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sábado, 25 de outubro de 2014

Sinais de comportamento suicida




Na edição de novembro, a GALILEU fez um dossiê sobre suicídio explicando por que o número de jovens que decidem terminar com a própria vida aumentou tanto no Brasil. A taxa de suicídio de adolescentes com idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre aqueles com idades entre 15 e 19 anos, segundo o Mapa da Violência 2014. Todo dia, 28 brasileiros se suicidam e, para cada morte, há entre 10 e 20 tentativas. Médicos alertam que é um problema de saúde que não recebe tanta atenção por causa do tabu social. Para ajudar a combater essa epidemia silenciosa, GALILEU conversou com uma série de psiquiatras e psicólogos sobre o problema e elaborou uma lista de seis alertas sobre o comportamento suicida.

1 – Frases de alarme
Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. “Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda”, afirma Mônica Kother Macedo, psicanalista especializada em suicídio e professora da PUCRS. Adriana Rizzo, engenheira agrônoma voluntária da ONG Centro de Valorização da Vida (CVV) há 16 anos, já atendeu milhares de ligações de pessoas que pensavam em suicídio. Algumas das frases mais comuns ouvidas por ela foram “não aguento mais”, “eu queria sumir” e “eu quero morrer”. Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.

2 – Mudanças inesperadas
Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do pacote. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava muito importante. “Alguém tinha um hobby e abandona tudo, era super vaidoso e fica desinteressado. A mudança de comportamento é o momento em que a gente se aproxima da pessoa para saber o que está acontecendo, porque quem sabe dividindo ela vai entender que é só uma fase”, diz Macedo.

3 – Depressão e drogas
As estatísticas alertam: para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. “Uma tentativa de suicídio é o maior preditor de nova tentativa e de suicídio”, diz o psiquiatra Humberto Correa da Silva Filho, vice-presidente da Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio.
Segundo alerta: quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental - a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção . E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada.  “O maior coeficiente de suicídio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas, mais da metade dos casos de suicídio. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável pelo maior numero de mortes no mundo inteiro”, afirma o psiquiatra Jair Segal.

4 – Pode não ser só aborrescência
As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos, como explica nosso dossiê da edição de outubro. Mas, muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. “Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara”, explica Segal.

5 – Preto no branco
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. “Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo”, explica o psiquiatra Aloysio Augusto d’Abreu. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos para continuar viva. É um alerta de urgência.

6 – Bom demais para ser verdade
Um caso que marcou o psiquiatra d’Abreu foi o de um paciente muito deprimido que simulou uma melhora para passar o final de semana em casa e, lá, usar uma espingarda para se matar. A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.

O que você pode fazer?
Segundo o psiquiatra da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, o ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. “Se possível, acompanhe-a a um profissional de saúde e peça orientação”, diz. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa - como arma, remédios e substâncias tóxicas - para evitar o uso delas em um impulso.
FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/10/6-sinais-de-comportamento-suicida.html

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quando procurar a terapia infantil

A Terapia Infantil é uma prática da psicologia dirigida ao atendimento a crianças que tem como objetivo favorecer o bem estar físico e mental da criança, além de sua qualidade de vida e de sua família. Esta modalidade terapêutica conta com recursos lúdicos a fim de abordar o mundo infantil, considerando as necessidades particulares e os aspectos especiais das crianças. As estratégias lúdicas contam com histórias, desenhos, colagens, pinturas e jogos, de acordo com a idade de cada criança e suas particularidades, a fim de criar um ambiente em que a criança se sinta a vontade e segura.
Tem-se como referencial o sofrimento da criança e como objetivo ajudá-la a encontrar caminhos para sentir-se melhor. Na terapia infantil se encontra o espaço onde a criança é ouvida e acolhida, podendo expressar seu universo íntimo aprendendo a entender seus sentimentos e emoções, como raiva, amor, rancor, saudade, tristeza, frustração, medo e ansiedades.
A criança tende a construir um mundo de fantasia que desperta sentimentos de medo, insegurança e ansiedade, que precisam ser expressos para serem compreendidos e resinificados. São inúmeras as razões que levam pais ou responsáveis a procurar terapia para suas crianças. Podemos destacar o baixo rendimento escolar, comportamentos agressivos, timidez, enurese noturna, hiperatividade, dificuldades de interagir com outras crianças ou familiares, depressão, obesidade, separação dos pais, problemas no ambiente familiar, ansiedade exagerada, problemas para dormir sozinho, dificuldades na aprendizagem e em acompanhar a rotina escolar, entre outras.
Nestes casos a terapia irá auxiliá-la, com a metodologia adequada, na aquisição de novos comportamentos eficientes para lidar com as situações geradoras do estresse emocional, e assim, o terapeuta através de sua relação transferencial com a criança, inicia um processo de mudança comportamental dentro do consultório com o intuito de que estes progressos generalizem para os ambientes naturais da criança. Assim ela conseguirá se comportar de forma a se sentir bem em todas as esferas de sua vida.
Os pais estarão sempre envolvidos no processo terapêutico da criança, através de sessões de acolhimento e orientação, assim passam a entender o que ocorre no contexto familiar e o que poderia estar gerando ou mantendo o problema, podendo no futuro continuar auxiliando esta criança que se tornará um adolescente, e então, um adulto de sucesso. Sendo assim, a família precisa se implicar para que o trabalho feito dentro do consultório seja estendido para casa, escola e externo, alcançando assim, o objetivo da terapia infantil.
Por Luiza Logrado Monteiro de Barros
Graduada em Psicologia pela UFMT
CRP – 18/02368
Atendimento infantil, adolescente e adulto.
(66) 9633-5584
FONTE: http://www.atribunamt.com.br/2014/10/quando-procurar-a-terapia-infantil/

domingo, 12 de outubro de 2014

Parabólica - Engenheiros do Hawaii


Ela pára e fica alí parada
Olha-se para nada
Paraná
Fica parecida paraguaia
Para-raios em dia de sol
Para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso
Ele paira no ar
Pecados no paraíso
Se a tv estiver fora do ar
Quando passarem os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranóica
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
Paralelas que se cruzam
Em belém do Pará
Longe, longe, longe
Aqui do lado
Paradoxo
Nada nos separa
Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental



O dia, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é encarado como "prioridade global", apesar da complexidade existente na definição do conceito saúde mental.
Os problemas de saúde mental, segundo a OMS,  constituem actualmente a principal causa de incapacidade e uma das mais importantes causas de morbilidade nas sociedades.
Para a organização internacional, este e outros factores fazem com que a saúde mental seja uma prioridade da política de saúde dos governos.
De acordo com a OMS, a crise financeira que atinge os mercados e o cidadão comum, devido o seu impacto em emprego e consumo de álcool, entre outros factores, terá repercussões na saúde mental das pessoas, aumentando os casos de stress, depressão e desordens mentais.
O consumo excessivo de álcool causa a morte de dois milhões de pessoas por ano e a cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, o que representa um milhão de suicídios anuais.
A OMS sustenta que a solução para estas situações não é "como era feito antes": trancar o doente em uma instituição psiquiátrica, o que, além de não resolver a origem do mal, é caro e pode expor o paciente a abusos.
A conclusão apresentada é a de que o atendimento médico primário para tratar os transtornos mentais é, de longe, muito mais efetivo, humano e barato.
Para este ano, a ONU marca o Dia Mundial da Saúde Mental, este 10 de Outubro, destacando a esquizofrenia.
Tratamento:
O especialista da OMS, Mohammad Taghi Yasamy, disse que existem 21 milhões de pessoas com esquizofrenia no mundo, 12 milhões de homens e 9 milhões de mulheres.
Praticamente metade delas recebe tratamento de saúde, mas nos países de baixa e média rendas o índice é inferior.
Na África, por exemplo, 80% dos que sofrem da doença não recebem o tratamento adequado.
Expectativa de Vida:
Segundo a agência da ONU, as pessoas com esquizofrenia vivem muito menos do que a população em geral. A expectativa de vida dos que sofrem de doenças mentais severas é de 10 a 25 anos mais baixa do que a das pessoas que não têm o problema.
A OMS explica que existem várias razões para isso, entre elas, um estilo de vida ruim, obesidade, fumo exagerado e bastante comum entre os que têm esquizofrenia e o sedentarismo.
Sendo assim, os especialistas dizem que os pacientes acabam desenvolvendo diabetes. A doença é duas ou três vezes mais comum entre essas pessoas.
Suicídio:
Outro problema detectado entre os doentes mentais é a hiperlipidemia, onde ocorre um aumento da gordura no sangue levando a doenças cardiovasculares.
As pessoas com esquizofrenia sofrem com uma variedade de infecções e acabam morrendo desses problemas. O suicídio afecta 5% desse grupo.
Em vez de internações em clínicas para pessoas com transtornos mentais, a organização sugere tratamentos nas próprias comunidades em que vivem.
A OMS afirma que com um monitoramento regular da saúde e com um acompanhamento dos efeitos colaterais dos medicamentos, essas pessoas podem ter uma vida normal.
FONTE: http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2014/9/41/Hoje-Dia-Mundial-Saude-Mental,30d00791-90be-4e62-b3e5-8d7dea0e2e0b.html

domingo, 5 de outubro de 2014

Sistema de saúde britânico usará remédio para tratar alcoolismo

Uma droga que reduz a dependência de álcool vai ser disponibilizada pelo Sistema Nacional de Saúde do Reino Unidopara 600 mil pessoas da Inglaterra e País de Gales. O medicamento Nalmefene foi recomendado nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Nacional para a Saúde e Excelência em Cuidados (Nice, em inglês) e deve ser fornecido para tratamento.
Também chamado de Selincro, o remédio é fabricado pelo laboratório Lundbeck. Cada comprimido custará cerca de 3 libras (quase R$ 12). A droga é licenciada para pessoas que vão aliar seu uso ao apoio psicossocial.
De acordo com Carole Longson, representante do Nice, os que usarem o Nalmefene já terão dado grandes passos contra a dependência do álcool. “Temos o prazer em recomendar o seu uso para apoiar pessoas em seus esforços contra a dependência”, explica a especialista na nota divulgada pela instituição britânica.
Até o fim de novembro, está prevista a divulgação da orientação final sobre uso do remédio, além de informações sobre financiamento do tratamento. A expectativa é que a pessoa em tratamento utilize um comprimido ao dia.
Problema grave
Mais de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2012, por causas que variaram desde câncer até a violência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em média, de acordo com a agência das Nações Unidas, cada pessoa no mundo com 15 anos ou mais bebe 6,2 litros de álcool puro por ano. Mas menos de metade da população - 38,3% - bebe. Ou seja, aqueles que de fato bebem consomem uma média de 17 litros de álcool puro por ano. Pessoas mais pobres são geralmente as mais afetadas pelas consequências sociais e à saúde ocasionadas pelo uso da substância, disse ele.
O relatório global sobre álcool e saúde cobriu 194 países e observou o consumo de álcool, seus impactos na saúde pública e repostas de políticas de combate. O estudo descobriu que alguns países estão reforçando suas medidas para proteger as pessoas do consumo exagerado. Elas incluem o aumento de impostos sobre o álcool, a limitação da disponibilidade do produto por meio da imposição de limites de idade e a regulamentação da divulgação.
Globalmente, a Europa tem o maior consumo de álcool por pessoa. A OMS disse que a análises de tendências globais mostra que o consumo tem sido estável nos últimos cinco anos na Europa, na África e nas Américas. Mas tem crescido no Sudeste Asiático e na região ocidental do Pacífico.
FONTE:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/10/sistema-de-saude-britanico-usara-remedio-para-tratar-alcoolismo.html