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domingo, 22 de novembro de 2015

Casa da Hospitalidade.



Em 1978 o Pe. Luiz Brusadelli acolheu um necessitado enquanto fechava as portas da igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Bairro Comercial de Santana. A partir deste momento, ele criou um local de acolhimento de pessoas deficientes.
O tempo foi passando e a casa foi crescendo e se organizando com a construção de setores, possibilitando a divisão dos acolhidos. E assim, surgiu a Casa da Hospitalidade.
No dia 25 de setembro de 2010, durante a celebração de uma missa a Instituição passou a ser uma Associação, com a nomenclatura de Associação Casa da Hospitalidade vinculada a Congregação das Pequenas Irmãs da Divina Providência, com sede em Belo Horizonte – MG.
Os Espaços físicos de acomodação dos acolhidos são divididos em três Setores: Marcelo Cândia, Madre Michel e Lassat, que encerra o ano de 2014 com 95 acolhidos entre crianças, adolescentes e adultos deficientes físicos, transtornos mentais e crianças com desenvolvimento normal.
As atividades e projetos desenvolvidos na Instituição foram os seguintes: Projeto Arrase, Arte Educação, Educação Física, Informática Inclusiva, Psicossocial, Fisioterapia, Atendimento Básico a Saúde, Reforço Escolar, e Ensino Especial.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Freud


Síndrome do Pânico

É tão difícil, atualmente, encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar em Síndrome do Pânico. O sintoma básico é um medo enorme sem explicação, indefinido, medo infundado; você acha ridículo sentir esse medo, mas não consegue controlar. Ela é caracterizada pela presença de ataques de pânico. São crises súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de medo (medo de tudo e sem motivo), de perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura ou morte iminente (o que nunca ocorre); sensação de alerta ou de fuga, necessidade de socorro imediato ou até de se encolher num canto, agitação e múltiplos sintomas indefiníveis. 
Enfim, um terrível mal estar. Você se sente totalmente inseguro, como uma criança. Não houve nenhum fator que o precipitasse.
De repente a pessoa sente um mal estar estranho na cabeça como se fosse perder a razão, a consciência. É comum uma sensação de estar fora da realidade; ou um mal estar generalizado, como um pressentimento algo muito grave fosse acontecer. E é nesse momento que um outro sintoma (bastante característico) aparece: a necessidade de estar ao lado de alguém que traga segurança. Geralmente, um parente próximo.
Podem surgir desde palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocação ou bolo na garganta, mãos e pés molhados e frios, formigamentos nos braços, pernas ou nos rostos, zoeira, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira generalizado, distúrbio gastrintestinal como (náuseas, enjôos, diarréia, gases, vontade irresistível de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonteiras.
Porém, pessoas predispostas à síndrome podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas. Dias , semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, seqüestros, acidentes, etc.
É comum um paciente passar meses tentando resolver a diarréia, sem solução. Tive um paciente que só de falar em sair de casa , quatro horas antes tinha que tomar antidiarréico de meia em meia hora, sem contar o uso de fraldas para protegê-lo. O mesmo acontece com o indivíduo que nunca teve pressão alta: passou a ter depois da crise.
Como a síndrome do pânico varia muito na sua intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas. Na minha experiência, a crise do pânico pode ser classificada em leve, moderada, grave e muito grave. Alguns portadores do pânico, apesar de muito desconforto, conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair da porta de sua casa, ficando confinados, reclusos em seu lar. À medida que o pânico se agrava, diminui o seu raio de ação, ficando bloqueados à mercê de seu “inimigo oculto”.
A Síndrome do Pânico e a Depressão
Com essa sensação de impotência, de inutilidade, a alegria de viver desaparece, diminui o brilho, o dinamismo e a espontaneidade; com isto, desenvolve-se um estado depressivo, que na maior parte das vezes é confundido com a depressão comum.
Existem crianças que só de ter que ir à escola apresentam mal-estar como náuseas, enjôos ou dores na barriga.
Como a maioria dos sintomas são físicos, as pessoas procuram outros profissionais, como cardiologistas, neurologistas, gastroenterologistas, clínicos e homeopatas, quando na realidade deveriam procurar o psiquiatra. A pessoa faz uma bateria de exames, desde eletrocardiograma, ecocardiograma, raios-X, exames de sangue e outros, e nada de anormal é detectado. Desesperado, parte até para centros espíritas.
O pânico não é detectável por nenhum tipo de exame laboratorial, apenas clinicamente. Os pronto-socorros cardiológicos ou cardiologistas são os primeiros a serem procurados devido à taquicardia, dor no peito e a dormência, depois os outros profissionais, deixando por último, até por preconceito, os psiquiatras. Dez por cento dos atendimentos cardiológicos são portadores da síndrome do pânico, que examinados pelos cardiologistas constatam que não há quaisquer anomalias. A síndrome do pânico não é uma doença psicológica, e sim física. 
É muito comum aos portadores da síndrome um medo constante de sentir-se mal na rua e em outras situações onde a saída e o socorro seriam difíceis. É a agorafobia, em que a pessoa apresenta uma esquiva fóbica em relação a diversas situações públicas. Com esse medo, a pessoa não consegue mais freqüentar ambientes cheios, tais como supermercados, shoppings, cinemas, teatros, bancos cheios, filas, multidões, etc. E, com freqüência devido à incompreensão, começam a surgir os problemas familiares. Devido o mal estar constante, o ambiente familiar fica comprometido, chegando até a separação.
O portador do pânico sofre duplamente, pois além do sofrimento físico que a própria doença proporciona, sofre por não ser compreendido por alguns familiares.Ocorre, com muita freqüência, a associação da síndrome do pânico com o Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Os Remédios
O antidepressivo (tarja vermelha), ao contrário do tranqüilizante (tarja preta), não causa nenhuma dependência mesmo quando combinado com este; ao contrário, afasta a dependência de qualquer tranqüilizante. Os portadores do pânico têm um medo cruel da dependência dos remédios, principalmente daqueles que possuem tarjas pretas.

Se um profissional médico prescrever somente o tranqüilizante (tarja preta) com o objetivo de cura e a pessoa tomar por mais de três meses, aí sim, poderá tornar-se dependente, pois os tranqüilizantes são depressores do sistema nervoso central. Os tranqüilizantes apenas aliviam, acalmam momentaneamente os sintomas. Passado o efeito do medicamento, os sintomas retornarão. A maioria das pessoas costuma generalizar os remédios psiquiátricos quanto a seus efeitos. Elas imaginam que todos são tranqüilizantes, dopantes ou causadores da impotência sexual. Ou então que são nocivos à saúde. Puro engano. E o mal maior que a doença traz? O indivíduo tem medo do remédio causar impotência e acaba ficando impotente por causa da doença. O importante é lembrar que cada caso é um caso, portanto, vai depender e muito do feeling do médico na hora de lidar com o paciente.
Existem antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos, IMAOS (inibidor da monoaminooxidase) e o mais recente, que é o ISRS (inibidor seletivo de receptação de serotonina), que tem uma variedade enorme. Mas só os médicos entendem como eles devem ser usados.
Diagnosticar a síndrome do pânico não é nenhum mistério, a questão principal é acertar nos remédios. Se você não teve sucesso com alguns remédios, não desanime.Insista, procure o profissional da sua confiança. Ninguém morre do pânico e nem perde o autocontrole.
FONTE: http://www.sindromedopanico.med.br/sindrome.htm

domingo, 8 de novembro de 2015

Homossexualidade não é doença segundo a OMS

No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública.
Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença mental
Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença mental
Foto: Getty Images
Em 1886, o sexólogo Richard von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis . Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo.
Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais , que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental. Com a falta desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais em 1973.
Em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos.
Porém, a Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.
Mas, apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. Por outro lado, a China tomou a atitude apenas em 2001.
O mundo todo caminha para compreender a opção sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal. 
FONTE:  http://saude.terra.com.br/ha-21-anos-homossexualismo-deixou-de-ser-considerado-doenca-pela-oms,0bb88c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

A sociedade civil deve se mobilizar para incentivar as pesquisas sobre doenças mentais.


No Ocidente, políticos voltam atenções para transtornos mentais
Os problemas mentais são generalizados, dispendiosos e crescentes (Foto: Flickr)
Os políticos ocidentais estão se conscientizando do grave dano causado pelas doenças mentais. Justin Trudeau, o primeiro-ministro recém-eleito do Canadá, prometeu destinar mais verbas à pesquisa e ao tratamento de doenças mentais. Antes das eleições gerais no Reino Unido em maio, os partidos políticos prometeram dedicar mais atenção ao grave problema dos doentes mentais. 
Nos Estados Unidos, os políticos, perante os massacres recentes cometidos por jovens desequilibrados fortemente armados, chegaram a uma conclusão óbvia: os problemas psicológicos precisam ser tratados com mais cuidado.
Essas são reações que demonstram sensibilidade. Mas em termos práticos é um caso de difícil solução. Os problemas mentais são generalizados, dispendiosos e crescentes. As pesquisas e, sobretudo, os tratamentos de doenças mentais são extremamente caros e de longa duração.
Muitas doenças afetam com mais frequência os idosos, porém os desequilíbrios psíquicos também atingem os jovens, com efeitos prejudiciais na produtividade. Na Suécia, três quintos dos novos benefícios previdenciários referem-se a transtornos mentais. 
As mortes são precoces; pessoas com doenças mentais sérias morrem entre 15 a 20 anos mais cedo do que o resto da população. E o ônus econômico é cada vez maior. Há alguns anos, o Fórum Econômico Mundial avaliou que nos 20 anos anteriores a 2030, o custo acumulado dos efeitos da doença mental poderá ser de US$16 trilhões.
Entretanto, os custos de pesquisas sobre transtornos mentais são irrisórios. Na maioria dos países desenvolvidos há uma enorme discrepância entre os gastos com a pesquisa referente à saúde mental e o custo total das consequências das psicoses na economia. 
Os distúrbios psíquicos são quase sempre estigmatizados e não têm o mesmo apelo do lobby das campanhas para ajudar vítimas de câncer e de doenças cardíacas. Não é fatal como muitas doenças físicas, mas representa um encargo pesado tanto do ponto de vista humano quanto econômico. 
Por esse motivo, é importante que os políticos cumpram suas promessas e que a sociedade civil tente incentivar os estudos sobre doenças mentais e não estigmatizá-las.
FONTE:http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/no-ocidente-politicos-voltam-atencoes-para-transtornos-mentais/

sábado, 7 de novembro de 2015

I'm not the man i used to be - Fine Young Cannibals


When I'm in trouble or out of step
If my balance has been upset
Oh there's a feeling I can't accept
There's one thing that helps me to forget
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
If life were easy and didn't ask
didn't tease me or take things back
I'd just start to understand
what makes me the man I am
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I'm not the man I used to be
I've lost dreams that won't come back
memories fading fast
I should save the ones I have
What's the use, most of them are bad
Wonder what I'm thinking
Wonder why I'm drinking
But it's plain to see
I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I can't explain
But I'm not the man I used to be
Oh it's plain and it's a shame
I can't explain

Esporte é usado para combater o crack em entidade no centro de São Paulo

Daniel Lisboa
Do UOL, em São Paulo

A expressão cansada no rosto de Vagner Francisco dos Santos denuncia a experiência de alguém que já passou por situações difíceis. Seu olhar é o de um homem que parece ter vivido mais do que seus 43 anos. Porém, quem o vê, com seu físico esguio, correndo pela manhã no Parque da Luz, no centro de São Paulo, provavelmente irá pensar: está ali um legítimo corredor.
Essas impressões não estão erradas. Também não são contraditórias. Vagner começou a ter problemas com drogas em 1989. Chegou ao crack e hoje é um dos muitos dependentes químicos que buscam o auxílio do Cratod (Centro de Referência para Álcool, Tabaco e outras Drogas). O órgão do Governo de São Paulo funciona pertinho da região paulistana conhecida como Cracolândia, e tem nos esportes uma de suas ferramentas para tratar os viciados.
Reabilitação pelo esporte
Cerca de 90% dos dependentes que chegam ao Cratod vivem na rua ou em albergues. São usuários das mais variadas drogas, do álcool ao crack. No Cratod, passam por um processo de desintoxicação, recebem cuidados médicos e podem participar de oficinas de arte e de esportes. Têm à disposição uma academia de musculação, aulas de yoga e corrida e jogos coletivos como futebol, basquete e vôlei. 
As atividades são realizadas em horários pré-determinados ao longo da semana e participar delas não é obrigatório para ninguém. Por conta disso, por mais incentivo que os pacientes recebam para seguirem em frente, o envolvimento deles varia bastante. Não é incomum que sumam depois de algum tempo de tratamento. Eles sofrem recaídas, entram para o mundo do crime ou são presos. Nesses casos, não há muito que os profissionais da entidade possam fazer, apesar de, em alguns casos, terem permissão para procurar pelo paciente. 
Felizmente, esse não é o caso de Vagner hoje. Ele é um assíduo frequentador das oficinas de esporte. Paciente do Cratod desde 2011, conseguiu recuperar o condicionamento físico e os reflexos mesmo após os muitos anos como usuário de drogas. Tanto que agora ele pode contar, orgulhoso, que já correu maratonas e participou de várias corridas de rua. Inclusive da São Silvestre. Além disso, é o atual bicampeão de tênis de mesa da Copa da Inclusão, evento esportivo, cultural e terapêutico organizado pela ONG Sã Consciência. 
"É difícil recomeçar a fazer esportes depois de um tempo usando drogas. Você volta muito debilitado, tem que ir ajustando o treino", conta Vagner. "Eu gostava de praticar esportes, corria, jogava bola. Mas aí conheci as drogas e fui me afastando", relata ele, que diz agora usar o esporte para se manter "limpo e focado". 
Educação física não é só recreação
Não que tudo seja uma maravilha para a entidade. Sua estrutura física, uma bela casa da década de 30 localizada ao lado do Parque da Luz, é claramente acanhada para as suas necessidades. A quadra, apesar de nova, é pequena, e a academia tem apenas algumas esteiras, um aparelho e pesos para musculação. Uma defasagem compensada principalmente pelo trabalho dos profissionais que lá atuam, caso dos técnicos em reabilitação física Fabiano Siqueira e Wellington do Prado. Eles trabalham com uma equipe que inclui outras cinco pessoas.
Daniel Lisboa/UOL Esporte
Pacientes do Cratod durante aula de yoga na quadra da entidade
"Muita gente acha que a educação física é algo meramente recreativo. Com o nosso trabalho, mostramos que a atividade física pode ajudar a reabilitar um dependente químico", diz Fabiano. Ele explica que o prazer proporcionado pelo esporte pode substituir o proporcionado pelas drogas. O mesmo vale para uma rotina de atividades físicas, importante para o viciado deixar para trás seu dia a dia de uso de entorpecentes. "Além disso, para alguns pacientes, voltar a fazer esportes é um resgate da infância", conta Fabiano.
Corrida e basquete ao invés do crack
Emerson Vasques é outro paciente que tem no esporte seu principal apoio na briga contra a dependência. Também com 43 anos, ele diz que usa drogas há 32 anos e também já chegou ao crack. Quando conversou com o UOL Esporte, estava há cinquenta dias abstinente. "O esporte está me trazendo uma nova vida. O que eu sentia com a droga, hoje sinto com a corrida e o basquete", diz Emerson.
Um bom exemplo dessa "substituição" da droga pelo esporte está em uma corrida de rua promovida pelo Sesc de São Paulo. Parte do seu trajeto está justamente na Cracolândia, e alguns pacientes do Cratod que participaram da prova já estiveram naquelas ruas antes usando drogas. Vagner é um deles. "Com certeza, quando era eu quem estava ali, jamais me imaginei passando como um corredor".
A corrida envolve foco, persistência, um objetivo. É uma metáfora para o tratamento", acredita Wellington.
FONTE:  http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2015/11/07/esporte-substitui-crack-no-centro-de-sao-paulo.htm