O dia 04 de setembro é o
dia mundial da paralisia cerebral. Outro termo usado como sinônimo é encefalopatia
crônica não progressiva da infância, por se tratar de uma condição neurológica crônica,
que evolui com atraso de desenvolvimento, porém sem regressões.
O quadro é composto por alterações
motoras, como hipertonia (quando a criança tem sua musculatura mais rígida) ou
hipotonia (quando a criança é mais molinha), dificuldades para comer, deglutir,
andar, sentar e correr, além disto, pode-se ou não, observar um déficit
intelectual associado.
Esta situação pode ser
decorrente de diversos problemas distintos, desde condições congênitas, como
infecções congênitas, mal-formações, ou infecções pós-natais, como meningites;
mas o principal motivo é a hipóxia neonatal, ou seja, a falta de oxigenação na
hora do nascimento. Ainda assim, há casos em que mesmo com exames adequados não
é possível esclarecer a sua etiologia.
A partir do momento em que
é observado algum atraso no desenvolvimento neurológico da criança é importante
que este indivíduo seja prontamente encaminhado para ser estimulado com as
terapias multidisciplinares (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional,
entre outras), de acordo com a dificuldade do paciente. Além disso, deve ser
encaminhado à equipe médica que deverá ser composta por pediatra, neurologista
e demais especialidades de acordo com as intercorrências clínicas de cada paciente.
A evolução vai depender tanto da agressão ou lesão em si, como também das
estimulações que o paciente recebe e quão cedo estas reabilitações se iniciaram.
Mas e porque ter um dia para a paralisia
cerebral? A importância desse dia é de enfatizar a atenção que deve ser dada a
estes pacientes, isto abrange desde a acessibilidade de vias públicas, o
transporte em veículos para cadeirantes, as cadeiras de rodas apropriadas para
cada paciente, distribuição de medicações e a assistência de equipes formadas
por profissionais da área da saúde. Dessa forma, enxergando o paciente como um
todo é possível proporcionar melhores condições de vida para essas crianças e,
consequentemente, suas famílias.
FONTE: http://www.neurolife.med.br/areadospacientes/hoje-e-o-dia-mundial-da-paralisia-cerebral/83
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