É a retirada de uma parte do cérebro. "Cada hemisfério do nosso cérebro é
dividido em quatro partes ou lobos que são chamados frontal, occipital,
parietal e temporal" , explica o neurologista Saul Cypel, do Hospital
das Clínicas, em São Paulo. "A retirada do lobo pode ser total ou
parcial." Em épocas antigas, a lobotomia era usada em pacientes com
certos tipos de doenças mentais como forma de acalmá-los. Atualmente,
nesses casos a técnica cirúrgica foi substituída por medicamentos ou
psicoterapia. A lobotomia pode ser usada, por exemplo, para extrair
tumores.
Entretanto, a retirada de uma área do cérebro pode afetar as
funções relacionadas com ela. Se for extraída a parte posterior do lobo
frontal esquerdo, a fala pode ficar comprometida. "Quando a lobotomia é
feita até por volta dos 3 anos de idade, o outro hemisfério do cérebro
pode assumir a função da parte extraída, e não haverá seqüelas", explica
Cypel.
A lobotomia é também usada em casos de epilepsia, quando o
problema não pode ser controlado com tratamento convencional. Retira-se
um foco epiléptico localizado, ou seja, a região do cérebro responsável
pelas descargas neuronais que causam as convulsões.
FONTE: http://super.abril.com.br/saude/lobotomia-488051.shtml
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