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domingo, 22 de abril de 2018


quarta-feira, 18 de abril de 2018

O médico que fugiu do Nazismo e fundou as Paralimpíadas.

Um médico judeu que escapou da Alemanha nazista está na origem das Paralimpíadas, 
Ludwig Guttmann ajudou a fundar e comandou a divisão de tratamento de lesões de coluna no hospital de Stoke Mandeville, na Grã-Bretanha. Lá, muitos dos pacientes eram ex-combatentes de guerra e Ludwig usou o esporte para mudar suas vidas.
"Nós começamos com ex-soldados, ainda durante a guerra, primeiro com jogos simples, como dardo, sinuca e uma espécie de boliche. Aí vi como aqueles homens reagiam, não apenas fisicamente, mas psicologicamente", disse o alemão naturalizado britânico em imagens de arquivo da BBC. Ele morreu em 1980.

Guttmann promoveu as primeiras competições públicas para deficientes na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres de 1948.
Nos anos 60, essas práticas foram incorporadas aos Jogos Olímpicos. Nasciam, assim, as Paralimpíadas.

'Severo' e carinhoso

O tenista de mesa Philip Lewis, que participou das Paralimpíadas de 1962, disse à BBC que Ludwig era "um tanto severo com sua equipe e com os paraplégicos".
"Mas por trás de tudo havia aquele enorme carinho. Ele fazia você perceber que ele queria o melhor e que você tinha que encontrar um caminho."
Uma das maiores atletas paraolimpícas da Grã-Bretanha, Grey Thompson afirmou, em entrevista à BBC, que os deficientes têm uma dívida com o médico.
"Ele acreditava que nós deveríamos viver uma vida normal. E foi persistente num tempo em que as pessoas provavelmente imaginavam que ele fosse um tanto louco por acreditar que deficientes poderiam ser ativos.
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37293022

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Dia Mundial da Conscientização do Autismo



O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou simplesmente Dia Mundial do Autismo, é comemorado dia 2 de Abril.
A data serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Origem do Dia Mundial do Autismo

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.

Dia do Autismo no Brasil

No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com a doença.
Nesta data, vários pontos turísticos do país são iluminados de azul, cor que simboliza o Autismo.

O que é o Autismo?

O Autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por "Transtornos de Espectro Autista" - TEA.
Os sintomas do autismo são: fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem, dificuldades de relacionamento, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que o autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de atraso mental.
FONTE: https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-da-conscientizacao-do-autismo/

domingo, 1 de abril de 2018

Transtorno de Dependência à Internet



A dependência de internet (DI) é um conceito relativamente novo na psiquiatria, caracterizado principalmente pela incapacidade de controlar o próprio uso da Internet, que ocasiona ao indivíduo um sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da vida. Estar conectado é uma necessidade social, no entanto ela não deve causar dependência e se tornar prioridade. Um estudo sobre o assunto apontou que 170 milhões de pessoas apresentam sintomas de uso excessivo do meio virtual.
A estimativa dos psicólogos é que 4% dos internautas desenvolvam a patologia chamada Transtorno de Dependência de Internet (TDI). Gostar de usar a internet não significa que você sofra desta patologia. O uso excessivo aliado a outros fatores comportamentais caracterizam o problema. Segundo a proposta da pesquisadora Kimberly Young, cinco ou mais critérios positivos são necessários para o diagnóstico de dependência de Internet:
preocupação excessiva com a internet; necessidade de aumentar o tempo conectado (online) para obter a mesma satisfação; exibir esforços repetidos, sem sucesso, no controle, redução ou fim do uso da rede; sentimentos de agitação, irritabilidade ou depressão quando tentar reduzir o uso da Internet; ficar on-line mais tempo do que o pretendido inicialmente; pôr em risco, ou arriscar perder, relações significativas - trabalho, oportunidades educacionais ou de carreira - devido ao mundo virtual; mentir para família, terapeuta ou outros com o intuito de esconder a extensão do envolvimento com a Internet; usar a rede como meio de escape para os problemas ou para aliviar um estado de espírito disfórico (sentimentos de desesperança,culpa, ansiedade e depressão).
Tanto para o TDI quanto para tudo o que causa a dependência há tratamentos, portanto, saber usar a internet é uma questão de saúde. O vício faz com que a pessoa viva no mundo virtual, tendo dificuldades de se relacionar com outras pessoas fora da web. Obesidade, ansiedade, depressão, isolamento social, angustia, distúrbios no sono, sobrepeso, também são sintomas da patologia. Esses problemas podem afetar o indivíduo ainda no rendimento escolar e profissional. A base do tratamento é o autoconhecimento.

Aceitar que precisa de ajuda profissional e apoio das pessoas próximas é o primeiro passo a ser dado. A mudança na rotina que antes era voltada à navegação agora será substituída por outras atividades. O Transtorno de Dependência a Internet é uma herança da era virtual às transformações das relações humanas e à forma como estamos nos associando ao novo viver. A violência urbana, a falta de confiança, a insegurança, a timidez e a comodidade nos tornam vulneráveis a este tipo de patologia.

Vale lembrar que uma pessoa que gosta de estar conectado e de navegar na internet não necessariamente é viciada. "É preciso observar o comportamento caso a caso. Se uma pessoa não sente mais vontade de se relacionar com seus amigos, se sente angustiada quando não está na internet e só se acalma quando está conectada, talvez seja o caso de procurar ajuda.

Somente um psicólogo ou psiquiatra podem dar o diagnóstico correto. Lembrem-se: quando alguém reclamar da sua falta de atenção ou interesse nas coisas simples, desligue o computador e vá contemplar as belezas da vida.
FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/transtorno-de-dependencia-a-internet/18962