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domingo, 28 de abril de 2019

Aplicativo que ajuda na prevenção ao suicídio no AP já recebeu mais de 200 pedidos de socorro

Por Ugor Feio, G1 AP — Macapá  



Desde que foi lançado, em outubro de 2018, o aplicativo "SOS Vida Amapá" já recebeu mais de 200 pedidos de ajuda. A ferramenta oferece auxílio para quem está passando por problemas e apresenta ideias suicidas. Através de um "botão do pânico", três pessoas são acionadas para ajudar no momento da crise.

O aplicativo gratuito, que funcionava só no sistema Android, já está disponível também em plataformas iOS desde o início de fevereiro. A ideia é potencializar os downloads por parte dos usuários, que já somam mais de 220.

De fácil acesso, o usuário aciona o "botão do pânico", e o app mobiliza até três contatos cadastrados pedindo ajuda. Caso nenhuma dessas pessoas responda, há a opção de acionar o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo número 188.

A ferramenta foi desenvolvida pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), do governo do estado, e conta com a parceria da Secretaria de Saúde (Sesa).

Segundo o desenvolvedor sênior de iOS, Vinícius Brito, a Sesa faz o acompanhamento social das ações realizadas pelos usuários no aplicativo.

"A Sesa pega o número dos amigos os quais a ajuda foi solicitada e liga para perguntar se eles conseguiram prestar o auxílio necessário a pessoa que o solicitou. Caso a ligação tenha sido feita ao CVV, o atendente responsável pela chamada reportará quais parâmetros foram usados para o socorro e se foi realizado com sucesso. Isso aqui é o diferencial do aplicativo", contou.

Em 2017, foram 25 mortes no Amapá, além de 31 registros de tentativa. O ato das pessoas em tirar a própria vida cresceu quase 20% na última década de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
 'SOS Vida Amapá'

A criação das funcionalidades da ferramenta foi resultado de uma audiência pública realizada em abril do ano passado, como estratégia de prevenção diante dos casos de suicídio registrados no estado. Para o desenvolvedor a ideia do aplicativo é democrática.

"O aplicativo foi criado para todos os tipos de usuário. Para os smartfones que não têm teclado, apenas tela, foi preciso deixar tudo intuitivo. O fluxo de funcionalidade é baseado em informações intuitivas para que mesmo aquela pessoa que não tenha tanta intimidade com a tecnologia possa solicitar socorro”, finalizou Brito.

Além de salvar vidas, a ferramenta serve para o armazenamento no banco de dados da Secretaria de Saúde, uma vez que os pedidos de ajuda são registrados e geram estatísticas sobre a situação no estado. 
FONTE: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/02/07/aplicativo-que-ajuda-na-prevencao-ao-suicidio-no-ap-ja-recebeu-mais-de-200-pedidos-de-socorro.ghtml


























domingo, 21 de abril de 2019

Emilia Clarke, de 'Game of Thrones', fala pela 1ª vez dos problemas de saúde.



A atriz de 32 anos sofreu dois aneurismas e passou por cirurgias no cérebro durante as duas primeiras temporadas do programa, que volta ao ar em 14 de abril para sua leva final de episódios.
Em um artigo publicado na revista americana The New Yorker, Clarke conta que esteve a "ponto de morrer". 
A intérprete da personagem Daenerys Targaryen teve de passar por duas operações que geraram crises de ansiedade e ataques de pânico. Chegou a ficar convencida de que não sobreviveria, mas conseguiu se recuperar.
Clarke teve seu primeiro aneurisma em 2011, aos 24 anos, enquanto se exercitava na academia e caiu no chão "se contorcendo de dor".

Os médicos descobriram que ela tinha hemorragia subaracnoidea (HSA), um tipo de acidente vascular cerebral potencialmente letal que ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe na superfície do cérebro. Um terço dos pacientes não resiste e morre imediatamente ou pouco depois.

Logo depois da cirurgia, teve um ataque de afasia, quando uma pessoa perde a capacidade de compreender ou formular palavras por causa de um dano a uma região específica do cérebro.
Isso comprometeu sua habilidade de se comunicar, ao impedi-la de falar com coerência, e quase a fez desistir de sua carreira. "Nos piores momentos, eu queria morrer. Pedi aos médicos que me deixassem morrer", contou.
Ela conseguiu se recuperar o suficiente para voltar às gravações da segunda temporada de Game of Thrones, mas "ficava enjoada o tempo todo e me sentia muito fraca", explicou.
Em 2013, enquanto atuava em Nova York, ela passou por uma segunda cirurgia para eliminar um segundo aneurisma. O procedimento foi ainda mais invasivo, já que foi necessário abrir seu crânio.
"Parecia que tinha de superar situações mais adversas que a própria Daenerys", disse Clarke, que falou pela pela primeira vez de sua dolorosa experiência.
Ela agora diz estar "100%" e lidera uma fundação que dá apoio a quem sofreu e está se recuperando de problemas neurológicos.
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47680064

terça-feira, 2 de abril de 2019

Dia mundial da conscientização do autismo




Nesta segunda-feira, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica. Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum:
• Maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ ou não verbal;
• Na interação social;
• Comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.
Neste spectro o grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação (por exemplo, autistas de alto funcionamento, síndrome de Asperger) até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias (AVDs), ao longo de toda a vida. 
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.
Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos e habilitação/reabilitação para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida.
fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53290-dia-mundial-de-conscientizacao-do-autismo