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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ATO FALHO

Ato falhado (português europeu) ou ato falho (português brasileiro), lapso freudiano ou parapráxis, ou ainda a expressão latina lapsus linguae, é um erro na fala, na memória, na escrita ou numa acção física que seria supostamente causada pelo inconsciente. É parte dos estudos da Psicanálise.1
Alguns erros, como o marido que acidentalmente troca o nome da própria esposa pelo da amante, parecem representar casos relativamente claros de actos falhos ou deslizes freudianos. Noutros casos, erros triviais ou bizarros na aparência podem encerrar um significado mais profundo se analisados.
Os actos falhos não são limitados ao discurso oral ou a desejos sexuais reprimidos, podendo afectar até mesmo a cognição, que se vê prejudicada por fixações do inconsciente.
Sigmund Freud descreveu o fenômeno em seu livro A Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, denominando-o Fehlleistung em língua alemã (em português a tradução é acto falhado (português europeu) ou ato falho (português brasileiro); em inglês usa-se a expressão Freudian slip) .
Através do ato falho o desejo do inconsciente é realizado. Por isto pode ser inferido que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente. Os atos falhos são diferentes do erro comum.
Freud evidenciou que o ato falho era como sintoma, constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido.
Ato falho abrange também erros de leitura, audição ou dicção de palavras. São circunstâncias acidentais que não tem valor e não possuem consequência prática.
Os atos falhos são compreendidos por muitas pessoas como falta de atenção, cansaço, eventualidade, porém podem ser interpretados como manifestações reprimidas.

Bibliografia

  • FREUD, Sigmund (1901) - Psicopatología da vida cotidiana.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Estresse precoce pode agravar depressão na vida adulta, indica pesquisa

Fapesp - Samuel Antenor 28.08.2014 - 13h31 | Atualizado em 28.08.2014 - 13h37
Agência FAPESP – Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) verificou que o chamado estresse precoce – termo que engloba tanto traumas e maus-tratos físicos como abusos sexuais e emocionais sofridos por crianças e adolescentes – pode agravar quadros de depressão na vida adulta.
Coordenada por Mario Juruena, professor no Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP, a pesquisa detectou registros permanentes no cérebro de quem passou por esse tipo de estresse e estabeleceu um meio de identificar a relação entre causa e efeito em diferentes tipos de depressão.
Em parceria com o professor Anthony Cleare, do King’s College London, instituição britânica que mantém acordo de cooperação com a FAPESP, Juruena identificou alterações no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) – parte do sistema neuroendócrino que percebe as situações causadoras de estresse – como resultado de estresse precoce em pacientes com psicopatologias depressivas na vida adulta.
Desenvolvido em colaboração com a Seção de Neurobiologia dos Transtornos de Humor da Unidade de Doença Afetiva do Instituto de Psiquiatria do King’s College, o estudo avaliou a associação entre abusos físico, sexual e emocional e negligências na infância e alterações específicas no eixo HPA e na função de receptores de hormônios responsáveis pelo metabolismo celular. O objetivo foi analisar desequilíbrios provocados pelo estresse precoce em dois subtipos prevalentes de depressão – a atípica e a melancólica.
“Buscamos avaliar quadros de depressão atípica e melancólica em adultos com dificuldade de resposta a tratamentos, o que tende a ocorrer com mais frequência quando há histórico de estresse precoce”, disse Juruena à Agência FAPESP. Segundo ele, estudos anteriores e a experiência em atendimento clínico indicam que, em geral, 50% dos casos de depressão não respondem ao tratamento.
Os pacientes estudados foram divididos em três grupos distintos. Em todos foram medidos os níveis de secreção do hormônio cortisol e suas correlações com os receptores.
O primeiro grupo foi formado por pessoas com histórico de estresse precoce e quadros de depressão. O segundo, por pessoas com quadros de depressão, porém sem histórico de estresse precoce. No terceiro (grupo controle), foram reunidos indivíduos saudáveis sem histórico de maus-tratos nem sintomas de depressão.
Em todos, foi aplicado o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), um tipo de questionário sobre traumas na infância com perguntas sobre abusos sexual, físico e emocional, negligência física e negligência emocional.
Também foi feita uma avaliação das funções dos receptores do hormônio cortisol em cada um dos sujeitos, correlacionando os resultados psicométricos da gravidade da depressão e do estresse com os resultados neurobiológicos do eixo HPA e dos receptores.
Aos pesquisados, também foram ministradas substâncias corticoides, como fludrocortisona, prednisolona, espironolactona e dexametasona. Essas substâncias interagem com os receptores de cortisol de modo diferente e seletivo e indicam em que receptor o paciente apresenta disfunções do eixo HPA, por meio da secreção de cortisol – que foi avaliado em amostras de saliva.
Oitenta por cento dos pacientes do primeiro grupo receberam o diagnóstico de depressão atípica. Entre os sintomas desse tipo de depressão estão a hiperfagia – tendência a comer em demasia, sobretudo doces e carboidratos – e a hipersonia – propensão para dormir muito. Eles são resultado de uma liberação muito baixa de cortisol pelo eixo HPA.
Por outro lado, a maioria dos pacientes do segundo grupo foi diagnosticada com depressão melancólica. Nesse caso, o desequilíbrio no eixo HPA provoca a liberação de altos índices de cortisol, levando a quadros de insônia e perda de apetite.
Genética e epigenética
De acordo com o professor da FMRP, a pesquisa indicou que o estresse precoce exerce influência sobre as pessoas consideradas suscetíveis a apresentar um dos subtipos de depressão na vida adulta.
Mesmo passando por eventos traumáticos na infância e adolescência, há pessoas que não desenvolvem quadros depressivos, pois não apresentam predisposição genética à depressão, “tendo algum tipo de resiliência”, disse Juruena.
“Os quadros de depressão apresentam uma interação entre a vulnerabilidade do indivíduo e o ambiente adverso em que ele viveu ou vive. Se um indivíduo com predisposição genética à depressão sofrer maus-tratos, os riscos de que desenvolva a doença aumentam muito. Isso ocorre por causa de fatores epigenéticos, ou seja, pela influência de fatores externos [ambientais, sociais, econômicos] na constituição física e psíquica dos indivíduos”, disse.
Segundo Juruena, embora a síntese de proteínas esteja relacionada à herança genética de cada pessoa, crianças que passam por estresse precoce têm modificadas suas características de liberação de proteínas. Fatores ambientais exerceriam o dobro de influência nos quadros depressivos, em comparação com fatores genéticos.
“Quando a criança sofre estresse precoce, essa informação impacta o eixo HPA, onde deixa cicatrizes. Na vida adulta, isso torna mais grave os casos de depressão. A pessoa deprimida passa a ter a sua condição físico-emocional determinada por essa alteração, apresentando oscilações nos níveis hormonais, como o de cortisol, para mais ou para menos, dependendo do subtipo de depressão”, disse Juruena.
Trabalhos feitos pelo pesquisador apontam que cerca de 70% dos pacientes com depressão têm histórico de maus-tratos. Além de maior resistência aos tratamentos, também apresentam maiores índices de recaída e de comorbidade.
“A discussão em torno de leis que proíbam maus-tratos contra crianças considera abusos físicos, mas trata pouco dos abusos emocionais, que envolvem destratar, humilhar e agredir uma criança verbalmente. A agressão com palavras, no entanto, também deixa cicatrizes, impulsionando o desenvolvimento de patologias na vida adulta, como pudemos verificar na pesquisa”, disse Juruena.
“O abuso e as negligências emocionais no desenvolvimento de uma criança são os fatores que mais causam impacto na gravidade da depressão”, disse.
Estudo compartilhado
Para Juruena, que realizou doutorado e pós-doutorado no Instituto de Psiquiatria do King’s College, o conhecimento desenvolvido sobre depressão na Unidade de Doenças Afetivas da instituição favoreceu o aprimoramento das pesquisas na FMRP.
“A depressão é uma doença muito resistente ao tratamento, com fatores que podem influenciar a gravidade dos sintomas e gerar cronicidade. Esse estudo nos permitiu chegar a dados que ajudam a corroborar tais evidências, já apontadas em pesquisas anteriores realizadas em colaboração com a equipe do professor Anthony Cleare”, disse.
Recentemente, segundo Juruena, outras pesquisas no Brasil também abordaram o tema, incluindo trabalhos feitos no grupo do Programa de Assistência, Ensino e Pesquisa em Estresse, Trauma e Doença Afetiva (EsTraDA), também na FMRP-USP, do qual faz parte. Mas o pesquisador destaca que são necessários novos estudos para elucidar os mecanismos envolvidos na ligação entre o estresse precoce e quadros depressivos na vida adulta.
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
  • Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2014/08/estresse-precoce-pode-agravar-depressao-na-vida-adulta-indica-pesquisa

domingo, 7 de dezembro de 2014

Melhor do que ontem - Capital Inicial.

 
 
Eu ainda sinto o gosto
Da noite passada
Que parecia não ter fim
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Com o sol no meu rosto
Eu vejo você
De longe olhando pra mim
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Eu levanto e vou
Quando a vida me alcançar
Tudo isso vai passar
Eu esqueço onde estou
Sem ter medo, sem pensar
Deixo o vento me levar (deixo o vento me levar)
As horas sem dormir
Os dias que parecem
Que nunca vão acabar
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Eu me vejo no espelho
E olho por olhar
E volto a respirar
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Eu levanto e vou
Quando a vida me alcançar
Tudo isso vai passar (tudo isso vai passar)
Eu esqueço onde estou
Sem ter medo, sem pensar
Deixo o vento me levar
Escolhas
Tantas coisas pra fazer
Vontades
O que se chama de viver
Desejos
Sempre vão mudar
Caminhos
Pronto pra recomeçar

Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem

Espero que hoje
Seja melhor do que ontem
Espero que hoje
Seja melhor do que ontem

domingo, 23 de novembro de 2014

Rivotril

 Rivotril (clonazepam) - Indicações

Distúrbio epiléptico:
Rivotril® está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Rivotril® está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (Síndrome de West).
Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tônico-clônico generalizadas secundárias, Rivotril® está indicado como tratamento de terceira linha.
Transtornos de Ansiedade:
− Como ansiolítico em geral.
− Distúrbio do pânico com ou sem agorafobia.
− Fobia social.
Transtornos do Humor:
− Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania.
− Depressão maior: como adjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento).
Emprego em síndromes psicóticas:
− Tratamento da acatisia.
Tratamento da síndrome das pernas inquietas
Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia.
Tratamento da síndrome da boca ardente

Contra-indicações de Rivotril (clonazepam)

Rivotril® não deve ser usado por pacientes com história de sensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer dos componentes da fórmula, por pacientes com insuficiência respiratória grave ou com insuficiência hepática grave. Pode ser usado em pacientes com glaucoma de ângulo aberto quando estão recebendo terapia apropriada, mas é contra-indicado em glaucoma agudo de ângulo fechado. 
FONTE: http://www.medicinanet.com.br/bula/4557/rivotril_clonazepam.htm

domingo, 16 de novembro de 2014

Well I Wonder - The Smiths



Well I wonder
Do you hear me when you sleep ?
I hoarsely cry
Oh ...
Well I wonder
Do you see me when we pass ?
I half die ...
Please keep me in mind
Please keep me in mind
Gasping - but somehow still alive
This is the fierce last stand of all I am
Gasping - dying - but somehow still alive
This is the final stand of all I am
Please keep me in mind
Well I wonder
Well I wonder
Please keep me in mind
Keep me in mind

sábado, 25 de outubro de 2014

Sinais de comportamento suicida




Na edição de novembro, a GALILEU fez um dossiê sobre suicídio explicando por que o número de jovens que decidem terminar com a própria vida aumentou tanto no Brasil. A taxa de suicídio de adolescentes com idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre aqueles com idades entre 15 e 19 anos, segundo o Mapa da Violência 2014. Todo dia, 28 brasileiros se suicidam e, para cada morte, há entre 10 e 20 tentativas. Médicos alertam que é um problema de saúde que não recebe tanta atenção por causa do tabu social. Para ajudar a combater essa epidemia silenciosa, GALILEU conversou com uma série de psiquiatras e psicólogos sobre o problema e elaborou uma lista de seis alertas sobre o comportamento suicida.

1 – Frases de alarme
Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. “Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda”, afirma Mônica Kother Macedo, psicanalista especializada em suicídio e professora da PUCRS. Adriana Rizzo, engenheira agrônoma voluntária da ONG Centro de Valorização da Vida (CVV) há 16 anos, já atendeu milhares de ligações de pessoas que pensavam em suicídio. Algumas das frases mais comuns ouvidas por ela foram “não aguento mais”, “eu queria sumir” e “eu quero morrer”. Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.

2 – Mudanças inesperadas
Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do pacote. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava muito importante. “Alguém tinha um hobby e abandona tudo, era super vaidoso e fica desinteressado. A mudança de comportamento é o momento em que a gente se aproxima da pessoa para saber o que está acontecendo, porque quem sabe dividindo ela vai entender que é só uma fase”, diz Macedo.

3 – Depressão e drogas
As estatísticas alertam: para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. “Uma tentativa de suicídio é o maior preditor de nova tentativa e de suicídio”, diz o psiquiatra Humberto Correa da Silva Filho, vice-presidente da Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio.
Segundo alerta: quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental - a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção . E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada.  “O maior coeficiente de suicídio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas, mais da metade dos casos de suicídio. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável pelo maior numero de mortes no mundo inteiro”, afirma o psiquiatra Jair Segal.

4 – Pode não ser só aborrescência
As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos, como explica nosso dossiê da edição de outubro. Mas, muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. “Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara”, explica Segal.

5 – Preto no branco
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. “Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo”, explica o psiquiatra Aloysio Augusto d’Abreu. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos para continuar viva. É um alerta de urgência.

6 – Bom demais para ser verdade
Um caso que marcou o psiquiatra d’Abreu foi o de um paciente muito deprimido que simulou uma melhora para passar o final de semana em casa e, lá, usar uma espingarda para se matar. A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.

O que você pode fazer?
Segundo o psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. “Se possível, acompanhe-a a um profissional de saúde e peça orientação”, diz. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa - como arma, remédios e substâncias tóxicas - para evitar o uso delas em um impulso.
FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/10/6-sinais-de-comportamento-suicida.html

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quando procurar a terapia infantil

A Terapia Infantil é uma prática da psicologia dirigida ao atendimento a crianças que tem como objetivo favorecer o bem estar físico e mental da criança, além de sua qualidade de vida e de sua família. Esta modalidade terapêutica conta com recursos lúdicos a fim de abordar o mundo infantil, considerando as necessidades particulares e os aspectos especiais das crianças. As estratégias lúdicas contam com histórias, desenhos, colagens, pinturas e jogos, de acordo com a idade de cada criança e suas particularidades, a fim de criar um ambiente em que a criança se sinta a vontade e segura.
Tem-se como referencial o sofrimento da criança e como objetivo ajudá-la a encontrar caminhos para sentir-se melhor. Na terapia infantil se encontra o espaço onde a criança é ouvida e acolhida, podendo expressar seu universo íntimo aprendendo a entender seus sentimentos e emoções, como raiva, amor, rancor, saudade, tristeza, frustração, medo e ansiedades.
A criança tende a construir um mundo de fantasia que desperta sentimentos de medo, insegurança e ansiedade, que precisam ser expressos para serem compreendidos e resinificados. São inúmeras as razões que levam pais ou responsáveis a procurar terapia para suas crianças. Podemos destacar o baixo rendimento escolar, comportamentos agressivos, timidez, enurese noturna, hiperatividade, dificuldades de interagir com outras crianças ou familiares, depressão, obesidade, separação dos pais, problemas no ambiente familiar, ansiedade exagerada, problemas para dormir sozinho, dificuldades na aprendizagem e em acompanhar a rotina escolar, entre outras.
Nestes casos a terapia irá auxiliá-la, com a metodologia adequada, na aquisição de novos comportamentos eficientes para lidar com as situações geradoras do estresse emocional, e assim, o terapeuta através de sua relação transferencial com a criança, inicia um processo de mudança comportamental dentro do consultório com o intuito de que estes progressos generalizem para os ambientes naturais da criança. Assim ela conseguirá se comportar de forma a se sentir bem em todas as esferas de sua vida.
Os pais estarão sempre envolvidos no processo terapêutico da criança, através de sessões de acolhimento e orientação, assim passam a entender o que ocorre no contexto familiar e o que poderia estar gerando ou mantendo o problema, podendo no futuro continuar auxiliando esta criança que se tornará um adolescente, e então, um adulto de sucesso. Sendo assim, a família precisa se implicar para que o trabalho feito dentro do consultório seja estendido para casa, escola e externo, alcançando assim, o objetivo da terapia infantil.
Por Luiza Logrado Monteiro de Barros
Graduada em Psicologia pela UFMT
CRP – 18/02368
Atendimento infantil, adolescente e adulto.
(66) 9633-5584
FONTE: http://www.atribunamt.com.br/2014/10/quando-procurar-a-terapia-infantil/

domingo, 12 de outubro de 2014

Parabólica - Engenheiros do Hawaii


Ela pára e fica alí parada
Olha-se para nada
Paraná
Fica parecida paraguaia
Para-raios em dia de sol
Para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso
Ele paira no ar
Pecados no paraíso
Se a tv estiver fora do ar
Quando passarem os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranóica
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
Paralelas que se cruzam
Em belém do Pará
Longe, longe, longe
Aqui do lado
Paradoxo
Nada nos separa
Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental



O dia, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é encarado como "prioridade global", apesar da complexidade existente na definição do conceito saúde mental.
Os problemas de saúde mental, segundo a OMS,  constituem actualmente a principal causa de incapacidade e uma das mais importantes causas de morbilidade nas sociedades.
Para a organização internacional, este e outros factores fazem com que a saúde mental seja uma prioridade da política de saúde dos governos.
De acordo com a OMS, a crise financeira que atinge os mercados e o cidadão comum, devido o seu impacto em emprego e consumo de álcool, entre outros factores, terá repercussões na saúde mental das pessoas, aumentando os casos de stress, depressão e desordens mentais.
O consumo excessivo de álcool causa a morte de dois milhões de pessoas por ano e a cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, o que representa um milhão de suicídios anuais.
A OMS sustenta que a solução para estas situações não é "como era feito antes": trancar o doente em uma instituição psiquiátrica, o que, além de não resolver a origem do mal, é caro e pode expor o paciente a abusos.
A conclusão apresentada é a de que o atendimento médico primário para tratar os transtornos mentais é, de longe, muito mais efetivo, humano e barato.
Para este ano, a ONU marca o Dia Mundial da Saúde Mental, este 10 de Outubro, destacando a esquizofrenia.
Tratamento:
O especialista da OMS, Mohammad Taghi Yasamy, disse que existem 21 milhões de pessoas com esquizofrenia no mundo, 12 milhões de homens e 9 milhões de mulheres.
Praticamente metade delas recebe tratamento de saúde, mas nos países de baixa e média rendas o índice é inferior.
Na África, por exemplo, 80% dos que sofrem da doença não recebem o tratamento adequado.
Expectativa de Vida:
Segundo a agência da ONU, as pessoas com esquizofrenia vivem muito menos do que a população em geral. A expectativa de vida dos que sofrem de doenças mentais severas é de 10 a 25 anos mais baixa do que a das pessoas que não têm o problema.
A OMS explica que existem várias razões para isso, entre elas, um estilo de vida ruim, obesidade, fumo exagerado e bastante comum entre os que têm esquizofrenia e o sedentarismo.
Sendo assim, os especialistas dizem que os pacientes acabam desenvolvendo diabetes. A doença é duas ou três vezes mais comum entre essas pessoas.
Suicídio:
Outro problema detectado entre os doentes mentais é a hiperlipidemia, onde ocorre um aumento da gordura no sangue levando a doenças cardiovasculares.
As pessoas com esquizofrenia sofrem com uma variedade de infecções e acabam morrendo desses problemas. O suicídio afecta 5% desse grupo.
Em vez de internações em clínicas para pessoas com transtornos mentais, a organização sugere tratamentos nas próprias comunidades em que vivem.
A OMS afirma que com um monitoramento regular da saúde e com um acompanhamento dos efeitos colaterais dos medicamentos, essas pessoas podem ter uma vida normal.
FONTE: http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2014/9/41/Hoje-Dia-Mundial-Saude-Mental,30d00791-90be-4e62-b3e5-8d7dea0e2e0b.html

domingo, 5 de outubro de 2014

Sistema de saúde britânico usará remédio para tratar alcoolismo

Uma droga que reduz a dependência de álcool vai ser disponibilizada pelo Sistema Nacional de Saúde do Reino Unidopara 600 mil pessoas da Inglaterra e País de Gales. O medicamento Nalmefene foi recomendado nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Nacional para a Saúde e Excelência em Cuidados (Nice, em inglês) e deve ser fornecido para tratamento.
Também chamado de Selincro, o remédio é fabricado pelo laboratório Lundbeck. Cada comprimido custará cerca de 3 libras (quase R$ 12). A droga é licenciada para pessoas que vão aliar seu uso ao apoio psicossocial.
De acordo com Carole Longson, representante do Nice, os que usarem o Nalmefene já terão dado grandes passos contra a dependência do álcool. “Temos o prazer em recomendar o seu uso para apoiar pessoas em seus esforços contra a dependência”, explica a especialista na nota divulgada pela instituição britânica.
Até o fim de novembro, está prevista a divulgação da orientação final sobre uso do remédio, além de informações sobre financiamento do tratamento. A expectativa é que a pessoa em tratamento utilize um comprimido ao dia.
Problema grave
Mais de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2012, por causas que variaram desde câncer até a violência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em média, de acordo com a agência das Nações Unidas, cada pessoa no mundo com 15 anos ou mais bebe 6,2 litros de álcool puro por ano. Mas menos de metade da população - 38,3% - bebe. Ou seja, aqueles que de fato bebem consomem uma média de 17 litros de álcool puro por ano. Pessoas mais pobres são geralmente as mais afetadas pelas consequências sociais e à saúde ocasionadas pelo uso da substância, disse ele.
O relatório global sobre álcool e saúde cobriu 194 países e observou o consumo de álcool, seus impactos na saúde pública e repostas de políticas de combate. O estudo descobriu que alguns países estão reforçando suas medidas para proteger as pessoas do consumo exagerado. Elas incluem o aumento de impostos sobre o álcool, a limitação da disponibilidade do produto por meio da imposição de limites de idade e a regulamentação da divulgação.
Globalmente, a Europa tem o maior consumo de álcool por pessoa. A OMS disse que a análises de tendências globais mostra que o consumo tem sido estável nos últimos cinco anos na Europa, na África e nas Américas. Mas tem crescido no Sudeste Asiático e na região ocidental do Pacífico.
FONTE:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/10/sistema-de-saude-britanico-usara-remedio-para-tratar-alcoolismo.html

domingo, 14 de setembro de 2014

Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me


Last night I dreamt
That somebody loved me
No hope, no harm
Just another false alarm
Last night I felt
Real arms around me
No hope, no harm
Just another false alarm
So, tell me how long
Before the last one ?
And tell me how long
Before the right one ?
The story is old - I KNOW
But it goes on
The story is old - I KNOW
But it goes on
Oh, GOES ON
And on

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Uma pessoa se mata a cada 40 segundos, diz OMS

O documento, que reúne dados compilados em dez anos de pesquisas sobre o suicidio ao redor do mundo, descreve a questão como um grave problema de saúde pública, frequentemente cercado de tabus, que precisa ser enfrentado pelas autoridades.

A OMS estima que 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o planeta. Essa é a segunda maior causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos, enquanto que os mais de 70 anos são aqueles que mais frequentemente se tornam suicidas Apesar disso, apenas 28 países têm uma estratégia nacional de prevenção de suicídios.

Por meio de nota, o Governo Federal informou à BBC Brasil que é o Brasil dos países que conta com uma política nacional nesse sentido, oferecendo "acompanhamento psicológico e psicoterápico, incluindo terapia ocupacional, bem como assistência psiquiátrica hospitalar".

Nas escolas

A organização diz o estigma social associado a desordens mentais impede pessoas de buscar ajuda e, em último caso, acaba levando muitas pessoas a atentar contra a própria vida. Por isso, a OMS está pedindo que os diferentes países ofereçam mais apoio às pessoas que já tentaram alguma vez se matar e que, por isso, fazem parte de um grupo de maior risco.

A meta estabelecida pela organização é reduzir, em 10%, a taxa de suicídio mundial até 2020. No relatório, a OMS também ataca a mídia, dizendo que publicar notícias com detalhes sobre suicídios estimula outras pessoas a também tentar se matar. Isso teria acontecido recentemente com a cobertura do suicídio do ator hollywoodiano Robin Williams.

Outro ponto levantado pela organização é a necessidade de limitar o acesso das pessoas a armas de fogo e produtos químicos letais.

“Não importa qual é a política adotada pelo país em termos de prevenção ao suicídio, medidas efetivas podem ser tomadas, mesmo que seja em nívellocal e em pequena escala”, diz Alexandra Fleischmann, cientista do departamento de saúde mental de abuso de substâncias da OMS. Ativistas ressaltam também a necessidade de falar mais sobre o assunto nas escolas.

“Eu acho que é necessário haver mais conscientização pública sobre o suicídio e sobre como abordar as pessoas que podem estar tendo pensamentos e sensações suicidas”, diz Jonny Benjamim, um ativista britânico que participa de campanhas contra o suicídio na Grã-Bretanha. “Muito poucos de nós sabe como reagir quando se depara com uma pessoa que pode estar em risco.”

“Eu acho que é preciso haver muito mais conscientização pública e muito mais educação nas escolas também, já que as estatísticas mostram que os jovens estão sujeitos a um risco particularmente alto de acabar com suas próprias vidas”, completou."
FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140904_suicidio_omsrg.shtml

Agorafobia

Ágora em grego significa “praça”. A psicologia absorveu esse termo para representar lugares abertos - situações comuns onde as pessoas que sofrem de agorafobia se sentem desprotegidam, vulneráveis e desamparadas.
Agorafobia é um transtorno de ansiedade muito comum nos quadros de se síndrome do pânico e refere-se ao medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa, dificuldade de ir a certos lugares como mercados ou cinema pois sente forte apreensão dificil de compreender e muitas vezes surge a necessidade de ter alguém ao lado para lhe dar segurança.
O agorafóbico sente ansiedade de estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, como por exemplo, multidões,  um supermercado muito grande ou um local onde o auxilio possa não estar disponível - mesmo que não haja previsão de necessitar este auxilio.
Os medos da Agorafobia mais comuns são:
  • Estar longe de casa ou de pessoas que dêem segurança
  • Andar de carro, ônibus, trem, metrô ou avião
  • Locais fechados e lotados como cinema, supermercados, restaurantes, etc.
  • Situações nas quais a saída seja difícil como congestionamentos, estádios, ocupar o banco de trás de um carro, etc.
  • Fila de banco
  • Túneis, passarelas, pontes
  • Elevadores
  • Viajar
  • Ruas cheias
  • Feiras.
  • Etc.

Medo de ter medo

Na agorafobia e na síndrome de pânico, a pessoa sente “medo de ter medo”. A ansiedade de sair de casa e ter uma crise a impede de se expor a situações fora de casa, por isso o comportamento mais comum na agorafobia é a evitação, a esquiva, a fuga de situações fora de sua zona de conforto – normalmente sua casa.
Durante a crise a pessoa pode chegar a ter a sensação de que está enlouquecendo, o que a faz  evitar certos lugares, por exemplo, não vai mais ao cinema pois tem medo de passar mal, não sai de carro, não entra em supermercado, não entra em banco. Tudo isso devido a agorafobia sofrida em uma situação anterior e associada ao pânico.
Cada um tem sua lista de lugares que a faz passar mal. Tive um paciente que não entrava em túneis, outro não andava de metrô. O que defie qual será o local, ou os locais que serão evitados são as experiências anteriores ou idéias pré-concebidas no que se refere a estes lugares.

Desamparo

O desamparo é a sensação de que precisará de ajuda mas não conseguirá. A pessoa sente que vai precisar de algum apoio, algum recurso mas esse apoio não vai aparecer. Isso dá pavor. Tem gente que sente que precisa ter alguém por perto, por isso muitas pessoas não saem mais sozinhas, ou até nem saem mais de casa. Outros precisam saber que terão atendimento médico por perto, precisa de se certificar que tem algum hospital por perto. Já atendi um caso onde o rapaz precisava identificar o hospital mais próximo a cada quilometro por onde ele dirigia, sabia até que não iria precisar usar o tal hospital, mas fazia isso, e fazia escondido, pois tinha vergonha de sentir assim pois tinha medo de que os outros pudessem achar que estava ficando louco, então arranja desculpas esfarrapadas para evitar essas situações. Não vai pra praia porque (mente que...) tem que trabalhar, não vai para o cinema porque não está a fim de ver aquele filme. Tudo mentira. Ele está apavorado. Tem outras pessoas que não procuram hospital, mas a casa de pessoas conhecidas. Só andam em locais onde sabe que podem pedir ajuda para alguém, não saem dessa rota. Tem outros que não se afastam da sua própria casa, andam só no quarteirão, e quanto mais se afastam, mais passam mal.

Avalie a possibilidade de ser portador de Agorafobia

Situações comuns de desconforto na agorafobia:
.....Sair de casa sozinho
.....Ficar em casa sozinho
.....Usar transporte coletivo ou automóvel
.....Locais cheios ou multidões
.....Congestionamentos
.....Filas
.....Elevadores
.....Túneis, passarelas ou pontes
.....Espaços abertos
.....Viajar
 FONTE: http://www.marisapsicologa.com.br/agorafobia.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Paralisia cerebral

A paralisia cerebral é um conjunto de distúrbios que podem envolver as funções cerebrais e do sistema nervoso, como os movimentos, aprendizagem, audição, visão e raciocínio.
Existem vários tipos diferentes de paralisia cerebral, incluindo espástica, discinética, atáxica, hipotônica e mista.
A paralisia cerebral é causada por lesões ou anormalidades no cérebro. Muitos desses problemas ocorrem conforme o bebê cresce dentro do útero, mas podem acontecer a qualquer momento durante os primeiros dois anos de vida, enquanto o cérebro do bebê ainda está em desenvolvimento.
Em algumas pessoas com paralisia cerebral, a lesão cerebral ocorre devido a baixos níveis de oxigenação (hipoxia) na área afetada. Não se sabe porque isso ocorre.
Bebês prematuros apresentam risco ligeiramente mais alto de desenvolver paralisia cerebral. A paralisia cerebral também pode ocorrer durante a primeira infância como resultado de várias condições, incluindo:
Hemorragia cerebral; Infecções no cérebro (encefalitemeningite, infecções pelo vírus herpes simplex). Lesões no crânio Infecções na mãe durante a gravidez (rubéola), Icterícia grave.
Um exame neurológico completo é fundamental. Em indivíduos mais velhos, é importante também testar a função cognitiva.
Sintomas de Paralisia cerebral
Os sintomas de paralisia cerebral podem divergir muito entre as pessoas com esse conjunto de distúrbios. Os sintomas podem:
Ser muito brandos ou muito graves
Envolver somente um lado do corpo ou ambos
Ser mais pronunciados nos braços ou nas pernas, ou envolver tanto os braços quanto as pernas
Normalmente, os sintomas são observados antes da criança completar 2 anos de idade e, às vezes, têm início logo aos três meses. Os pais podem notar que seu filho está atrasado em sua capacidade de alcançar as coisas e nos estágios de desenvolvimento como sentar, rolar, engatinhar e andar.
Existem vários tipos diferentes de paralisia cerebral. Algumas pessoas apresentam uma mistura dos sintomas.
Os sintomas de paralisia cerebral espástica, o tipo mais comum, incluem:
Músculos muito rígidos e não se alongam. Eles podem ficar ainda mais rígidos com o tempo.
Andar (marcha) anormal: braços dobrados para os lados
joelhos cruzados ou se tocando
as pernas fazem movimentos de "tesouras"

As articulações são rígidas e não abrem totalmente (denominada contratura articular)
Fraqueza muscular ou perda dos movimentos em um grupo de músculos (paralisia)
Os sintomas podem afetar um braço ou perna, um lado do corpo, as duas pernas, ou os dois braços e as duas pernas
É comum a diminuição da inteligência ou da capacidade de aprendizado, mas a inteligência pode ser normal
Problemas de fala (disartria)
Problemas de audição e visão
Convulsões
Dor, especialmente em adultos (pode ser difícil de controlar)
Sintomas alimentares e digestivos
Dificuldade para sugar ou se alimentar em bebês, ou mastigar e engolir em crianças mais velhas e adultos
Problemas de deglutição (em todas as idades)
Vômito ou constipação
Outros sintomas:

Crescimento mais lento do que o normal
Respiração irregular
FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral

Porque as pessoas resistem ao atendimento psicológico?

Muitas vezes, as pessoas resistem em fazer psicoterapia porque se acostumam com a dor. Acham que a vida é assim mesmo. De tanto viver aquela dificuldade, acham que não têm esperança, que nada pode mudar. Mas isso não torna essa dor aceitável e nem é necessário que seja assim. E importante que você saiba que há formas bem legais de transformar sua vida. A terapia não é um remédio milagroso e imediato, mas vale à pena, porque é permanente e o ganho é seu, ninguém tira. A sessão de psicoterapia pede reelaboração posterior, ou seja, ela demanda que os insights não morram na hora em que o paciente sai da consulta. Você comparece ao atendimento psicológico para trabalhar sua mudança mental. Mudando sua mente você muda as coisas que você faz, as coisas que você conquista, as coisas que você decide. Existem 4 “R”s na psicoterapia: 
  • Razão, na forma de análise,
  • Recursos, na forma de tempo e energia tanto da parte do terapeuta como do paciente, pois os dois precisam dedicar tempo e esforço,
  • Redescrição representacional, que é a nova forma de ver o mundo conquistada na terapia e;
  • Ressonância, que é quando a interpretação do terapeuta faz sentido para o paciente, quando o que o terapeuta disse bateu com aquele sentimento mais profundo do pacienteEm que casos a psicoterapia pode atuar?  A psicoterapia atua em todos os casos onde você percebe sentimentos que você não quer ter. Por exemplo, você sente angústia, tristeza ou ansiedade, você fica muito preocupado, tem excesso de raiva, sensação de fracasso, sensação de impotência, desânimo ou é agitado demais, sua cabeça não tem descanso.
    A psicoterapia também te ajuda nos casos onde você tem alguma dificuldade quanto a comportamento, ou seja, você não consegue tomar decisões, não consegue adotar certas atitudes necessárias ou tem a tendência a tomar atitudes destrambelhadas, que dão resultados muitos ruins.
    Os motivos para alguém se beneficiar de uma psicoterapia são muitos, ou a pessoa se sente deprimida, triste, com aquele peso no peito, um peso que muitas vezes ela nem sabe da onde vem, ela simplesmente acorda de manhã já sentindo aquilo.
    É comum a pessoa não conseguir identificar o que acontece, ela só sente aquele mal-estar e não sabe de onde vem. Outras vezes, a pessoa consegue identificar o que é que está fazendo mal a ela. Às vezes é o trabalho que está muito estressante ou até o oposto: um trabalho que não exige nada, que não motiva, também pode deixar uma sensação de incapacidade bem ruim nas pessoas, porque deixa a vida sem estímulo, sem graça.
    Outros motivos que levam uma pessoa à psicoterapia são as relações complicadas em casa, com o marido, a mulher, os filhos, pais, chefe, sócio.
    Muitas vezes, as pessoas procuram um psicólogo porque têm dificuldade em ter um relacionamento, em conhecer pessoas. Há muita gente sozinha por aí, sofrendo de solidão, sem ninguém pra dividir, para compartilhar.
    Terapia não é só autoconhecimento. É um aprendizado, uma lapidação em você mesmo, por meio da qual você aprende novas posturas, aprende como se sentir bem consigo mesmo.
     

domingo, 31 de agosto de 2014

Nothing Else Matters - Metallica


So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
I never cared for what they do
I never cared for what they know
And I know
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Conheça a misofonia: uma condição médica de intolerância a sons



Mesmo que isso pareça brincadeira ou efeito do mau humor, existem algumas pessoas que desenvolvem uma intolerância quase patológica a determinados barulhos. A essa desordem neurológica atribui-se o nome de Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som (SSSS ou S4), também mais popularmente conhecida como misofonia — que significa ojeriza ou intolerância ao som.
Essa condição médica possivelmente é desencadeada por uma ou mais experiências negativas relacionadas a determinados barulhos. Portanto, as pessoas que sofrem de misofonia têm uma hipersensibilidade a sons específicos, mas que fazem parte do cotidiano normal, o que gera reações de extrema movimentação psicológica, como irritação, raiva e, em determinados casos, pânico.

Quando o transtorno acontece

Assim como transtorno obsessivo compulsivo, hiperatividade e bipolaridade, a misofonia também pode atingir níveis críticos e ser diagnosticada como uma enfermidade passível de tratamento. Tanto no ambiente psicológico quanto através do reequilíbrio químico de alguma substância, esse transtorno auditivo pode (e deve) ser tratado.
Os sintomas da doença, que só foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde na década de 90, incluem irritação com sons comuns do ambiente, como o cortar de unhas, a escovação dos dentes e o mascar de chicletes. Outras emissões sonoras mais específicas, como a repetição de alguma consoante na fala ou frequências amplamente repetitivas, também podem irritar quem sofre com esse transtorno. Além disso, essas pessoas também são afetadas por estímulos visuais.
 
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/37305-conheca-a-misofonia-uma-condicao-medica-de-intolerancia-a-sons.htm

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Transtornos mentais e de comportamento são maiores causas de afastamento de professores

Os transtornos mentais e comportamentais são as principais causas dos afastamentos de professores que lecionam na segunda etapa do ensino fundamental, de 5ª a 8ª série. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo psicólogo Antônio César Frasseto, do Ibilce (Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas), da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em São José do Rio Preto.
Frasseto analisou os dados da RiopretoPrev (Regime Próprio de Previdência do Município), com os afastamentos dos docentes. Entre os docentes de 1ª a 4ª séries, ou seja, da primeira etapa do ensino fundamental, a ocorrência de câncer foi o principal motivo para afastamentos.
Para o pesquisador, os dados comprovam os resultados de outras pesquisas realizadas no estado, como a da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), de 2007.
Na época, o estudo do sindicato revelou que, em uma amostragem de 1.626 professores da rede pública do Estado de São Paulo, 80% queixaram-se de cansaço, 61% de nervosismo, 55% de ansiedade, 44% de angústia, e 46,2% tiveram o estresse como diagnóstico médico confirmado.
 
Na opinião do pesquisador, o quadro resulta da política educacional brasileira, que adota um método de gestão de pessoas "sofrível". "Na forma de administração a que as escolas estão submetidas, o conceito de subjetividade é negligenciado e a tarefa do professor é tratada de maneira tecnicista", afirma.
Essa concepção, diz Frasseto, começa na formação, fundada em metodologias e na didática. As licenciaturas tenderiam a formar professores que supervalorizam a razão, na convicção de que, ao adotarem um determinado método, alcançarão o resultado. "Ensinar é uma operação em que cada um tem que entrar com 50%. Ao perceber que isso não acontece na prática, o professor se frustra permanentemente e, com isso, adoece".
* Com informações da Assessoria de Imprensa da Unesp de São José do Rio Preto
FONTE:http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/08/11/ult105u8531.jhtm

domingo, 24 de agosto de 2014

Demência

A demência é a perda da função cerebral que ocorre com determinadas doenças. Ela afeta a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e o comportamento.
Consulte também: Mal de Alzheimer. 
Síndrome cerebral crônica, demência vascular, demência com corpos de Lewy. 
Causas
A maioria dos tipos de demência é irreversível (degenerativa). Irreversível significa que as alterações no cérebro que estão provocando a demência não podem ser interrompidas ou desfeitas. O Mal de Alzheimer é o tipo mais comum de demência.
A doença com corpos de Lewy é a principal causa de demência em adultos idosos. As pessoas com essa doença têm estruturas proteicas anormais em certas regiões do cérebro.
A demência também pode ocorrer devido a vários derrames pequenos. Isso é chamado de demência vascular.
Algumas causas da demência podem ser interrompidas ou revertidas se forem detectadas a tempo, inclusive:

  • Tumores cerebrais
  • Alterações nos níveis de açúcar, sódio e cálcio no sangue (consulte: Demência devido a causas metabólicas)
  • Baixos níveis de vitamina B12
  • Hidrocefalia normotensiva
  • Uso de determinados medicamentos, incluindo alguns medicamentos para diminuir o colesterol
  • Abuso crônico do álcool 
  • Em geral, a demência ocorre em pessoas mais velhas. É rara em pessoas com menos de 60 anos. O risco de demência aumenta conforme a pessoa envelhece.

Exames 

Muitas vezes, a demência pode ser diagnosticada com base no histórico e exame físico por um médico ou enfermeiro habilidosos. O médico fará a anamnese, o exame físico (incluindo um exame neurológico) e realizará alguns testes de função mental denominados exame do estado mental.

O médico poderá solicitar testes para determinar se outros problemas estão causando ou piorando a demência. Essas doenças incluem:

  • Doença da tireoide
  • Deficiência vitamínica
  • Tumor cerebral
  • Intoxicação de medicamentos
  • Infecção crônica
  • Anemia
  • Depressão severa
Os seguintes exames e procedimentos podem ser feitos:

  • Nível de vitamina B12
  • Nível de amônia no sangue
  • Perfil metabólico (Chem-20)
  • Gasometria arterial
  • Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)
  • Níveis de drogas e álcool (análise toxicológica)
  • Testes de exposição a metais como chumbo ou arsênico
  • Eletroencefalograma (EEG)
  • Teste de glicose
  • Tomografia computadorizada da cabeça
  • Exame da função hepática
  • Teste de estado mental
  • Ressonância magnética da cabeça
  • Cálcio sérico
  • Eletrólitos séricos
  • Exames de função da tireoide
  • Nível de hormônio estimulador da tireoide
  • Urinálise

Sintomas 

Entre os sintomas da demência estão dificuldade em muitas áreas da função mental, como:
  • Linguagem
  • Memória
  • Percepção
  • Comportamento emocional ou personalidade
  • Capacidades cognitivas (como cálculo, pensamento abstrato ou capacidade de julgamento)
Geralmente, a demência começa com esquecimento.
O comprometimento cognitivo leve é o estágio entre o esquecimento normal devido ao envelhecimento e o desenvolvimento da demência. As pessoas com MCI têm problemas leves com o raciocínio e a memória que não interferem nas atividades diárias. Muitas vezes, elas estão cientes do esquecimento. Nem todas as pessoas com MCI desenvolvem demência.
Os sintomas da MCI incluem:
  • Esquecer eventos ou conversas recentes
  • Dificuldade para realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo
  • Dificuldade para resolver problemas
  • Levar mais tempo para realizar atividades mentais mais complexas
Os primeiros sintomas da demência podem incluir:
  • Problemas de linguagem, como dificuldade para encontrar o nome familiar dos objetos
  • Perder itens
  • Perder-se em caminhos familiares
  • Alterações de personalidade e perda das habilidades sociais
  • Perda de interesse em coisas de que gostava antes, falta de ânimo
  • Dificuldade de realizar tarefas que exigem algum raciocínio, mas que antes eram feitas com facilidade, como conferir os gastos no talão de cheques, jogar (buraco ou outros jogos) e aprender novas informações ou rotinas
À medida que a demência avança, os sintomas se tornam mais óbvios e interferem com a capacidade da pessoa de cuidar de si mesma. Os sintomas podem incluir:
  • Esquecer detalhes de eventos recentes
  • Esquecer eventos da própria história de vida, perder consciência de quem a pessoa é
  • Alterações nos padrões de sono, acordando durante a noite frequentemente
  • Maior dificuldade de ler ou escrever
  • Capacidade de discernimento diminuída e perda da capacidade de reconhecer o perigo
  • Usar palavras erradas ou não pronunciar as palavras corretamente, falar em frases confusas
  • Evitar contato social
  • Ter alucinações, discussões, gestos e comportamentos violentos
  • Ter delírios, depressão ou agitação
  • Dificuldade de realizar tarefas básicas, como cozinhar, vestir-se adequadamente ou dirigir
As pessoas com demência severa não conseguem:
  • Compreender a linguagem
  • Reconhecer familiares
  • Realizar atividade básicas e cotidianas, como comer, vestir-se e tomar banho
Outros sintomas que podem ocorrer com a demência:
FONTE:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/demencia