A dependência de internet (DI) é um conceito relativamente
novo na psiquiatria, caracterizado principalmente pela incapacidade de
controlar o próprio uso da Internet, que ocasiona ao indivíduo um
sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da
vida. Estar conectado é uma necessidade social, no entanto ela não deve
causar dependência e se tornar prioridade. Um estudo sobre o assunto
apontou que 170 milhões de pessoas apresentam sintomas de uso excessivo
do meio virtual.
A estimativa dos psicólogos é que 4% dos internautas desenvolvam a patologia chamada Transtorno de Dependência de Internet (TDI). Gostar de usar a internet não significa que você sofra desta patologia. O uso excessivo aliado a outros fatores comportamentais caracterizam o problema. Segundo a proposta da pesquisadora Kimberly Young, cinco ou mais critérios positivos são necessários para o diagnóstico de dependência de Internet: preocupação excessiva com a internet; necessidade de aumentar o tempo conectado (online) para obter a mesma satisfação; exibir esforços repetidos, sem sucesso, no controle, redução ou fim do uso da rede; sentimentos de agitação, irritabilidade ou depressão quando tentar reduzir o uso da Internet; ficar on-line mais tempo do que o pretendido inicialmente; pôr em risco, ou arriscar perder, relações significativas - trabalho, oportunidades educacionais ou de carreira - devido ao mundo virtual; mentir para família, terapeuta ou outros com o intuito de esconder a extensão do envolvimento com a Internet; usar a rede como meio de escape para os problemas ou para aliviar um estado de espírito disfórico (sentimentos de desesperança,culpa, ansiedade e depressão).
Tanto para o TDI quanto para tudo o que causa a dependência há tratamentos, portanto, saber usar a internet é uma questão de saúde. O vício faz com que a pessoa viva no mundo virtual, tendo dificuldades de se relacionar com outras pessoas fora da web. Obesidade, ansiedade, depressão, isolamento social, angustia, distúrbios no sono, sobrepeso, também são sintomas da patologia. Esses problemas podem afetar o indivíduo ainda no rendimento escolar e profissional. A base do tratamento é o autoconhecimento.
Aceitar que precisa de ajuda profissional e apoio das pessoas próximas é o primeiro passo a ser dado. A mudança na rotina que antes era voltada à navegação agora será substituída por outras atividades. O Transtorno de Dependência a Internet é uma herança da era virtual às transformações das relações humanas e à forma como estamos nos associando ao novo viver. A violência urbana, a falta de confiança, a insegurança, a timidez e a comodidade nos tornam vulneráveis a este tipo de patologia.
Vale lembrar que uma pessoa que gosta de estar conectado e de navegar na internet não necessariamente é viciada. "É preciso observar o comportamento caso a caso. Se uma pessoa não sente mais vontade de se relacionar com seus amigos, se sente angustiada quando não está na internet e só se acalma quando está conectada, talvez seja o caso de procurar ajuda.
Somente um psicólogo ou psiquiatra podem dar o diagnóstico correto. Lembrem-se: quando alguém reclamar da sua falta de atenção ou interesse nas coisas simples, desligue o computador e vá contemplar as belezas da vida.
A estimativa dos psicólogos é que 4% dos internautas desenvolvam a patologia chamada Transtorno de Dependência de Internet (TDI). Gostar de usar a internet não significa que você sofra desta patologia. O uso excessivo aliado a outros fatores comportamentais caracterizam o problema. Segundo a proposta da pesquisadora Kimberly Young, cinco ou mais critérios positivos são necessários para o diagnóstico de dependência de Internet: preocupação excessiva com a internet; necessidade de aumentar o tempo conectado (online) para obter a mesma satisfação; exibir esforços repetidos, sem sucesso, no controle, redução ou fim do uso da rede; sentimentos de agitação, irritabilidade ou depressão quando tentar reduzir o uso da Internet; ficar on-line mais tempo do que o pretendido inicialmente; pôr em risco, ou arriscar perder, relações significativas - trabalho, oportunidades educacionais ou de carreira - devido ao mundo virtual; mentir para família, terapeuta ou outros com o intuito de esconder a extensão do envolvimento com a Internet; usar a rede como meio de escape para os problemas ou para aliviar um estado de espírito disfórico (sentimentos de desesperança,culpa, ansiedade e depressão).
Tanto para o TDI quanto para tudo o que causa a dependência há tratamentos, portanto, saber usar a internet é uma questão de saúde. O vício faz com que a pessoa viva no mundo virtual, tendo dificuldades de se relacionar com outras pessoas fora da web. Obesidade, ansiedade, depressão, isolamento social, angustia, distúrbios no sono, sobrepeso, também são sintomas da patologia. Esses problemas podem afetar o indivíduo ainda no rendimento escolar e profissional. A base do tratamento é o autoconhecimento.
Aceitar que precisa de ajuda profissional e apoio das pessoas próximas é o primeiro passo a ser dado. A mudança na rotina que antes era voltada à navegação agora será substituída por outras atividades. O Transtorno de Dependência a Internet é uma herança da era virtual às transformações das relações humanas e à forma como estamos nos associando ao novo viver. A violência urbana, a falta de confiança, a insegurança, a timidez e a comodidade nos tornam vulneráveis a este tipo de patologia.
Vale lembrar que uma pessoa que gosta de estar conectado e de navegar na internet não necessariamente é viciada. "É preciso observar o comportamento caso a caso. Se uma pessoa não sente mais vontade de se relacionar com seus amigos, se sente angustiada quando não está na internet e só se acalma quando está conectada, talvez seja o caso de procurar ajuda.
Somente um psicólogo ou psiquiatra podem dar o diagnóstico correto. Lembrem-se: quando alguém reclamar da sua falta de atenção ou interesse nas coisas simples, desligue o computador e vá contemplar as belezas da vida.
FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/transtorno-de-dependencia-a-internet/18962
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