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domingo, 8 de dezembro de 2019

O que é a 'síndrome do jaleco branco'?

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Freud


Narcisistas são pessoas 'horríveis, mas felizes'.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Conheça a grave doença adquirida pelo uso incorreto da mandioca.


A mandioca é uma fonte vital de calorias em várias regiões do mundo, em particular na África e na América Latina.
À rigor, há dois tipos de mandioca, a mandioca mansa, também chamada de mandioca de mesa (conhecida também no Brasil pelos nomes de macaxeira e aipim), e a mandioca brava, conhecida como mandioca de indústria. As duas são extremamente parecidas, mas a mandioca brava é altamente tóxica - e requer um procedimento industrial ou um ritual de preparação tedioso e complexo para torná-la um alimento seguro. Ela libera cianeto de hidrogênio.
Nos centros urbanos, a mandioca comercializada como alimento é sempre a mansa. Mas em zonas rurais, a mandioca mais comum pode ser a brava, e, por isso, se não for preparada adequadamente, pode causar sérios problemas de saúde.
Um deles é uma condição chamada konzo, com sintomas que incluem paralisia súbita das pernas.
Em 1981, em Nampula, Moçambique, um jovem médico sueco chamado Hans Rosling não sabia disso. Como resultado, passou por uma situação profundamente intrigante.
Mais e mais pessoas batiam à porta de sua clínica com paralisia nas pernas. Poderia ser um surto de poliomielite? Não. Os sintomas não estavam descritos em nenhum livro.
Com o início da guerra civil em Moçambique, poderiam ser armas químicas?

Foi uma colega de Rosling, a epidemiologista Julie Cliff, que acabou descobrindo o que estava acontecendo.
As refeições de mandioca que eles ingeriam haviam sido processadas de forma incompleta. Já com fome e desnutridos, não podiam esperar tempo suficiente para tornar a mandioca segura. E, como resultado, desenvolveram o konzo.
Plantas tóxicas estão por toda parte. Às vezes, processos simples de cozimento são suficientes para torná-las comestíveis. Mas como alguém aprende a elaborada preparação necessária para a mandioca?
Para Joseph Henrich, professor de biologia evolucionária humana na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, esse conhecimento é cultural, e nossas culturas evoluem por meio de um processo de tentativa e erro análogo à evolução em espécies biológicas.
Funciona assim, segundo Henrich: em algum momento, alguém descobre como tornar a mandioca menos tóxica. Com o passar do tempo, outras descobertas são feitas. Esses rituais complexos podem, assim, evoluir, cada um ligeiramente de forma mais eficaz que o anterior.
Na América do Sul, onde humanos comem mandioca há milhares de anos, as tribos aprenderam os muitos passos necessários para desintoxicá-la completamente: raspar, ralar, lavar, ferver o líquido, deixar a massa repousar por dois dias e depois assar.
Na África, a mandioca foi introduzida apenas no século 17. Não veio com um manual de instruções. O envenenamento por cianeto ainda é um problema ocasional; as pessoas recorrem a técnicas porque o aprendizado cultural ainda está incompleto.
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49640684

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Parabéns Egolegal - 08 anos

Obrigado à todos(as) vocês que prestigiam meu blog. São 08 anos de muita dedicação. Meus sinceros agradecimentos.

sábado, 12 de outubro de 2019

A estranha doença do Coringa

 Verônica Palomo 
10/10/19 

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Os roteiristas do filme descrevem a risada do vilão como algo sombrio e doloroso, e é o que transmite magistralmente o ator, que, segundo contou nas entrevistas promocionais, inspirou-se em vídeos de pessoas que sofriam de ataques de riso incontroláveis. Phoenix conta que observou especificamente uma paciente que, enquanto convulsionava com o riso, segurava o próprio pescoço em sinal de dor, como se estivesse se afogando. Sim, soa angustiante, mas essa é justamente a intenção do filme: mostrar o sofrimento que há por trás da célebre e compulsiva gargalhada, mas também que há um motivo para que essa explosão ocorra.
O que acontece exatamente com Arthur Fleck?
Segundo nos explica Francisco Javier López, coordenador do grupo de estudo de Epilepsia da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN),  que tuudo indica que o Coringa sofre de epilepsia gelástica.

Tumores no hipotálamo, a causa principal

A epilepsia gelástica é uma doença cuja sintomatologia (esses ataques de riso incontroláveis e sem motivo aparente) poderia se encaixar perfeitamente no caso do Coringa, já que costuma afetar pessoas mais jovens, ao contrário do que ocorre nos casos de paralisia pseudobulbar. 
O neurologista Javier Lopez afirma que “muitas vezes não se encontra a causa, mas em uma proporção importante de casos ela se deve à existência de uma série de tumores, chamados hamartonas hipotalâmicos (são formações benignas situadas no hipotálamo), que produzem este tipo de sintomas, embora às vezes também se deva a outro tipo de afetações, como displasias ou alterações no córtex cerebral”. Em todo caso, a maior percentagem dos casos de epilepsia gelástica se deve aos hamartomas, e a pessoa geralmente nasce com esses tumores.
Alguns autores falam da possibilidade de que tenham efeitos excitantes, gerando uma atividade elétrica anormal que se propaga para áreas vizinhas do sistema límbico, que é a parte emocional do cérebro, e para o tronco encefálico, que se encarrega de realizar as tarefas do sistema nervoso mais básicas para a sobrevivência, aquelas em que quase não se pode influir voluntariamente, porque foram automatizadas.
Um estudo da Universidade de Friburgo, na Alemanha, indique que mais de metade dos pacientes dessa doença sofrem redução do quociente intelectual na idade adulta, e que mais de metade apresente problemas de memória, atenção, organização ou a capacidade de reconhecer e ordenar imagens. Todas elas são alterações que dependem muito do tamanho do tumor e do número de crise epiléticas sofridas, assim como de receberem ou não tratamento, pois a doença pode afetar psicologicamente quando não há tratamento farmacológico.

Um tratamento para salvar o Coringa

“Estes tumores estão localizados muito profundamente e, às vezes, comprimem zonas cerebrais que não podem ser operadas, mas em geral a epilepsia gelástica é tratada como outra crise de epilepsia qualquer, com fármacos antiepilépticos. Só se não for possível controlar essas convulsões se faria uma avaliação pré-cirúrgica para avaliar se esse tumor pode ou não ser operado”, conta o coordenador do grupo de estudo de Epilepsia da SEN.
“Talvez não se possa controlar em todas as crises que o paciente sofre, mas geralmente o doente costuma avisar às pessoas com quem se relaciona, tenta que as pessoas de seu ambiente social ou do trabalho saibam o que lhe ocorre. Recordo o caso de um paciente que era advogado e antes de entrar em audiência já advertia a sua senhoria de que cabia a possibilidade de que, no meio da sessão, fosse ou não oportuno, soltasse uma gargalhada”, diz López. É uma boa medida, já que a estigmatização do doente mental é o que lhe causa o maior dano. 
FONTE: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/08/cultura/1570554578_775152.html

domingo, 15 de setembro de 2019

Titãs - Epitáfio

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Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
O acaso
Fonte: LyricFind

sábado, 14 de setembro de 2019

Como identificar comportamentos depressivos nas redes sociais.

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Quando uma pessoa começar a usar mais as redes, ficando mais isolada, por exemplo, ou quando ela começa a "seguir páginas com conteúdo que tenham mais relação com depressão ou questões ligadas à morte" - esses são possíveis sintomas de depressão ou tendência de suicídio.
"Muita gente vai fazer essa comunicação nas redes. O difícil é conseguir entender até que ponto é um pedido de ajuda ou uma comunicação de que vai fazer alguma coisa naquele momento."
As pessoas se expressam de maneira diferente em redes diferentes - com menos sinceridade em posts do Facebook, por exemplo, e mais abertura em comentários de vídeos no YouTube, que não aparecem para as redes de contato -, e plataformas também têm tomado medidas para monitorar o conteúdo.
Usuários que identificarem conteúdo impróprio, como vídeos ou mensagens incitando o suicídio ou mensagens de pessoas que pareçam inclinadas a tentar isso, também podem agir, usando canais de denúncias das plataformas (no Facebook, clicando nos três pontinhos no canto superior direito da publicação; no YouTube, nos três pontinhos localizados no canto inferior direito de cada vídeo; no Twitter, na lateral direita superior do tuíte; no Instagram, nos três pontinhos do lado

Identifiquei os sinais. E agora, o que faço?

Se você desconfiar que alguém próximo está pensando em suicídio, não fique parado, tome uma atitude.
A primeira atitude pode ser começar uma conversa com a pessoa. Aborde com uma "postura acolhedora", diz o psicólogo E. Scavacini.
É preciso "segurar o julgamento" e começar uma conversa dizendo, por exemplo: "Estou preocupado com você, percebi que você está assim [diga como]. Está acontecendo alguma coisa? Estou aqui para te ajudar" ou então: "Como você está se sentindo hoje?"
Escute. Depois que perguntar como ela está, o importante é deixar a pessoa falar. "Muitas vezes, a pessoa colocar em palavras o que ela está sentindo pode ser relevante. Ela pode sentir que é importante para alguém, e isso pode lhe dar um bom apoio", afirma a psicóloga.
Escolha um lugar calmo e converse com tempo, dando total atenção à pessoa e ao que ela tem para falar. Ela pode demorar um pouco para se abrir, então seja paciente. 
Na conversa, é importante perguntar se a pessoa está pensando em fazer alguma coisa com ela mesma.
"Se ela disser que sim, você deve tentar conectá-la a um serviço de saúde mental. Pode se oferecer para ir junto, garantindo que ela receba algum tipo de ajuda e checando depois se ela realmente chegou a ir e se conseguiu a ajuda de que precisva. A pessoa com sofrimento emocional intenso precisa ser guiada", afirma Scavacini.
Ela lembra que há vários caminhos: faculdades, clínicas, escolas, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Se a pessoa disser que não está pensando em fazer algo, você deve se colocar à disposição para conversar com ela. Dizer: "Estou preocupado, estou aqui para o que você precisar", continuar oferecendo ajuda e, de tempos em tempos, voltar a ter essa conversa. "Já se for um jovem e você for pai ou mãe, você vai tentar conversar mais vezes, marcar uma consulta para o jovem", diz Scavacini.
Se o adulto disser que está pensando em se matar e disser concretamente que tem uma arma em casa ou que já pensou a maneira como vai fazer isso, é recomendável procurar a família e procurar a orientação de profissionais da saúde mental.
Cada caso é diferente de outro e caso os sinais sejam identificados, o importante é agir.
FONTE:  https://www.bbc.com/portuguese/geral-49636666

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Setembro Amarelo: é preciso prevenir depressão entre LGBTs

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Este mês é o Setembro Amarelo, campanha voltada à prevenção do suicídio e valorização da vida. No Distrito Federal, um projeto do deputado Fábio Félix foi aprovado, determinando um direcionamento especial dessa campanha à população LGBT.
De acordo com o projeto apresentado à Câmara Distrital do Distrito Federal (CLDF), pesquisa realizada pela Universidade de Columbia constatou que a população LGBT tem 5 vezes mais chances de cometer suicídio do que os heterossexuais cisgêneros. Dependendo do ambiente onde o indivíduo esteja, o número pode subir até 20 vezes. Pelo levantamento do Grupo Gay da Bahia, no ano de 2017, das 445 mortes de LGBTIs no Brasil, 58 foram suicídios.
Além da questão fisiológica que pode gerar depressão em alguém, para LGBTs, além dela, ainda tem o meio hostil.
Por exemplo, a falta de aceitação familiar, ofensas constantes, bullying, opressão no ambiente de trabalho e/ou ameaças à sua integridade física. Essas são circunstâncias, infelizmente, a quais estamos sempre sujeitos. Num momento mais fragilizado, pode justamente direcionar alguém a querer terminar com sua vida. 
FONTE:https://www.metropoles.com/colunas-blogs/vozes-lgbt/setembro-amarelo-e-preciso-prevenir-depressao-entre-lgbts 

domingo, 1 de setembro de 2019

Prince - When doves cry



Como você pode me deixar esperando?
Sozinho em um mundo que é tão frio
Talvez eu seja exigente demais
Talvez eu seja igual ao meu pai, ousado demais
Talvez você seja como a minha mãe
Ela nunca está satisfeita (ela nunca está satisfeita
Por que nós gritamos um com o outro?
Este é o som que faz quando as pombas choram

Toque, se puder, o meu interior
Sinta como estremeço por dentro
Você tem todas as borboletas amarradas
Não me faça ir atrás de você
Até as pombas têm orgulho

Como você pode me deixar esperando?
Sozinho em um mundo tão frio (mundo tão frio)
Talvez eu seja exigente demais
Talvez eu seja igual ao meu pai, ousado demais
Talvez você seja como a minha mãe
Ela nunca está satisfeita (ela nunca está satisfeita)
Por que nós gritamos um com o outro?
Este é o som que faz quando as pombas choram

Como você pode me deixar esperando?
Sozinho em um mundo que é tão frio
Talvez eu seja exigente demais
Talvez eu seja igual ao meu pai, ousado demais
Talvez você seja como a minha mãe
Ela nunca está satisfeita (ela nunca está satisfeita
Por que nós gritamos um com o outro?
Este é o som que faz quando as pombas choram.

FONTE:https://www.letras.mus.br/prince/31703/traducao.html

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina

domingo, 25 de agosto de 2019

JOY DIVISION - INSIGHT


Acho que os sonhos sempre se acabam
Eles não crescem, apenas declinam
Mas eu não me importo mais
Eu perdi a vontade de querer mais
Eu não estou com medo, de jeito nenhum
Eu os assisto enquanto eles caem
Mas eu lembro
De quando éramos jovens

Aqueles com hábitos de desperdício
O senso de estilo e o gosto
De terem certeza que você estava certo
Ei, você não sabe que estava certo?
Eu não estou mais com medo
Eu mantenho meus olhos na porta
Mas eu lembro

Lágrimas e tristeza por você
Receio do medo por você
Reflete um momento no tempo
Um momento especial no tempo
Sim, nos desperdiçamos nosso tempo
Nós na verdade não tivemos tempo
Mas nós lembramos
De quando éramos jovens

E todos os anjos de Deus acautelam-se
E todos vocês, julgadores, acautelam-se
Filhos da casualidade, cuidem-se bem
Por todas as pessoas lá fora
Eu não estou mais com medo.

FONTE:https://www.letras.mus.br/joy-division/104991/traducao.html

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A droga mais utilizada pelos caminhoneiros

A cocaína ultrapassou a anfetamina, conhecida como “rebite”, e já é a droga mais utilizada por caminhoneiros que querem se manter acordados por várias horas.
Segundo laboratórios credenciados para aplicar o teste toxicológico exigido para a obtenção ou a renovação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D e E, mais da metade dos resultados positivos indicam o uso de cocaína.
A obrigatoriedade do exame toxicológico foi estabelecida pela Lei Federal 13.103, conhecida como Lei do Caminhoneiro, sancionada em março de 2015 e que entrou em vigor um ano depois.
Caso o resultado seja positivo para maconha, cocaína, anfetaminas ou opiáceos, o motorista deve esperar 90 dias para solicitar um novo teste. A janela também é de 90 dias – se o motorista utilizar alguma dessas drogas neste período, o uso é identificado no teste.
“A partir do momento em que a legislação foi amadurecendo, os motoristas foram incorporando esse processo e agora eles estão mais precavidos”, diz Jean Haratsaris, gerente geral da DB Toxicológico, um dos laboratórios credenciados para aplicar o teste. “Desde então, houve uma redução de 40% no número de acidentes com veículos pesados”.
O exame que permite uma detecção do uso de drogas em um período maior utiliza 120 fios de cabelo, com quatro centímetros de comprimento, ou um chumaço de pelos equivalente a uma bola de algodão de dois centímetros de diâmetro. Exames de urina, explica Haratsaris, detectam a presença de substâncias proibidas consumidas apenas nos últimos cinco dias. “A droga mais utilizada até pouco tempo atrás era o rebite, que perdeu o status para a cocaína.
O custo baixou e ela é vendida em muitos pontos das estradas”, relata Haratsaris. “O acesso é mais fácil, mas há uma série de problemas colaterais”. O doutor em toxicologia e análises toxicológicas Fabiano Mateus avalia que a cocaína também ganhou espaço porque o rebite pode não apresentar o efeito desejado após um uso contínuo.
“Para diminuir o tempo gasto entre os trajetos e estar ligado 24 horas por dia, muitos caminhoneiros optam por utilizar substâncias mais pesadas”, diz. “Os sintomas são muito perigosos, pois em vez de aumentar os reflexos, a substância os diminui, o que pode ser fatal enquanto se está dirigindo”.
O Ministério Público do Trabalho estima que um terço dos caminhoneiros brasileiros utilizam algum tipo de substância para se manter acordado. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), em 2017 foram registrados 89.318 acidentes graves nas estradas e 48% deles foram provocados por caminhões.
FONTE: https://dbtoxicologico.com.br/noticias/droga-mais-utilizada-pelos-caminhoneiros-e-cocaina/

domingo, 18 de agosto de 2019

O mistério da histeria coletiva que afetou 39 estudantes

domingo, 28 de julho de 2019

Fim dos likes: como a mudança do Instagram afeta influenciadores



"O Instagram anunciou nesta quarta-feira (17) uma mudança na forma como os usuários brasileiros utilizam a plataforma. O número das curtidas, ou “likes”, passará a ser ocultado do público durante um período de teste e apenas o dono da conta saberá quantas pessoas deram as curtidas em cada publicação."
Os “likes” ou curtidas das redes sociais digitais ativam a mesma área do cérebro responsável às atividades prazerosas, como comer um doce ou ganhar dinheiro. Essa foi a conclusão a que chegaram neurocientistas da Universidade da Califórnia, em um estudo em que avaliaram a reação de adolescentes entre 13 a 18 anos diante de postagens no Facebook."
"Quando a mesma ideia de imagem (selfies ou fotos com familiares) era apresentada a outro grupo de pessoas, mas desta vez com um número menor de curtidas, as fotos não recebiam a mesma atenção que quando as imagens tinham um número maior. Além da atenção, os voluntários tinham mais predisposição para curtir fotos que já tinham recebido uma quantidade superior de curtidas.
Depressão, ansiedade, imagem corporal negativa, bullying e outros problemas de saúde também estão relacionados cada vez mais ao uso exagerado das redes sociais, conforme relatório publicado em 2017 pela Royal Society For Public Health (instituição de saúde da Inglaterra). Além disso, o tempo que passamos em frente às redes também aumenta o risco de isolamento social.
Um estudo publicado pela Universidade de Pittsburgh demonstrou que uma pessoa que passa duas horas por dia no Instagram, Facebook e Twitter dobra o risco de isolamento em comparação a quem gasta apenas 30 minutos ou uma hora por dia nas redes. 


Ovo muito curtido
Outra situação que provou o impacto das redes sociais na saúde mental foi o experimento do egg_world_record. O criador do perfil publicou uma foto de um ovo e solicitou aos usuários da plataforma que a imagem tivesse uma quantidade de curtidas maior do que a foto da filha da socialite norte-americana Kylie Jenner, post com maior número de likes no Instagram até então.
    A imagem do ovo recebeu 53,6 milhões de likes, contra os 18 milhões da celebridade do clã Kardashian. 
Com o passar dos dias, porém, o ovo foi “rachando” e cerca de um mês depois os usuários descobriram a real intenção do ovo: tratar da pressão das redes sociais digitais na saúde mental dos usuários. Em um site criado a partir da postagem no Instagram, as pessoas com dificuldades para lidar com a expectativa das curtidas e das interações encontravam instituições capazes de oferecer ajuda. No Brasil, o site linkava os serviços do Centro de Valorização da Vida (CVV)."
FONTE: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/instagram-oculta-numero-de-curtidas-beneficiando-saude-mental/

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Porque uniformes podem ser tão sensuais?

Paulo Nobuo.



De um lado, bombeiros, policiais e mecânicos. De outro, enfermeiras, professoras e aeromoças. Em comum, uniformes que são bastante comuns em sex-shops por fazerem parte de um universo de fetiches que chegam a beirar o clichê.
 Mas por que homens e mulheres que usam uniformes são considerados sexy?
O fenômeno é tão comum em todo o mundo que, em um artigo para o site Science of Relationships, o psicólogo e pesquisador Gary W. Lewandowski Jr. reuniu estudos que ajudam a entender por que os uniformes são tão presentes nas fantasias sexuais.
De acordo com o especialista, o primeiro motivo seria o fato de que uniformes transmitem segurança e confiança, características consideradas extremamente atraentes para ambos os sexos.




Em seguida, a questão do poder, outro grande afrodisíaco, está atrelada ao uso de uniformes, especialmente entre os homens. Segundo o psicólogo, um estudo indicou que médicos que se apresentam de jalecos eram considerados pelos voluntários mais respeitados e com maior autoridade do que aqueles que usavam roupas normais.
É possível entender, portanto, que o interesse sexual por pessoas que usam uniformes vai além de uma simples questão cultural, fetiche ou uma imposição de filmes eróticos. A sensualidade transmitida pelas vestimentas pode realmente produzir um impacto inconsciente no desejo. 
FONTE:https://www.vix.com/pt/sexo/541194/por-que-achamos-homens-e-mulheres-vestindo-uniformes-tao-sexy 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Mídias sociais elevam depressão




Na era do troco likes, me segue que eu sigo de volta e muitas retuitadas, a depressão é quem está se conectando aos jovens que mais usam as redes sociais — principalmente as garotas. Segundo um estudo da Universidade de Londres, adolescentes do sexo feminino apresentam duas vezes mais chances de terem depressão ao utilizar redes sociais do que homens da mesma faixa etária. 
Entre garotas de 14 anos, cerca de 75% sofrem de depressão por baixa autoestima, insatisfação com sua aparência e por dormir sete horas ou menos por noite. Os pesquisadores analisaram os processos que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão e descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio on-line ou cyberbullying.
 O levantamento ainda aponta que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais mostraram sinais de depressão mais graves. Para completar esta relação, no final do ano passado a Universidade da Pensilvânia comprovou, pela primeira vez, uma conexão da redução do bem-estar com o uso do Facebook, Snapchat e o Instagram. 
O professor Joel Rennó Júnior, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) afirma que “Há uma relação importante do perfil de personalidade do adolescente, seu gênero — o feminino sendo mais afetado — e o  tempo de exposição. É o conjunto de fatores que torna o adolescente mais vulnerável ao quadro de depressão.”

Porém, as redes sociais, por si só, não são culpadas pelos quadros depressivos. Rennó Júnior entende que a questão está no tempo gasto e no isolamento que ela provoca na rotina dos jovens, além da fase vivenciada. 
 “Isso acaba combinado, muitas vezes, com algumas características da adolescência. No caso das meninas, muitas têm baixa autoestima, distorção de imagem corporal, ansiedade e são meninas que sofrem assédio on-line.” 
Neste ponto, o especialista enfatiza: “As pessoas se mascaram, criam outra identidade até para atrair crianças e adolescentes. É algo muito sério. 
Muitas vezes as meninas expõem fotos — de forma ingênua — para outras meninas, para o namorado, e aí que vem a difamação e a calúnia. Em adolescentes vulneráveis, isso pode causar grandes estragos psíquicos”. É necessário o uso de ações públicas conjuntas para traçar estratégias que solucionem o problema, segundo o professor do Departamento de Psiquiatria.
FONTE:https://jornal.usp.br/atualidades/mau-uso-de-redes-sociais-agrava-sinais-depressivos-nos-jovens/