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domingo, 25 de agosto de 2013

Mitos e verdades sobre a depressão


A tristeza é um dos sentimentos humanos mais dolorosos. Todos nós temos contato com ela em algum momento de nossas vidas. A tristeza passageira, a "fossa" ou "baixo-astral", o "estar down" fazem parte da vida, e são superados após algum tempo. O luto, após a perda de um ente querido, manifesta-se por um sentimento de tristeza e vazio e também é superado com o correr do tempo.
Devem-se distinguir a tristeza e o luto normais da depressão.
A depressão é uma doença, como outra qualquer, que se caracteriza por uma tristeza profunda e duradoura, além de outros sintomas e que dispõe hoje de tratamentos modernos para alívio do sofrimento que acarreta.
A depressão é uma doença bastante comum. A cada ano, uma em cada vinte pessoas apresenta depressão. As chances de alguém ter uma depressão ao longo da vida são de cerca de 15%. Ela se manifesta mais freqüentemente no adulto, embora possa ocorrer em qualquer faixa de idade, da criança ao idoso. É mais freqüente nas mulheres do que nos homens.
É muito importante que as pessoas saibam perceber a depressão para poder procurar ajuda especializada e tratamento. A pessoa sente uma tristeza intensa, que não consegue vencer. Ela pode achar que isso é uma "fraqueza de caráter" e tem vergonha de pedir ajuda, ou então não sabe que se trata de uma doença como outra qualquer, passível de tratamento com grandes chances de sucesso.
Nessa situação é muito importante que os familiares ou amigos próximos tomem a decisão de levá-la ao médico, seja o clínico, médico da família ou psiquiatra. Este fará uma avaliação minuciosa do quadro, orientando na realização de eventuais exames laboratoriais, bem como no tratamento.
Os principais sintomas da depressão são:
  • tristeza profunda e duradoura (em geral mais do que duas semanas);
  • perda do interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas;
  • sensação de vazio;
  • falta de energia;
  • apatia;
  • desânimo;
  • falta de vontade para realizar tarefas;
  • perda da esperança;
  • pensamentos negativos, pessimistas, de culpa ou auto-desvalorização.
Além desses, a pessoa pode ter dificuldade para concentrar-se, não dorme bem, tem perda do apetite, ansiedade e queixas físicas vagas (desconforto gástrico, dor de cabeça, entre outras).
Em casos mais graves, podem ocorrer idéias de morte, havendo até pessoas que tentam o suicídio.
A depressão é freqüentemente uma doença recorrente. A pessoa tem episódios de depressão que se repetem de tempos em tempos.
A causa da depressão não é conhecida. Sabe-se que vários fatores biológicos e psicológicos podem contribuir para seu aparecimento.
Em algumas pessoas a hereditariedade tem um peso importante, outros parentes também apresentam depressão. Com muita freqüência a depressão começa após alguma situação de estresse ou conflito e depois persiste, mesmo após a superação da dificuldade.
As pesquisas mostram que na depressão há um desequilíbrio químico no cérebro, com alterações de neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas) principalmente da noradrenalina e da serotonina. A descoberta destas alterações permitiu o desenvolvimento de medicamentos específicos para o tratamento da depressão: os medicamentos antidepressivos.
O tratamento da depressão se faz atualmente com a combinação do medicamento antidepressivo com a psicoterapia. Esses medicamentos permitem uma recuperação gradual da depressão (em geral em algumas semanas) além de proteger a pessoa de novas crises depressivas. Por isto muitas pessoas precisam tomá-los por longos períodos de tempo, as vezes por toda a vida. Como os medicamentos demoram algum tempo para agir, é importante não desanimar. Nesse período o apoio e a compreensão dos familiares é fundamental.
A abordagem psicoterápica concomitante ao uso de medicamentos permite que o tratamento de depressão seja mais efetivo. A razão para a utilização das duas formas de tratamento está na sua complementaridade. A depressão, qualquer que seja sua origem, acarreta na pessoa deprimida uma série de alterações em suas relações com as pessoas que a cercam, em suas atividades e fundamentalmente, na forma de expressão afetiva que possui.
A dinâmica de suas emoções encontra-se prejudicada. É nesses aspectos que a psicoterapia pode auxiliá-lo. Leva a pessoa a reflexões sobre seu funcionamento dinâmico de suas emoções, possibilitando assim a reconstituição de seu modo de ser, que se encontra circunstancialmente alterado.
FALSO OU VERDADEIRO?Comentários sobre "crenças e conceitos"
envolvendo a doença depressão.
A palavra "depressão" pode ser utilizada de diferentes formas. Na linguagem comum pode significar "tristeza", mas na medicina pode significar uma doença que tem um padrão definido e necessita de um tratamento específico.
Muitos pacientes, com a doença depressão, param de trabalhar, sofrem muito e alguns chegam a se suicidar. Por isso, é uma doença que merece toda a atenção de leigos e de médicos.
Neste trabalho, toda a vez que falarmos a palavra depressão estaremos nos referindo à doença depressão, conforme compreendida pelos médicos.
1-) Depressão é uma tristeza forte?
Falso. Embora alguns indivíduos deprimidos se queixem de tristeza e choro fácil, a depressão é algo mais que a tristeza comum.
2. Algumas pessoas podem se queixar apenas de "fraqueza" e terem a doença depressão?
Verdadeiro. Nem toda a "fraqueza" significa depressão, mas muitas pessoas deprimidas se queixam de "falta de energia", cansaço e como se tudo fosse um "peso".
3-) A depressão endógena é causada por deficiência de serotonina?
Falso. Este termo "depressão endógena" é antigo e não é mais utilizado. Além disso, é uma simplificação demasiada achar que uma substância sozinha poderia causar esta doença.
4-) Indivíduos deprimidos se sentem pior ao verem pessoas que estão se divertindo e alegres?
Verdadeiro. Um aspecto central da doença depressão é a incapacidade de experimentar o prazer (anedonia). Assim, quando os deprimidos percebem que não conseguem se alegrar como as outras pessoas se angustiam mais ainda e se sentem muito pior.
5-) Existem dois tipos de depressão: uma causada por alteração de neurotransmissores e outra causada por eventos externos?
Falso. Hoje em dia já não se faz mais a distinção entre "endógeno x exógeno". Somos um organismo que tem "carne e osso", substâncias químicas, sentimentos... Estamos mergulhados em um mundo com fatores estressantes e trazemos conosco uma carga genética. Assim, é necessário que diversos destes fatores interajam entre si para que alguém desenvolva esta doença.
6-) Não "curtir" mais as coisas que gostava antes é um sinal muito sugestivo de depressão?
Verdadeiro. A "anedonia" é um aspecto central da depressão e causa muita dor. Devemos lembrar, contudo, que quando perdemos um ente querido ou algo muito precioso para nós podemos desenvolver um "luto", no qual pode ocorrer a perda de interesse e prazer nas coisas. Neste caso é uma reação normal e necessária. A diferença é que no luto há uma tendência, com o tempo, da pessoa ir gradualmente voltando a fazer as coisas que gostava. Caso contrário, poderá estar desenvolvendo a doença depressão.
7-) A família que "força" o paciente deprimido a sair de casa e a ir a festas está ajudando para que ele se sinta bem?
Falso. Estas atitudes ajudam a quem está triste, mas pioram o sentimento de insuficiência e de desesperança dos deprimidos.
8-) Basta fazer um exame de lítio? Se ele der baixo, é sinal de que a pessoa tem deficiência de lítio e, por isso, tem depressão?
Falso. Todas as pessoas têm somente "traços" de lítio no sangue. Existe uma doença chamada de "transtorno bipolar", na qual os indivíduos oscilam episódios de euforia (mania) com de depressão e que pode ser estabilizada através de uma medicação que contém lítio. Contudo, não existe nenhum sentido (para a medicina convencional) de se dosar o lítio em pessoas que não estão fazendo uso desta medicação, pois sempre o resultado será "traços".
9-) Pacientes com depressão, freqüentemente têm alguém na família com esta mesma doença?
Verdadeiro. Existe uma predisposição genética, que como já dissemos, quando associada a outros fatores, pode precipitar o primeiro episódio de depressão. Depois, a própria depressão passa a predispor a que os indivíduos tenham novos episódios até "sem saber o motivo" (principalmente quando demora a ser tratada ou é tratada de forma incompleta).
10-) Quando a depressão tem um motivo não precisa fazer tratamento com remédios?
Falso. A não ser que seja só um luto. Se tiver a doença depressão poderá se beneficiar de remédios e de psicoterapia.
11-) Os deprimidos gostam de se isolar?
Verdadeiro. Quando isolados os deprimidos não têm que se deparar com suas "insuficiências".
12-) Basta o indivíduo com depressão "querer se ajudar" que ele melhora?
Falso. Se o deprimido soubesse como sair dessa ele faria algo. Os familiares tendem a ficar repetindo isto para os pacientes. No entanto, o que ocorre é que os pacientes se sentem cada vez mais sozinhos, desamparados, desmoralizados. Chegam a pensar até em suicídio para "terminar este sofrimento", já que não conseguem imaginar outra maneira "de sair dessa".
13-) Todo mundo tem depressão após a morte de um ente querido?
Falso. O que ocorre é um luto.
14-) É natural que alguém com câncer desenvolva depressão?
Falso. Nem todo mundo lida do mesmo jeito com os eventos de vida. Muitas pessoas com câncer, de fato, desenvolvem depressão, principalmente aquelas que já tinham tido um episódio anterior. Além disso, vários remédios podem causar depressão e várias doenças físicas podem causar depressão (tumores, anemia, doença de tireóide).
Por isso, é importante que, se alguém tem sinais e sintomas de depressão, procure um médico para que ele possa investigar estas causas e possa tratá-las adequadamente. É importante também que se faça o diagnóstico da doença depressão nestes indivíduos, pois mesmo quando a doença física tem um papel preponderante, os remédios antidepressivos podem ser imprescindíveis, ao lado da psicoterapia.
Caso não se trate indivíduos com doenças físicas e depressão, eles têm uma chance maior de morrerem do que os outros indivíduos com as mesmas doenças físicas, mas sem depressão. Um sinal sugestivo de que alguém com câncer não está só triste pela doença física e já começa a ter depressão é quando começa a não ligar mais para as visitas que gostava de receber anteriormente.
15-) Não devemos perguntar se alguém quer se matar, pois "pode dar a idéia" para ele?
Falso. Existe muita ambivalência nos deprimidos. Eles se sentem muito aliviados de poderem falar sobre estes planos, pois também temem que "percam o controle" e "façam uma besteira". Perguntar de maneira aberta, franca e sem fazer julgamentos ou "dar sermões" pode ser o primeiro passo que familiares e médicos podem dar para ajudar a prevenir o suicídio neste grupo. Isto alivia a ansiedade e diminui a ideação suicida.
16-)Os deprimidos se sentem aliviados após falarem sobre sua ideação suicida?
Verdadeiro. Vide item 15.
17-) Quem quer se matar não fala?
Falso. A maior parte dos deprimidos que se matam comunicam esta intenção a médicos e a familiares nas semanas anteriores.
18-) Quem já tentou anteriormente tem um maior risco de se matar?
Verdadeiro. Contrariando a crença popular, quem já tentou antes tem um risco maior de ter êxito. Tal fato é verdadeiro principalmente se os métodos usados são muito letais, tais como o uso de armas de fogo, pular de edifícios, usar cordas e etc.
19-) As pessoas se matam quando estão melhorando da depressão?
Verdadeiro. Quando a pessoa está muito deprimida, não tem energia nem para tentar se matar. Quando vai melhorando já começa a sentir mais ânimo, mas ainda tem muito pessimismo, desesperança e pode achar que a única solução é se matar. Por isso, devemos redobrar a atenção quando estão melhorando e assim que têm alta hospitalar.
20-) Podemos curar a depressão com vitaminas?
Falso. Embora a maior parte dos deprimidos se queixem de "fraqueza", esta não decorre de deficiência de vitaminas. Muito raramente uma deficiência por exemplo de vitamina B12 pode causar depressão. Mas isso seria notado nos exames de sangue que o médico já fez. Muitos pacientes têm seu tratamento retardado e sofrimento prolongado pois ficam "tentando" vitaminas até perceberem que "não funcionou" e só procuram o tratamento adequado, depois que a doença já está crônica e mais difícil de tratar.
21-) O uso de calmantes pode piorar a depressão?
Verdadeiro. Embora muitas vezes seja necessário e muito útil a utilização de "calmantes" (remédios que têm a tarja preta na caixa) no início do tratamento, seu uso quando sozinho ou de maneira excessivamente prolongada, pode piorar e até causar depressão. Por isso, é importante que o deprimido não tome "por conta própria" os remédios e tenha um médico o acompanhando.
22-) O eletrochoque pode ser necessário em alguns tipos de depressão?
Verdadeiro, embora o eletrochoque tenha sido usado no passado até como "castigo" e seja visto hoje em dia como algo "cruel" pela opinião pública. Existem depressões graves principalmente em pacientes com "estupor depressivo", nas quais os indivíduos ficam totalmente imóveis, não se beneficiam tanto de remédios ou, então, quadros de depressão psicótica com risco altíssimo de suicídio. Nestes dois grupos, os benefícios do eletrochoque superam em muito os riscos e há consenso na literatura médica mundial sobre a indicação desta modalidade terapêutica.
23-) Os remédios para a depressão causam dependência e por isso devem ser retirados assim que o indivíduo melhora?
Falso. Os remédios antidepressivos não causam dependência. Estes devem ser mantidos por pelo menos 6 meses após a melhora do paciente. O médico avaliará o melhor momento de retirar a medicação e, se for o caso, avaliará até se o paciente deverá tomá-la de forma indefinida.
24-) Nos países onde há boa qualidade de vida como na Suécia não encontramos depressão?
Falso. Por ter múltiplas causas a depressão não ocorre só em pobres. Inclusive, um dos fatores que pode contribuir para a depressão é a falta de luz do sol por muito tempo, como ocorre durante meses na Suécia. Por isso, ouvimos falar de taxas tão altas de depressão e suicídio neste país.
25-) O álcool pode piorar a depressão?
Verdadeiro. O álcool dá um alívio imediato e dá a impressão de dar um pouco de "alegria" e "sono" para os deprimidos. Assim que seu efeito passa, então há o retorno de forma pior da angústia e da insônia, misturados com os sinais da ressaca. Mesmo indivíduos sem depressão, após longos períodos ingerindo bebidas alcóolicas, têm sintomas muito semelhantes aos dos deprimidos. Estes têm taxas de suicídio muito maiores que a população geral.
27-) Os remédios contra a depressão podem demorar até um mês para fazer efeito?
Verdadeiro. A melhora é lenta e gradual. Primeiro há a melhora do sono, depois do apetite. A melhora do ânimo pode levar cerca de um mês. E, uma certa visão pessimista de tudo, pode persistir por mais tempo. A psicoterapia pode ser útil para ajudar a corrigir esta visão "distorcida e cinza" do mundo que fica como seqüela da depressão.
28-) Os remédios atrapalham a psicoterapia e vice-versa?
Falso. Os melhores resultados são obtidos com a associação de ambos. Por ter causas multifatoriais, a depressão é beneficiada por diversas abordagens concomitantes. No início do tratamento, os deprimidos podem estar tão desanimados que não consigam "falar sobre seus problemas". Mas, assim que ocorre uma certa melhora do ânimo, podem se beneficiar de uma abordagem psicoterápica que os ajudem a elaborar "lutos mal resolvidos" e de terapia cognitiva que ajude a corrigir esta visão pessimista do mundo.
29) Sentir-se inferior e ter a certeza de que nada dará certo no futuro é sugestivo de depressão?
Verdadeiro. Por isso muitos deprimidos não procuram, nem fazem o tratamento, pois não dará certo. Eis o papel importante da família no sentido de levá-los a um médico que fará a correta avaliação e tratamento. Neste momento, o deprimido está precisando de proteção e amparo, não de pessoas que digam que tem que ser forte e sair dessa sozinho.
 

domingo, 18 de agosto de 2013

Woman In Chains - Tears For Fears


You'd better love loving you'd better behave
You'd better love loving you'd better behave
Woman in Chains
Woman in Chains

Calls her man the Great White Hope
Say she's fine, she'll always cope
Ooh, Woman in Chains
Woman in Chains

Well I fell lying and waiting is a poor man's deal
(A poor man's deal)
And I feel hopelessly weighed down
by your eyes of steel
(Your eyes of steel)
Well it's a world gone crazy
Keeps Woman in Chains

Whoaa
Woman in chains
Woman in chains

Trades her soul as skin and bones
(You'd better love loving you'd better behave)
Sells the only thing she owns
(You'd better love loving you'd better behave)
Woman in Chains
(Sun and the moon)
Woman in Chains

Men of Stone
Men of Stone
Hey no no no no no
Hoo

Well I feel deep in your heart,
there are wounds time can't heal
(That Time can't heal)
And I feel somebody somewhere is trying to breathe
Well you know what I mean
It's a world gone crazy
Keeps Woman in Chains

It's under my skin but out of my hands
I'll tear it apart but I won't understand
(Somebody, somewhere is trying, woo)
I will not accept the Greatness of Man
(World gone crazy, keeps woman in chains)
It's a world gone crazy
Keeps Woman in Chains

So Free Her
So Free Her
So Free Her
(The sun and the moon)
So free her, hoo
( The wind and the rain)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sexonâmbulos

LONDRES – Pesquisadores estão enfrentando o grande desafio de compreender um raro distúrbio: pessoas que, sem se dar conta, procuram ou de fato fazem sexo enquanto dormem.
Segundo reportagem publicada pela revista New Scientist, na semana passada, pesquisas sobre a “sexônia” –procurar sexo com outra pessoa durante o sono– são dificultadas pois os pacientes que apresentam esse quadro sentem-se tão constrangidos em relação à doença que não admitem sofrer do problema. Ao mesmo tempo, os médicos não tocam no assunto.

Ainda não há cura para a doença, o que provoca complicações nos relacionamentos. "Fico muito chateada por não poder controlar isso", contou Lisa Mahoney à revista. "É assustador porque acho que não tem nada a ver com o parceiro. Não quero que esse estranho distúrbio prejudique a nossa relação em longo prazo".

A maioria dos pesquisadores vê a “sexônia” como uma variação do sonambulismo, em que os acometidos pela doença ficam num estado entre o sono e a vigília, embora os sexonâmbulos costumem permanecer na cama em vez de se levantarem e andarem pela casa.

Enquanto o sonambulismo afeta de 2% a 4% dos adultos, acredita-se que a “sexônia” não seja um problema tão comum, de acordo com Nik Trajanovic, pesquisador da clínica de distúrbios do sono do Hospital Toronto Western, no Canadá. No entanto, uma pesquisa feita pela internet com os sexonâmbulos realizada em 2005, que entrevistou 219 pessoas, concluiu que a doença é mais comum do que revelam os prontuários médicos.

"Na maioria das vezes, o sexo durante o sono ocorre entre pessoas que já são parceiras", observou Mark Pressman, especialista em doenças do sono no Hospital Lankenan, em Wynnewood, Pensilvânia, à revista New Scientist.

"Às vezes eles odeiam", acrescentou Pressman sobre as reações dos parceiros de quem sofre da doença. "Em outros casos, aprendem a conviver com o problema. Existem raros casos de pessoas que preferem esse tipo de sexo ao sexo quando os parceiros estão acordados".

Como a doença ainda não tem cura, o tratamento de fatores desencadeadores -estresse ou insônia– pode ajudar. Além disso, Michael Mangan, psicólogo da University of New Hampshire, nos Estados Unidos, lançou um site, o www.sleepsex.org, para ajudar pacientes dessa doença.

Enquanto isso, Trajanovic está desenvolvendo procedimentos para diagnosticar a sexônia em processos jurídicos em que os sexonâmbulos sofrem acusações de abuso sexual.

domingo, 11 de agosto de 2013

Pai - Fábio Jr.


Pai
Pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez
Pai
Pode ser que dai você sinta
Qualquer coisa entre esses 20 ou 30
Longos anos em busca de paz
Pai
Pode crer eu vou bem eu tô indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer
Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai
Senta aqui que o jantar tá mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde vida só paga pra ver
Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus passos você foi mais eu, eu, eu
Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
E pedir pra você ir lá em casa
E brincar com vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai
Você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai
Paz

Papai também tem depressão pós-parto

A tristeza, o medo e a insegurança não são sentimentos exclusivos das mamães que acabam de ter um bebê. O papai também pode apresentar a depressão após ganhar um filho.

A tristeza, o medo e a insegurança não são sentimentos exclusivos das mamães que acabam de ter um bebê. O papai também pode apresentar a depressão após ganhar um filho. Um bebê traz felicidade e também novas responsabilidades, e o papai tem que lidar com essa grande mudança na vida. É comum ouvirmos falar que a mãe sofreu depressão pós parto. Mas sabiam que também existe depressão do papai pós parto?

Papai segurando o bebê nos braços - Foto: Christopher Meder - Photography / ShutterStock
Um estudo publicado no Journal of American Medical Association revelou que cerca de 10% dos pais sofrem depressão após o nascimento do bebê. Este índice aumenta após o primeiro trimestre podendo chegar a 25%.
A maioria dos papais que sofrem esse tipo de depressão é de primeira viagem. Com o segundo filho a experiência anterior ajuda e a depressão pós-parto diminui.
Há a ilusão de que a chegada do bebê promove satisfação, realização e felicidade plena para o casal mesmo envolvendo o cansaço físico, como noites sem dormir. Mas nem tudo são flores. A atenção da mulher que era exclusiva do maridão agora é quase que exclusiva do filho. Aí muitos papais se sentem excluídos dessa relação.
A preocupação com o futuro aparece: “Será que a minha mulher vai voltar a forma física de antes?”, “Será que vou dar conta de educar, prover e proteger meu filho?” “Será que serei um bom pai?”. A exigência de hoje por ser um pai presente e que participe dos cuidados do filho aumentou muito. Antigamente o pai tinha que prover o lado financeiro e, se pudesse, brincava um pouco com os filhos.
A depressão pós parto no pai ocasiona ansiedade, mudanças de humor e fica irritado facilmente. Ele fica naquela sensação de não estar sendo um pai completo, achando que não tem conseguido retransmitir todo o amor ao filho. Por misturar esse sentimento com problemas externos, muitas vezes a “culpa” do pós parto pode ser atribuída ao trabalho fora de casa, por exemplo.
E vocês sabem: homem geralmente não externa seus sentimentos, criando barreiras e dificultando a resolução do problema. Muitas vezes tem vergonha de admitir. E o pior é que esse desequilíbrio emocional é sentido pelo bebê, que pode ter problemas de comportamento na escolinha.
A depressão do homem pós parto se combate através de uma boa conversa, em que todos os pontos são abordados. Se isso não resolver, é preciso que um profissional especializado analise o caso e tome as medidas necessárias.
FONTE:  http://guiadobebe.uol.com.br/papai-tambem-tem-depressao-pos-parto/

domingo, 4 de agosto de 2013

Revelação - Fagner.


Um dia vestido
De saudade viva
Faz ressuscitar
Casas mal vividas
Camas repartidas
Faz se revelar
Quando a gente tenta
De toda maneira
Dele se guardar
Sentimento ilhado
Morto, amordaçado
Volta a incomodar

10 serial killers que mais mataram

6 de dezembro de 2012
Uma ou duas centenas de vítimas. Os números são tão assustadores quanto os crimes. Alguns assassinos em série ganharam fama e notoriedade por seus métodos horripilantes ou pelo status de crimes nunca resolvidos. O que você talvez não saiba é que Jack, o Estripador e o Maníaco do Parque estão bem atrás no ranking de assassinos mais mortais. Conheça 10 serial killers que mais mataram:

1. Luis Garavito
Vítimas: 138-400+
Conhecido como La Bestia, o assassino colombiano Luis Alfredo Garavito Cubillos admitiu ter matado e estuprado mais de 130 jovens garotos na década de 1990. Estima-se, no entanto, que o número total de suas vítimas pode ultrapassar 400. Preso em 22 de abril de 1999, e condenado por 139 dos assassinatos, recebeu uma pena de a 1.853 anos e 9 dias na prisão. Mas, na prática, será liberado do cárcere ainda neste milênio: devido às leis do sistema penal colombiano, ele só pode passar 30 anos atrás das grades. Além disso, como colaborou no caso, sua pena foi reduzida para 22 anos.

2. Thug Behram
Vítimas: 125-900+
Os dados divergem. Apesar de ser considerado um dos mais mortais serial killers de todos os tempos, com 931 estrangulamentos em seu currículo, o livro Thug: The True Story of India’s Murderous Cult aponta que o indiano Thug Behram teria sido responsável por “apenas” 125 destes assassinatos. Seus crimes (inegavelmente numerosos) foram cometidos entre os anos de 1790 e 1840.

3. Pedro López
Vítimas: 110-300+
Também colombiano, o Monstro dos Andes Pedro Alonso Lopez confessou ter matado 110 meninas no Equador, 100 na Colômbia e “bem mais de uma centena” no Peru. Todas suas vítimas eram garotas com idade entre entre 9 e 12 anos. Preso em 1980, e condenado apenas pelos assassinatos das 110 jovens equatorianas em 1983, ele foi solto em 1998.

4. Elizabeth Báthory
Vítimas: 80-650+
Elizabeth Báthory tinha sangue azul, mas curtia ver o sangue vermelho jorrar.  A húngara foi acusada de torturar e matar 80 garotas, com a ajuda de quatro pessoas. Mas registros indicam que 650 cabeças de jovens donzelas rolaram por causa da condessa.
Elizabeth nunca foi sequer julgada. Mas, em 1610, a condessa foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” em um castelo na Eslováquia. E ficou lá até morrer, quatro anos mais tarde. Quer saber o pior? Tempos depois, foram encontrados textos que diziam com todas as letras que a condessa matava garotinhas porque – atenção! – gostava de se banhar no sangue de moças virgens para manter a sua juventude. Ai, se algumas celebridades brasileiras descobrirem esse segredo de beleza…
5. Daniel Barbosa
Vítimas: 71-150
Nascido na Colômbia, o serial killler Daniel Camargo Barbosa foi preso pela primeira vez em 1964, e condenado por abusar sexualmente de dez mulheres. Depois de 8 anos na prisão, foi solto. A grande onda de mortes, que o tornaria conhecido como El sádico del Chanquito, aconteceu entre os anos de 1984 e 1986. Ele admitiu ser responsável pelo assassinato de ao menos 71 garotas e mulheres durante o período, mas autoridades estimam que ele pode ter matado até 150 pessoas. Condenado em 1989 a 16 anos na prisão, pena máxima do sistema penal equatoriano, ele foi morto na prisão em 1994 pelo primo de uma de suas vítimas.

6. Pedro Rodrigues Filho
Vítimas: 71-100+
Atuante nas décadas de 1960 e 70, Pedrinho Matador é quase um Dexter brasileiro: assim como o serial killer do seriado americano, algumas das vítimas de Pedro Rodrigues são criminosos. O assassino mineiro, nascido em Santa Rita do Sapucaí, começou a matar aos 14 anos de idade. Foi preso em maio de 1973 e, dentro da prisão, ele assassinou pelo menos 47 companheiros de cárcere. Apesar de condenado a 126 anos de prisão, Pedrinho seria liberado em 2003 já que a lei brasileira só permite que os presos fiquem atrás das grades por 30 anos. As mortes no interior dos presídios agravaram sua pena, no entanto, e ele só foi liberado em 24 de abril de 2007. Em 2011, aos 57 anos, foi preso novamente em Santa Catarina, condenado pela participação em seis motins e um cárcere privado, na época em que ainda estava preso.

7. Gary Ridgway
Vítimas: 71-90+
O serial killer americano Gary Ridgway foi preso em 2001 pelos crimes que cometeu nas décadas de 1980 e 1990. Condenado oficialmente pela morte de 48 mulheres, ele confessou ter matado pelo menos 71 pessoas. Diferente dos demais companheiros do crime desta lista, ele não deve sair da prisão tão cedo: em 2003 foi condenado a 48 prisões perpétuas, sem possibilidade de liberdade condicional. Além disso, por alterar evidências, recebeu sentença adicional de 10 anos por cada uma das vítimas. Ou seja, mais 480 anos atrás das grades.

8. Yang Xinhai
Vítimas: 65
Invadindo casas durante a noite, o Monster Killer chinês Yang Xinhai matou 65 pessoas e estuprou 23 entre os anos de 1999 e 2003. Condenado por 67 destes crimes, foi executado em 2004.

9. Dr. Henry Howard Holmes
Vítimas: 27-200+
Além de ser o primeiro serial killer americano documentado, reza a lenda que Herman Webster Mudgett, mais conhecido como Dr. Henry Howard Holmes, matou a maioria de suas vítimas em um “castelo”. O hotel, pensado especialmente para acomodar seus hábitos homicidas, teria sido cena do crime para pelo menos 27 assassinatos cometidos durante a segunda metade do século XIX. Suspeita-se, no entanto, que suas vítimas podem chegar a um total de 200 pessoas.

10. Harold Shipman
Vítimas: 15-250+
Médico inglês, o prolífico assassino Harold Fredrick Shipman matava suas vítimas com doses letais de diacetilmorfina (droga conhecida, fora dos hospitais, como ~heroína). Em 2000 ele foi condenado à prisão perpétua por matar 15 pacientes, mas um inquérito aberto depois de seu julgamento ligou o doutor a um total de 250 vítimas. Depois de entrevistar 2.500 testemunhas e analisar 270.000 páginas de evidências, chegou-se à conclusão que esse número pode ser ainda maior. A descoberta levou a uma série de mudanças no sistema médico inglês, com maior controle das atividades dos profissionais e da administração de drogas.