Psicóloga Clínica especialista em Neuropsicologia (Autismo e TDAH)
1) Entre tantas áreas de atuação dentro da psicologia, por que a opção pela área de Neuropsicologia?
Porque é uma especialização mais bem aprofundada da psicologia em si. Envolve a avaliação das funções cerebrais e a causa de alguns comportamentos que estão "atrelados" a cognição.
2)Quais são as diferenças entre o Psicólogo e o Neuropsicólogo?
O psicólogo trabalha em prol das emoções, situações-problemas, relações interpessoais e formas de ressignificar as situações estressantes. O neuropsicólogo buscar entender, através de testes neuropsicológicos a causa de alguns determinados comportamentos.
3)Você poderia falar sobre a sua experiência no tratamento de pacientes com Autismo?
A minha experiência nessa área está cada dia mais esplêndida, principalmente aqueles casos mais "sutis" de características. Estudar essa área tem sido um prazer enorme e sem contar em ajudar no diagnóstico de várias crianças/adultos.
4)Você poderia falar sobre a sua experiência no tratamento de pacientes com TDAH?
Essa experiência tem me apresentado vários sentimentos e realizações. No que diz respeito a intervenção e o diagnóstico. É muito prazeroso ajudar pessoas no diagnóstico.
5) Como é o mercado para quem quer iniciar o trabalho na sua área de atuação?
O mercado está cada dia mais concorrido, principalmente em termos de autismo e como psicoterapeuta. Buscar novas especializações ajuda a ampliar o leque de experiências.
6) Quais características ou habilidades são importantes que o Neuropsicólogo tenha?
O primeiro é entender um pouco sobre o comportamento humano e o segundo é estudar (livros e testes). Ter esses dois requisitos é fundamental para que o profissional seja reconhecido.
7) Quais os pontos positivos e negativos da sua área de atuação?
Pontos positivos: receber elogios dos pacientes/dos pais. Ver a evolução das pessoas na terapia. Ajudar o outro no autoconhecimento. Ajudar na resolução de problemas. Identificar as características de autismo e TDAH. Estudar cada caso. Aprender os casos de cada paciente. E o mais importante, ganhar experiência e aprendizado com tudo isso.
Pontos negativos: ter casos difíceis. Sentir impotente diante de alguns casos mais complexos. Perceber que o paciente não põe em prática o que aprende na terapia (o que são poucos). Em termos de diagnóstico, os pais não contribuem com todas as informações necessárias (principalmente quando estou em dúvidas).
8)Na sua opinião quando uma pessoa deve procurar a ajuda de um psicólogo?
Quando ela identificar que os sofrimentos emocionais e psicológicos estão mais frequentes. Ou seja, reconhecer que precisa de ajuda. Ir ao psicólogo, não necessariamente, irá descobrir algum diagnóstico. É mais autoconhecimento e aprendizado. Fazer terapia é uma necessidade.
Muito importante essa entrevista. Parabéns
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