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domingo, 17 de julho de 2016

Somos Quem Podemos Ser - Engenheiros do Hawaii


Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção

E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão

E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum

A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez

Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção

Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem

Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

A menopausa e a depressão

 
 A menopausa causa depressão?
O número de mulheres na menopausa vem crescendo com o aumento da expectativa de vida e a depressão é uma das enfermidades psíquicas mais comuns. Como o mito de que há depressão na menopausa é arraigado na sociedade ocidental, até mais de 2/3 das mulheres temem apresentá-la, embora este temor não esteja associado à forma como elas virão a vivenciar o climatério ( período de vida da mulher logo após a ultima menstruação). Os fatores psicossociais são os que têm sido mais associados à depressão e seriam: mudanças nos papéis familiares, eventos estressantes da vida, envelhecimento e perda do papel reprodutivo / feminilidade. Ainda influenciam normas e valores culturais e quanto a mulher investe na valorização das alterações fisiológicas desse período. O "efeito dominó" (o aparecimento dos sintomas físicos na perimenopausa levando as alterações do humor) de maneira isolada e de maneira generalizada não explicaria a depressão na menopausa, mas poderia ser significativa em mulheres vulneráveis.

É importante ressaltar que alterações do humor como tristeza, angústia, crises de choro e irritabilidade são sintomas que fazem parte do inicio do climatério. São sintomas que também ocorrem na depressão, mas isoladamente não significam que a mulher está deprimida.

Como a depressão ocorre na menopausa?
O mecanismos fisiológico que se propõe para explicar a depressão no climatério até o momento seria o déficit de estrógenos ( hormônios femininos, por suas repercussões no sistema nervoso central (SNC). Pesquisas tem associado o estrógeno como estimulador dos sistemas serotoninérgicos e adrenérgicos (sistemas que estão deficientes na pessoa deprimida), facilitador da resposta aos antidepressivos e estimulante de um hormônio que esta relacionado com o crescimento de neurônios. A depressão não ocorres somente devido a um fator, e sim uma serie de fatores, lembre-se esse é só um mecanismo que pode explicar a depressão na menopausa. Muitos estudos devem ser feitos ainda para que se tenha uma resposta definitiva.

Existe um fator de risco para a depressão na menopausa?
Um período prolongado de perimenopausa (período de corresponde a aproximadamente 1 ano antes e depois da última menstruação) aumentaria moderadamente o risco para depressão, enquanto a perimenopausa por si aumentaria discretamente. Um episódio depressivo prévio, depressão puerperal, depressão induzida pelo uso de anticoncepcionais orais e transtorno disfórico pré-menstrual (TPM) também aumentariam o risco.

E a menopausa cirúrgica, a que ocorre depois de uma cirurgia para retirada do útero e/ou ovários, pode levar a depressão ?
A menopausa cirúrgica não estaria associada a depressão. A depressão nesses casos seria secundária a uma série de fatores, tais como: episódio depressivo prévio, uso nocivo/ dependência de álcool, baixo nível educacional, alto nível de estresse psicológico prévio e história de doença psiquiátrica. Podem ocorrer sintomas depressivos, não sendo necessariamente depressão, e sim sintomas relacionados a diminuição da produção de estrógenos (semelhantes a uma menopausa natural).

Qual o papel da terapia de reposição hormonal na menopausa?
A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) utilizada no tratamento dos sintomas da menopausa pode ser um coadjuvante no tratamento da depressão na menopausa. Estudos comprovam a melhora dos sintomas vasomotores ( "fogachos" - ondas de frio e calor seguidas de suor intenso), lubrficação vaginal, a qualidade do sono, a libido, diminuição da osteoporose e a incidência de doenças cardiovasculares (infarte agudo do miocárdio - IAM e acidentes vasculares cerebrais - AVC) e teria provável efeito protetor contra a doença de Alzheimer.

A TRH não estaria isenta de riscos ( por exemplo: câncer de mama e endométrio e litíase biliar). A associação com progesterona poderia diminuir esses riscos, mas em contrapartida haveria um possível efeito desestabilizador do humor contrapondo os efeitos positivos dos estrógenos. O papel dos andrógenos (hormônios masculinos) ainda é pouco estudado, havendo indícios com bem-estar e humor.

A melhora dos sintomas físicos melhoraria também a irritabilidade, ansiedade e libido. Quanto aos aspectos cognitivos (atenção, memória e habilidades de comunicação), a TRH com estrógenos também parece trazer benefícios, embora mais estudos sejam necessários para que se comprovem essas observações.

A TRH pode ajudar no tratamento da depressão na menopausa?
Apesar dos poucos trabalhos publicados na área, há evidências de que a TRH teria propriedades antidepressivas ou aumentaria a eficácia dos antidepressivos. O potencial benefício da TRH como coadjuvante no tratamento da depressão necessita mais estudos para que seja estabelecido, principalmente quanto ao papel dos hormônios andrógenos. Deve-se lembrar que as reações à TRH variam de mulher para mulher, portanto não podem ser padronizadas.

A avaliação de sintomas depressivos na mulher nessa fase da vida deve ser criteriosa avaliando-se toda a vida reprodutiva e psiquiátrica para que se estabeleça o tratamento mais adequado.

Mulheres sem história prévia de transtornos do humor, apresentando sintomas depressivos ou depressões leves/moderadas e com sintomas vasomotores poderiam ser tratadas somente com TRH. Se os sintomas persistirem por mais de 1 mês deve ser feita a associação com antidepressivos. Depressões graves devem ser sempre tratadas com antidepressivos. A colaboração entre psiquiatras e ginecologistas é de fundamental importância para o bem estar da mulher nesse período de sua vida.

Dr. Rodrigo da Silva Dias
FONTE: http://www.abrata.org.br/new/artigo/menopausa.aspx 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Os 4 tipos de pessoas com déficit de atenção: qual é o seu?

Transtorno que atinge milhões de pessoas no Brasil nem sempre se manifesta da mesma maneira. Conheça os diferentes perfis de pessoas com TDAH.
Por Denis Russo Burgierman
 Coçando a cabeça déficit de atenção
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição tremendamente comum: alguns especialistas calculam que ele afete algo entre 3% e 5% das crianças. Os sintomas são sempre iguais: desatenção, hiperatividade, impulsividade. Mas isso não quer dizer que seja fácil identificar alguém que tem TDAH, porque as pessoas que sofrem com o transtorno lidam com ele de maneiras muito diferentes umas das outras.

Segundo o blogueiro Neil Petersen, que tem TDAH e escreve sobre o transtorno no tradicional site Psych Central, isso acontece porque há quatro estratégias bem distintas para lidar com o transtorno - e portanto quatro perfis de pessoas com TDAH, cada um deles definido por uma das quatro estratégias. Você provavelmente conhece alguém de cada um desses tipos. Veja:
  1. O perfeccionista - algumas pessoas tentam compensar o TDAH com uma obsessão por planejar tudo nos mais mínimos detalhes. Chegam meia hora adiantados para não se atrasarem, fazem listas detalhadas de tarefas, criam métodos minuciosos para tudo. Esses aí sofrem com cada tarefa no trabalho, porque vivem com medo de perder o controle.
  2. O improvisador - esses usam uma estratégia praticamente oposta à do perfeccionista: são as pessoas que simplesmente aceitam o caos em suas vidas. Diante da enorme dificuldade de planejar as coisas, eles simplesmente não planejam nada e "deixam rolar".
  3. O minimalista - quem tem TDAH sabe que tentar organizar as coisas é um pesadelo. Por isso, uma estratégia comum para lidar com o problema é simplificar a vida ao máximo. Pessoas desse perfil fazem de tudo para ter o mínimo possível de posses, para que não haja muito o que organizar.
  4. O viciado em adrenalina - pacientes de TDAH muitas vezes percebem que o transtorno fica pior quando eles estão em ambientes pouco desafiadores. Diante da falta de estímulo, a distração toma conta e fica muito difícil fazer qualquer coisa. Por causa disso, alguns começam a buscar estímulos fortes - afinal, a adrenalina ajuda a focar. Esse perfil costuma procurar atividades profissionais e de lazer de alto risco.

"Claro que nem todas as pessoas com TDAH se encaixam perfeitamente em um desses perfis", escreveu Petersen. Uns usam um misto de duas, três ou até de todas essas estratégias e são mais difíceis de encaixar.
FONTE:http://super.abril.com.br/ciencia/os-4-tipos-de-pessoas-com-deficit-de-atencao-qual-e-o-seu