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domingo, 27 de dezembro de 2015

Sartre


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Hipersonia: quando dormir não tira o sono



Por mais que passem o dia todo dormindo, algumas pessoas simplesmente continuam com sono. Elas se sentem cansadas toda hora e não conseguem ficar "acordadas" durante o dia sem ficar bocejando e lutando contra a exaustão.
Pessoas assim lutam contra um distúrbio raro chamado hipersonia.
"Na maioria dos casos, elas não têm dificuldade alguma para dormir. Mas o fato de dormirem não é algo que acaba com o cansaço. Elas têm problemas para se levantar e se sentem confusas e irritadas", afirmaram os pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN).
Alguns dos efeitos, segundo a associação, são: fadiga, cansaço, perda de concentração e problemas de movimento.
Para lidar com o problema, as pessoas que sofrem com esse distúrbio costumam utilizar vários despertadores e alarmes para conseguirem levantar da cama no horário – e, ao se levantarem, acabam se sentindo desorientadas.
Segundo a AEN, todos esses fatores podem acabar influenciando a autoestima, a vida social e a rotina de trabalho de quem sofre desse transtorno.
Isso porque, durante o dia, as pessoas com hipersonia têm uma sensação contínua de sonolência e, como consequência disso, diminuem seus níveis de atenção, concentração e memória.
Segundo a Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépsicos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos – ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas.
O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais.

"Higiene do sono"

"É uma doença relativamente rara e só afeta 1% da população. É ligeiramente mais comum em mulheres do que em homens e normalmente só começa na idade adulta", afirma a ASA. Normalmente, o distúrbio é tratado com estimulantes e anfetaminas – e às vezes com antidepressivos.
"Uma 'higiene de sono' adequada é a mudança de conduta mais importante que deve ser implementada", acrescentam.
"Isso inclui o estabelecimento de horários de sonos regulares, ter um ambiente adequado para dormir e uma cama com travesseiros confortáveis, além de evitar a cafeína e outros estimulantes perto da hora de domir."

Sensação de cansaço

Mas esses conselhos não parecem ter sido muito efetivos para Danielle Hulshizer.
Ela sofre de hipersonia idiopática há anos e por isso está sempre cansada, ainda que durma a noite toda e ainda tire sestas durante o dia – o cansaço nunca desaparece.
"Se me dessem um centavo por cada vez que alguém me diz que está me achando cansada e que tenho que dormir mais, eu ficaria milionária", brincou, em entrevista à CNN.
Hulshizer conta que acorda tão cansada quanto quando foi dormir – mesmo depois de ter dormido 12 horas. Ela atribuía o cansaço ao estresse e à agenda sempre lotada, desde quando era mais nova.
Nunca pensou que pudesse ter um problema real, até que foi diagnosticada, anos depois, com hipersonia.

Possível solução

A princípio, o tratamento foi feito com estimulantes, mas depois Hulshizer começou a sofrer dores de cabeça e tremores e se sentia cansada de novo.
Foi aí que David Rye, neurologista da Emory University School of Medicine, de Atlanta, nos Estados Unidos, começou a tratá-la com um medicamento que normalmente é utilizado para acordar os pacientes de anestesias, chamado Flumazenil.
A droga teve efeito imediato - e agora está sendo estudada pelos pesquisadores.
"Foi incrível, me fez sentir que estava viva pela primeira vez. Eu me sinto como uma nova pessoa", disse Hulshizer.
Segundo a Universidade, muitos adultos que têm problemas de sonolência liberam uma substância no cérebro que atua como uma "pílula para dormir".
"Nosso estudo será um grande avanço para determinar a causa desses transtornos, ainda que seja preciso investigar se os resultados se aplicarão à maioria dos pacientes", explicou Merrill Mitler, diretora do programa no Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidente Neurovasculares, que apoia o projeto de Rye.
"Os pacientes que têm hipersonia sofrem grande incompreensão", completou.

Tipos de hipersonia

  • Hipersonia recorrente: pouco frequente (apenas 200 casos são conhecidos). Acontece entre 1 e 10 vezes ao ano.
  • Hipersonia idiopática (ou primária) com sono prolongado: sonolência excessiva, constante e diária durante pelo menos três meses. O sono noturno se prolonga durante umas 12 ou 14 horas. E há grande dificuldade para acordar.
  • Hipersonia idiopática (ou primária) com sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 horas. Os pacientes podem ter dificuldade para acordar tanto do sono noturno, quanto para sestas.
  • Sono insuficiente induzido pelo comportamento: voluntário, mas não buscado diretamente, derivado de comportamentos que não permitem alcançar a quantidade de sono necessária para manter nível adequado de vigília e alerta.
  • Outros tipos de hipersonia: devido a doenças (doenças neurológicas ou transtornos metabólicos, entre outros); hipersonia secundária ocasionada pelo consumo de medicamentos ou drogas.
  • FONTE:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Casa da Hospitalidade - Senac


Kelly Suanny
Ana Carolina
Raquel Leal
Stefanie 

Na casa da hospitalidade tive a oportunidade de acompanhar o trabalho exemplar que esta ONG assume perante seus pacientes. Vale lembrar, que a instituição atende pessoas com deficiências diversas ( distúrbios psicomotores, auditivos, visuais e transtornos mentais), além de crianças órfãs ou com pais que não possuem condições financeiras, todas tratadas da melhor forma possível.
Durante o período que permaneci em grande parte, foi dedicada ao setor Lazzat, onde estão localizados os clientes com transtornos mentais, lá entendi a importância de ajudar aqueles que necessitam de alguma forma de ajuda, me aproximei, dialoguei, sempre com a intenção de conquista-los, para que enfim, pudesse trocar afetos, experiências de vida, como também conheci e me emocionei com as histórias de cada um que ali convivi.
São  pessoas com sentimentos aflorados, carentes de atenção e  de carinho, mas com o pouco que possuem levam uma vida digna mesmo com suas limitações. Confesso que em alguns momentos senti um certo medo de me relacionar, mas felizmente entendi que não há motivos para a existência deste sentimento, pois são pacientes como qualquer outro, que necessitam de cuidados e o meu dever era proporcionar o meu melhor.
Gostaria aqui, de salientar, que a ONG sobrevive através de doações que fazem toda a diferença, como: roupas, produtos de higiene e limpeza, revistas, livros, jogos, entre outros[...]. Através das palavras quero registrar a experiência prazerosa que vivi na Casa da Hospitalidade; é um lugar lindo, bem cuidado, com funcionários (voluntários) sempre receptivos, realmente é uma instituição que atende as expectativas, com o real objetivo de ajudar as pessoas que precisam.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Casa da Hospitalidade.

 
 Adiliely Santos
Denise Dalmácio
Eneísa Sousa
Érica Rodrigues
Suelem Leão


Casa da Hospitalidade, fundada pelo Padre Luiz Bruzadelli, administrada pelas irmãs da Divina Providência, conta com aproximadamente 90 acolhidos, divididos em 03 setores: Marcelo Cândia (crianças com desenvolvimento normal), Lazzat (transtornos e deficiências mentais) e Madre Teresa Michel (problemas neurológicos). 
O estágio foi sem dúvida uma experiência marcante, pois ali vimos pessoas com variados tipos de problemas. A casa necessita, em nossa opinião, de mais voluntários, pessoas que se disponham à fazer o bem, auxiliar de uma maneira geral, pessoas que gostam de conversar, dividir experiências e que queiram fazer a diferença.
Por ser uma instituição filantrópica, vimos que a Casa necessita da ajuda do poder público, pois lá existem excelentes projetos como cursos de natação, informática, além da criação de aves.
Também constatamos que o número de funcionários é muito pequeno em relação ao número de pacientes, e que há uma necessidade de mais profissionais para ajudar, como terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas.  
No entanto em meio a tantas dificuldades tivemos a oportunidade de conhecer dois de alguns profissionais que atuam lá, como o professor de dança e a técnica de enfermagem, que são muito felizes, e prestam seu trabalho de uma forma fabulosa, incentivando a cultura e atendendo as necessidades dos clientes. 
Queremos parabenizar a todos que tornam possível o funcionamento desse local,  que ajudam de maneira direta ou indireta. Agradecemos também a oportunidade de estar lá, vivendo e compartilhando um pouco do cotidiano dessa verdadeira família. Levamos conosco o sorriso do mais tímido ao mais espontâneo, o carinho e amizade sincera, o significado do cuidado, respeito e solidariedade que foram transformados em gestos, que ficaram gravados em nossas memórias.

Casa da Hospitalidade


 ALANA DAS NEVES
ALESSANDRA DOS REIS
ANA GLEICE 
FABÍOLA ISACKSON
ANREA DORIA 
 
Experiência sem igual, onde aprendemos valores, respeito ao próximo, e acima de tudo, igualdade social, onde ninguém é melhor que ninguém. Porém, vivemos em uma sociedade injusta, preconceituosa com os deficientes e excluídos. 
No Pavilhão Lazzat tivemos experiências muito produtivas (tanto pessoalmente quanto profissionalmente), onde praticamos o amor ao próximo independente de sua situação. 
Lá vimos um lugar que abriga, acolhe, sem distinções, mas que também precisa de ajuda, de recursos financeiros para poder existir e continuar a ajudar os necessitados.
A realidade é muito triste, mas os funcionários da Casa tratam os pacientes com muito respeito, carinho e cuidados.

Casa da Hospitalidade



Claudia Brito
Eriane Alves
Anairda Vilhena
Leida Patrícia 
Maria Cironélia 

A Casa da Hospitalidade é uma instituição que abriga pessoas em risco e vulnerabilidade social, dentre elas temos crianças das mais diversas idades, ditas normais, e deficientes. Além disso temos adolescentes e adultos. As crianças "ditas normais" que estão lá, geralmente são encaminhadas pelo Conselho Tutelar, mas algumas são abandonas pelas suas famílias. 
A Casa oferece atendimento psiquiátrico, fisioterapêutico e de enfermagem, e no seu quadro de funcionários temos motoristas, cozinheiros, monitores, vigilantes, cuidadores, assistentes sociais. Verificamos que o local está passando por reformas. 
Acreditamos que a Casa precisa de mais parceiros para ajudá-la, pois lá é um lugar que acolhe os necessitados. Deveria haver mais divulgação para conseguir mais retorno de todos, empresários, políticos, o povo em geral. 

Casa da Hospitalidade



Ana Raquel
Denisy Moraes
Glaucilene Costa 
Mariane Rodrigues
Randolff Mira de Almeida

O que falar sobre um lugar que nos recebeu de braços abertos? Aqui é a "casa dos sonhos", falamos isso porque em todos os locais que já visitamos, a Casa da hospitalidade foi a que mais nos chamou atenção. Conhecemos pessoas humildes de bom coração, carinhosas, que adoram abraçar e beijar.
Qual se fala em transtorno mental, muitos entendem como loucos, mas todos os nossos pensamentos sobre isso mudaram. São apenas pessoas especiais que necessitam de atenção. 
A enfermagem é realmente uma arte onde todos os dias aprendemos coisas que nos levam ao conhecimento e experiências vividas, como estes que vivemos aqui, momentos únicos. Vimos que a vida é muito importante e que nossos problemas são pequenos. 
Somos frágeis e prisioneiros de nossa própria mente, estamos sujeitos a qualquer tipo de transtorno. Uma perda, uma decepção, um trauma, um transtorno obsessivo compulsivo, pode transformar completamente nossa vida. 
Saber que estamos tão perto de pessoas que precisam de tão pouco, que precisam de um abraço, que tem lembranças que ficaram na memória, vivendo de saudades, em meio a tantas dificuldades nos tocou profundamente. 
Lembramos dos garotinhos que vivem lá e falam que seus pais não aparecem para visitá-los, da senhora que sempre lembrava do marido falecido, e o quanto ainda o amava. E também nos amava, e sempre nos abraçava e beijava. Ela sabia que nós estávamos ali com um propósito: servir o próximo!
Como dizia Florence Nightingale: " A enfermagem é uma arte e para realizá-la, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor, pois o que é a tela morta  comparada ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das artes".

Casa da Hospitalidade



                                      Casa da hospitalidade
ALEX GAIA
IVANEIDA DIAS
MARIA LÚCIA
RAYNARA NASCIMENTO 
SABRINA CAMPOS
Antes de entrar na casa da hospitalidade já tinha certos pensamentos de preconceito e generalização referente às pessoas que ali viviam, pois pensava que as pessoas ‘’não ditas normais’’ fossem agressivas e de difícil convívio,verdade que depende de cada pessoa, mas isso era eu sendo leigo.
Julgar algo que nem sabemos ao menos verdade ou motivo de que ocasionou a determinada situação aonde se encontra o indivíduo como se nós fôssemos a razão entre dizer o que é certo ou errado como se não tivéssemos também defeitos e nem se quer paramos pra refletir o que estamos fazendo.
Ao entrar na casa da hospitalidade tive outra visão de como ver o mundo, ao ver o olhar daquelas pessoais e as historias que ouvi me fez pensar que por mais difícil que seja, por mais cruel que for a vida essas pessoas continuam seguindo em frente que não é de quanto somos duros na queda, mas sim de quanto conseguimos apanhar e seguir em frente, é isso que nos faz vencer na vida.
Esse curto período de tempo que estive lá lembrei-me de algo que tinha esquecido que era amor ao próximo, mas só que esse mundo atual nos faz mudar sem sabermos que tornamos individualistas, capitalistas aonde à sociedade impõe o que devemos fazer, pois viemos de uma ‘’cultura midiática’’ somos controlados e nem percebemos isso.
A casa é um ótimo lugar tranquilo, calmo e organizado, com pessoas muito bem educadas, tanto funcionários quanto pacientes.
Os que chamamos de ‘’não tidos normais’’ conversam, interagem com você, te dão um bom dia com um grande sorriso no rosto e ainda são carinhosos. Se isso não é normal o que é ser normal?
Também observei que essa instituição está divida por setores, são elas;
·    Lazzat: Que trabalha com pacientes com transtornos e deficiências mentais. Em anexo temos também o setor Lazzatinho que é somente para as crianças que estão na mesma situação.
·       Marcelo Cândia: Um lugar para as crianças ditas normais (orfanato).
·       Madre Tereza Michel: Setor para as crianças com problemas neurológicos.
A casa da hospitalidade  recebe bastante visitas das escolas do município de Santana e também de faculdades de Macapá e grane parte do seu funcionamento se deve por doações de pessoas e de outras entidades, me chamou bastante atenção  a doação de um ônibus por parte do governo do Japão. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Síndrome de Koro


Síndrome de Koro também chamada de Síndrome de Redução Genital, Síndrome de Jinjin Bemar e Síndrome de Suk Yeong (China, Índia, Sudeste asiático).

Caracteriza-se pelo medo agudo, ou ansiedade intensa diante da retração normal do pênis (no caso dos homens), da vulva ou dos mamilos (em mulheres). A reação de angústia severa diante da retração normal dos órgãos sexuais advém da crença de que esta retração prosseguirá até que desapareça e provoque a morte do indivíduo, assim por exemplo, em homens, gênero em que é mais comum, os portadores desta síndrome creêm seu pênis continuará retraindo incessantemente, até penetrar de volta à cavidade abdominal, quando isto lhe provocará o óbito.

A palavra Koro, proveniente da língua malaia, significa cabeça de tartaruga, uma clara referência à retração que esta é capaz de fazer em direção ao casco, desaparecendo por completo, à semelhança do que os pacientes acometidos pela síndrome crêem que aconteça com a sua genitália.
Fatores predisponentes:
  exposição ao frio,coito excessivo,conflitos interpessoais,pressões sócio-culturais.
O Surgimento da síndrome é súbito.

Na tentativa de "tratar-se", as pessoas acomentidas pela doença tentam explorar a própria genitália (podendo levar a acidentes), ou solicitam a familiares que o façam, colocam talas para evitar a retração dos genitais, usam remédios fitoterápicos, massagens ou felação.

É possível ainda, distinguir entre a síndrome de Koro Primária e a Secundária:
  • Primária: até a década de 70 somente era diagnósticada entre pessoas do sudeste asiático. Desde a facilidade de migração entre os povos, a globalização que atinge também as culturas, é possível diagnósticar esta síndrome também em outras regiões do mundo, mas no Koro Primário estará culturalmente sempre relacionado. Por ser um fenômeno cultural, há diversos artigos publicados de "epidemias" desta síndrome em alguns países, com cerca de 200 casos ocorrendo ao mesmo tempo, nestes casos, histeria em massa.
  • Secundária: relaciona-se a outras doenças pré-existentes como transtornos mentais (de ansiedade, depressão, psicóticos, intoxicações), doenças urológicas, tumores cerebrais, epilepsias... . A literatura médica aponta cada vez mais casos em pessoas de culturas distintas do sudeste asiático.
Prognóstico
Com tratamento geralmente apresenta remissão, sendo raramente de curso crônico.
É preciso, entretanto, atentar para, principalmente em casos secundários, a grande possibilidade de estar vinculada a transtornos psicóticos e o risco do portador da síndrome, na tentativa de resolver sozinho o problema que crê apresentar, acabar incorrendo em amputações, ou outros acidentes graves.

Referências Bibliográficas
  1. Síndrome de Koro Secundário
  2. A Conceptual History of Koro 
  3. FONTE: http://dicionariodesindromes.blogspot.com.br/2008/04/sindrome-de-koro.html