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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Foi o dia mais difícil da minha vida”, diz mãe sobre nascimento de filho com síndrome de Down

Kerry Robles tem 36 anos e há quatro deu à luz Hanaki, seu filho que nasceu com síndrome de Down. Descobrir que o filho tem um cromossomo a mais já costuma ser muito difícil para qualquer família, e foi ainda mais complicado para Kerry, que não encarou o problema genético do seu filho com facilidade.
Hanaki nasceu em setembro de 2011, quando a família ainda morava na Cidade do México e não planejava em ter um filho pois ainda estava curtindo a vida a dois.  “Bebês não estavam nos planos. Nós amávamos nossa vida livre no México”, disse ela em entrevista ao Daily Mail.
No entanto, Robles conta que quando descobriu que estava grávida, ficou muito animada em poder trazer uma nova vida ao mundo. Como todos os exames estavam dando bons resultados, ela optou por não fazer o exame que diagnostica a síndrome de Down.
Quando Kerry estava com sete meses de gestação, ela e o marido resolveram voltar para Belfast, capital da Irlanda do Norte, para ficar perto da família quando o bebê chegasse.
Após um trabalho de parto tranquilo, Hanaki nasceu e sua mãe logo se apaixonou por ele. “Ele era tão bonito, tinha um cabelo ruivo tão brilhoso, um moicano pronto e os olhos amendoados mais lindos”, conta. “Eu não achava que tinha algo de errado, mas alguns minutos depois a parteira me disse que achava que ele tinha algumas características de pessoas com sídrome de Down.”
Um exame confirmou as suspeitas logo depois e Kerry diz que foi como ver seu mundo cair. “Foi o momento mais feliz da minha vida, e depois o mais triste. Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo.”
Naquele dia, ela mal podia olhar para aquele bebêzinho chorando e implorando por seu colo. Ela descreve aquele 19 de setembro como o “o dia mais difícil da minha vida”. “Agora eu me sinto muito horrorizada de dizer isso”, explica.
“Eu consegui vencer o primeiro dia e os seguintes com a ajuda do meu marido e da minha família”, diz Kerry, que teve que tratar de depressão durante os primeiros meses de vida de seu filho.  “Hanaki virou a vida de todos nós de ponta cabeça, mas de de um jeito bom.”
Hoje em dia, no entanto, a relação de Robles com seu filho é ótima e ela mal pode imaginar sua vida sem ele ao seu lado.
FONTE: https://br.vida-estilo.yahoo.com/post/129584258170/foi-o-dia-mais-dif%C3%ADcil-da-minha-vida-diz-m%C3%A3e

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Estudo mostra que amigos podem ajudar a reduzir depressão em jovens

Os adolescentes não correm o risco de desenvolver depressão ao se relacionar com amigos deprimidos, e podem ajudá-los a se sentir melhor, revelam pesquisadores britânicos em um estudo publicado em agosto na revista "Proceedings of the Royal Society B".
"Ter uma boa rede social pode ser uma forma de combater a depressão", assinala Thomas House, um dos autores do estudo.
Os pesquisadores empregaram um modelo matemático para verificar se o estado de ânimo de cerca de 2 mil adolescentes americanos poderia ser contagioso.
O estudo não encontrou sinais de contágio e revelou, por outro lado, que a presença de amigos equilibrados pode reduzir a probabilidade de se desenvolver depressão e duplicar as chances de cura do deprimido no prazo de seis a doze meses.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas no planeta sofrem de depressão.
"Na sociedade, quando alentamos a amizade entre os adolescentes aumentamos as possibilidades de ter mais amigos equilibrados e um efeito protetor", destaca House.
"Isto permite reduzir a preponderância da depressão", por meio de um método "barato e de baixo risco".
Os cientistas afirmam ainda que conseguiram demonstrar que o efeito benéfico não está relacionado com a propensão natural da pessoa de fazer amizade com alguém parecido.
Se os adolescentes deprimidos bebem muito, como seus amigos, devemos culpar a bebida e não os amigos.
FONTE:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/estudo-mostra-que-amigos-podem-ajudar-reduzir-depressao-em-jovens.html