, ansiedade, transtornos do pânico, e problemas de interação social, os riscos de pensamentos suicidas também decaíram sensivelmente naqueles que foram identificados inicialmente.
Perceba então que pequenas intervenções como essas podem, na verdade, ter grande impacto na saúde mental dos nossos pequenos e isso poderia ser adotado como um modelo a ser implementado em muitos ambientes escolares.
Raciocine comigo: se uma intervenção em grupo e com apenas 3 horas de duração fez um efeito desse, imagine então uma boa psicoterapia individual, o que não poderá fazer por seu filho ou mesmo por você?… Pense nisso!
FONTE: http://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/2013/11/27/tres-horas-de-terapia-podem-proteger-adolescentes-de-transtornos-mentais/

 


domingo, 12 de janeiro de 2014

A cruz e a espada


Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu
Agora eu vejo,
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa o que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar
Agora eu vejo,
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia
Agora eu vejo,
Aquele beijo era o fim, ah era o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E nunca mais, nunca mais, ou...

Complexo de Inferioridade

Um complexo de inferioridade, nos campos da psicologia e da psicanálise, é um sentimento de que se é inferior a outrem, de alguma forma. Tal sentimento pode emergir de uma inferioridade imaginada por parte da pessoa afligida. É freqüentemente inconsciente, e pensa-se que leva os indivíduos atingidos à supercompensação, o que resulta em realizações espetaculares, comportamento anti-social, ou ambos. Diferentemente de um sentimento normal de inferioridade, que pode atuar como um incentivo para o progresso pessoal, um complexo de inferioridade é um estágio avançado de desalento, freqüentemente resultando numa fuga das dificuldades.
Os trabalhos pioneiros neste campo foram realizados por Alfred Adler (1917), que usou o exemplo do complexo de Napoleão para ilustrar sua teoria. Alguns sociólogos propuseram que um complexo de inferioridade pode também existir num nível mais amplo, afetando culturas inteiras. Esta teoria controvertida, é conhecida como inferioridade cultural.
A psicologia adleriana clássica faz uma distinção entre os sentimentos de inferioridade primário e secundário. Diz-se que um sentimento de inferioridade primário está enraizado na experiência original de fraqueza, desamparo e dependência experimentadas por uma criança pequena. Ela pode ser intensificada por comparações com outros irmãos e adultos. Um sentimento de inferioridade secundário relaciona-se às experiências de um adulto em atingir um objetivo final inconsciente, fictício, de segurança e sucesso subjetivos para compensar-se por sentimentos de inferioridade. 
A distância percebida daquele objetivo levará a um sentimento "negativo" que pode então instigar o sentimento de inferioridade original; este composto de sentimentos de inferioridade pode ser experimentado como acabrunhante. 
Causas: 
Por nascimento – todo ser humano nasce com sentimentos de inferioridade porque quando de seu nascimento, é dependente do que para ele são super-humanos ao seu redor; 
Atitudes dos pais – 1-comentários negativos e avaliações de comportamento que enfatizem erros e lapsos determinam a atitudes de crianças até os seis anos de idade; 2-comparação que os pais fazem dos seus filhos com outras pessoas, geralmente, enfatizando que seus filhos são errados, enquanto que os outros são certos em determinada coisa; 
Defeitos físicos – tais como ser manco, características faciais desproporcionais, defeitos da fala e visão defeituosa causam reações emocionais e se conectam a experiências desagradáveis anteriores; 
Limitações mentais – provoca sentimentos de inferioridade quando comparações desfavoráveis são feitas com as realizações superiores de outrem, e quando performance satisfatória é esperada, mesmo quando as instruções não possam ser compreendidas; 
Preconceitos e desvantagens sociais – família, raça alegada, sexo, orientação sexual, status econômico e religião.
 FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_de_inferioridade

domingo, 5 de janeiro de 2014

Transtorno Obssessivo Compulsivo

Preocupar-se excessivamente com sujeira, lavar as mãos a todo o momento, evitar o  uso de banheiros públicos, revisar repetidas vezes a porta, o fogão ou o gás antes de sair de casa ou ao deitar, necessidade exagerada de arrumar as coisas, ter medo de passar perto de cemitérios, funerárias ou de usar certas cores de roupa com medo de que possa acontecer algo de muito ruim, ser atormentado por dúvidas intermináveis ou por pensamentos "horríveis" são alguns dos inúmeros sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo ou TOC. 
Conhecidas popularmente como "manias" essas manifestações atormentam milhares de pessoas em todo mundo.  Muitas vezes são leves e quase imperceptíveis, mas não raro, são extremamente graves, podendo incapacitar a pessoa para o trabalho e impedí-la de relacionar-se socialmente.  Em geral elas são acompanhadas de ansiedade, medo e culpa, causam muito sofrimento, tomam tempo da pessoa e interferem nas rotinas pessoais, na vida social e da família.
 Muitas vezes não são reconhecidas como sintomas de uma doença o que faz com que as pessoas afetadas não busquem tratamento ou demorem muito para fazê-lo.  No site você encontrará informações que poderão ajuda-lo a compreender melhor o TOC, reconhecer suas manifestações, conhecer suas possíveis causas e, sobretudo, os tratamentos que existem. 
Se for um profissional encontrará  ainda instrumentos, escalas, questionários e textos que poderão aprofundar seus conhecimentos sobre o transtorno e auxiliá-lo na abordagem dos pacientes na prática clínica. Poderá ainda conhecer algumas das pesquisas realizadas em nosso meio relacionadas com o TOC. Bom proveito!
Aristides Volpato Cordioli

FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/

sábado, 4 de janeiro de 2014

Posts no Facebook podem identificar se usuário é psicopata, diz estudo!


Helton Simões Gomes Do G1, em São Paulo

A análise de palavras e frases de usuários do Facebook pode ser uma boa pista para identificar comportamentos psicopáticos e narcisistas, segundo um estudo de pesquisadores de Lund e de Gotemburgo, na Suécia.
Os estudiosos submeteram 304 norte-americanos a um teste duplo. Primeiro, utilizaram um algoritmo para fazer uma análise semântica de suas publicações na rede social para encontrar nelas traços característicos de comportamentos narcisistas, psicopatas, maquiavélicos, neuróticos ou extrovertidos.
Depois, aplicaram a eles testes usados em consultórios que constatam se há traços em suas personalidades que podem associá-los a um dos cinco comportamentos. Houve correlação entre os resultados de postagens e exames apenas para as duas primeiras personalidades.
"É plausível sugerir que o Facebook serve como uma plataforma para a competição social em que alguns usuários expressam seus traços mais obscuros", conclui o estudo "O Lado Obscuro do Facebook", publicado no fim de novembro e escrito pela dupla de pesquisadores Danilo García, do Instituto de Neurociência da Universidade de Gotemburgo, e Sverker Sikström, do Departamento de Psicologia da Universidade de Lund.
"Sobre o Facebook como uma ferramenta para prever comportamentos, nós já sabíamos que as narrativas da percepção de mundo das pessoas são um complemento à avaliação da personalidade humana", afirmou ao G1 o salvadorenho García, por e-mail.
O trunfo da rede social como instrumento de análise é o incentivo às ações espontâneas. "O Facebook permite que os usuários escrevam sobre eles mesmos diariamente. As pessoas fazem isso em seu próprio tempo sem participar de um estudo, então nós descobrimos no Facebook uma arena apropriada para fazer pesquisas psicológicas usando análises semânticas", completou García.
Segundo os pesquisadores, psicopatas e narcisistas geralmente obtêm sucesso em conseguir tirar vantagem das pessoas, ao mesmo tempo em que, os usuários do Facebook se sentem "motivados a usar a rede social para interagir com as pessoas, fofocar e monitorar membros dos grupos sociais de que fazem parte".
Apesar das conclusões do estudo, García afirma que os resultados ainda não podem ser usados para "para diagnosticar ou para qualquer caracterização". Os resultados precisam antes ser aplicados a outras pessoas. Por isso, no momento, os dois conduzem um esforço para replicar as conclusões.

FONTE: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/posts-no-facebook-podem-identificar-se-usuario-e-psicopata-diz-estudo.html