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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que é Esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno mental complexo que dificulta:
  • Fazer a distinção entre as experiências reais e imaginárias
  • Pensar de forma lógica
  • Ter respostas emocionais normais
  • Comportar-se normalmente em situações sociais

Causas

A esquizofrenia é uma doença complexa. Especialistas em saúde mental não sabem ao certo sua causa. No entanto, alguns fatores genéticos parecem estar envolvidos.
Adam Sintomas psicóticos comuns da esquizofrenia
  • Alguns eventos ambientais podem desencadear a esquizofrenia nas pessoas que geneticamente já apresentam risco.
  • Você está mais propenso a desenvolver a esquizofrenia se algum familiar seu tem a doença.
A esquizofrenia afeta tanto homens quanto mulheres. Ela geralmente começa na adolescência ou na fase adulta jovem, mas pode começar em idade mais avançada. Nas mulheres, a esquizofrenia tende a começar mais tarde e ser mais branda.
A esquizofrenia com início na infância aparece depois dos 5 anos. A esquizofrenia infantil é rara e pode ser difícil diferenciá-la de outros transtornos de desenvolvimento da infância, como o autismo.

Exames

Não há testes médicos para diagnosticar a esquizofrenia. Um psiquiatra deve examinar o paciente para determinar o diagnóstico. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares. O médico fará perguntas sobre:
  • A duração dos sintomas
  • Como a capacidade funcional da pessoa mudou
  • Histórico de desenvolvimento
  • Histórico familiar e genético
  • Se a medicação funcionou
Exames cerebrais (como tomografias ou ressonâncias magnéticas) e exames de sangue podem ajudar a descartar outras doenças com sintomas semelhantes à esquizofrenia.

Sintomas de Esquizofrenia

Geralmente, os sintomas da esquizofrenia se desenvolvem lentamente durante meses ou anos. Às vezes, podem ocorrer vários sintomas, e outras vezes, podem ocorrer somente alguns.
As pessoas com qualquer tipo de esquizofrenia podem ter dificuldade de manter suas amizades e de trabalhar. Elas também podem apresentar problemas relacionados a ansiedade, depressão e pensamentos ou comportamentos suicidas.
Inicialmente, você pode apresentar os seguintes sintomas:
  • Sensação de tensão ou irritabilidade
  • Dificuldade para dormir
  • Dificuldade de concentração
Com o desenvolvimento da doença, problemas com pensamentos, emoções e comportamento se desenvolvem, incluindo:
  • Nenhuma emoção (apatia)
  • Crenças ou pensamentos falsos que não têm base na realidade (ilusões)
  • Ver ou ouvir coisas que não existem (alucinações)
  • Dificuldade de prestar atenção
  • Pensamentos que "pulam" entre assuntos que não estão relacionados (pensamento desordenado)
  • Comportamentos bizarros
  • Isolamento social
Os sintomas podem variar dependendo do tipo de esquizofrenia.
Os sintomas de esquizofrenia paranoide podem incluir:
  • Ansiedade
  • Fúria ou propensão a brigas
  • Falsa crença de que pessoas estão tentando fazer mal a eles ou a seus entes queridos.
Os sintomas de esquizofrenia desorganizada podem incluir:
  • Dificuldade para raciocinar e expressar suas ideias claramente
  • Comportamento infantil
  • Demonstração de pouca emoção
Os sintomas de esquizofrenia catatônica podem incluir:
  • Falta de atividade
  • Postura e músculos podem estar rígidos
  • Caretas ou outras expressões faciais estranhas
  • Não responder muito a outras pessoas
Os sintomas de esquizofrenia não diferenciada podem incluir sintomas de mais de um tipo de esquizofrenia.
As pessoas com esquizofrenia residual apresentam alguns sintomas, mas não tanto quanto as pessoas que estão em um episódio completo de esquizofrenia.

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Vozes estiverem pedindo para você se ferir ou ferir outras pessoas.
  • Você sentir uma forte vontade de se ferir ou ferir outras pessoas.
  • Você estiver se sentindo desesperado ou desolado.
  • Você estiver vendo coisas que não existem.
  • Você apresentar a sensação de não poder sair de casa.
  • Você não for capaz de cuidar de si mesmo.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/esquizofrenia

terça-feira, 28 de maio de 2013

Criança autista



O fotógrafo americano Timothy Archibald realizou um projeto fotográfico com imagens de seu filho Elijah, que tem autismo.
Archibald se sentia totalmente desconectado do filho, que tinha cinco anos quando ele começou a fotografá-lo. Muitas vezes ele se questionava sobre a razão da condição de seu filho, se Elijah deveria tomar medicamentos.
Devido a esta dificuldade de comunicação com Elijah, Archibald iniciou o projeto Echolilia. O projeto se transformou em um livro com 43 fotos, no qual registra alguns dos rituais repetitivos de Eli, como o fotógrafo chama o filho.
O nome do projeto vem da palavra ecolalia, o termo técnico usado para indicar a repetição de sons e frases muito comum entre crianças com autismo, incluindo crianças que podem falar e frequentam escolas regulares, como é o caso de Elijah.
"No começo, Eli não sabia exatamente do que se tratava", disse Archibald à BBC. "Mas, depois, se transformou no projeto de ambos. Foi como se finalmente tivéssemos algo em comum, juntos. Meu papel como líder mudou. Me transformei em amigo e era isto o que ele precisava naquele momento."
"As fotos feitas no começo do projeto são mais escuras que as últimas. Demonstram a tensão que se vivia em casa", acrescentou.
O relacionamento entre pai e filho mudou radicalmente.
"O que aconteceu com Eli e eu é que logo conseguimos uma base, uma história compartilhada. É como quando você sofre um acidente de carro e só você e seu amigo sobrevivem, é criado um vínculo, ocorre uma aproximação. Aconteceu isto quando Echolilia nasceu e não existia nenhuma ligação entre nós", disse o fotógrafo.
"Meu interesse pela fotografia provocou o nascimento do projeto, mas agora preciso que ele tenha seus próprios interesses. Ele é atraído por beisebol, videogames, como qualquer menino. Cada vez que ele assina um exemplar do livro (todos os livros são autografados por pai e filho), Eli recebe um dólar de recompensa. Por isso, continua fazendo', disse Archibald.
Mais detalhes no site www.timothyarchibald.com/blog

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Demência

São todas as doenças que provocam alteração da memória de curta ou longa duração associada a alteração da função cortical a qual chamamos raciocínio. A memória de curta duração é responsável pelo que o indivíduo realizou nos últimos dias e nas últimas horas. Já a memória de longa duração é a responsável pelo aprendizado, lembranças da infância e de anos passados. O raciocínio ou funções corticais superiores são as capacidades do indivíduo de calcular, escrever, orientar-se e principalmente a capacidade de integrar todos esses conhecimentos.
Quando o indivíduo não reconhece alguém ou algum lugar ou há quanto tempo ocorreu determinado fato, isso significa que ele está com alteração de memória e, portanto, com um dos indicadores para quadro demencial. A inadequação a diferentes fatos, como perda de iniciativa e comportamento inadequado, é decorrente de doença do lobo frontal.
Alteração pequena de memória recente em indivíduos com mais de 65 anos de idade é considerada normal. Perda de memória geralmente ocorre na demência, mas a perda de memória, sozinha, não significa que o indivíduo tem demência. A demência indica problemas com pelo menos duas funções cerebrais, tal como a perda de memória associada com uma piora no julgamento ou linguagem. A demência torna o paciente confuso podendo não lembrar de nomes e pessoas, podendo ocorrer também alterações de personalidade e comportamento social.
Como se adquire?
Muitas doenças chamadas de "degenerativas" são responsáveis por quadros demenciais, entre elas: Doença de Alzheimer, diabete melito, dislipidemias, isquemias cerebrais. Outro grande grupo é o das doenças infecciosas: meningites, encefalites, encefalites por vírus lentos, AIDS, sífilis. O terceiro grupo é o dos tumores cerebrais, como os gliomas, meningeomas, metástases.
Por último temos as demências pós-traumatismo de crânio que são os hematomas subdurais crônicos e as lesões axonais difusas e a hidrocefalia.
O que se sente?
Inicialmente a pessoa queixa-se de falta de memória recente, depois aparecem as alterações da memória tardia, memória de tempo e memória espacial. Por fim há uma alteração de comportamento, com atitudes bizarras e imprevisíveis.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com testes de memória. Dá-se uma lista de dez objetos ou desenhos para o indivíduo memorizar. Caso ele tenha menos de 65 anos de idade e não consiga memorizar nenhum dos dez objetos ou desenhos, ele deve ser investigado.
Avaliação deve ser feita com tomografia computadorizada do encéfalo (TC) ou ressonância magnética do encéfalo (RM). A punção lombar é importante, pois nos permite diagnóstico de doenças infecciosas que levam a quadro demencial.
Como se trata e como se previne?
Para as doenças infecciosas, a prevenção é a vacinação sempre que possível, como nas meningites bacterianas. Evitar transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis e AIDS, com o uso de métodos de barreira - camisinha, condom - nas relações sexuais.
Nos diabéticos e pessoas com problema de colesterol o tratamento com restrição alimentar e remédios é o mais indicado.
Nas demências consideradas degenerativas, como Alzheimer, estudos têm sido feitos na tentativa de identificar um vírus ou alteração metabólica que leve ao quadro demencial. Nos tumores cerebrais não há nenhuma forma de tratamento preventivo, mas somente curativo como cirurgia para ressecção dos mesmos.

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Menino autista de 14 anos faz mestrado em física quântica

DA BBC BRASIL
Aos dois anos de idade, o jovem americano Jacob Barnett recebeu diagnóstico de autismo, e o prognóstico era ruim: especialistas diziam a sua mãe que ele provavelmente não conseguiria aprender a ler nem sequer a amarrar seus sapatos.
Mas Jacob acabou indo muito além. Aos 14 anos, o adolescente estuda para obter seu mestrado em física quântica, e seus trabalhos em astrofísica foram vistos por um acadêmico da Universidade de Princeton como potenciais ganhadores de futuros prêmios Nobel.

BBC
O americano Jacob Barnett, 14, que tem autismo e está fazendo mestrado em física quântica
O americano Jacob Barnett, 14, que tem autismo e está fazendo mestrado em física quântica
O caminho trilhado, no entanto, nem sempre foi fácil. Kristine Barnett, mãe de Jacob, diz à BBC que, quando criança, ele quase não falava e ela tinha muitas dúvidas sobre a melhor forma de educá-lo.
"(Após o diagnóstico), Jacob foi colocado em um programa especial (de aprendizagem). Com quase quatro anos de idade, ele fazia horas de terapia para tentar desenvolver suas habilidades e voltar a falar", relembra.
"Mas percebi que, fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala, com cotonetes, de lugares em que havíamos estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas."
Jacob diz ter poucas memórias dessa época, mas acha que o que estava representando com tudo isso eram padrões matemáticos. "Para mim, eram pequenos padrões interessantes."
ESTRELAS
Certa vez, Kristine levou Jacob para um passeio no campo, e os dois deitaram no capô do carro para observar as estrelas. Foi um momento impactante para ele.
Meses depois, em uma visita a um planetário local, um professor perguntou à plateia coisas relacionadas a tamanhos de planetas e às luas que gravitavam ao redor. Para a surpresa de Kristine, o pequeno Jacob, com quatro anos incompletos, levantou a mão para responder. Foi quando teve certeza de que seu filho tinha uma inteligência fora do comum.
Alguns especialistas dizem, hoje, que o QI do jovem é superior ao de Albert Einstein.
Jacob começou a desenvolver teorias sobre astrofísica aos nove anos. No livro "The Spark" (A Faísca, em tradução livre), que narra a história de Jacob, ela conta que buscou aconselhamento de um famoso astrofísico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que disse a ela que as teorias do filho eram não apenas originais como também poderiam colocá-lo na fila por um prêmio Nobel.
Dois anos depois, quando Jacob estava com 11 anos, ele entrou na universidade, onde faz pesquisas avançadas em física quântica.
Questionada pela BBC que conselhos daria a pais de crianças autistas --considerando que nem todas serão especialistas em física quântica--, Kristine diz acreditar que "toda criança tem algum dom especial, a despeito de suas diferenças".
"No caso de Jacob, precisamos encontrar isso e nos sintonizar nisso. (O que sugiro) é cercar as crianças de coisas que elas gostem, seja isso artes ou música, por exemplo." 
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/05/1277664-menino-autista-de-14-anos-faz-mestrado-em-fisica-quantica.shtml

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Aprendi





Aprendi que a vida é feita de escolhas. E nem sempre temos a sorte ou a “iluminação espiritual” pra escolher quem estará ao nosso lado. Aprendi que não vale a pena se entregar 100% pra ninguém. Que o seu melhor precisa ficar com você e não se doar integralmente ao outro. Isso não quer dizer que seja alguém totalmente egoísta/individualista. Mas saber equilibrar. O excesso é ruim, até excesso de amor é sufocante. 
Aprendi que, quando alguém te deixa “pisando em ovos”, é porque não está interessado em assumir um compromisso. Aprendi que a vida dá muitos sinais, mas que a paixão nos cega. 
Aprendi que não vale a pena ficar por muito tempo de “luto” quando um relacionamento termina, pois o outro já está à procura de outra, ou, na maioria das vezes, já ESTÁ com outra. Aprendi que quem ama de verdade faz concessões, mantendo o hábito saudável de não se anular. Aprendi que o amor constrói e te eleva e não o contrário. Se a pessoa a deixa mais tempo triste que feliz é porque existe algo de muito errado. Aprendi que quem gosta de você não te inveja, não compete com você. Aprendi que quem AMA DE VERDADE sabe o que é RESPEITO e não a trai. Que tentações existem a todo o momento, mas alguém de caráter não trairá sua confiança. 
Aprendi que perdoar é esquecer. Se não for capaz de perdoar, melhor partir pra outra. E logo. Que não é bom se “vitimizar”, pois de uma forma ou de outra, somos responsáveis pelas nossas escolhas. Que beleza não é sinônimo de caráter e que só o tempo revela quem são as pessoas. 
Aprendi que criar expectativas é um risco. Que se sentir só é um estado único e somente seu. Que o outro não tem obrigação de te fazer totalmente feliz. Aprendi que, para se viver bem com o outro, é preciso, em primeiro lugar, estar bem consigo mesma. Que não vale a pena arrastar um relacionamento que apresenta sinais de fracasso. Que nosso tempo é valioso e que podemos encontrar alguém melhor. Muito melhor. Aprendi que a carência é um estado perigoso e que a torna vulnerável pra atrair quem não presta. Que uma boa performance sexual não é motivo pra ficar com alguém, a menos que a relação só se resuma nisso. Que ninguém muda por você, que cada um tem seu timing e o momento certo pra aceitar mudanças. 
Aprendi que cada um tem seu mundo e que uma relação de verdade consiste em fundir um pouco do seu universo com o do outro. Que é preciso preservar amigos e família, pois no momento em que a relação termina, são eles que nos apoiam. Que de “piriguetes” e “pirigatos” o mundo está cheio e que amor próprio é necessário. O fato do outro não ter te valorizado não significa que você não tenha seu valor. Que não vale a pena odiar ninguém, que o oposto de amor não é ódio e sim, indiferença. O ódio é sinal que ainda existe resquício de sentimento. 
Aprendi que ninguém morre (e nem deve morrer) por amor. Aprendi que todas as experiências, por mais que sejam dolorosas, são válidas e nos fortalecem.

Ly gore.

domingo, 5 de maio de 2013

Não Vou Me Adaptar - Nando Reis



Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar (3x)
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
É que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Me adaptar!
Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Não vou!
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
Mas é que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou!
Não vou me adaptar! Eu não vou me adaptar!
Não vou! Me adaptar!...